Textos de Ciúmes
Ciúmes
Por que não só a mim?
Eu devo ter feito algo de errado
Será que eu falo latim?
Estou sendo barrado
Às vezes, gosto mais de você quando estamos sozinhos
Apenas eu e você
Eu dou alguns passinhos
Mas e agora, cadê?
Só gostaria de saber o motivo
Preciso entender, saber a razão desses pensamentos
Por que sou tão emotivo?
São tantos lamentos
Ciúmes são noções de desconfiança em algo que se forma com base na confiança mútua. Por se embasar em coisas completamente imaginadas são apenas reflexo de si mesmo e não dá outra pessoa.
Entretanto, vivemos numa sociedade doente, onde tudo é sub vertido e na maioria das vezes o ciúme se mostra verdadeiro. Mas ele não é o meio, não deveria ser. Cabe mais conhecer pessoas de confiança do que se relacionar com qualquer um.
Baseie suas relações na confiança e só então criara laços duradouros, não invente sinais nem fique procurando, mas não confie completamente em ninguém, no fim a verdade sempre aparece.
Para você que merece o ciúme do seu parceiro, porque você não é confiável: abstenha-se de relacionamentos que não pode manter e da responsabilidade do erro que poderia, e como deve, ser evitado.
Veio um verso de amor
que a brisa logo soprou
com ciúmes e mau humor
do meu verso não gostou
Disso eu já bem sabia
faço simples versos de amor
que nenhum coração extasia
ou bate feliz em clamor
Como poeta sou uma
e para escrever sou atleta
posso ser um verso de espuma
ou uma pedra que te acerta
Viver!
Traição...
Porta do ciúmes. Traídos traem no instinto de igualdade.
A porta aberta do ciúmes, desencadeia a famigerada falta de confiança em si mesmo.
Os fantasmas que assenhoram a mente, tiram nos a compreensão de que a verdade oculta no ato da traição, não envolve a busca da igualdade. O efeito da ação nos aprisiona em degradação pessoal.
A frustração é a dor, não nos permite entender, que nesse contexto, os únicos traídos somos nós mesmos.
Assim como mentir para nos mesmo, caracteriza a pior mentira, a traição caracteriza trair nossos sentimentos.
No contexto geral, o que gera tais comportamentos dentro do relacionamento, e a fantasiosa força da paixão. A força motriz das relações tóxicas.
Celia Alves
O céu despencou,
O chão se abriu,
O peito sangrou
O ciúmes surgiu.
Cartas enviadas
Não esclarecidas,
Cartas malcriadas
Palavras engolidas.
O tempo passou,
O amor sobreviveu,
O tempo [surgiu,
O coração não esqueceu.
Cartas não respondidas,
Devolvidas e rasgadas;
Cartas persistentes
Palavras perdidas.
Meu ciúmes por ti é uma tempestade incontrolável no meu coração,
Queima como um vulcão em erupção, com força intensa.
Sinto inveja de quem tem acesso ao teu sorriso,
E me sinto cheio de ciúmes por todos os momentos compartilhados.
Mas como posso enfrentar a insegurança e a dúvida que afligem a minha alma?
Como posso controlar esse turbilhão de emoções em meu coração?
Parece que estou afogando na escuridão do medo e da tristeza,
Será que o tempo pode ser a minha cura?
Eu queria poder libertar-te do meu coração,
E apagar-te de todos os meus pensamentos.
"Perdão, por meu exacerbado ciúme, amor, mas sinto ciúmes da distância, que nos separa.
Sinto ciúmes do ar que respira e da que lhe banha o corpo, a água.
Perdão, amor, mas sinto ciúmes do Sol, quando é a luz dele, que lhe deixa a pele iluminada.
Sinto ciúmes do vento, ciúmes do frio, por serem eles, a lhe deixarem com a tez arrepiada.
Sinto muito, amor, mas sinto ciúmes de tudo, sinto ciúmes do tempo, pois quando não está comigo, é ele dona do seu ser, é ele que está sempre do seu lado, mesmo que lhe faça entendida.
Sinto ciúmes até de mim, amor, pois quando lhe faço rir, não é meu verdadeiro eu, é um outro homem, de minha face, outra máscara.
Sinto ciúmes até do próprio Deus, minha amada.
Pois, quando fores de mim, a ele pertencerá o seu ser, por toda eternidade ele terá a alegria do seu ser, o doce da sua risada.
Perdão, minha deusa, mas mesmo agora, sinto ciúmes do que lhe escrevo, me enciúma, as minhas próprias palavras.
Pois quando lhe escrevo, tu há de se apaixonar; mas não por mim, mas por palavras parvas.
Sinto ciúmes de tudo, meu amor, e por isso, peço perdão por amá-la.
A bem da verdade, sinto ciúmes até do meu amor, pois é somente ele, que pode bem tratá-la.
Sinto ciúmes do diabo, pois por ser ele, dono do pecado, ser o único capaz de entender a nudez do seu corpo, a sua parte depravada.
Perdão, por meu exacerbado ciúme, amor, mas sinto ciúmes sim, pois no escuro do meu quarto, como religião, eu sou o único capaz de venerá-la..."
Aaa a paixão é fogo, arde, deseja, sonha, tem ciúmes, tem carência, causa insegurança ao mesmo tempo que promete a eternidade, pra sempres, universos, um monte de superficialidades, porém sem a paixão uma aproximação amigável tem a tendência de ser somente amizade que, considerada, aceita a distância, afinal cada um tem sua vida, sua família, seus outros amigos, o parente, o churrasco, a balada, a revoada, a falta de compromisso, falta de interesses se a conversa não for a da pauta rsrs, a tiração, a provocação, a beira da inimizade, chegando por vezes o ódio.
Já o amor, aaaaaa o amoorr, esse tem consistência, nem sempre fala sim, mas quando promete cumpri, caminha, cria possibilidades, cria aventuras, tira da rotina, da segurança, estabilidade, cuida, cura, afaga, abraça no peito, assume estar junto e cumpri, faz sacrifício, se doa sem troca, transforma em simples o que estava complexo, diz tmj, é cordão de três dobras, é força, é conquista, é prosperidade, com saúde, são instantes de felicidades ímpar, são pares, são inesquecíveis afetos com sinceridade sem machucar, sem dolo.
Difícil resumir o amor quando se ama.
"Eu gosto de você
Mas eu não vivo por você
Eu tenho meus amigos
E você tem os seus
Eu tenho meus contatos
E você tem os seus
"Porque eu não posso ter você"
Eu entendo...
Vamos continuar do jeito que está
Dois estranhos
Eu gosto de você
Mas eu não vivo por você."
Ciúme.
Outros lábios encostaram-se nos seus,
Não foram só os meus.
Outros amores passaram por sua vida,
Não foi apenas eu,
Que deitei-me em ti para uma vida bem vivida.
Por mais que hoje eu te tenha em meus braços,
Sinta teus lábios nos meus e conforte-me em teu abraço.
Sinto que não possuo tudo,
Sinto-me inseguro,
Como alguém dormindo debaixo do viaduto.
As vezes penso:
"Será que os meus amaços são tão confortantes quanto os daqueles que também te teram nos braços?"
Meus lábios são mais belos?
Meu abraço te conforta?
É um sentimento em auvelos,
Embaralha-se, é em camadas,
De vez em quando aparece mais forte,
Corta-me igual um cutelo.
Dor, angústia, confusão;
Tudo isso passa em minha cabeça quando penso nós que por ti passaram:
"Não era eu, droga! Que decepção!"
Vós não tendes culpa, assim como eu não tenho,
Entretanto a dor do ciúme és doente mas eu a contenho.
Eu acho que ninguém nunca compreenderá
o que eu via quando te olhava
Eu acho que ninguém nunca compreenderá
como meu coração disparava quando tu chegava
Eu acho que ninguém nunca compreenderá
porque eu te amei tanto e tão intensamente
Eu acho que ninguém nunca compreenderá
que mesmo depois de tudo isso, você nunca conseguiu confiar em mim...
Entre a insegurança e o amor
Na penumbra da casa, ela espera em vão, Ligações não atendidas, mensagens não respondidas.
Olhos no celular, coração em aflição.
Ele, caçador de emoções, perdido na rua,
Aventuras e sombras, sua mente insensata vagueia.
O amor é profundo, mas a dúvida corrói,
Ciúmes que crescem, como ervas daninhas,
Enquanto ele busca, a adrenalina o atrai,
Ela se pergunta: "Vale a pena essa traição dos sonhos que eu tenho pra nós?"
Nos sussurros da noite, ecos de incerteza,
O tédio que chama, sua cruel natureza.
Ela se sente presa, entre o querer e o medo,
Um coração apaixonado, mas em constante enredo.
Ele volta, sempre com promessas vazias,
Olhares furtivos, repletos de agonias.
Ela sonha com um lar, onde a confiança é real,
Mas a imaturidade dele transforma tudo em carnaval.
Amor não é só chama; é também proteção,
E no labirinto das dúvidas, ela busca uma direção.
Se ao menos ele visse, que a verdadeira aventura,
É ficar, é amar, e enfrentar a vida com ternura.
Mas ele é vento, que não se pode segurar,
E ela, um porto, que não pode esperar.
Entre insegurança e paixão, um dilema triste,
Um amor que se perde, onde a certeza não existe.
O amor chegou em uma tarde de inverso — ou era primavera! Não me lembro bem. Aqui no espaço a gente não tem muita noção de calendário. Ele chegou e foi se assentando perto da lareira. Perguntou-me se já o conhecia pessoalmente ou só tinha ouvido falar. Respondi que algum tempo atrás eu o tinha visto de longe.
— Foi rápido — disse. Você sorriu para mim e passou como um vendaval.
Falei ainda que aquele sorriso havia me provocado um turbilhão de pensamentos e que imediatamente cai doente de paixão por uma pessoa que sorria igual. E que até guerra eu havia declarado por aquela paixão.
O amor me olhou com cara de quem não gostou do que tinha ouvido. Seria ciúmes da paixão ou realmente o amor era da paz? Aí eu disse para ele ficar tranquilo porque isso já fazia tempo e eu tinha me curado da cegueira da paixão.
— Ainda bem — disse ele se ajeitando próximo ao fogo. E de olhos cansados, ainda sorriu lindamente: — É porque sou muito ciumento, se é isso que você quer ouvir. E adoro guerras também...
Percebi que o Amor também tinha senso de humor. Não era aquele sentimento chato que eu achava que conhecia. Era tímido. Educado. Distraído, mas de uma inteligência de outro mundo. Falava doce e de vez em quando, gargalhava-se, trazendo todas as estrelas para dentro de seu olhar. Ficou a tarde toda comigo conversando, sorrindo e dizendo poesia. Isso mesmo, o amor só fala em poesia.
Leandro Flores
Julho de 2013
Um terrível silêncio...
Ninguém me ligou...
Não... Eu não liguei para ninguém,
Buscar compensação no meu ostracismo...
Na lembrança de seus olhos me perdi em meu próprio tempo,
E as lembranças na ausência de seu corpo vem a memória o gosto do beijo, como quem sente o prazer absoluto, insanidade é sentir este seu perfume que mesmo na ausência deste seu gostoso corpo desperta um gigantesco ciúmes, o telefone não vibrou...
Este manchado com seu suor ou suas lágrimas junto com batom me despertou lembranças de momentos onde você estava embriagado de absoluto prazer...
Me perdi dentro do seu tempo, e agora me perco dentro de sua ausência, no telefone um terrível silêncio.
Duvido que algo faça sentido após a minha passagem pela sua vida, nas coisas que fizemos juntos e das outras que você escondia de nós...eu estarei nos discos, nos livros, nas xícaras, nas portas dos aviões e dos hotéis, nos cafés, nos lagos, praias e montanhas.
Eu também sentirei a sua falta, daqueles momentos em que dava um até logo e embarcava sem você.
Vivo hoje o delicioso tédio da liberdade plena!
MEDOS DA VIDA
Não é que a gente não queira. Mas as circunstâncias nos fazem negar muitas propostas que poderiam ser a solução. As dores, as frustrações e decepções da vida criam em nós um escudo invisível que nos impedem de nos relacionarmos, de mudar, de ter sucesso, de viajar, de conquistar, de sonhar e também de viver. Esse “escudo” é uma característica do ser humano, é o tão temível MEDO.
MEDO é o resultado das nossas fraquezas diante de tantas insistências. Medo é a desculpa de prosseguir por saber que podemos errar e nos machucar. Medo é uma pausa nas nossas rotinas em busca de um sossego. Medo é um descanso ruim para o corpo e para a alma. Medo as vezes indica morte. Medo é provocar a ponto de oprimir o outro a seu próprio benefício, à suas atitudes egoístas. Medo provoca ciúmes e causa dores profundas. Medo é não querer e nem fazer mais. Medo é agonia, choro e tormenta. Medo é sinonimo do que é mal, pois o que me faz mal provoca medo. Medo pode indicar mudança no que jamais se quer perder. Medo é aproveitar o agora pensando no amanhã que não existe. Medo é não saber viver sem. Medo é sentir-se só na multidão ou não querer encará-la. Medo indica fracasso, é admitir que não tem forças e parar antes do tempo. Medo é deixar de realizar e prosseguir por coisas estúpidas. Medo é transtorno de um momento ruim que foi marcante. Medo é evitar o erro. Medo é esconder-se do mundo. Medo é odiar tudo. Medo é fugir de si mesmo. Medo é criar seu próprio mundo. Medo é pavor de viver. Todos temos medos e eles nos acompanham por toda vida. Eles existem, mas é possível superá-los.
Eu queria poder te falar sobre o meu dia. Chegar em casa e correr pra os teus braços, me sentir protegida. Queria poder te falar sobre como o dia de hoje foi cansativo, daquela prova de matemática horrível que eu tenho quase certeza de que zerei. Queria poder te dizer que pensei em você o dia todo, em estar aqui, nos teus braços. Queria te olhar nos olhos e falar "eu não poderia ter mais sorte"... Você devia ser aquela parte do meu dia que serve pra me fazer esquecer das desgraças do mundo, devia me fazer esquecer tudo, menos você. Queria sentir tua boca na minha, sua pele queimando de desejo... Queria te chamar pra mim e te conduzir à sentir o mesmo vislumbre que eu. Poderia fazer mil textos como esse. Poderia tentar te explicar o que eu sinto com você, e como é só com você... Eu poderia... Mas não vou.
Não vou porque não te tenho comigo. Não vou, porque te sinto distante, porque falar com você é como gritar no vazio. É frio, abandonado e sem cor. Não vou, porque eu nem sei mais como ir, acho que a um certo tempo desaprendi o caminho até você. Minha vida te leva para longe, suas escolhas acentuam a distância, cada vez mais longe...
É impossível não pensar em como tudo aconteceu, em como parecia planejado... As coisas nos afastam, a vida, as pessoas. Acho que antes de tudo, somos responsáveis por deixar. E nós deixamos, como se não fosse nada demais.
Uma briga aqui, e eu esqueço de te contar uma coisa tão importante... Outra briga, a gente não se fala por mais um dia... Brigamos de novo, acho que te falar sobre o que acontece comigo não é tão importante... E assim perdemos momentos. Nos perdemos no meio do caminho, por causa dos outros.
Perfeição é algo que nunca me definiu, você sabe bem, bem melhor que qualquer outra pessoa. Mas queria que você entendesse que dói, que causa insegurança, que machuca e faz mal. Tão mal quanto eu nunca desejaria fazer você sentir. Queria que você fosse meu. Queria poder cuidar de você. Te causar segurança como você me causa, te amar como você diz que me ama. Mas eu não sei se consigo.
Tô terminando esse texto com os olhos cheios de lágrimas. Espero que você tente entender o quanto isso é difícil. Lutei tanto pra não dizer que te amo, e agora me vejo obrigada a dizer isso. Não é sofrer por antecipação, é ter a certeza do que vai acontecer, é ter a sensação e ver se concretizar. Já aconteceu outras vezes. Outras tantas vezes... E você me prometeu que eu não teria que me preocupar com isso. No fundo, você não é bom com promessas, e eu não sou boa em amar, não sou boa em dividir, nem quero ser. Preciso de uma garantia de que acabou, porque se não, você sabe, a gente vai se acabar.
amigos?
"Sabe quando duas pessoas se amam, mas os amigos dos dois lados não combinam? Chega uma hora, que alguém quer ser irônico e tenta jogar merda mesmo…pra afastar, apesar de insistir em dizer que não…É horrível quando você sente sarcásmo na voz de alguém, as coisas ficam bem explícitas…" As vezes o ciúme dentro de uma amizade, o amigo torce por você, te dá conselhos, mas no interior dele existe uma "invejinha boa" que de boa mesmo não tem nada…vai bater na tecla que você é livre, que a outra pessoa não te merece, não te dá atenção…que você tem que ser feliz… Mas, e se a sua felicidade tiver no olhar da pessoa que você ama? Não vale à pena insistir?
Um verdadeiro amigo, certamente vai entender, você dar atenção ao seu amor…
( veraregina14 )
OLHOS INSONES
O coração surdo martela as paredes
Gélidas com sua dolência em gritos sombrios...
O medo aperta a garganta, estrangula teu nome!
Amaríssima solidão derrama-se em calafrios
noturnos,
E todos os olhos de um ciúme insone
Fazem campana atônitos,
Escoltando o telefone
Adormecido para o mundo, indiferente, mudo e frio.
O amor é inocente e sincero. Não tem malícia, não tem mistério. Quando duas pessoas, sentem amor um pelo outro, não querem esconder. Querem falar para todos e se possível o mundo todo. A razão dá lugar a paixão e não importa mais o que todos dirão. A felicidade já deu lugar, a solidão.
O ciúmes aparece, mas ele não lhes entristece. Esse ciúmes é o medo de poder voltar, a estar em solidão, sem paixão e sem amor. Esse medo é capaz de causar desespero, podendo acabar com o amor. E o amor ser trocado pela desconfiança. Essa que não é inocente, como uma criança. Essa é maliciosa, maldosa. Tão ruim para uma vida amorosa. Tornando aquele amor, aquela paixão, numa relação odiosa...