Texto sobre Infância

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LIVRE ARBÍTRIO

A pessoa humana vive através de escolhas.
Na infância, geralmente as escolhas são feitas pelos pais, contudo, quando começa a adquirir liberdade para seus atos, a própria pessoa começa a escolher.
A pessoa pode escolher alimentos que podem ser bons ou ruins para seu organismo, ingerir bebidas alcóolicas em demasia, fumar, usar drogas ilícitas, sabendo que podem ser prejudiciais.
É a própria pessoa quem escolhe se irá viver sozinha ou com alguém, se constituirá família, o namorado ou a namorada, o companheiro ou a companheira, o esposo ou a esposa, se terá filhos, a forma de criação destes.
O trabalho é escolhido pela pessoa, assim como o local de moradia, tendo liberdade de mudar quando quiser e se tiver oportunidade.
Se a pessoa tiver força de vontade e se esforçar, estudará o curso que desejar.
A religião pode ter sido escolhida pelos pais na infância, mas a pessoa pode fazer nova escolha posteriormente, até não seguir nenhuma religião.
Os estabelecimentos, bares e locais de lazer, para comprar ou frequentar, são escolhidos pela própria pessoa.
Cabe à pessoa decidir se irá ter e/ou dirigir veículo, habilitada para tal ou não.
Quando se deparar com alguma dificuldade, inclusive doença, a pessoa poderá desistir ou procurar resolvê-la, ainda que não consiga.
A pessoa pode escolher amar ou odiar, praticar o bem ou o mal, ser alegre, ainda que esteja sofrendo, ou chorar.
Cabe à própria pessoa buscar a felicidade, se é infeliz, mediante escolhas.
Até a morte e enquanto tiver discernimento, cabe à própria pessoa fazer suas escolhas, por mais simples que sejam, e sempre poderá dizer sim ou não, aceitar ou recusar.
Portanto, a pessoa humana tem o livre arbítrio, assim, deve pensar bem ao fazer suas escolhas, pois será através delas que colherá frutos bons ou ruins, imediatamente ou no futuro.

Como eram boas as manhãs de domingo durante a minha infância. Acordava com aquele barulhinho bom do chiado da panela de pressão e o cheirinho inesquecível de feijão fresquinho cozinhando. O rádio sintonizado em alguma “Estação AM” e o radialista conversando com a gente como se estivesse de visita na sala, tocando alguma moda sertaneja caipira ou músicas do Rei Roberto.

Quando o cheiro de café coado tomava de conta de casa era a hora de levantar apressado pra não perder o passeio à feira com pai e meu irmão, às vezes trazia uma galinha viva outras vezes um pacotão de costela, que ia nos servir no almoço. Nos tempos de poeira e vento como agora, não era raro ver os redemoinhos pelo caminho, e a meninada dentro dele fazendo festa e saindo com terra até as cuecas.

Domingos eram diferentes, era o único dia que papai almoçava com a gente durante a semana, então era obrigatório usar a mesa, nada de sentar no chão da sala (não tínhamos sofá ainda) e nem ficar assistindo o “Domingo no Parque” com o Seu Sílvio, só depois (sempre quis ganhar um tênis Montreal). Eu amava aquilo, comida quentinha, às vezes tinha alface, tomate e macarronada pra misturar com o arroz, feijão e a galinha. O cachorro ao pé da mesa esperando os ossinhos, era presença confirmada.

Sinto minha salivação ativar até hoje todas as vezes que me pego relembrando. Como eu comia aquilo feliz, nossa! Quando o dinheiro dava, o guaraná de garrafa de 1 litro era certeza. Geralmente o primeiro domingo depois do pagamento era farto, só alegria, até iogurte na geladeira tinha, 1 pra cada 1, éramos 5 irmãos e outro da minha tia que morava com gente. Papai e Mamãe não tinha esse privilegio, naquela época o pacote vinha com um brinquedinho na embalagem (dava briga pra ver quem seria o dono).

Família unida à mesa, Roberto Carlos e o radialista no rádio de madeira fazendo visita, barriga cheia e a tarde toda esperando a gente pra brincar ou ver TV. Antes era assim: Canal 2, 4, 6, 8 e 10 e era só isso que a gente tinha, e em preto e branco. Mas tinha tanta coisa que pra gente era bom, que duvido quem não se lembra das programações, dos desenhos, das personagens e dos programas. Mais tarde tomar banho, roupa limpa, kichute lustrado e ir à missa, agradecer por ter escapado mais uma semana! Glória a Deus!

Hoje tenho meus domingos felizes com a família que formei, vou pra cozinha, coloco no meu sonzinho alguma música, arrisco alguma coisa no violão e fico imaginando se daqui a 20, 30, 35 anos minha filha irá lembrar-se de tantos bons detalhes, quanto os que eu lembro até hoje. E é assim: Vamos construindo nossa história de família, vamos formando lembranças nas memórias de nossos filhos e assim vamos passando por essa vida tão cheia de coisas boas pra lembrar e pra fazer.

O cheirinho do feijão hoje não me saiu da cabeça...

⁠ - Amor da infância

Primeiro "amor", o da infância, por que ainda lembro de você?
Imagino que seja uma fuga da mente pelo conforto de uma certeza, segurança e inocência que talvez perdemos ao tornarmos adultos, que triste, é o melhor da vida, o coração novo e puro de uma criança, aquele que acredita que tudo pode e vai dar certo.

⁠Sentir saudade da infância
não é necessariamente nostalgia!
É saudade do que a infância representa!
Pais, avós, escola,
Amigos, tios, brinquedos,
Uma vida sem preocupações...
Medos bestas...
Ingenuidade...
Felicidade com coisas tão pequenas!
Mas o que mais difere um adulto
de uma criança...
São as perdas!
Todo adulto é alguém que já perdeu!
Perdeu muitas pessoas,
Perdeu tempo,
Perdeu oportunidades...
Isso não é lamentação...
É apenas uma reflexão!

Relato de um seguidor
A infância, quando somos puros e a inocencia fala por si só, quanďo algo nos parece exato.. Mas crescemos e o exato,não parece tanto... E o tanto não parece mais exato!... outros deveres, novas obrigações, as vzs nos confundem, mas na real ,podem não mostrar quem somos de verdade, E quem somos? Seguidores de alguém que nunca vai se importar com nossa existência? Ou provedores da nossa própria existência? Julgadores ou apreciadores? Exercendo e exercitando aquilo que for grande para nós e que nos leve a algum lugar..
Que seja Sano, tranqüilo e sensato, que sejamos nos mesmos, o acontecimento e o fato, que a nossa realidade apenas nos baste e nos encontre sem o olhar dos outros.

Aos 5 anos , tive minha infância invadida , aos 20 anos tive síndrome do pânico .
Aos 28 anos recomecei a minha vida , meu médico Deus , meu remédio a água , minha terapia, o controle o desejo de vencer o escuro , com os monstros dentro de mim .
A batalha foi longa , mas a vitória é certa se você acreditar .
Não desista , batalhe , lute , pratique , acredite . Esta mesma mente , que te apaga é a mesma que pode te mostrar o caminho para acender a sua luz e fazer você brilhar muito mais , para vida inteira .

Gra🌷

⁠A INFÂNCIA, A JUVENTUDE E A VELHICE

Na INFÂNCIA
O ser humano ainda é um ser inocente
E a vida não passa de uma diversão
Tudo vem fácil na mão por um presente
Pois em sua mente não existe preocupação
E vive sempre com um sorriso na face
Que é um dos meios que tem, para nos transmitir alegria
Na JUVENTUDE
tudo começa a mudar aos poucos
Pois já não carrega em seu coração, toda aquela inocência
E aí cada vez mais, a vida perde um pouco daquela diversão
Pois se tem o inicio a caminho da sobrevivência
E logo se encanta com o primeiro amor
E a partir daí, se tem o início da primeira experiência de vida mais madura
Nascendo a primeira lágrima
E com sua primeira perda, sentindo seu primeiro momento de dor
Um dia cai mais logo se levanta
E começa a entender que a vida tem seus altos e baixos
Mas ele nunca deixa morrer suas esperanças
Pois sabe que tem que aprender cada vez mais
Já na VELHICE
Sua mente vive com mais tranquilidade
E aquele fogo de amor tão forte
Começa a diminuir como o pisar de um freio
Procurando o descanso do corpo, em uma cadeira de balanço
Esperando o chegar de sua hora para poder partir em paz
No seu descanso eterno
Mas antes de partir, olha seus filhos já bem crescidos
E vê no olhar de seus netos
A felicidade de um Pai que hoje é um Avô
Mas ele sabe que a vida continua
E que esta profecia irá sempre se repetir
Pois aquela criança um dia crescerá
E mesmo que os anos continuem a vir
A mesma história sempre se repetirá

⁠Infancia!

O Amor é tão grande que pode durar mais de 30 anos, e é capaz de transformar vidas ou se transformar em mais uma vidas.
Na minha infância mesmo sem que houvesse uma troca, nasceu e mim um sentimento que até então eu nem pensava que existia, 8 anos de idade parece tão precoce! Tudo começou quando minha família se mudou para uma cidadezinha no interior do Rio de Janeiro, uma pequena comunidade onde praticamente todos se conheciam, quando a vi pela primeira vez, com a pele feito jambo, meus olhos dilataram ao ver a menina mais linda, e partir dali, mesmo com a minha pouca idade e zero experiência, surgia em mim uma meta, a de conquista-la, o amor chegou de maneira inevitável, pois não existia pessoa no mundo que se igualasse a ela, um ser tão maravilhoso, tão perfeito.
Infelizmente nem todas histórias tem o final feliz, ou por talvez nem ser uma história! Mas mesmo assim, posso afirmar que há um privilégio de poder amar, porque mesmo não correspondido, você experimentou o amor!

⁠E naquelas noites consteladas,
olhávamos o firmamento,
sentados no quintal da nossa infância!
A jogar conversa fora, sentindo a brisa noturna,
sentíamo-nos plenos de energia vital, como se
nenhum mal pudesse nos atingir, como se as estrelas,
lá do alto, conspirassem para nosso bem-estar.
Aquelas noites eram tão belas!
Nada havia de mais importante
que vivenciar aqueles momentos que por si só, para nós,
tinham o significado de bênçãos e nossa alma se curvava
em gratidão e prece.
Cika Parolin
27.06.2023

⁠Eu e meus amigos de infância saimos pra brincar pela última vez.
E nenhum de nós percebemos
Talvez, não era esse o nosso plano
Deixarmos de ser crianças
A vida simplesmente nos obrigou a crescer e a seguir nosso caminho
Não sei se, a criança que eu fui um dia
Teria orgulhoso do homem que me tornei. Só sei que se eu pudesse voltar no tempo.
Eu queria ser novamente essa criança
Sonhadora e cheia de esperança
Que um dia sem perceber acabei deixando-a morrer dentro de mim.

Recordações

Hum… cheiro de infância no ar
Pássaros brincam nos fios de alta tensão
Libélulas coreografam o bailado da vida no quintal

Da janela do quarto eu contemplo o visual
O beijo quente do sol aquece a rotina
O azul-celeste envolve minha alma

O cheiro alquímico de café inebria a sala de estar
Tardia é a hora do desjejum matinal
Minha mente vaga entre filosofias

Imersa em velhos álbuns de família
Fotos sépias e outonais
Rasgam o ventre do tempo

Absorta em pensamentos
De mãos dadas com o vento
A criança sorri e se vai

Do livro: Extasiada de Infinitos

O natal tem cheiro, tem gosto, tem sabor de infância... Infância logo lembra-nos da inocência e inocência lembra-nos da esperança.
Então que seja essa a magia que nos conduza a um Natal cheio de alegrias, Paz, Amor e Compaixão.
E que jamais nos esqueçamos de ser um pouco criança, na humildade, simplicidade e perseverança.
Nos encaminhando para o melhor que podemos e devemos ser.
Um belo, alegre e Feliz Natal!

Dente de leão , florzinha mágica

Ah, bela plantinha
Tão pequenina e fugaz
Lembrança da infância nos traz
Basta apenas uma sopradinha
E era uma vez uma florzinha

Penugens voam pelo ar
Corro a querer pegar
Mas o vento traiçoeiro
espalha todas que se perdem
pelos campos a adentrar
Junto levando consigo
meu sorriso brejeiro

Ficam as crianças a soprar contentes
Da pequena flor a fugaz semente
Que deixa pra sempre na mente
A certeza da liberdade
Que se vai num repente .
e a vida que se esvai fugazmente

escrito por edite lima / Fevereiro/ 2018

Eu sempre fui um garoto inocente, perdi minha infância em um sentimento de amor e loucuras.
Perdi-me em olhos sedutores e boca carnuda me dominando e mastigando meus sentidos.
Era inquieto o silêncio e seu corpo me alucinava em um feixe de luz e murmurava em meu ouvido fazendo-me arrepiar todo o corpo.
Entregava-me a felicidade, pois você é minha alegria e não posso viver sem teus carinhos e tua presença.

⁠O sentimento de apego e de rejeição oriundos da primeira e segunda infância, tornam a vida de muitas pessoas insuportáveis na vida adulta. São raízes que devem ser arrancadas. Caso persista a dor do significante, todos os dias as ramificações deve ser cortadas na CEPA uma por uma até que se olhe no espelho e se possa dizer a si mesma: eu sou tudo aquilo que eu sempre quis ser.
Emília Bôto

Amor que anda



Foi na infância que o vi nascer
entre encontros e mais encontros
mas o medo me fez reter
o sentimento não estava pronto

E a vida com sua magia
entregou cada um a sua sorte
mas nunca perdi aquela mania
querer e não ter com gosto de morte

Fui ajustando o quanto podia
minha vida seguia do jeito que dava
até que um dia, que tanto queria
Te vi e sabia que a hora chegava

Muita coisa passada,
tudo novo agora era
até que enfim a sonhada
do encontro à espera

Vinte anos separaram
não foi tranquilo aguardar
experiências outras me quebraram
mas seu amor conseguiu colar

Hoje olho para trás e pergunto:
como teria sido se desde então
o amor correspondido
mas não me entrego a razão.

Sei que tudo valeu a pena
pois pude me convencer
percorreria a mesma senda
desde me levasse a te ter.

⁠Infância balaio

No paiol das minhas memórias
ainda debulho sonhos
dedilho loucura
invencionice pura
moagem literatura

abundância balaio
ainda transborda vertigem
importância tamanha
aproxima boca manga
carne devorada alada

Sobrevoo livre
as bolinhas de gude
do maninho Roberto
ainda quicam nos meus olhos
fascínio nas dobras do tempo

Em tempo, a menina ainda me nina!

✍️: Educação de berço, muito falada pelos sábios, é na verdade a educação na primeira infância. Depois disso é difícil desentortar o pepino. Pode dar muita instrução ao ser mas ele seguirá sem ética e educação.
✍️: Poderá até ser um bom profissional sem ética e moral no sentido ampliado da palavra.

Soneto da flor da infância


Eu me lembro, eu me lembro, doce perfume da flor!
Brancas gotas perfumadas e tinham cheiro de amor...
Inebriavam as noites, da minha infância perdida,
Uma cascata verde e branca no verde da minha vida...

Lua serena no céu, a embranquecer minha ruazinha,
Sem saber que o jasmineiro por me ver assim sozinha,
Eu menina inocente, a me embalar em seus galhos,
Flores lançava aos meus pés, qual fina colcha de retalhos...

Foram-se meus verdes anos, cirandas e brincadeiras,
A doce lembrança da infância, da juventude que passou...
Joia que o tempo levou em leves asas ligeiras...

De menina me fiz mulher, mas na memória ainda há dor
Da doce lembrança dos dias, das minhas tardes trigueiras
Quantas saudades eu sinto, meu jasmineiro em flor!

Inserida por MelindaLacerda

"DONO DE SI"

"Então, é chegada a hora de dizer adeus à velha infância;
Ao tempo em que era coordenado, ordenado...
Hoje, você é o seu delegado, o seu próprio supremo.
Dono de si, a sua responsabilidade sobre si mesmo só aumenta.
Agora, já não há mais a quem culpar, ou a quem julgar.
Frente ao espelho, você é mera consequência das causas a que se propôs.
Você pode escolher entre ser o seu melhor amigo ou o mais desleixado deles".

Inserida por lavinialins