Textos de Auto Conhecimento
O caminho alquímico consiste principalmente em uma auto-observação realizada pelo o próprio iniciado, como aprendista, dia após dia, um processo alquímico de uma transformação interior para alcançar um nível superior de consciência em contato com a energia divina de base, que leva ao conhecimento e ao crescimento espiritual.
É necessário acreditar, mas não crer em ilusões, nem suposições, é preciso acreditar em si, ter autoconfiança, e por mais louco que aparente, buscar impor-se limites, desde que sejam grandes, e por mais complicado que seja o ideal é buscar supera-los. E é assim que funciona a vida, uma inconstante ida e vindas, pensamento e crenças, e de limites inalcançáveis.
No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...
Não sinta falta de auto confiança em você mesmo. Não se lamente, viva o momento. Não fique nesse "disse me disse" de: "Ah, ninguém me ama. Ah, vou sofrer se me entregar de verdade. Ah, é isso ou aquilo". Se você ver que vale a pena... AME! Droga, se entregue sem medo de sair ferido. Se te machucarem, você tem o poder de dar a volta por cima e viver novos amores.
Foi em meio ao silêncio da noite que a ti clamei, e me ouviste do auto e sublime trono, em súplicas lhe fiz uma pergunta e imediatamente me respondeste... Naquele momento parei de chorar e meu coração começou a arder feito chama de fogo e todo o meu ser se alegrou naquele instante... Foi quando então o Senhor tocou-me...
Engraçado como a maioria das pessoas têm a necessidade de se auto-afirmar diante da sociedade, postando tudo o que fazem, compram, os lugares bacanas que frequentam, as pessoas importantes com quem se relacionam... a um certo medo de não ser aceito pelos outros, medo de rejeição, um propósito de demonstrar para algumas pessoas de que você está sempre por cima. Mais lembre-se, isso pode se tornar um sinal de fraqueza, de que você depende do que os outros pensam sobre você para se tornar a pessoa que você almeja ser, ou que já é!
A MINHA ARTE jamais sera AUTO EXPLICATIVA , SOU LEIGA em estudos da arte .ENTAO como saberei defini-la , MEUS criterios sao misteriosos que nem eu sei ... OS MEUS SENTIDOS estao em constantes buscas de significados das criacoes ...UMA VONTADE louca que aflora derrepente me tomando a mente ao INIGMATICO do meu eu sem INICIO ou fim ... SE e LOUCURA aqui esta MINHA CURA ....janes borges
Amor cadê você.....amor RESPEITO, amor CARINHO, amor CONFIANÇA e até mesmo amor AUTO-ESTIMA, talvez procuro por um amor que não existe ou até mesmo morreu em meio a tantas desilusões, mas mesmo assim vou continuar procurando esse tal AMOR que nos faz respirar felicidade e seu eu encontrar não vou contar pois meu olhos falam mas que meu coração.
Lemos livros e artigos sobre auto ajuda, sobre como nos tornar pessoas mais livres, mais responsáveis por nós mesmo, e começamos a dizer que somos donos de nossos narizes, autônomos, capazes de autogerir e de auto controlar. Esse breve panorama descrito, no primeiro momento faz-nos pensar que somos indivíduos completamente livres e pensantes. Mas isso pode ser um engano tremendo. Somos resultado de uma forma social de viver imposta pela sociedade de consumo. Que pauta o que você se deve comer, ter, viver e ser.Você pensa que pensa libertariamente?...pense bem!
Às vezes gostaria de me isolar de algumas pessoas que se denominam auto-suficientes e dominadoras. Elas enganam, machucam, e ainda se dizem decentes! Não cabe em mim, a ideia de que seres tão medíocres consigam ser felizes de fato. Numa visão gritante, desejo de todo coração, me afastar de todos. Numa porção dobrada de tristeza, me desfaço de mim, para continuar engolindo migalhas de sentimentos baratos, em troca de uma chave para abrir a porta do desespero!
Pior que ser destruído é se auto-destruir. Ficar pensando no passado e refletindo como teria sido melhor ter ficado com a opção dois, como seria melhor ter feito aquele exercício valendo dois pontos que devido à sua irresponsabilidade te deu de presente uma recuperação semestral. Pensar que o tempo que você perdeu com futilidades poderiam ser gastos em abraços apertados e demorados. Será que vale a pena ficar relembrando o passado e vivendo o famoso “E se…”? O presente é o passado de amanhã, o futuro é o presente, o passado passou mas deixou lições que são fundamentais para o presente e o futuro.
Há algum tempo eu tenho andado perdida, sem direção, seguindo apenas meu plano de voo do piloto automático, é compreensível, por ser tão cômodo. Porém, é chegado o dia em que eu tenho que conduzir minha vida, sair do automático e mecânico, para o plano manual, que não é tão seguro quanto o anterior, mas me proporciona emoções incríveis.
Auto-responsabilidade, somos responsáveis por onde nós estamos, sabendo disso, podemos pensar em culpa, sim podemos, mas não devemos, temos que pensar é que se fomos capazes de chegarmos aonde chegamos também somos capazes de sairmos e aí então conseguiremos buscar resultados, objetivos diferentes, melhores, à nossa altura, à altura do criador, e é nesta perspectiva que devemos procurar dentro de nós o equilíbrio de nossas ações, realizando assim nosso melhor impossível, auto-responsabilidade, esse é o primeiro passo.
Ei garota, pare imediatamente com isso. A vida é tão curta pra se auto maltratar, para você ficar ai, parada sem saber o que fazer, sem reação. A vida é assim mesmo, acostume-se, todos vão te criticar se você não for boa o suficiente pra entrar em uma calça 36 , ou se você não possuir o nível de beleza exigido pela sociedade. Porque você ainda escuta o que eles dizem ? o brilho dos seus olhos é mais importante do que qualquer outra coisa no mundo, o seu sorriso é o que importa, e acredite, muitos precisam dele. Estão se afastando de você? deixe ir, sobre tudo, quem nos ama de verdade nunca vai embora. E se essas pessoas se foram, sem dar explicações, na verdade elas nunca te fizeram bem. Deixe ir , desprenda-se. Não sofra por tão pouco. Viva, sem se importar com com a opinião alheia. Se preocupe mais com seu interior, com o que você sente, com o que você pensa e verás que no fim, os outros são só os outros . nada mais.
eu que sempre acreditei nos sonhos, na vida, na felicidade, na realização… perdi meu auto controle, passei a aceitar os fatos e desistir facilmente, deixei para trás meu sonho, uma vida dedicada a tal, deixei para trás a felicidade, passei a conviver com a dor, a conviver com a praticidade em buscar alternativas mais fáceis, as quais não caberiam tamanho esforço. Agora me ponho a chorar, lamentando o caminho perdido, buscando um novo recomeço, para mais uma vez desistir. Já não tenho em mim todos os sonhos do mundo, tenho em mim todos os medos, o que convém é muito mais pratico aceitar o fim, e se conformar com tão pouco. Sinceramente necessito não mais rever, mas fechar os olhos e se deixar levar pelo entusiasmo do pulsar do coração, se não me levar a algum objetivo, certamente me levará ao um lugar melhor.
E eu preciso parar de me auto flagelar com meus pensamentos e emoções e até mesmo,com as minhas tantas convicções.As expectativas me consomem e me roubam de mim mesma.Tento não me cobrar de mais,mas sempre fui mais longe.Minha alma é exaltada e a sede de infinito que em mim está presente me perfura os ossos.E sim,sim, eu vou tentando mudar,mas estou agarrada á isso.São como correntes que prendem no abismo de mim mesma,onde só eu sei meus medos e receios,onde só eu mesma sou capaz de me machucar.E eu o faço.Sem parar.Porque não tenho o controle sobre o que sinto,e isso me torna vulnerável ao meus sentimentos.Eu acredito demais,eu penso demais e crio expectativas demais.De todos os meus defeitos,talvez esse seja o maior,eu acredito nos outros,eu acredito em mim mesma e eu crio expectativas em relação a tudo isso.Eu mesma me aniquilo,eu mesma me desfaço.
Tentar é tão bom. Trabalha o ego, a auto estima, a cabeça. E quando se consegue algo que tentou é melhor ainda: revitaliza, transforma. Tentar uma vez, duas...não é tão bom quando se realiza depois de pelos menos quatro tentativas. Ah, isso sim te revigora. Você prova pra si mesmo que é capaz de absolutamente tudo quando não se tem medo de tentar. Pode ser ridículo para aquelas pessoas que carregam pra cima e pra baixo o ditado 'dar murro em ponta de faca'... Eu dou muito murro, até sangrar. Mas deixar de tentar, não. Viver com medo é que é ridículo.
O ser humano adora se auto flagelar, sente saudades daquilo que nunca teve, sabe que nasceu para ser feliz, mas adora cometer o mesmo erro, mesmo sabendo que o mesmo erro não é um erro porque erro de segunda vez e burrice, mais vivendo assombrado por esqueletos passados prossegue firme e forte tentando encontrar a alguém que o faça sentir-se avontavelmente livre e pleno, mesmo que a felicidade custe um preço alto
De todos os homens nenhuma carga de entrelinhas na beira do abismo ceifará no auto desconcerto das dobras de meu macacão, aliás se tivesse cometido o breve engano de não mais ser, cessaria o rio de morte que escorre pela veias dos acometidos levianos da máquina de fazer loucuras do homem moderno entupido de idéias absurdas e ilusórias, quem muito busca nada encontra, quem busca ao Infinito se faz passar por entre as linhas dos dedos dos pés da pescadora Rena. Não precisa se esperto pra saber que o que eu quero te mostrar não está escrito, mais sim vivido na plenitude de minha loucura!
Só sei escrever sobre o que eu vivo, então se um dia eu for escrever um livro: auto-ajuda, romance, ou qualquer outra coisa, será real. Até porque não quero dar falsas esperanças pra quem o leia, escrevendo uma história que só existe na minha mente e que é impossivel de se tornar real. Quero realidade, sim, pois de fantasias estou cheia, mas não quero uma realidade triste, chata, sem magia, sem alegria, quero uma realidade mais próxima da fantasia, que eu puder ter.