Texto sobre Infância
Saudade.....
Saudade do meu tempo de criança, na pureza da infância que sinto alegria em recordar.
Recordações da casinha em que morava, toda de barro amarrada com terra batida no chão. Cerca de de bambu com cipó bem apertada, portão de madeira na entrada, Ah que saudade em meu coração.
Ainda me lembro do quintal de minha casa, uma roseira bem galhada vermelha como um coração.
Minha avó que aquela roseira almejava, todos os dias ela cuidava com muito carinho em suas mãos.
Mas hoje em dia casinha não existe mais, parede de barro é só cimento tudo ficou no tempo la atrás.
Só as lembranças vivem no meu coração, pois nem vózinha e nem roseira vive mais naquele chão.
E a saudade fica no peito a apertar, pois esse tempo tão lindo nunca mais irá voltar....
Dedicado a minha Vó Virgilna que Deus a tenha no paraíso.
Te amo
O MEU REFLEXO 13-06-2017
Marquei a minha infância
como todas em comum,
com brincadeiras, brigas e danças
num lugar perto de sitio nenhum.
O meu reflexo, era toda esta vida
lado a lado, ao mesmo andar,
desta existência espamparada,
claramente vir aval ao amanhecer.
O meu reflexo, é esta amizade doentia
ferros, peculiar, e mirabolante compartia,
O meu reflexo é esta história, que vida!
de lutas, esforços, conquistas e vitórias.
O meu reflexo és tu meu amigo
companheiro das guerras sanguinárias,
o irmão inesquecível deste reino, o antigo
da hera do Edjelson Whaity, o ILUSTRE.
Ator: Ezequiel Barros
Indo, vido e vivendo.
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
MINHA DOCE INFÂNCIA
Por vezes penso que o tempo
parou por aqui
Aquele quarto amontoado de fantasias
Aquele quintal com a cor de girassóis
Aquele brinquedo velho com cheirinho de alegria
Aquela cama com bordados de poesia ...
Eram assim meus dias
Eu menina
inda não conhecia a maldade do
mundo
Meus segredos eram derramados num pedaço de
papel de pão e minha boneca era vestida com restos
de papéis de presente
Era lindo tudo aquilo
Eu não enxergava ainda a escuridão desse mundo
Eu não enxergava
Meus silêncios e meus sonhos eram tudo
que eu tinha
Aquele meu mundo
Que hoje vivo-os no mesmo canto
dos olhos
Com a mesma pureza daquela
menina.
A vida é algo a ser superado!
Superamos a infância e a perda do colo. Superamos os ralados do joelho e os pratos de legumes, ausentes de batatas fritas gordurosas que tanto queríamos.
Superamos o fato de sermos magros demais, gordos demais, negros, brancos, nerds, lentos, hiperativos, gays, atirados ou tímidos demais.
Superamos a adolescência e o fato de tudo dar errado só com a gente. Superamos o primeiro porre e aquele trago escondido.
Superamos as provas finais e a faculdade, superamos o fato de não sairmos prontos pra nada de lá.
Superamos o envelhecer dos nossos heróis que chamamos de pais, superamos a perda de amigos, de empregos e de coisas que pareciam vitais.
Superamos o fato de que cada dia surge um novo cabelo branco ou desaparece um fio aqui e acolá.
Superamos as doenças, crises de tenra, meia e avançada idade.
Superamos o ódio, mágoas e até o amor é preciso ser superado por vezes.
Superamos fraquezas tolas, e todos os dias é preciso matar um fantasma para poder superar o próximo que estará a espreita.
E nunca, nunca se supera o suficiente enquanto se vive!
Cada dia é uma nova existência a ser construída com base no : " EU SUPEREI"
Crianças feridas
Nessa noite, me peguei a pensar
na vida, dos tempos de infância e
adolescência e como aquelas
crianças feridas ainda estão dentro
de mim mesmo depois de tantas
primaveras e como elas
influencia minha vida adulta.
No trabalho, na vida familiar,
nos relacionamentos, nos trazendo
medo e angustia.
O que pude ver, é que devemos
deixar fluir e perdoar todos que nos fizeram
algum mal no passado, para que esse choro
das crianças feridas dentro de nós
possa ir e vire um doce e lindo sorriso.
►Medo na Infância
Estava eu andando com minha tia
Lembro que fazia calor naquele dia
Era só alegria
Ela então começou a contar uma história que ouvira
"Imaginação de alguém", é assim que eu definiria
Mas, na época, das histórias da tia medo eu tinha
Mas também que quem não iria?
No cemitério há assombração
E se na minha casa houvesse uma na escuridão?
Imaginem quando eu ficava sozinho então
As três da manhã olhar para o espelho com uma vela na mão?
Claro que não
"Cuidado com a loira do banheiro"
Diziam que ela aparecia para o menino encrenqueiro
Que "matava a aula", o bagunceiro
No banheiro, com a luz acesa, não olho para o espelho
E se acabar enxergando um outro sujeito?
O pé eu meto
Irei correr mais rápido que o próprio vento
Debaixo de mil cobertores, me deito
Na minha mente esse é o jeito.
Uma lenda urbana
Cuidado por onde anda
Tenho medo daquela dona de branco
Passeando nos trilhos abandonados
Vários avistamentos foram relatados
Não quero ter meus passos seguidos por ela
Dizem até que ela segura uma vela
Dizem ser uma pequena velha
Sim, tenho medo dela.
O engraçado é que meu pai não acredita
O engraçado é que meu pai duvida
Crer não haver nada depois da vida
"A morte é o fim", ele sempre dita
Debaixo da cama ele não espia
A maneira como ele me ensinou
A maneira como me educou
Me lembro agora o que, uma vez, ele me falou
"Não há nada há temer, durma"
Eu ficava acordado durante a madrugada
Sem nada a falar
Pois sabia que meu pai iria acordar
Sabia que ele iria me xingar
Eu era uma criança
Isto ocorreria na minha infância
Da cama a porta, aquela distância
"Ah alguém em pé me observando", eu pensava
E se realmente houvesse?
Deixei como estava.
E se existir algo na escuridão?
Algo invisível em nossa visão?
Que não faça sentido, razão
Pensar estar sendo observado
Mesmo que não tenha ninguém ao seu lado
Isso me gera um certo medo, já falo
Mas as três da manhã, me calo
E meus olhos são fechados
E só abrem com os tijolos do meu quarto
Sendo iluminados
Pelo Sol que espanta os visitantes da noite.
Promavera Árabe
Sua infância que fora tirada
Colocada no cano e usada de bala
Choram lagrimas de sangue
No sangue se afogam
No sangue se salvam
Inocência cuspida
Em seus rostos angelicais
Que culpa?
Não há
Em meio ao caos
Apenas sobreviva
Não há tempo para brincar de bonecas
“Menina: se cubra! Menino: atire!”
Para quê?
O cano da arma encostado no rosto infantil
Rápido acabe logo com isso
Prantos ao redor
O mundo todo pranteia indiferente
“Olhe o espetáculo”
Terra miserável
Sutilmente amaldiçoada
Pelo sangue inocente lá derramado
“Assista! Veja! Porém não faça nada!”
Olhe para a criança
Que no chão jaz jogada.
Silêncio
Na plenitude de tal eminência deveria lembrar das coisas importantes...sonhos de infância, histórias de amor, ...Costumava lembrar dos doces e travessuras. E também da forma sutil de ter que ser forte.
Daí chega um fulano chamado passado e te apresenta o beltrano, presente e te faz enxergar o sicrano, futuro.
Aí naquele momento você percebe que o amor pode voar quilômetros e também nunca ter existido. Que ficar quieto é diferente de não fazer nada.
Encontro com amigos de longas datas
De infância, escotismo, consideração
Amizades que se prezam, quase irmãos
São professores da vida, que nos brindam
Já pescadores de muitas outras histórias
A Patrulha do Chopp, um nome polêmico
Que retrata amizades de outros tempos
Fórum de conversas, risadas e causos
Cervejas, franguinho, polenta e batata
Tem quem não possa, isso nem importa
Lembramos de todos com todo carinho
Brindamos por eles, mas continuaremos
Tentando juntar o maior número de presentes
Se quer se juntar, é somente aparecer
Todos são muito bem-vindos, bons amigos
Queremos sempre ter...
A minha infância funcionava da seguinte forma eu tinha que ser criança viver como a criança se comportar como uma criança.
Pai e Mãe na minha época era soberanos eles ditam as regras, hoje é diferente a criança já brinca de ser adulto faz o que quer quando os Pai e Mãe são verdadeiros escravos são os empregados da casa no meu tempo de criança era Raro depois das 9:00 horas era difícil você encontrar um adolescente de 12 13 14 ou 15 anos em bares portando bebidas nas mão com cigarros usando drogas.
Quem ditava a hora de entrar e a hora de sair de dentro de casa era os pais mas hoje nós temos um Conselho tutelar que serve de escudo eles tiraram até o poder do professores agir como um professor dentro da escola.
Porque na minha época o professor na verdade servia como segundo pai e mãe eles eram nossos responsáveis quando nós saímos da nossa casa para ir para escola hoje tá tudo bagunçado jovem crianças fazem aquilo que eles querem porque se você repreender você corre o risco de responder um processo pode até para atras das grades aí eu olho para trás hoje perto dos meus 39 anos e sinto a maior alegria em dizer que quando eu era criança eu fui criança eu me divertir como criança eu brinquei como criança
Hoje as crianças já nasce não querendo ser criança
O mundo foi evoluindo e a mente humana foi evoluindo de uma forma errada mas tudo Graças ao apoio de mentes humanas que via o mundo de uma forma errada também.
Hoje a educação está mais fácil o estudo conhecimento as oportunidades está tudo aí ao alcance da criança eles não tem o que fazer mais nada que somente estudar se dedicar sente vontade de ser alguém 25 anos atrás com 12 13 anos você carregavam peso do mundo nas costas você já tinha se vir a ajudar trabalhar hoje não hoje até proibido trabalho abaixo dos 15 anos aí eu me pergunto o mundo está errado ou somos nós boa noite e um ótimo final de semana para todos
Ah ... a longínqua infância...
Uma simples fragrância, o aroma de alguma comida,
a lembrança do colo de pai e mãe,
alguma brincadeira qualquer...
Tantas coisas nos remetem a ela
e nos fazem realizar o caminho inverso,
fazendo-nos nostálgicos de mais um abraço
que deixamos de dar, do dizer mais uma vez:
"eu te amo Mamãe", dos sabores que já não
são mais os mesmos pois, os anos nos ofereceram
tantos outros que jamais encontraremos
os sabores da meninice, novamente.
Nem por isso seremos tristes... mas, Saudosos...
Tudo certo! sentir saudades é uma forma de reviver
o que foi bom e belo. Parte integrante de nossa história
e por isso mesmo...INESQUECÍVEL.
Cika Parolin
Desativar
Tão fácil,mas tão penoso.
lembro da infância onde não precisava me preocupar com nada...Dias incríveis!
Certas escolhas parecem doer mais que o normal(se é que existem dores normais).
A pior dor é aceitar que te firam,que arrenquem permicivelmente da sua alma a felicidade.Não pretendo mudar o mundo,nem tenho poder pra isso.
Só quero colher as flores que plantei e planto.Assim como colho a tristeza de não poder viver feliz e com liberdade que me cabe.Não quero pena de ninguém,não precisa necessariamente que me queiram bem ou que me aceitem.Quero respeito,liberdade.Quero poder ser feliz com minhas escolhas e seguir em paz nessa vida tão árdua que querem me impor.Se não me perseguirem pelas minhas escolhas, já é um grande passo pra minha e sua evolução.
Ainda muito menina, na infância pobre de interior,
quando a comemoração do nascimento do menino Jesus
se aproximava... uma alegria incontida tomava conta de mim.
Tornava-me a criança mais obediente da face da terra,
corria pelo campo à procura de uma pequena árvore ressequida
que pudesse servir de árvore de Natal. Uma vez encontrada,
dava "tratos à bola" para conseguir fixá-la em um orifício de
tijolo, devidamente coberto por um velho papel de presente. Depois ia atrás de pinhas caídas dos cedros,
muito comuns nas imediações, e de tudo o mais que pudesse ser pendurado em minha linda árvore de Natal...Era uma festa olhar
a minha produção e contar os minutos até que o grande dia chegasse... Mesmo que não houvesse belos presentes, o perfume
das bolachas perfumadas de cravo e canela, que mamãe todos os anos fazia; o cheiro da galinha recheada ; a prece
antes da refeição (mesmo com olhares tristes que eu
não entendia)... Tudo era mágico e especial...
Talvez aí esteja a explicação por eu, até hoje, amar
tanto o Natal e tudo que se relacione com ele...
Nada pode me alegrar mais que tirar, árvore, presépio, guirlandas, lâmpadas, enfeites.... dos armários... e talvez, comprar uma
"novidadezinha" de Natal...Essa não é uma história de menina
triste mas, a história de alguém que via (e vê) beleza e alegria
nas coisas mais singelas que a inocência pode inspirar.
Cika Parolin 05 de novembro de 2016
O VELHO E O TEMPO
O vento do tempo soprou à distância,
todos os sonhos de minha infância
e os ideais de minha mocidade,
trazendo o vendaval da realidade.
Minhas pernas estão lentas, ao andar,
e já não conseguem acompanhar
a rapidez que o tempo passa,
feito um caçador que me fez caça.
Assim têm sido cada um dos meus dias:
adormeço quando a escuridão se inicia
e acordo tendo o sol por companhia.
Porém, sei que, tão logo vai acontecer,
eu adormecerei com a lua, ao anoitecer,
e o sol acordará sozinho, quando amanhecer.
(Livro “Arcos e Frestas”, página 14)
Saudosa Infância
Que saudades tenho da infância, lembranças foram poucas e boas.
Lembro-me das brincadeiras que ainda hoje sussurram aos meus ouvidos, é como se o tempo parasse e num segundo e voltasse a ser criança.
Que saudades tenho da infância, lembranças foram poucas e boas.
Lembro-me das festas quando íamos em família, aproveitávamos até altas horas da noite, como éramos felizes e não sabíamos
Que saudades tenho da minha infância, lembranças foram poucas e boas.
Lembro-me das brincadeiras, mãe cola, mãe baleia, pique-escondes, ainda sussurram os gritos dos amigos de infância,
Que saudades tenho da infância, lembranças foram poucas e boas;
Lembro-me das datas festivas, esperávamos ansiosos a chegada, sabíamos que durante as comemorações nos divertíamos e recebíamos presentes.
Agora só restam saudades de um passado tão longe que mesmo sendo separado pelo destino do tempo, nos traz lembranças que são poucas e boas.
Aprendemos muitas brincadeiras na infância e com elas,
Despertamos para um mundo de sonhos e fantasias!
Com o tempo vamos mudando em relação a muitas coisas...
Mesmo que o tempo passe,
Essas lembranças continuam vivas na memória
São elas que fazem a nossa vida mais doce!
Aprendemos que uns dias são belos e outros não são tão belos assim...
Mas devemos fazer de cada dia um ato de esperança!
Toda minha infância no interior me fez enxergar coisas invisíveis que talvez não as pudesse perceber se convivesse em outro ambiente. Se bem que a melhor educação que uma criança/indivíduo pode ter é o exemplo e isso foi/é a maior virtude que tive/tenho. E para dar o exemplo não importa o espaço. Basta seguir o compasso dos passos.
Acho que foi esse convívio interiorano que persiste até hoje, que fez brotar essa admiração pelo verde, pela terra, pelo ar, puro céu azul... Sob a luz natural do dia e a resplandecência surreal da noite. Posso sentir a mente nutrir-se de informações inspiradoras que jamais esquece.
... Ainda que não lembre!
TARUMÃ
Não me sangrem
por favor
as sangas
da minha infância.
Deixem que sigam
seu rumo
vadio e vário
de rio avulso.
Que ora esparrama
por sobre as pedras
espuma branca
e ora em derramas
de sede ardente
ao sol se entrega.
Vai sanga avulsa
vai rio menino
ao teu destino.
A infância pobre não lhe roubou a capacidade de sonhar
e de correr atrás dos seus sonhos;
não lhe roubou o gosto pelo belo,
não lhe roubou as flores na janela,
a cama humilde mas limpinha,
a comida pouca mas feita com cuidado...
A infância pobre não lhe roubou o orgulho
de ter vindo de família humilde mas, honrada.
Cika Parolin
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