Texto sobre Professor
Em nome dos professores de minha infancia e juventude,
que me ajudaram a ser quem sou na envelhitude,
parabenizo a todos os heróis anonimos, convidando para
uma homenagem em seu dia, que está chegando, para que
os verdadeiros professores não sejam esquecidos,
antes de sua extinção...
Parece que estão querendo substitui-los pelo google...
Ósculos e amplexos,
Marcial
ESTÁ CHEGANDO O DIA DO PROFESSOR
Marcial Salaverry
Professor(a) é aquela criatura, que sempre nos atura, e nos desperta para a vida...
Seja como for, sua lembrança para sempre perdura, sendo sempre uma recordação querida...
Professor(a), quem não tem no escaninho da memória, uma doce lembrança de um gesto de carinho,
aquele apoio num momento de incerteza, aquele aplauso por um trabalho bem feito, aquela bronca dada na hora certa...
Muitas vezes um autentico segundo pai, ou segunda mãe...
Quanto devemos aos professores (as) que passaram por nossa vida...
Professor(a), doces lembranças de um tempo feliz...
Doces recordações de nossos mestres queridos... Lembranças de um passado, para toda a vida...
Lembrando de meus professores, dos mestres que tanto me incentivaram, deixo registrado meu carinho extensivo
a todos os professores que não conhecem limites para levar a cabo sua nobre missão.
Dia do Professor... Tudo que se fizer para homenageá-los, certamente muito pouco será..
Mais que uma profissão, é uma missão, realizada com devoção...
São eles que nos preparam para a vida, muitas vezes nos indicando qual poderá ser o rumo certo,
quando queremos entrar por algum desvio....
Neste Dia do Professor, registro minha saudade sentida a todos os professores que passaram por minha vida,
dando especial destaque para Prof ª Rosina Pastore, para o Prof Pina, para o Prof. Radamés, que ajudaram
muito a ser quem sou hoje...
A todos professores e professoras, de coração aberto, desejo que cada dia de sua vida seja sempre
UM LINDO DIA, pleno de felicidade...
BNCC, base nacional curricular comum:
Li um texto sobre inclusão digital, onde indicava não ser necessário ao professor/mediador, saber ou conhecer todas ferramentas disponíveis para contribuir na formação mediada da inclusão digital, (fato que discordo).
Justifico: qlqr disciplina que busque pela prática e estudo disponibilizar no ambiente escolar, o aprendizado, formando de maneira crítica as melhores competências, com orientação e inclusão, suficientes a contribuir na formação de diferentes sujeitos, se pede, competências e formação, buscada e selecionada, por meios de concursos, entrevistas, diplomas reconhecidos e etc.
O sistema separa e avalia, não permite que sujeitos não capacitados possam agir.
Neste sentido, se atenuamos o processo seletivo do formador/professor ao ponto de não exigir dele completa competência, estaremos promovendo qual formação?
É claro que segundo o nível que se escolhe atuar é necessário um determinado conhecimento integral e completo.
Agora, reduzir a expectativa e a experiência do formador a um status menor, não disciplinando o grau de entrada e quais competências mínimas o professor deva ter, sublinhando apenas o fato que não deva saber tudo sobre tudo, não ajuda o sistema de ensino e aprendizagem, ser suficiente, ao contrário, o desqualifica e diminui seu valor.
O educador é a luz que conduz o caminho do conhecimento, a força silenciosa que faz o futuro acontecer. Em poucas palavras, eles ensinam não apenas conteúdo, mas também valores e esperanças.
Para cada aula, a chance de conversão vem quando a curiosidade e a informação se encontram. Um verdadeiro educador encoraja - provoca o pensamento crítico, acolhe a diversidade e nutre a empatia.
Na arte de ensinar, eles se tornam jardineiros da mente, onde as sementes que são semeadas florescerão ao longo da vida. Hoje, celebramos aqueles que com amor e dedicação escrevem a história de cada aluno, inspirando sonhos e, no processo, constroem um mundo melhor.
Professores, alunos e ostras
Professores são provocadores.
Suas ideias, pequenos grãos.
Um grão faz a ostra sofrer,
e a pérola é a resposta a esse sofrimento.
Os professores lançam grãos no silêncio da gente.
Grãos pequenos, insignificâncias...
Mas as ostras se inquietam com as miudezas,
o saber também incomoda.
Do desconforto do conhecimento,
ostras e mentes fabricam claridades.
Não é só o mar que faz pérolas,
a paciência do ensinar também.
As ideias dos mestres,
esses grãos de perguntas,
é o que fazem brotar no miúdo do nosso pensar
um clarão de entendimento.
Parabéns professores!
Dura missão que é exercida com paixão, pois mesmo nas batalhas que por vezes parece estar vencida, se levanta e continua a lida. Muitas vezes uma luta injusta, contra o sistema, tecnologias que se mostram mais atrativas. E a mais cruel que ficou pelo caminho, e a mais gritante, é o respeito, respeito pelo o que representa perante uma sociedade. Mas mesmo diante das adversidades, encontra possibilidades, enxerga além de um projeto, de um papel, de um plano, que do outro lado tem um ser humano, este que ainda em formação, precisa da sua atenção.
15 de Outubro - Dia das Professoras e dos Professores!
Aos Mestres, com muito carinho!
Guardo lembranças de um tempo distante,
Quando eu, sentado em uma carteira, fazia parte da turma do fundão.
Não fui santo, sei disso, mas a pessoa lá na frente,
Como um herói, sempre admirei.
Havia controvérsias, discussões sobre assuntos diversos,
Mas, com enorme respeito, eu a ouvia com atenção.
Ainda hoje reflito sobre aqueles tempos passados,
Onde a escola era um templo de estudo e aprendizado.
Agradeço, ó mestre, pelas broncas que recebi,
Pois sem elas, certamente, não teria chegado até aqui.
Obrigado por aturar minhas travessuras,
Por me ensinar a ser gente,
Por fazer parte da minha história.
Aceite de coração essa mensagem:
Obrigado, professores e professoras,
Que fizeram parte da minha vida e da vida de milhões de pessoas.
Que Deus ilumine a todos.
Com esta humilde homenagem,
Expresso o meu eterno respeito,
Meu sincero agradecimento
Aos Mestres com todo o carinho.
Vanderlei Muniz
Cada sala de aula é um palco, e cada aluno, um dançarino em uma apresentação invisível. Nessa dança, os números se movem com graça e vigor, e o coreógrafo invisível é a análise de dados. Ah, como esses números dançam, deslizando pelo espaço do conhecimento!
Na escola, a análise de dados é como uma lente mágica que nos permite ver o que os olhos não conseguem. É uma chave para desvendar os segredos da aprendizagem e do ensino. E, no entanto, muitas vezes, essa dança escondida passa despercebida, como um ballet silencioso nos bastidores.
Os professores, como maestros talentosos, conduzem essa orquestra de números com dedicação e paixão. Mas, às vezes, o peso da rotina e das preocupações do dia a dia obscurece a visão do espetáculo. Os números se tornam apenas cifras em relatórios, esquecendo-se de que são os traços de destinos individuais.
A análise de dados é uma ferramenta que nos permite ouvir a melodia silenciosa da mente de nossos alunos. Cada teste, cada avaliação, cada registro de presença é uma nota na partitura da educação. Quando juntamos essas notas, descobrimos harmonias ocultas e dissonâncias que clamam por nossa atenção.
É através da análise desses números que percebemos a necessidade de ajustar nossos passos, personalizar nossos pensamentos e oferecer um apoio especializado quando necessário. É a dança da adaptação, a coreografia da inclusão.
No entanto, a análise de dados não é um fim em si mesma; é um meio para alcançar um objetivo maior: o crescimento e o florescimento de nossos alunos. Os números nos contam histórias de desafios superados, de conquistas, mas também de obstáculos a enfrentar.
Lembremos, portanto, que, assim como uma dança, a análise de dados exige prática e habilidade. Ela nos pede para sermos observadores atentos, curiosos exploradores das mentes jovens. Ela nos desafia a dançar no ritmo dos números, ajustando nosso compasso para que cada aluno possa brilhar.
Assim como um dançarino aprimora sua arte com o tempo, a análise de dados na educação se torna mais eficaz à medida que a compreendemos melhor. Ela nos convida a aprender constantemente, a aperfeiçoar nossa técnica e a buscar novas maneiras de traduzir os números em ações significativas.
Em nosso papel de educadores, somos mais do que meros observadores dessa dança. Somos os regentes da sinfonia educacional, os condutores das notas que moldam o futuro. Portanto, que possamos abraçar a análise de dados com o mesmo entusiasmo com que aplaudimos uma performance.
A fé, a esperança e o amor, tríade divina que dá sentido e substância à existência humana. A fé, essa centelha interior que nos conecta ao invisível, que nos faz acreditar no extraordinário e nos dá a coragem para enfrentar o desconhecido. Ela nos guia nas horas de trevas, iluminando o caminho incerto com uma crença inabalável no divino.
A esperança, como um farol na noite escura, nos permite avistar um futuro radiante, mesmo quando tudo parece sombrio. É ela que nos mantém de pé nos momentos de adversidade, sussurrando palavras de alento e renovando as forças para seguir adiante. A esperança é a chama que arde no âmago do coração humano, alimentando sonhos e anseios por um amanhã melhor.
E o amor, esse poder transformador que transcende barreiras e limites, que acalenta a alma e colore a vida. É o tecido que une os corações, que supera diferenças e cicatriza feridas. O amor é a essência pura que permeia todas as coisas, é a linguagem universal que fala ao íntimo de cada ser humano.
Estes três pilares – fé, esperança e amor – sustentam a jornada da humanidade. São elementos preciosos que se entrelaçam, formando um vínculo indissolúvel capaz de erguer, renovar e inspirar. Quando abraçamos essas virtudes, encontramos a verdadeira plenitude, uma harmonia que ressoa nos mais profundos recantos da existência, transformando vidas e moldando destinos.
Que possamos, portanto, nutrir e cultivar a fé que nos guia, a esperança que nos impulsiona e o amor que nos conecta, pois é através deles que a vida se torna um cântico sublime, uma jornada de luz e significado, que transcende as fronteiras do tempo e do espaço.
A confiança, pedra fundamental sobre a qual construímos nossas vidas. É como as montanhas firmes e inabaláveis que nos cercam, um alicerce seguro em meio às tempestades. É confiando, ancorando nossos passos na certeza do divino, que encontramos a coragem para seguir adiante. Pois aqueles que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.
A esperança, como uma fonte inesgotável de vida em um deserto árido. É ela que nos mantém resilientes diante das adversidades, nos impulsionando a seguir adiante mesmo quando tudo parece se desfazer. É através dela que vislumbramos horizontes de paz, renovando nossas forças para enfrentar os dias difíceis. Benditos são aqueles que nele confiam e cuja esperança está no Senhor.
E a vitória, conquista alcançada por meio da fé inabalável. É aquela que transcende as circunstâncias, que nos torna mais do que vencedores, mesmo diante dos maiores desafios. Pois todo aquele que nasceu de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Estes três pilares – confiança, esperança e vitória – entrelaçam-se em um ciclo de fortalecimento mútuo. Quando confiamos, renovamos a esperança; e quando esperamos, alcançamos a vitória. É nesta tríade divina que encontramos a força para transpor as barreiras e prosseguir em direção à conquista que a fé nos reserva.
Que possamos, assim, depositar nossa confiança no Senhor, nutrir nossa esperança Nele e desfrutar da vitória que Ele nos concede. Pois é através dessa confiança inabalável, da esperança que nos renova e da vitória que nos é dada, que experimentamos a plenitude de uma vida que transcende as vicissitudes deste mundo passageiro.
Que o novo ano seja um campo fértil para o cultivo do nosso ser, onde as sementes da aprendizagem brotem entre os espinhos da adversidade. Que não sejamos poupados das lágrimas que regam nossos dias, mas que essas mesmas lágrimas fortaleçam nossa alma para encarar os desafios que se avizinham.
Que não nos seja dado um caminho desimpedido, mas que nos tornemos resilientes o suficiente para enfrentar qualquer jornada, mesmo aquelas que parecem ser íngremes e desconhecidas. Que não nos seja negada a experiência das dificuldades, mas que o temor seja removido de nossos corações, guiando-nos com coragem e firmeza diante do desconhecido.
Que não recebamos apenas a luz radiante do sol, mas que saibamos manter o brilho do nosso rosto mesmo nas sombras, iluminando não apenas o nosso próprio caminho, mas também a jornada dos outros. Que a vida não seja apenas uma constante busca pelo conforto, mas um chamado para estender a mão àqueles que mais precisam, despertando em nós a ânsia de sermos presentes onde a ajuda é mais urgente.
Que o amor, a paz, a esperança e a alegria de Deus inundem nossos corações no próximo ano, transformando cada desafio em uma oportunidade para crescer, cada lágrima em uma dádiva de aprendizado e cada momento sombrio em um reflexo mais profundo da luz que podemos oferecer ao mundo.
Que o novo ano seja um convite para sermos melhores uns para os outros, para olharmos além das nossas próprias dores e encontrarmos significado em cada gesto de compaixão e em cada ato de amor que compartilhamos. Que a jornada do próximo ano seja permeada pela coragem de enfrentar as tempestades e pela serenidade de encontrar paznomeiodelas.
"Muito cedo aprendi que não conseguiria viver sem bradar contra as injustiças, me colocar à serviço do Estado de Direito, e o meu pouco conhecimento adquirido, dedicar à cátedra do ensino jurídico.
Ah, mas o que não imaginava.
E agora, quando já passadas mais de duas décadas nestas sagradas profissões de Advogado e Professor, descobri como uma certeza.
É que não é que não conseguiria viver sem tudo aquilo, exceto, que somente sendo aquilo para o que nasci, somente isso, é viver."
— Meu filho, por favor! Não se afaste da tradição que nossos antepassados transmitiram de geração pra geração! Pense nos familiares que estudaram e mantiveram essa herança cultural com tanto orgulho e sacrifício!
— Desculpa, papai, mas ela virou uma religião dogmática. Eu preciso criticar, questionar, analisar... Lamento muito, mas deixei de acreditar.
— Por favor, meu filho, não renegue sua origem! Não abandone a ciência!
28 de abril - Dia da Educação
Uma aliada da família na construção dos valores de um cidadão.
A conscientização do coletivo. A prática da cidadania, o crescimento pessoal. O conhecimento como ferramenta para ampliar a visão de justiça, limites e respeito às diferenças a fim de promover novas e saudáveis pespectivas de convivência. A boa formação no papel de antídoto da manipulação cruel do poder, bem como a qualidade de vida de uma sociedade como um todo passam pela educação.
Mais respeito e reconhecimento pelo papel fundamental dos educadores neste processo. Mais investimento na educação e na formação dos docentes.
Queremos um Brasil que respeita o professor. Queremos um país que democratize a boa qualidade do ensino.
Um país bem educado é um país evoluído. É uma nação respeitada.
O menino que não tinha borracha
Ele molhou o dedo na língua e tentou apagar o escrito esfregando o dedo como se fosse uma borracha, mas, infelizmente, não conseguiu apagar e, pior que isso, acabou furando o papel.
A professora, que tinha assistido aquela cena, falou:
_Vou dar um presente pra quem me trouxer uma folha furada.
_Que sorte! _ gritou o menino. E levou sua folha pra professora ver.
_Você ganhou! Disse a professora.
E adivinha qual era o prêmio? ...Uma borracha.
Até hoje não se apaga de sua lembrança aquela borracha e seu maior presente: a professora.
Não sei se o caminho é o certo para todas, mas deu certo para mim.
Eu tive a oportunidade de conhecer a ter acesso a pedagogia, escolhi ela para ser meu amor para a vida inteira, ela em troca me deu uma vida sem algemas de um sistema.
A educação me deu valores, lutas, batalhas e algumas guerras, nenhum dos desafios eu deixei de lado e o tempo passou então ela também me escolheu.
Me deu tudo que precisava para ser uma pessoa melhor.
Me deu propósito, me fez acreditar, me deu família, amigos , saúde, conhecimento e um amor para amar.
Que toda pedagoga se encontre dentro de si mesmo, assim que vou ensinado a quem do meu lado sempre está.
Ser Pedagoga não é caminhar pelo discípulo, ser Pedagoga é ensinar o caminho e vê o discípulo caminhar.
Deixo ali mais uns meninos
rindo, olhando uns aos outros
e mostrando seus cadernos
como se neles tivessem
obras primas das mais raras,
mas, de fato, até que é fato:
aprenderam escrever
nada mais que próprio nome
e eis apontam para o feito
dizem “Tio, sou eu aqui!
Não tem letras mais bonitas
do que essas do meu nome”…
Deixo a moça sentadinha
lá no píer abraçando
os joelhos, mas sorrindo.
Seu tchauzinho me comove.
Descobriu-se diferente,
se travou dentro de si,
teve medo, quis morrer;
quis sumir em meio à mata
não tão virgem como dizem,
mas mostrei-lhe umas fotos
de pessoas “parecidas”
e que vivem sem temer,
pois é belo o ser diverso…
Deixo gente que me odeia
por que levo diferença,
esperança e quase sonhos
para quem já nem sonhava…
Deixo lágrimas descerem
se juntando ao rio escuro,
pois sozinho choro livre
e meu corpo diz à mente
que foi bom deixar de mim
mais um pouco e o barqueiro
já conhece o meu sentir,
pois deixei na outra Vila
mais pedaços de euforia
e me alerta: “-Homi, calma!
Come um pouco e te distrai.
Esse rio é tua estrada.
Deixa estar, segunda feira
tem, depois de Aritaguá,
Vilarejo e Juerana,
O Retiro, Assentamento,
Jairi, Sapucaeira…
Vão ser uns dias difíceis!
Deixa estar! Esses meninos
vão crescer e te esquecer,
é capaz de outros virem
desmanchar o teu trabalho,
mas agora, vai, descansa,
pois em pouco a gente chega
na Lagoa Encantada,
onde já tem o teu rastro;
onde dormes sono justo
onde sonhas e as dores
deixam tu sentindo a paz
que termina com o canto
do galinho garnizé
da senhora Albertina
que te deixa rir com “causos”
repetidos, mas alegram
e te deixam mais feliz…
Professores... Heróis incompreendidos...
Não são os culpados pelo "niver do noçu inçinu..."
Bem que eles tentam fazer a coisa certa, mas falta o apoio do Governo,
e de um certo tipo de Pais que não sabem dar a educação devida no lar...
Ósculos e amplexos,
Marcial
NA REALIDADE O QUE É SER PROFESSOR
Marcial Salaverry
Chegou o chamado Dia do Professor, quando são prestadas as devidas homenagens aos professores. Nada mais justo, porque ninguém mais do que eles para merecer homenagens, pois são autênticos heróis dos tempos modernos. Aliás, sempre o foram. Agora, mais do que nunca. Vamos falar um pouco deles. Sempre quando vai começar o novo ano letivo, recomeça o drama dos professores brasileiros, mal remunerados, mal compreendidos, tendo que dar um duro danado, matando alguns leões por dia (com vontade de substituir os leões por alunos...) para poder sobreviver, e são eles realmente que fazem a ligação entre as gerações, entre Pais e Filhos. São os incompreendidos e abnegados professores e professoras. Ainda me lembro do que aprontei em meus tempos de estudante, e aproveito para pedir perdão pelo que aprontei, pois na época não sabia que a vida de vocês era essa batalha, pois se soubesse, teria sido bem comportado, ou pelo menos um pouco, pois ninguém é de ferro...
Muita gente acha que é muito fácil ser professor. É só decorar as aulas, e despejar matéria em cima dos alunos. Depois, corrigir as provas, dar as notas, e pronto. É verdadeiramente uma maravilha ser professor. Beleza pura. Vai lá. Experimenta para fazer idéia da encrenca em que vai se meter. Esquecendo a utopia, e vamos para a realidade. É uma das classes mais mal remuneradas que existe. Se não tiver outras fontes de renda, tem que correr feito doido atrás da bola, em 3 ou 4 empregos, para tentar morrer de fome com dignidade.
Não podemos esquecer os longos anos de estudo para chegar ao Magistério. Realmente, Professor não é uma profissão, é um estado de espírito. É uma vocação.
Agora entra em pauta a parte mais delicada do que é ser Professor, ou seja, o que deveria ser a complementação da educação iniciada nos lares. Deveria, mas na maior parte dos casos (principalmente no curso primário), não é apenas isso, pois as crianças chegam para as salas de aula sem a mínima orientação de vida, sem sequer saber com exatidão o que foram fazer na escola. E atualmente só querem saber de seu celular e das famigeradas redes sociais... Nesse caso, o Professor tem que fazer a coisa desde o início. Precisa burilar a criança. Trabalhar a cabecinha, “trazendo-a” para o ambiente escolar. Esse trabalho nem sempre é compreendido pelos pais, que acham ser uma “interferência” na educação familiar, que na verdade, inexiste. Tem aqueles que acham que o um SmartPhone top de linha resolve o problema...
E quando numa sala de aula existe um ou mais “adolescentes rebeldes”, fruto de uma “deseducação familiar” total e completa, a coisa fica complicada. Os professores, em casos como esse tem que fazer “das tripas coração” para não deixar que o mau aluno deteriore o ambiente da sala de aula, e procura os pais que nem sempre colaboram (nunca tem tempo para ir às reuniões). Enfim, não é fácil lidar com esse tipo de adolescentes. É preciso muita psicologia para lidar com crianças, dada a heterogeneidade que se encontra em uma sala de aula, mas as crianças pequenas são mais maleáveis. O problema principal são os adolescentes, que já trazem mais arraigados os problemas domésticos, e então, são por natureza revoltados contra alguma coisa, que nem mesmo eles sabem definir, e que os professores procuram “consertar”. Sempre procuram cativar os líderes da turma, que muitas vezes colaboram para “acertar” a classe. Enfim, haja paciência, e muita sabedoria para contornar certas situações.
Na verdade, temos que registrar aqui uma homenagem a estes que são o verdadeiro elo que pode unir as diferentes gerações. É um trabalho de “sapa”, nem sempre compreendido, mal remunerado e super sacrificado. Afinal, estão lidando com o futuro das crianças. Muitas vezes crianças-problema são “consertadas” na sala de aula, graças ao trabalho psicológico lá desenvolvido pelos professores. Muitas vezes o trabalho dos professores é estragado pela falta de uma complementação doméstica. E vem aquela tremenda vontade de ser estivador, jogador de futebol, garçom, qualquer coisa menos professor.
Terminando, sigam o conselho deste seu mestre, que já foi aluno: TENHAM UM LINDO DIA.
A escola que educa de verdade
educa para a vida,
onde cada momento dentro da escola
é uma oportunidade de aprender.
Do ato sistematizado do professor
ao informal do zelador.
Dentro da escola, o próprio ar que se respira,
inspira o alvorecer do novo conhecer,
pois a criança assimila tudo que ver.
O educador é aquele que não se ver
como um colaborador e cumpridor
de um currículo engessado,
de um conjunto de diretrizes
elaborada e pensada
pelo sistema de ensino
do qual faz parte,
porque não tem como
mediar a construção de conhecimentos
dentro de uma sala de aula
ignorando a diversidade existente,
a qual se diversifica a cada realidade
que se apresenta para professor.
O professor não pode falar sobre sexo em sala de aula, mesmo que aja extrema necessidade, pois é tachado de sexualizador. Talvez a educação sexual desejada esteja nas novelas. Todo mundo assiste às mídias com contentamento, o problema é que os Alunos tolos de formação evangélica que se acham sabidos demais usam o tema para impor sua fé, pais que devem à sociedade escondem-se atrás do puritanismo fingido, sacrificando a transversalidade da educação. A direção da escola não se impõe, aí sofre as consequências. Morre de medo de perder o cliente sem qualidade. Pois, Para o medo não tem regras.
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