Texto sobre Sol
Toda manhã, na África, quando o Sol aparece, toda gazela tem certeza de uma coisa: ela tem que ser mais rápida que o leão mais rápido, ou será devorada.
Toda manhã, na África, quando o Sol aparece, todo leão tem certeza de uma coisa: ele tem que ser mais rápido que a gazela mais lenta, ou morrerá de fome.
Nessa vida, não importa se você é gazela ou leão. O importante é que você comece a correr o mais rápido possível.
A cada pôr do sol, eu me sinto sozinho
Estas mãos são estranhas, não são minhas
Meus olhos estão mentindo, meus olhos estão mentindo para mim
Com cada queda, nenhum lugar para ir
Este simples silêncio é tudo que eu sei
Você sabe que estou tentando, você sabe que estou tentando ir embora
'Sobe a Luz do Luar'
Vem me amar,
Assim como te amo e meu amor é só seu.
O sol está indo embora
E a lua breve desponta por detrás dos montes refletindo se linda sob as águas do mar...
Em seguida as estrelas chega no espaço a cintilar
Vem me amar sob a luz do luar,
No brilho das estrelas
A nos esperar.
Meus beijos nos teus
Tua pele na minha, nos banhando nas águas do mar...
Venha viver no meu mundo,
Pra sempre
Sou, e Serei tua.
Não demora,
Venha logo,
Beije me no vislumbre desse amor deslumbrante
Que tanto anseia por ti, que vives contigo a sonhar;
Você invadiu meu coração e no meu caminho estás,
Só preciso te encontrar.
Lambuzar me no teu amor sob a luz do luar como testemunha de um amor que para sempre será...
Um amor sem fim
Um amor eterno
Sem palavras para explicar !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
"Quando o sol bater na janela tu teu quarto" é uma canção que diz que 'tudo é dor e toda a dor vem do desejo de não sentirmos dor', foram esses versos que tomaram a minha mente em 11/12/2021, ao término do julgamento e condenação dos réus na tragédia da boate Kiss, ocorrida em 27/01/2013.
Tomara que o sol nunca deixe de nascer e que também não nos falte janela para ele entrar!
Tons quentes
Portas e cores
Me entregam o sol
No som dos passaros que pousam
Na janela dos sons
Amores e flores
Repousam em meus olhos
Pois o que toca meu som
Repousa em meu lar
E nas memórias e histórias
Navego em meu mar
De pensamentos e trajetórias
Para que eu encontre meu lugar
Então escrevo em meu peito
Que reverbera de amor
Na escrita do sujeito
Cuja luz é um trejeito
Da minha paleta cheia de cor
Evolução
A leveza do ser,
O amor fluir,
Sem poder,
Só sentir.
Às horas passam
Os raios de sol ultrapassam
A neblina do caminho,
A luz amplia-se
A visão desembaraça.
A paisagem clarifica.
Clara, limpa,
Sem nuvens.
Emoções fundem-se
Sentimentos criam raízes,
E o amor germina,
Transforma,
Une,
Amplifica
E vive.
Simplesmente vive.
só posso lhe ver a noite
Você é como a Lua encantadora, linda e alegre
Mas como pode o Sol
Que se apaixonou pela lua vê-la são duas pessoas completamente diferentes
Dia e noite se passa e o Sol com sua paixão se afasta
Sabendo que seu amor por ela nunca se acaba
Então o quão diferente sou do Sol ?
Não posso dizer o que sinto por você
Então com Palavras que ficarão guardadas em meu coração eu lhe direi
Eu sempre te Amarei
Condoeu-me,
Tocaram na atmosfera do sol
Sem nem me avisar
Mudou tanto em pouco tempo
Mudou sem falar ...
Aquilo que era sonho
Harpeado está
Estou olhando pro sol
Vendo este se calar
Naquilo que era casto
O ser humano está
Agora somos dois
Estrela e homem a pensar
Por que a humanidade
Precisa macular
Temperatura e calor
Conseguiram diferenciar
Estrela e homem ficaram mudo
Era a mesma matéria solar
Amar... planeta terra
Queria um lindo presente...
Poderia ser o mais belo pôr do sol...
Ou as luzes do arrebol.
Queria o bailar das andorinhas
Das flores coloridas em um eterno jardim...
Que tudo isso fizesse parte do meu quintal.
Queria uma onda do mar...
Pra nela ir e vir...
Navegar por tantos mares...
Conhecer os mais belos lugares...
Uma onda que brilha no amanhecer...
E se recolhe no fundo do mar quando o dia começa a morrer.
Queria um planeta bem redondinho...
Com tudo no seu lugar...
Queria (com)viver só com quem sabe tudo amar.
Vem moreno! Deita no meu sol, se esquente no meu calor até seu corpo arder, febril e insano na minha insensatez
Fixa esse olhar no meu e trace uma linha única da minha boca até à tua para que nossas línguas se conectem na mesma sintonia
Deixa eu sentir o cheiro da tua pele, num contraste louco e desenfreado, que domina meus sentidos mais obscuros e adormecidos
E do amanhecer até o anoitecer, me permita mergulhar no profundo dos seus cabelos negros, nesse mar infinito de descobertas e sensações sobrenaturais como se você não pertencesse a esse mundo...
CANTO REFLEXIVO
De João Batista do Lago
Desperto sob raiares de um forte sol
Ciente da realidade de um novo crisol
Porém tudo continua sendo mero sonho
Nesta estrada que a caminhar me ponho
Perscrutando o tempo, espaço, terra e mar
Curioso para saber em qual lugar vou parar
Lembro ainda dos primeiros passos
Trôpegos mas esperançosos ante toda vida
Ali tudo era esperança desmedida
Em cada passo meu olhar de aço
Açoitava os percalços imprevidentes
Sem temer quaisquer almas indolentes
Mas a vida essa quimera indomada
Logo tratou de pregar novas surpresas
Navios alados formaram uma armada
Esconderam o sol e pariram torpezas
Prenderam estrelas no breu da noite densa
E mataram por instantes esperança imensa
Contudo o sol da liberdade se impôs
Novo dia raiou e com o povo se compôs
Tecendo um manto de linhas entrelaçadas
Tirando das gargantas as espinhas de aço
Que açoitavam as vozes das liberdades
Agora livres em toda praça e em todo paço
Em toda rua um carnaval de bonança havia
E no front daquele menino novo mundo surgia
Viram-se o operário e a mulher com galhardia
Nascerem no horizonte de dias esplendorosos
E juntos com todos os nativos ardorosos
Entoarem o hino da igualdade e da harmonia
Mas a triste e miserável ganância
Travestida de honra e democracia
Desfila nos palácios todos os horrores
Mentindo que por todos nutre amores
A todos matando num único cenário
Ofertando a sacristia do mesmo covário
Ainda terei tempo de assistir
Aos raiares do sol de novo porvir?
Lembro ainda dos primeiros passos
Ali tudo era esperança desmedida
Açoitava os percalços imprevidentes
Sem temer quaisquer almas indolentes
Ave sem rumo
Contagiado pelo Sol, minha ilusão se ligou ao meu coração.
Ave sem rumo, imaginação cortada pela dor da saudade....
Por um lado, sinto-me privilegiado.
Pelo outro, minha alma foi inpactado pela falta de inspiração....
Este dia, é e não é tão especial.
Prossigo garimpando em busca do meu alto astral...
Meu rosto, minhas rugas e meu olhar tirou um tempinho para refletir....
Anos, anos após anos....
Foram muitas primaveras...
Tive muitas felicidades, tive amor, tive dores e agora me sinto solitário...
Tive muitos gladiadores, não os derrotei...
Apenas fiz silêncio, fiz o que tinha que ser feito/ totalmentente me calei....
Me evadi das paredes que me seguraram, Persisti, caminhei sobre as águas, não aguentei, mergulhei...
Mergulhei nas profundezas, e me lavei...
Limpo dos fragmentos, agradeci..
A paciência é uma das raízes da sabedoria, todas, as comprei...
Como construtor de poemas, minha personalidade validou tudo que tinha esquecido...
Tatuei nela, gestos de agradecimentos, gentilezas, educação e igualdade...
Isso, eu fiz com prazer, e tive desprazeres...
Gerenciei minha forma de pensar, alguém lá do outro lado da vida percebeu e chorou...
Sobrecarregado de sobriedade, perdoei....
Perdoei todos, e poucos me perdoaram.
Mas a tal da saudade, me deixou para trás, ferindo cruelmente toda minha,
sensibilidade....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Quem és tu!
Que vem com o vento, trazendo o rebento das ondas do mar.
Como sol refulgente, coração carente em frios de inverno fizeste aquecer.
Como lua brilhante, estrela cintilante, minhas noites escuras fizeste clarear.
Quem és tu!
Que já foi fonte seca, hoje é oceano e tem água pra dar.
Que da terra sem vida, fizeste jardim para flores plantar.
Que com o barco á deriva, nas tempestades da vida, tu soube remar.
Quem és tu!
Que com palavras me encantam, com sorriso me acolhe e tem meiguice no olhar.
Que dos dias cinzentos,se fez colorido e não pensou em parar.
Que das batalhas travadas, tu és aguerrida, sem desanimar.
Quem és tu!
Que com coração ferido, assustado e sentido, tem sede de amar.
Que escuta a razão, querendo ou não, para não machucar.
Que na estrada da vida, o destino traçado tu almejas alcançar.
Quem és tu!
Que com puros sentimentos, fizeste ao longe minha alma por ti ansiar.
Que com cicatrizes e marcas do tempo, o brilho em teu rosto nunca ira se apagar.
Que mesmo com dor, seguiu seu caminho em meio aos espinhos e para trás não olhou.
Vestido branco
Mar calmo, sol escaldante,
pernas a vista, capelos espalhando charme e seu perfume através dos ventos sem freios,
na escadaria feita para os passos de uma Deusa seu vestido branco revela a chegada do grandioso momento,
no horizonte, a cúpula em cor azul da igreja beija a orla e abençoa o mar com a sensação de uma brisa em meio a uma miragem.
TESSITURA PARA VIOLA
-Ida-
Resgataste-me ao sol do anonimato
Em PRISMAL tessitura de bondade
Gerando amor e medo com este ato:
Inseguro tateio a claridade
No caminho tão longo que te assiste
Alumiar a certeza e a verdade.
Ir é o gesto exato que resiste
Germinando ao tempo no meu ser,
Embora quede, às vezes, quase triste!
Levanta-o a voz mais alta do saber
-Volta-
Levanta-o a voz mais alta do saber
Enquanto a ternura debruçada
Geme a triste certeza de não ser
Incluída também por esta alçada
Antes confiada somente a seu impulso
Na missão desta gente estraçalhada.
Imbuir-se, porém, de outro recurso
Gritando a gesta voz exatamente
É o primeiro passo nesse percurso,
Reapontado, por ti, tão claramente.
(Recife, 10 e 29/07/79)
me canso dias e dias,
e no sereno da noite,
o sol vem logo cedo clarear,
o que era escuro, frio, feito açoite.
Mas tudo é vazio,
sem você,
cadê ao menos o amor vadio,
que enlouqueceu e logo esqueceu.
Não sento ao lado da fidelidade
pois nada é de verdade
e escorre pelas idades
e nada nasceu.
Não sou e nem fui,
não ando e nem cheguei,
tudo é um nada que flui,
até o sombrio desejei,
algo desprezado ao léu morreu.
Pássaro azul,
Você pintou o céu com seu pequeno corpo?
Eu vejo pouco de ti enquanto o sol brilha sobre mim...
Rajadas de vento sussurram em meus ouvidos...
Você... é tão magnífico.
Pássaro azul,
Como está ai em cima?
Os anjos ajudaram você nos primeiros dias?
Diga-me o dia em que seus olhos brilharam ao ver o horizonte,
Quão rápido você foi?
Ainda mais que o trem que apostei corrida?
Pássaro azul,
Posso voar com você?
Eu quero sentir o cheiro do oceano antes de atingir o solo,
Você já comeu nuvens?
Eu vou sentar na praia e esperar por você aqui.
- A Rainha -
Quando o Sol se deita na linha do horizonte
e a noite escura desce sobre a terra
nasce em cada coração, como numa fonte,
o doce olhar da Rainha de Inglaterra!
E Deus, tão perto, manifesta-se nos campos,
o povo, alegre, esquece as suas dores,
as aves despertam voando por cada canto
e a madrugada veste-se de flores ...
Que bela imagem nos vem ao pensamento
a Rainha trajada d'um silêncio permanente
emana uma paz p'ra lá do tempo ...
Sua Majestade vai passande levemente,
como seda esvoaçando ao vento,
e ao passar, passa acenando docemente ...
(Para Sua Majestade a Rainha Isabel II de Inglaterra)
Filho do Passado -
E há silêncios na rua do meu medo
por entre as vagas ondas d'um Sol abrasador
e páira pelo ar o suspiro d'um segredo
deixando em quem lá passa desamor.
Sou na vida um deserdado sem esperança
um filho do Passado só e triste
Alguém que já perdeu a confiança
numa vida que não vive, só resiste.
Sou um filho da poesia, endiabrado,
a pausa entre as notas que faz a melodia
a memória d'um mendigo rejeitado
que vai matando a vida dia a dia.
Sou alguém qu'inda se lembra do ter sido
uma culpa que não tem pai, bastarda,
os olhos d'um desenganado, vencido
ou até o Pranto de Maria Parda.
LINDA PLANTA
Por que choras em pleno raiar do Sol? Teu sereno queima-te o corpo? Olhe para o céu e somente para o sol, naquele brilho te encontrarei e teu sereno não mais lhe trará dor alguma. Veja-te o vigor das gotas, lava-te a alma em soluços, e vem, porque eis que te espero no olhar para cima, onde também olharemos para você.