Texto sobre Sol
Não me canso de repetir isso:
Como o Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
A liberdade está para o General.
Não me canso de repetir isso:
Como o Acordo de Genebra de 1966
está para a integridade territorial,
A liberdade está para o General.
Não me canso de repetir isso:
O General continua preso injustamente,
e sem acesso ao devido processo legal.
Não me caso de repetir isso:
O Sol da Venezuela nasce no Esequibo,
e o Sol da liberdade não pode
continuar sendo negado ao General.
Por questão
de coexistência
não posso deixar
de lembrar que
_o sol da Venezuela
nasce no Esequibo,
_as Malvinas
são Argentinas,
_o Mar é da Bolívia,
_e o Pré-Sal que
tiraram do Brasil
será recuperado;
Centenas de covas
_foram abertas
na Vila Formosa
_o maior cemitério
da América Latina
para os esperados
velórios de uma hora:
O povo está por todos
os lados há quase duas
semanas sem comida
e a Medicina espera
por quase tudo
_que salve a vida;
Há cento e cinquenta
bolivianos na fronteira
do Chile com a Bolívia
que deveriam ser
_por direito repatriados ou
acolhidos com decência,
Não há como não
cutucar a ferida
com o dedo porque
a despesa já está
muito bem 'paga'
até antes de nascer
_com as águas do Silala
e as terras de Antofagasta;
Do alfa ao ômega
ainda insisto pedir
a liberdade de
cada preso político
como o General
que se encontra preso
injustificadamente
há mais de dois anos,
não parar de pedir
por ele e por quem
precise da minha voz
_não está nos meus planos.
O Sol da Venezuela
nasce no Esequibo,
Você sabe que isso
sempre será repetido,
O nascer do Sol
não há como capturar;
A Pátria não é minha,
é toda esta poesia
aqui posso decretar
o Estado de Manuel Piar:
O nascer do Sol
não há como reter,
Ainda é insistente
pouco a pouco
o roubo do Esequibo,
na Justiça hão
de responder escrevo
para ninguém se esquecer
que o sol não há como
ninguém prender:
O nascer do Sol
que nasce no Esequibo
é o mesmo em cada canto
deste continente esquecido,
e o quê há de raiar
para o General e cada preso político.
Porque o raiar da liberdade
ninguém há mais de segurar,
a vida tem que voltar para o seu lugar.
Desde a criação
do mundo o Sol
da Venezuela
nasce no Esequibo
por obra do Senhor
e pelo Acordo
de Genebra que
deve ser cumprido,
e jamais esquecido.
Ontem o Astro Rei
gentil nasceu por lá,
hoje nasceu
de novo e amanhã
também nascerá,
ninguém captura
a vontade d'Ele;
a minha voz faz
a história espalhar.
Aprenda de uma
vez por todas
que é de direito
e dever não se furta,
você goste ou não
e de maneira igual
ao rumo que foi
dado ao destino
dos generais
e do Coronel que
ninguém sabe mais.
Contando tudo isso
e tentando poetizar
sobre os destroços
deste continente,
rememoro quase
que diariamente:
o General foi preso
em março há
quase dois anos
e não há previsão
do pesadelo terminar.
A bandeira vermelha
foi hasteada junto ao sol
na cúpula sagrada
da mesquita de Jamkarān,
Depois do brutal crime
o Império perdeu
a sua última cartada sã.
O ataúde do General
Soleimani passou
por mim e nem
o tempo esquecerá,
E ao Império
ninguém perdoará.
A dança do Deus da Guerra
ao blues do fim do mundo
não há quem não
esteja farto de escutar,
Pedindo em oração
a Deus para Israel
se livrar das garras
do Império e se libertar.
O lado considerado
mais fraco da história
nunca mais há de se livrar
e nunca irá emancipar;
Os povos deveriam
se unir para rechaçar
qualquer sinal de guerra
que o Império vier
a se manifestar.
Vejo o mundo em um
momento crucial,
Há quem ofende o outro
por selvagem para
intimidar quem não
convive com ditadura
como se fosse algo
corriqueiro e normal;
É vendo o giro do mundo
que encontro força
para seguir pedindo
pela liberdade dos povos,
da tropa e do General.
Nas mãos siderais
estão o Sol e a Lua,
nada desfaz o poder
dos teus sinais
que me fazem tua.
Com suas tramas
as Eta Aquárideas
os cabelos da noite
como chuva molham
e os lábios adoçam.
De nenhum passo
teu eu me perco
porque por nós
tudo quero, posso
e os nós desfaço.
Nas mãos do tempo
o amor insubstituível
está a caminho,
ainda não nos vemos,
e mesmo assim eu sinto.
O meu coração feito
de América do Sul
todos os dias compõe
uma canção por dia
quando o Sol se põe
na Amazônia Azul.
Sob as constelações
indígenas brasileiras
não desistirá de ir
além do Arroio Chuí
e do Monte Caburaí.
O teu lindo semblante
mesmo que castiguem
ou o tempo passe,
ele não se apaga nunca
e nem quando a Lua
no céu está erguida.
As híades do destino
na Linha do Equador
estão se alinhando
em nome do amor
e do que está escrito.
Trópico de Capricórnio,
aqui é próprio o Universo
em total acordo etéreo
ardente em segredo
que tem íntegro o poder
de me virar do avesso.
Quando o Sol se por
no horizonte Oeste,
ainda assim estarei
remexendo com cada
um dos teus sentidos,
com iguais trejeitos
que bailam os oceanos.
Com meu pensamento
diário pouco a pouco,
preparei o teu território
com a minha rebeldia,
e todo o sentimento
de puro enamoramento.
Muito mais próxima
estarei com vitória
expressada em mãos,
para mais brilhante
coroar o meu Júpiter
com a mais extasiante
das minhas confissões.
Invocando assim toda
a delícia e teu espírito
amoroso em festa,
Como as perseidas dão
voltas ao redor da Terra
e as flores na primavera.
Seta na paz pregada
no teu balcão romântico,
a Lua sempre ao redor
destravando as guardas
da timidez e a espera
do beijo que tanto quero
sem nenhuma desfaçatez.
Do imutável Sol da Venezuela
que nasce no Esequibo,
A luz da fé eu tiro a esperança
para dançar,
Porque vencer o ressentimento
leva tempo,
Quem dera o Carlos Lanz
eu pudesse ajudar a procurar.
O Império levou o diplomata,
é sabido que não há
interesse em ajudar em nada.
Do velho tupamaro esquecido
não me esqueço que
ele é mais um preso político
vítima de absurdo e sadismo.
Por causa General preso
injustamente por pensar
diferente e da tropa igualmente,
não consigo parar nenhum
minuto de por cada
um deles me preocupar.
Como o Sol da Venezuela
nasce no Esequibo
ando pedindo
a liberdade da tropa
e de mais de um General
em cada um dos meus
versos latino-americanos.
O General que foi do MBR-200
partiu de supetão sem ter
visto a tão sonhada restituição
da dignidade nacional;
O quê fizeram com
ele e com os fiéis soldados
foi um injusto brutal.
Não se tem garantia
se deixarão vivo
o General que pede
pelo encontro, perdão
e reconciliação nacional,
Tem sido visível por parte
de uns a opção pelo Mal.
Ninguém sabe e sequer viu
onde foi parar a herança
de humanidade de 13 de abril,
Só sei que do ínicio até o fim
a palavra o General cumpriu
e a parada respiratória como
um furacão da vida o levou.
Não se fala em outro assunto:
Não permitamos o quê foi
feito com ele com o General
que por pensar diferente
continua preso injustamente.
O teu jeito de dizer bom dia, A tua forma de trazer alegria O teu olhar é como o Sol que se levanta para trazer energia.
O rimário nascido na aurora, Traz algo de sonolento, O pouso dele é sempre lento, Aos poucos ele vai te aquecendo...
O meu poema é o meu quadro, Os meus versos são cores, Do meu amor e do meu mistério não revelado.
Cansada de viver de fantasia e de saudosismo, Quero é viver de futuro! Viver de futuro é o quê mais preciso!
A gente do nosso país precisa se organizar, A gente do nosso país precisa se valorizar, Basta de tanto nos explorar!
Eu tenho comigo o carinho das auroras do amor, A minha poesia segue contigo para onde você for.
Do cálice poético das pequenas provas, Nascem beijos que convidam ao brinde das grandiosas trovas.
O Sol surge entre o aroma de menta das nuvens, Nasce a aurora carinhosa, Com uma ternura perfumada e luminosa.
Os raios de sol afagam o mar, O barquinho a navegar, E eu em versos a sonhar... Contigo!
Nas asas do amor escrevi alguns poemas, Para fazer o voo do amor mais ágil, Um tanto mais leve e outro tanto mais hábil...
O meu passo é carinhoso, Sinto a brisa do outono, Pressinto a tua chegada, Mesmo os outros julgando que apenas seja um sonho.
O frio do outono platina ainda mais a minha pele, Perfumada ventania do mar, Um convite para amar...;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;
Se eu não levar amor, Estarei negando a missão de ser poesia, De buscar o teu beijo numa pétala de flor.
Perco-me em ti,Porque em ti encontrei-me até um estando longe do outro,Por isso segredo a tua alma em mim como quem guarda o mais fino ouro.
Os beijos em festejo, Não resisto, não desisto, É o sonho e meu paraíso, É dos nossos beijos que extraio o néctar que mais preciso.
Que venha o teu amor do jeito que for, Como lenha em brasa, Como fogo que não se apaga...
Que venha, mas que venha! A primavera do amor ao sabor do tempo, Somente ela pode trazer o aquecimento que a alma anseia... Venha!
Doce amanhecer dos amantes, Iluminado pela troca de beijos cintilantes, Outono aquecido por sentidos extasiantes...
O vento frio arrepia a pele, É outono com cara de inverno, Momento também para um carinho sincero.
Longe de calar a poesia, Insistente ela segue, Cantando o seu canto de liberdade, Por ser semente contra a covardia, e a favor da bondade.
O Sol surge dando ao um tom rosé, O mar abriu um sorriso franco, Aprendi o sentido de te amar tanto...
Rosa, rosa, rosa maravilhosa, Rosa do meu jardim esplendorosa, Rosa é o teu nome e a tua cor amorosa...
Rosa, rosa, rosa primorosa, Rosa toda esplendorosa, No meu jardim amorosa, Rosa é o teu nome e a tua cor maravilhosa...
E as nuvens beijam você como elas beijam os anjos, É o jeito que encontraram de mostrar os teus mil encantos...
Estreitada entre os pingos de chuva, Até assim sou tua...
A chuva enfeitando o céu como contas de cristal, A luz raiando o amor com beijo celestial, É o espetaculo cheio de brilho irial.
Amanheceu com o brilho do teu olhar, Motivo pelo qual resolvi me entregar, E me apaixonar...
O Sol chegou beijando o mar, O amor existe, é o nosso lugar, O Sol chegou para o céu acariciar...
Céu de inverno, Tarde fria, Melhor se eu estivesse na tua companhia.
O meu perfume tem a alma da revolução, A minha doçura nao sai do coração.
Eu sou o teu encanto, O teu recanto de paz, Eu sou aquela vontade que não arreda jamais!
Deu para notar no teu olhar, E quando me disse que não iria me abandonar, Que o quê sente por mim é muito mais...
Um poema de amor, Uma rosa em fulgor, Carrego você em mim, E o teu calor.
Amanhecer cinzento, Amanhecer intenso, Com você no coração e no pensamento.
Chove chuva, chove amor, Chove amor, Chove platinada, Chovendo poesia de amor e alegria.
Surgindo o sol entre as nuvens algodoadas, Tingindo o céu com o tom de mil opalas, Carrego as mil liras e as minhas preces apaixonadas...
Posso tantas coisas tendo o teu amor: amanhecer serenamente e antecipar a primavera dando o teu tom de esplendor.
A tua candura cativa e seduz, Por ela espero e pelos teus toques de luz.
Eu sei mergulhar na tua alma, E sei morrer e renascer de amores a cada vez que escrevo um verso.
Você um dia aparecerá na minha vida, Como o sol de outono numa manhã fria, Amor meu, e vida minha.
Tenho o louvor e a loucura dos santos, Véus e mistérios divinos, Sou ninho de amor, Tenho mil céus, mil ternuras e versos divinos.
A letra mansa, mas nem um pouco cativa, Reinventada, mas um tanto espargida no Universo, Pelo teu amor iluminada.
Ainda vou ver o jardim florescer, De tanta e grata alegria, Amando-me serei Deusa, Odiando-me serei tua, Plena loucura...
Sob a égide do desejo dos teus beijos bebo o meu licor, No voo do nosso amor encontrei o meu calor.
O poente reluzente - sedutor - Céu multicor até com tom de maçã do amor; um verdadeiro primor.
Beijo bom, Beijo doce, Beijo carinhoso, Beijo com sabor de algodão doce...
O sol se coloca a beijar o mar, E o mar não hesita em reverenciar, O sol e o mar doidos de tanto amar...
Sou o cântico da aurora, Paz profunda e alma que te namora, Riso doce com beijo sabor de amora.
Como um pássaro
pelo Sol espera
para se aquecer
da noite austera:
esta sou eu
nesta manhã fria
em busca
do calor do teu amor,
que a distância
ainda nos sentencia:
como um adágio
abrigo o meu peito
do mundo áspero
e o idílio do século
te entrego para
que me entreguem
nos braços da Pátria
que me confundem
como parte fizesse,
porque na verdade
deste mundo
não faço parte;
e muitos ainda
não se deram
sequer conta
que pertenço ao Universo,
nos olhos o adverso encaro
e minhas luas disparo
para as almas em chamas enternecer.
Arcadismo para Rodeio
Vejo o amor no Sol que nasce
que nasce no céu de Rodeio,
e a morte quando Sol se põe,
O casamento do Universo
quando o Céu se encontra aberto,
e a solidão da Lua que brinda
a nossa noite com poesia.
Vem, fuja da cidade e se permita
ter os olhos beijados pelo verde
das matas e dos arrozais,
E se deixe levar neste Arcadismo
feito para Rodeio e não queira
volta a ser o mesmo nunca mais,
você pode ser feliz e viver em paz.
Nos teus olhos encontro o amor,
a morte, o casamento e a solidão,
Podemos viver tudo na imensidão
e com o fogo perpétuo da paixão.
Amazônia Brasileira
O dia que pela primeira
vez me senti um pássaro
voando sob o Sol e a Lua
do Hemisfério Celestial Sul
jamais será esquecido,
porque nascer brasileira
nas estrelas foi escrito.
Sobrevive a profunda
e heróica Amazônia Brasileira
símbolo da nossa existência
enfrentando o pior
o nosso berço pátrio e protetor
até quando não sei vai resistindo
em nos manter vivos por amor.
Na sua marcha tumultuada
pelos nossos dias de vida
a nossa Amazônia Brasileira
continua pagando o mais
alto preço da existência
superando com sacrifício
os limites da própria resiliência.
Oxalá que não seja tarde demais
para que uns ganhem a consciência
de que um país com floresta de pé
é sinal de que ainda há um povo livre!
Sexta-feira Santa
A cada Sol que nasce
e se põe tenho percebido
que no giro do mundo
o julgamento, a paixão,
a crucificação, morte
e sepultura de Jesus Cristo
se renovam a cada
instante e com a desumanidade
de quem se cala e concorda
com as guerras da Humanidade.
Tenho andado a cada Lua
que surge e se despede
só o pó da Terra Santa misturado
com bombas de fósforo branco,
e mesmo assim de maneira sobrenatural
em cada ser ainda me esperanço
apesar de não ter tantos motivos para crer
de que haverá na consciência o alvorecer.
As araucárias do meu Sul
dançam com o Sol e a Lua
neste Solstício de Inverno
que coincide com o Lunistício
que está sendo vivido
pelos Hemisférios Norte e Sul,
Os dias serão mais longos
para sonhar com os meus olhos
abertos e traçar mistérios
para que todos os teus desidérios
no absoluto só encontrem os meus.
O eterno herói ergueu a espada
onde as estrelas são mais visíveis
e onde nasce o Sol da sua Pátria,
resgatou o seu território histórico
e o equilíbrio no nosso continente
de poderosos sem honra e coragem,
e derrotou os traidores do povo
os derretendo na sua lição de fogo
perpétuo da sua ira mais profunda.
O principal é saber
que o Sol voltará
a brilhar e a noite
fatal descansará,
O ilegal será levado
com para sempre
para nunca mais voltar,
porque nós seremos
os nossos próprios casos de amor,
e sem tempo não prestaremos
nem mesmo condolências,
porque estaremos ocupados
com a vida, festas e poemas.
O poeta como súdito
do tempo sabe colocar
tudo no lugar: o Sol, a Lua,
a Chuva e as estrelas
sabendo muito bem ordenar
a memória nos seus poemas,
Assim ele segue guardando
o tempo, a memória
e o sentimento sempre necessário
que venha ser resgatado,
Tudo depende do coração que sente
estando ou não ao lado,
porque lidar com gente
pede jeito, amizade com tempo
e delicadeza com o sentimento.
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