Textos de Chuva
Quero te dar chuva de flores pela manhã. E quando quiseres podes vir colher sorrisos direto do quintal da minha alma. Nunca há de te faltar afeto. E se murchar tua alegria, podes vir buscar uma muda no meu jardim para que a tua floresça outra vez. Se te faltar o vento, eu te sopro carinho. E se te faltarem as cores do dia, a gente pinta tudinho com tons de felicidade. Lá do alto, não te deixarei o lhar para baixo e mesmo que escorregues de uma nuvem molhada, eu não te soltarei a mão, não te deixarei cair. Amizade é isso, teto firme no temporal, água para a sede no deserto, riso pra enxugar a lágrima que cai.
Frases da chuva no telhado
Cantiga bonita de ninar
Brincadeira de criança
Deixa a chuva molhar
Dança na rua a correnteza
O vento forte assoviar
Banho de água do telhado
Lembrança pra sempre de lá
E bom de ver água cair
Para a Terra saciar
Saber que as flores vão surgir
Com o arco-iris alegrar
Liga a terra com o céu
irrigar o fruto lava o ar
Escorre sempre para o rio
Todo esse tempo vai passar
DIA DE CHUVA
Quem sabes meu amor sejas assim, Como algo obscuro e relevante a mim.
Onde posso sentir cair gotas, amargas mas que um dia foram salgadas,
e as vezes gotas sabias,
pois quem sabes já foram pagas.
Amor resumido a gotas,
entregues a beleza, entregues a vaidade,
pagas como a verdade.
Gotas de esperança, gotas jamais vistas a semelhança,
daquilo que senti, daquilo que vivi,
Com você vi o mundo,
na verdade o teu mundo, o meu já não existira, pois despertei-me a contrai-la,
contrai o que não eras meu, possui o que eras teu.
Perdi minha doce ou amarga vida,
apenas para olhar pra ti e me sentir viva.
Num dia qualquer de chuva.
Clima bom,pensamentos altos,muito altos. Pequenas gotas de chuva me fazem imaginar a mais alta comodidade da vida. Num passo posso ir aonde eu quiser. A brisa por sua vez me leva mais distante ainda,fazendo-me passar por atalhos já vividos mas que já servem como lição para quem um dia nem sabia andar em meio a tantos sentimentos altos e erróneos. Mas o que é mais gritante agora,e saber que,o que só me atrapalhava, me ajuda agora a desvendar os segredos mais do que escondidos deste imenso mundo de pensamentos pouco racionais e mui emocionais... A cada gota que cai,é como um conjunto de acordes,mostrando a verdadeira harmonia do que se esconde aqui, no mais escondido beco de minha mente.(jonas bass).
Logo nas primeiras tardes, mudanças pingaram lentamente do céu em forma de pensamento. E por estar acordado, algumas pequenas mudanças lhe acertaram.
Estes pingos, porém, não lhe deixaram doente. Pelo contrário; não tardou para o primeiro espirro iluminar a sua volta, e ele perceber que o sintoma da doença estava mesmo era no guarda-chuva.
À noite, sozinha, aqui ainda chove. Pensei no meu cotidiano e lembrei-me de que nos últimos dias eu omitia para todos que me perguntavam uma coisa simples: “Você está bem?” Apesar da omissão, sei que isso não me fazia uma pessoa desonesta. Eu respondia que sim, porque eu estava. Eu estou. Estou com saúde e é isso que importa, não é mesmo? Se tivessem perguntado se eu estava com saudade, precisando de colo, precisando de afago, talvez a resposta fosse outra. Mas eu estava bem. Eu estava colocando ordem na bagunça. Consegui ajeitar quase a casa toda, mas teve um espaço que não quis mexer, porque não saberia como organizar da maneira correta. Então eu estacionei ali, fiquei imaginando um mundo melhor, diferente. Lembrei que preciso ter forças, porque existem pessoas que ainda precisam de mim. Eu preciso de mim.
Discretamente, olho a janela e vejo então o vidro embaçado. Chove. Faz frio. E eu penso em você, penso em você, penso em você. Não consigo tirar você da cabeça. Por absoluta necessidade ou pura fragilidade de emoções: não consigo tirar você da cabeça. Então, com muito carinho e cuidado, digo baixinho: penso em você, penso em você.
Chove, chove. Tempo nublado, inverno recém começou e ainda não vi o meu amor. Ainda não sei como ele está. Não sei se ainda gosta de comer arroz com gotas de limão, se ainda adora chocolate com cachaça, se prefere o calor. O tempo passa, se arrasta e me leva. As estações se vão, se apressam e tentam deixá-lo para trás.
Faz um tempo que chove aqui dentro de mim, sei que sou forte mas mesmo assim e difícil ser forte vivendo constantemente uma vida cheia de frustações. Chega uma hora que a chuva vai ter que parar e então poderia limpar tudo ou apenas ir embora, não e errado não querer suportar a chuva. Talvez e apenas isso que falta.
Já passa das 2 horas da madrugada Chove muito lá fora e eu aqui pensando em você é incrível como os melhores textos são escritos nos momentos mais tristes de nossa vida a inspiração Vem quando menos esperamos Pois é quando mais precisamos desabafar a madrugada é como a dor traz as melhores inspirações, mas também as mais tristes recordações não posso não consigo acalmar meu coração. Para esconder minha tristeza ela está nos olhos, eles são o espelho da Alma aprisionam o verdadeiro espírito do ser. Escondem transparecendo o desejo que mais posso te dizer ? Boa noite
Enquanto chove lá fora, dentro de mim instaurou-se uma tempestade. Não sei se em um copo de água ou numa bacia hidrográfica. Mas chove em mim água que inunda a todo momento meus sentimentos, limpa um pouco da minha loucura, refresca meus sonhos, leva em bora meus medos. E me dá sossego, ao menos um pouco pra fechar os olhos e silenciar o corpo pra ouvir a água correr, encher os olhos e o nariz contornar.
Neste fim de tarde chove. Cada gota que cai sob o meu telhado e que molha a minha janela, é como se fosse uma lembrança, uma lembrança muito boa, que neste momento faz questão de precipitar-se na minha frente. Resolvo sair, me molhar um pouco. Pois não há nada que eu ache mais gostoso que me molhar na chuva. As gotas que caem e escorrem pelo meu rosto e corpo se misturam com minhas lágrimas, que hesitam em cair, carregando em si lembranças ruins. Nunca me senti tão leve e ao mesmo tempo tão densa.
De manhã, quando chove, a presença da mulher que a gente ama torna o mundo mais fácil, não mais difícil. Quando é o caso de reclamar, ou exibir fraqueza e perplexidade diante do insolúvel, ela está lá. Assim como estamos para ela. Às vezes, a gente ri de tudo e a vida parece uma taça de champagne borbulhando. Leve, leve, leve. Em outras ocasiões, partilha-se o intolerável de mãos dadas. Assim vamos: ao som de uma melodia imperceptível, dançando juntos, cada um com a sua carga, como um par de caramujos obstinados e felizes.
Chove lá fora, e aqui dentro também. Talvez a tempestade maior esteja mesmo aqui, no meu coração. Eu sempre gostei desse termo, me afeiçoei a ele desde muito cedo, quando entendi a proporção dos sentidos figurados. Para mim, o significado maior de uma tempestade estava em seu poder de desolar o que não presta, derrubar o que já não podia mesmo ficar em pé. Mas hoje, com esse vendaval aqui no coração, percebo o quanto eu estive equivocada o tempo todo. As tempestades destroem também o que é firme. Arrasam até mesmo as relações mais concretas. Abalam pensamentos fortes. Decisões tomadas. Levam embora destinos traçados. A gente entra no meio da tempestade sem pedir, sem querer, sem precisar... e pronto. Vai tudo pro bueiro. Nossas estruturas internas ficam à margem do risco, sujeitas a desabar. Eu não quis assim, mas a tempestade levou. Levou de mim todas as certezas, todos os pontos a meu favor. Mais um porto, antes seguro, se tornou abismo. E eu, que nunca gostei de calmaria, agora anseio por ela. Quero poder desfrutar mais do morno, do ameno, do tranquilo. Quero um colo pra deitar e olhos pra olhar. Abraços. Uma toalha seca e mil lençóis amassados. Um refúgio, um carinho. Eu só preciso que pare de chover. Ou que chova em outro lugar. Por aqui, dentro de mim, não sobrou nada.
Poeta...sonhador ...busca o amor onde ele se esconde ...Não teme tempestade de areias ...chove fininho quando triste estás...Mas sempre se levanta ...Estampado de sorriso...Aquele dos momentos lindos ...Quase que como uma tatuagem...Já do rosto não sai...Seu céu é mais bonito...As vezes... Parece que não tem noite ...Seu dia é de infinito
Nessa noite chuvosa chove também em meu rosto. Talvez seja tristeza, talvez seja saudade. Talvez seja amor, talvez felicidade. Pode ser isso tudo, pode ser qualquer coisa porque, afinal, pra chorar não precisa ter um motivo, nem uma explicação. As lágrimas expressam tudo aquilo que não conseguimos apenas pronunciar. São sentimentos exageradamente sentidos bem lá no fundo. Lá numa tal de alma.
Mania que a gente tem de deixar água parada quando chove dentro da gente. Por maior que seja a tempestade, não é natural a água escorrer, o tempo secar? Já aprendemos que não faz bem deixar pratinhos, pneus velhos e coisas pra acumular. Então, bora pegar rodo, abrir ralo, jogar tralha fora, abrir portas e janelas pra secar. Água parada é má´gua. Deixemos o sol entrar!
Lá fora chove, meu coração chora, minha mente voa, em uma noite fria e solitária, aguardando o calor do corpo da minha amada. Que em surpresa perde seus pensamentos ao luar, na areia da praia, como nunca tocada. Deixando despertar uma sensação já mais sentida... Pela força das ondas que obstina em presenciar aquele momento único.
chove forte agora, refresca a noite sem luar. Molha a terra seca, que sedenta suga a água, como néctar da vida que é. Imagino o seu abraço acalorado, como fonte pura e cristalina, em perfeita essência aos meus desejos mais secretos. Sem medo, sigo em frente, sem saber separar o que é real do sonho. Sigo pela imaginação do coração, mesmo porque, agora mais que nunca, meu coração imagina apenas você...
Hoje diria que me chove pelo corpo, que a água se faz rio em braços de lamentos, que a alma é uma inundação de espaços ocos e vazios. Hoje, o dia percorre-me a pele com o vento gélido do norte, com a neve branca que me deixa pálido, congelado as lágrimas em prantos. Nos momentos de solidão, em que não encontro os caminhos para sair deste labirinto, guardo-me, fecho-me na minha caixa, resguardo-me dos nadas que passam em velocidades vertiginosas à porta de minha morada. Depois sinto o calor de uma singela vela, que com seu frágil calor aos poucos derrete todo o gelo que me consome. Nesta trémula luz, é teu rosto que se projecta no branco cristalino das paredes desta caverna, onde apenas os vultos são memórias do reflexo da luz do dia. No róseo tom da tua pele, vejo as sombras dos meus dedos que contornam a tua silhueta, segurando-se ao calor eterno do teu amor. Aos poucos, neste abraço apertado, recebo a vida em sopros de beijos que os teus lábios vão depositando no meu corpo moribundo.