Textos de Ausência
O que dói, não é o fim. É a saudade que vem depois. O não ter mais, a ausência, a chegada, a saída que se perde. O riso que se apaga, o olhar que se põe e não nasce mais ao amanhecer. É a espera, de algo, alguém que nunca vem. Que não mais voltará. Os dias que se sobrepõem nesse amontoado de memórias que se acumulam com o tempo. Quisera ter tempo para uma palavra mais. Ouvir uma vez mais. Nem pensamentos, nem emoções, lembranças se propagam interiormente e trazem a luz girassóis. É mais um dia de sol, o qual reina soberano, sob nossas cabeças. Fé em Deus! Fé na vida!
Ausência dos teus olhos causam as lágrimas dos meus, um vazio inconsciente que a mente sente a cada instante de vida que não o vejo por perto. A dor maior é ter de ficar em silêncio, amar em silêncio, chorar em silêncio, fingir um sorriso para disfarçar e para não ter que falar sobre nos dois, para não ter que cutucar esse buraco enorme que fica em mim toda vez que não seguro as suas mãos. Eu fecho os meus olhos tentando esconder de mim mesma o medo de te perder quando me sinto assim, o telefone disca seu número, mas sei que não vai me atender, nem ao mesmo pra dizer que não vai voltar, que não vai tentar me entender. Eu procuro as forças, levanto-me e vivo, mas sempre há o momento no qual já não sou capaz de fugir, o sentimento mora em mim, eu quero estar junto de você, poder te abraçar e dizer que nada mais importa se teu sorriso é meu, mas o que me sobra são uns versos tristes, na minha cama vazia, e meu coração que chora a tua falta, e dos meus olhos as marcas da saudade, e da minha boca nada sai, apenas meu silêncio, o amor esmagado, enforcado, esganado dentro de mim, sem que eu possa gritar, apenas esperar, nem mesmo eu sei pelo que, se é tão incerto que você volte, e que eu possa ao menos te provar que o meu amor não é menor, por eu não saber demonstrar, não é menor por eu parecer mais forte, e tão capaz de te assegurar todos os dias que és amado, mas o que eu posso fazer?! Que não seja o silêncio, ser o mais invisível possível, fingir que não existo, tentar deletar tudo que nos aconteceu, para não te causar mais problemas, afinal, o que eu quero é ser a tua paz, teu gás, o teu animo e o que te faz ter vontade, não ser um tropeço, uma amarração, queria poder te amar, sem pensar em me controlar, em me conter por não poder. Eu queria que você acreditasse em mim, eu queria que você soubesse que quando eu digo que o amo, não é da boca pra fora, e mesmo com tanto calor, parece inverno. Eu não sou tão forte quanto pareço, eu me calo, para não tornar as coisas piores, mas dentro de mim ha várias tempestades, sou tão molhada que se piscar a lágrima cai. Eu só queria falar, mas você não quer me ouvir, eu só queria te lembrar, mas você faz questão de me esquecer, eu só queria estar, mas você foge e corre desviando sempre do meu olhar.
Acordei com um buraco ao lado, a ausência do teu corpo no meu, hoje eu te quis por perto, bem perto, grudado, amassado, infiltrado em mim. Quis virar meu corpo de lado e que o teu fortemente se encaixasse, quis sentir a pressão do seus braços fortes, e quis a tua força em mim, me apertando, agarrando, arranhando, como se fosse me rasgar, entrar dentro de mim, quis teu sussurro em meu ouvido dizendo que veio me procurar porque eu sou o ponto de paz de todo o teu caos na madrugada. Acordei, porque em meus você aqui estava, e quis abrir os olhos pra ver se essa era a realidade, mas não, não senti o teu suor escorrer e tua voz dizer que sou eu quem causa essa erupção em você. Quis o teu desespero ao se deparar com o quanto me deseja, e teus beijos no meu corpo nu, tua massagem de dedos que me acalma e me atiça ao mesmo tempo, quis trancar a porta, fechar a a janela e sentir com você aqui dentro, que tanto me sossega e agita, que me deixa tão fácil nas ruas mãos, deixo você, você eu deixo desfilar em cada centímetro meu, deixo chegar de mansinho, e mostrar toda sua força, porque eu gosto com força, gosto de apertões, de explosão e coração acelerado, eu gosto porque você me fez sentir o quanto isso é gostoso, quero também o abrigo sossegado em seu peito, mas quero depois da sua brutalidade sensível de me usufruir, quero com força pra deixar marcas, marcas de amor, afago, afeto na minha pele. Quero boca, língua, mãos, pele, olhos entrelaçados, quero olhar teu ser estagnado com minha doce loucura, quero ser tua, tua do jeito que quiser, menina ou mulher, gatinha ou onça, mas tua, na minha cama ou na sua, onde eu me sinta segura, me pegue no colo, e me conduza, me ame até chegarmos na nossa dimensão sagrada, a freqüência que sintoniza nossas almas, que eu quero me acabar no teu gosto nas noites, e me recomeçar a cada dia no teu encanto.
A saudade nunca é par, se fosse não teria ninguém a sentindo. Se par é presença, saudade é ausência, e ausência nunca é dois. Saudade jamais será par. Pode ser até sentida por dois, mas cada um em seu tempo. A de Rosa vem quando acorda, do Zé um pouco antes de dormir. Saudade não é par. Par é ser feliz.
A sua ausência me faz chorar, lembranças quentes ficaram em baixo do lençol em nossa primeira noite de amor, tempos que não volta mais, estou assustada e com medo. Preciso sentir o toque de suas mãos, a minha alma grita pelo seus beijos. Volte meu amor, antes que a solidão me mate e nos afaste para sempre!
O equilibrio não é a ausência de barulho externo; ele sempre existirá. É falta de suavidade, de mansuetude, de reconhecimento da própria adinamia e do outro, para lidar com os fatos da vida que independente da nossa vontade, acontece. O equilibrio está no nosso ser e não nas regras sociais que nos ensinaram para enfrentarmos os desafios da nossa vida. Mas onde está o nosso ser? Ele sempre está presente, mas nós sempre estamos ausentes, atirados para o passado e para o futuro. Como disse Milan Kundera: "Procuramos sempre o peso das responsabilidades, quando o que na verdade almejamos é a leveza da liberdade."
Da mesma forma que quando a luz chega você descobre que o escuro nunca foi alguém, mas a ausência de alguém, assim também é Jesus na nossa vida: quando compreendemos a Graça, enxergamos a liberdade que está sobre nós e descobrimos que na verdade sempre fomos escravos de nossa própria ignorância.
Vivo no luto da ausência, procurando por fim bloquear toda emoção. E isso começou com raiva...Estou aqui por que não sei lidar, minhas estruturas estão ficando mais firmes, e até com 50% de confiança, vou me acostumando assim, um pouco aqui e ali. Tentando disfarçar para mim mesma que a minha dor é maior que o cinismo, procurando meu amor próprio e minha vontade de desistir de um erro escroto.
“ A tua ausência é a minha dor, a tua presença é o meu riso , os meus sonhos são teus .Sou inteiramente tua e você inteiramente meu , ambos amantes da noite que voa com o tempo , porém os beijos tem a lentidão da sedução , o toque dos teus lábios se fazem poesia , o teu colo é a paz em forma de corpo . AH! E o teu olhar, ele é encantador ,desejo infinitamente poder acordar e dar de encontro com esses olhos que me atraem .Oh , minha fonte de inspiração ,posso parecer aqueles românticos exagerados , que em palavras enfatizam até mesmo um grão de areia , mas como não exagerar quando se trata de você .É um amor , é uma paixão escrita em versos para marcar a eternidade . É você e eu, sou eu e você e fim . “
Vou clarear o céu em cada ausência sua, para enxergar o desejo no branco da lua. Mexer nas estrelas. Formar sua boca. Ver seus cabelos moldados por cometas e na forma de planetas me perder no seu olhar. Vou ficar ali, da janela do meu quarto cheio de lembranças, mas tão vazio. Te desejando escondido com seu cheiro guardado. Vou ficar te olhando, olhando fixamente, no céu desenhado da minha imaginação. Esperar a estrela, cadente como lágrimas que vem do coração. E tão rápido como a estrela será meu pedido, te quero do meu lado, sem precisar de um motivo. Do jeito perfeito que foi. Do jeito verdadeiro é. Do jeito constante que sempre será. Que me faz sentir bem. Que te faz sorrir. Me torna um gigante. Te transforma em princesa. Vou tocar o céu só pra ter você um pouquinho. Um minutinho. Abraçadinhos, como tem que ser.
A vida é a perda lenta de tudo que amamos. Sentimos, inicialmente, a ausência da presença, doída saudade, infinitas lembranças. Mais tarde, quando nosso cotidiano já se incumbiu de nos brindar com recompensas valiosas de carinho, de compreensão, de cumplicidade com nossos amores outros, surge então a presença da ausência. Esta sim que, invariavelmente, traz muita paz. É o retrato que tem cheiro, é a prece que tem direção, é o amor que toma integralmente nossa alma. A saudade que nos invade, então, impede a gente de caminhar sozinho! E , aí, exatamente aí, entendemos todo o ciclo e transmitimos toda nossa carga de amor em paz!
Muito se teria de dizer sobre esse contentamento e essa ausência de dor, sobre esses dias suportáveis e submissos, nos quais nem o sofrimento nem o prazer se manifestam, em que tudo apenas murmura e parece andar nas pontas dos pés. Mas o pior de tudo é que tal contentamento é exatamente o que não posso suportar.
No começo eu tive medo porque a sua ausência doía demais e eu tinha medo que essa dor durasse para sempre. Mas há qualquer coisa de diferente agora; eu sinto uma força absurda na sua ausência, como se eu pudesse ir muito mais longe sem você, como se você fosse um peso morto e eu pudesse ser muito mais feliz sem você. E meu bem, há momentos em que dói tanto, há momentos em que não dói nada...A verdade é que o caminho do amor é repleto de flores e espinhos e não se pode separar um do outro, por isso amar significa sofrer em qualquer idioma.
Algumas pessoas têm medo do escuro, do silêncio da noite...como se a ausência do sol fosse fator determinante para que nossos medos e temores se concretizassem mais facilmente...pobre noite, singela em sua beleza tímida... Nossos medos podem ser heranças da alma, da infância, do inconsciente...não é a cor do céu que definirá nossos temores! Na lua encontro acalanto, presto reverências por mais um sol vivido....estou aqui, ainda aqui...tenho chance ainda, de fazer diferença na vida de alguém...que bom.
A ausência do medo não significa necessariamente coragem. Na realidade a coragem nasce no medo quando não se acha uma saída plausível, mas sim da decisão de que algo é mais importante que o medo. O cauto nunca vive em plenitude, pois cede completamente ao temor. A vida é fruto da decisão de cada momento. A todo momento pequenas decisões, eventualmente grandes decisões. A vida nos cobra tomar decisões sempre. Cada escolha determina um futuro. Somos livres para nossas decisões mas também prisioneiros das consequências. Todo momento é decisivo. Por isso temos que descobrir se temos coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos. Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que nada fica sem resposta.
Talvez a ausência seja o único remédio para mostrar o verdadeiro valor de um amor um amor cujo o valor seja mais que a eternidade que o infinito comparado a ele seja como um grão de areia em uma praia que seja com as ondas do mar que por mais distante que a lua esteja ainda assim elas estão lá para representar toda a sua força assim como a água com todo seu poder na verdade o mais valioso poder a vida essa que posso dizer que é a melhor por que graças a ela nós existimos para concretiza sonhos derrubar muralhas destruir vilões ajudar inocentes salvar animais indefesos e gerar novas vidas das quais iram levar nosso legado a diante assim como o nosso amor que vai viver para sempre em nossos futuros filhos que iram sempre falar que éramos os melhores país e que nunca presenciaram um amor mais forte e verdadeira como o nosso.
Quisera eu saber o motivo da sua ausência... Ausência esta que machuca e faz doer a alma... Um amor tão grande e num piscar de olhos tudo silenciou... O dia amanheceu nublado... E a voz tão esperada não mais soou... Um choro e um dilúvio... Um coração sangrando... E alma desfalecida... Um grito ecoou pedindo socorro! Eis que preciso sobreviver a este fenômeno de ausências e silêncios profundos... É que o meu amor não quer morrer... Porque de amor quero viver...
É possível explicar a teoria da ausência do direito de ir e vir ? Talvez seria a reposta correta. Se pararmos para pensar, podemos perceber que o P e a letra que inicia cada uma das palavras anteriores e também que a escolha do melhor caminho é diretamente proporcional a evolução do tempo, fato é que ouvir "boa tarde" às 06 da manha é apenas uma questão cronológica. Tão importante quanto ressaltar que um minuto de espera pode representar 10 minutos a menos de caminhada, é o sacrifício que o passarinho faz para beber água no bebedouro da janela do quinto andar. Na verdade, pouco importa se o caminho foi bloqueado, o que vale mesmo é conseguir nadar até a beira da piscina.
Me sinto num vácuo eterno de suas palavras inundada na imensidão de sua ausência, incumbida de excelência plena mal correspondida, vazando me por entre os dedos, atormentando me por entre as vigas, basta um som e o silêncio se finda, meu coração renasce e estremece meu âmago de amores reprimidos na falta vossa.
Caminhando lentamente fica mais latente a dor, inconfundível sentimento de vazio que tua ausência deixa. A incansável busca da resposta por não ter-me feito morada no início da jornada, um passado já distante que não conseguiu apagar as marcas que foram poucas mais intensas. A cada passo sinto as pegadas deixadas para trás, evidenciando uma consciência sobrecarregada por um momento cheio de sentimentos mais inegavelmente ilícito ao pensamento, já não somos imaturos para quebrar regras no entanto nosso desejo vai além da experiência adquirida com as muitas primaveras, delicadamente a juventude volta a brilhar nos olhos e nos deixamos levar pela fraqueza da alma. Inevitavelmente o medo faz presença constante e perspicaz mas a volúpia perpetua e ficamos novamente a vagar nos nossos sonhos.