Texto Triste

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Não fique triste se esse ano
o seu Natal não está sendo
do jeito que você imaginou.
Nem sempre as coisas são
da maneira que a gente quer.
Mesmo assim agradeça
por mais um ano que Deus
te proporcionou, para que você
tenha a oportunidade
de repensar em tudo
que voce tem feito
na sua vida.
Amanhã é um outro dia...
e outros Natais virão!

Inserida por VastyFrazao

FANATISMO RELIGIOSO E ATEU

É triste verificar-se que o fanatismo não tem fronteiras! O fanatismo é prisioneiro do contra e cava a própria trincheira no que julga ter de ser o bem do outro; daí criam autoestima gerada pelo sentimento de se poderem autodefinir no declarar-se contra o outro. A necessidade de definir-se, é por vezes tão precária que torna o fanatismo num "bem-comum" de ateus, teimosos e crentes religiosos e seculares!

Inserida por antoniojusto

⁠O meu céu ultimamente
Está cinzento
O meu coração
Está triste
Com sua falta de notícias
O meu céu ultimamente
Está cinzento
Esperando a cor
Dos dias alegres
Que só encontro
No ouvir da sua voz
E no olhar dos teus olhos
Você é o meu arco-íris
Que transborda as mais
Belas cores vivas

Inserida por RosaV

⁠Toda vez que penso
Em você
É triste
E o meu mundo perde a cor
O meu coração não sabe se
Aguenta tanta dor
Os meus olhos já estão
Cansados de chorar
Seria tão bom para o meu
Corpo e minha mente
Que essa realidade não existisse
Seria tão bom não
Passar por tanto sofrimento
A alma iria agradecer
Se você resolvesse
Vim ao meu encontro
Como mim disseste
A um tempo atrás
Mas enfim sei que isso é impossível
Porquê você não mais me quer
Então o ser que aprenda
A levar a vida sem te esperar
Porquê tenho certeza que você
Não vem
Só foi uma promessa
Que não será cumprida

Inserida por RosaV

A vida me leva, vou, e vou.
Triste, queria levar a vida
Mas vou, sem alterar o seu curso
A vida me leva, vou, mas já estou cansado
Lúcido, quero sair do escuro
A vida me leva, mas, já não sei se vou
Posse recusar a rotina assombrosa da vida?
Se sim, a vida não me leva, eu levo a vida
Se não, eu só vou, mas, sempre na esperança de um dia não ir
A vida continuará me levando, sem escolhas, apenas irei
E agora? Vou, ou escolho para onde ir?
A vida não me leva mais
Estranho, não sei para onde ir
Talvez só por isso que a vida me leva e eu vou
Ela sabe onde ir, é fácil. Vou sempre para o mesmo lugar.

Inserida por ODEnario

⁠É triste perceber que muitas empresas trabalham contra o Linux, e de certa forma obrigam as pessoas (seus funcionários) a usar a plataforma Windows.
Ora, quem provou do Linux não consegue desassociar a legitimidade , sua efetividade, praticidade e proteção. O mundo Open Source leva para vários caminhos, e o maior deles é a liberdade!!!

Inserida por renato_jose_1

⁠Me sinto triste, exponho e dou a cara a tapa pro seu julgamento. Cansei de fingir que está tudo bem e ignorar o sofrimento. São dias que vão passando ao qual não estamos vivendo. A cidade
cresce, enquanto a alma diminui. Francamente, me diz no que esse plano nos inclui? Espetáculo armado pra drenar juventude, depois vem o descarte
prático: mundo líquido ilude.

Inserida por Vinischuartz

Um dia fui triste,
Um dia fui feliz,
Mas, sendo triste ou feliz,
É no olhar escuro da moça preta que me perdi.
O brilho que reflete no seu olhar,
Carrega segredos que o tempo não pode calar.
Nos seus olhos, vejo histórias de dor e força,
Onde a beleza da vida e a luta se enroscam, se entrelaçam, se tornam nossa.
Fui feliz em momentos fugazes,
Mas, no olhar dela, há algo que me traz
Uma paz profunda, mas também um abismo,
Onde me perco, sem entender o ritmo.
A moça preta, com sua história e dor,
Carrega no olhar um mundo de amor.
E é ali, nesse instante, que tudo se dissolve,
Entre a felicidade e a tristeza que se envolvem.

Inserida por Matetentaluma

⁠A floresta está chorando

Triste de decepção, de medo

A jibóia e o jacaré nem saíram hoje

A onça e o macaco compartilham a dor

O verde perdeu até o brilho...

E por alguns instantes o dia deu lugar a noite

A pureza, a beleza e a criação parecem sem sentido

Diante da crueldade e do horror humanos

Mas, esperem... há movimento lá na frente

Índios coloridos vêm dançando,

Dá para ouvir o batuque, o chacoalhar

Entre eles...são dois deles

Os irmãos vêm abraçados

A pele clara já não faz mais sentido

Estão pintados, selvagens e livres

Agora, sem as amarras da carne,

Estarão mais poderosos

São lenda, são verdade...

Quem os cuida e treina são os Encantados...

A selva ganhou dois protetores...

Bem-vindos ao seu lar!



*para Bruno e Dom

Inserida por magicamistura

⁠TRISTURA (soneto)

Triste é redigir a poesia, com sofrência
Daquele amor que se conheceu um dia
O amor inteiro, de cortesia, de quantia
Vê-la desvaísse sem qualquer anuência
Triste é ter prosa na saudade, chateza
Daquela ausência que já fez suspirar
Do coração calado, outrora a palpitar
É ter o verso murmurante de tristeza

Triste é tanto silêncio, falta no versar
É o amor sem a poética para se amar
São os cânticos poetizados com ilusão
Triste é a recordação sem recapitular
A inspiração que não quer mais falar
É redigir a poesia, triste, sem paixão!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 setembro, 2022, 22’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DUELO

Como é triste a poesia sem um amor
Sem desprender as sensações do belo
Sem sedução, sem o carinho ao dispor
E no sussurrar um sereno tom singelo
Essa condição acende no verso o ardor
De emoções sentidas e agrado paralelo
Deixando o poema com particular teor
Então, assim, entre olhares, aquele elo

Sinto aperto, amarga rima esfarrapada
Com apoucada emoção na madrugada
Murmurando as questões de um flagelo
Digo, ao nada, do qual a poesia é fadada
Pra se ter sentido numa prosa aperreada
E não a ilusão e a solidão... em um duelo

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08 outubro, 2022, 15’11” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Senhor dos Passos...

Ó Senhor dos Passos, visão triste e dolorosa
Aperta-me a alma, assim, chorosa
E faz-me comover com tal bruteza...

Oh Virgem de Nazaré
Oh Mãe de Jesus
Mãe dolorosa aos pés da cruz
Amparo nosso, força e fé...

Ó visão triste e tão pavorosa
Deixa-me com tanta tristeza
Soluça-me em amarga prosa
Desventurada infausta fraqueza

Ó Cristo, Jesus, Senhor dos Passos
De braços nus, árduos cansaços
Perdoai-nos por tanta pequeneza!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 abril, 2023, 15'25" – Araguari, MG
Semana Santa

Inserida por LucianoSpagnol

⁠NÃO MAIS O VERSO TRISTE...

Aqueles versos que em pranto soavam
Rasgando a alma em poética convulsão
E as toadas e os acordes já imaginavam
Que vinham do mal do partido coração
No carecido verso, desagrados estavam
Pedintes, largados, vãos, ali pelo chão
Os cânticos de outrora, escalpelizavam
O sentimento... Dedilhando a emoção!

Chegou ao fim! Não mais o verso triste
À espera duma inspiração que ensecou
Cada afiada sensação, que, no entanto,
Não mais, no palpitante encanto, existe
Então, a satisfação o versar encontrou
Antes agoniado, agora, glória e canto...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 fevereiro, 2024, 16’53” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ALVORADA TRISTE

A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!

A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ENREDADA DE NADA

Versejo triste, ralo, a poesia vazia
Verso sangrando de muito sonhar
Atrás de uma poética com alegria
Em vão me esforço para alcançar
Rimei paixão, sensação, ousadia
Sem nunca largar, ou desanimar
Em uma fé sedutora que me guia
Sofri, chorei... Noite e dia a idear

Poeto exausto, lerdo, desatento
Um canto de sussurro, lamento
Saem nos versos em enxurrada
E neste poetizar com verso rudo
A minha desilusão é quase tudo
Numa poesia enredada de nada.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 abril, 2024, 20’36” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠FADO

Poeto triste cansado, inspiração vazia
Os versos sangrando de muito sentir
Atrás duma atração dentro da poesia
E que não pude na poética conseguir
Na ilusão, imaginei, ideei noite e dia
Sem nunca da rima sentimental fugir
Fraquejar, não, pois a fé o meu guia
Na narração a melancolia vem residir

Poema exausto, sussurrante, lento
Cheio de censura, dor, de lamento
Saem da prosa em soturna fornada
Assim o desengano grifa o conteúdo
Cutucando a alma com canto agudo
E em um talvez, não encontrei nada!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 abril, 2024, 19’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Tenha felicidade na medida para ser livre...
Dificuldade para criar afiados ensinamentos...
Tristeza para vazar o amargo do interior...
Esperança suficiente para lhe dar momentos...
E percepção para ver que, o que vale, é ter excesso de amor.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano
*parodiando Clarisse Lispector

Inserida por LucianoSpagnol

SAUDADE TRISTE

A saudade que no adeus existe
Só traz solidão tão descontente
E que o tempo seja brevemente
E que faça doce tal fado triste

É sabido que nela a dor existe
Num aperto que a falta consente
Tal abafar-se num tinido fulgente
Dum fulgor vagido que persiste

Mas, se deixar de ser descrente
De um fervor aos Céus, ouviste
Não te irrite a demora aparente

Ah! Clame com amor no que resiste
Que bem cedo terás uma vertente
E a saudade será a paz que pediste

Luciano Spagnol
19 de junho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO VAGINDO

Na saudade a alma não canta
Chora, e triste fica o triste riso
O peito pulsa numa dor tanta
Que o nada se torna conciso

A memória vem e nada espanta
A vida se encolhe num improviso
A alacridade deixa de ser santa
E a solidão surge sem dar aviso

Quando a saudade se agiganta
O olhar se perde nu, no infinito
Tão frívolo, que não hei escrito

Aí um nó se enlaça na garganta
A lágrima pela face sai a procura
Dum vagido, pra banzar a tristura

Luciano Spagnol
09/08/2016, 06'20"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ENFADO (soneto)

O quarto penumbroso e triste. Meu viver!
Um silêncio na alma que ela parece morta
Eu num olhar vago, uma pujança absorta
Não tenho ânimo, nem uma reação sequer

Rabisco gestos pálidos que a nada importa
O mundo lá fora a passos largos. Ouço dizer
O meu aqui dento de solidão põe a embeber
O vazio lânguido, num isolamento que corta

E neste enfado, no enfado inquieto do ser
Que é que me interessa além desta porta?
Se sempre é o mesmo, o mesmo parecer

Aqui neste útero meu sonho se transporta
Que diga a sorte, e o destino o que quiser
Aqui poeto quimera, que abre comporta... (do meu envelhecer!)

Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol