Texto sobre Feminismo
As mulheres foram ensinadas a serem predadoras de mulheres, não porque elas desejassem que fossem assim. Esse fato aconteceu por instinto de autodefesa ao longo da história da humanidade. Por existir um – predador – nos caçando – que é o homem. Se as mulheres não caçarem ou odiarem outras mulheres assim como eles nos odeiam, seriam elas as caçadas. A mulher aprendeu: odiar, desprezar e praticar o autodesprezo, não porque ela quisesse esse extinto predador e de competição, mas por sobrevivência.
Acreditar na – bondade – do homem educado e o educador, que mudará e melhorará a vidas de mulheres, é um ato de suplica feminino, eu diria que – necessariamente ingênua –. Assim, amar outra mulher é desafiar algo que elas não teriam coragem, por medo do que seriam suas vidas. Por esse motivo as mulheres sentem tanto ódio das lésbicas, sua fúria e extinto de sobrevivência gritam e suplicam pela exterminação. Assim, se torna difícil acreditar umas nas outras e confiar, se torna difícil acreditar na realidade do amor entre mulheres, sempre haverá uma desconfiança por extintivo natural.
Dessa naturalização surgiu o sadismo social e o masoquismo oculto, não existe comoção na dor feminina, o que existe é o desejo do feminino e do masculino pelo sangue e o menosprezo do – ser feminino –. O ato de assistir e se abster, é sadismo disfarçado.
No mais, nessa naturalização, nasceu à necessidade do sadismo social e masoquismo oculto, no disfarce que o que é visto como – amor – na intimidade – seja algo prazeroso na – dor- , a própria bíblia reforça esse sadismo, quando usa a linguística – o Causador – , o que alimenta o desejo do feminino e do masculino pelo sangue e o menos prezo do – ser feminino –. O ato de assistir e se abster, é sadismo disfarçado.
Uma mulher pode desejar ser um homem, para estar ao lado de um homem, para não se sentir menosprezada, para se sentir diferente do que ela não gostaria de ser, que é ser mulher. Um homem desejando ser uma mulher ela aceita a submissão que no instinto de caçador dele é mais conveniente, assim, ele/ela continuaram no circulo predador. O que não vale como regras obviamente existem pessoas e pessoas.
Vestida de Ametista para impactar as trevas.
Dionísio, guarde essa flecha machista, estou protegida sob o escudo da ninfa feminista, feito das pedras da terra e do oceano por Ártemis.
Com o meu Chakra azul Índigo pressinto o seu alvo, a sua sede é de sangue feminil. Mas o meu sumo exige sacrifícios, não vai beber de mim sem antes perder o teu coração.
Acendam às fogueira – às Bruxas não se queimam!
Mamãe dizia – quem brinca com fogo se queima.
O aviso foi dado.
Num mundo de desigualdades profundas
O desrespeito a mulher se faz bastante presente
Assédios verbais, físicos e até virtuais, tudo se aprofunda
E o mundo insiste em negar o feminismo, insensíveis e indiferentes.
Dia após dia, elas enfrentam o desafio,
De encarar assédios em todas as esferas da vida.
Mas há quem jure de pé junto, com desvio,
Que a luta feminista é desnecessária e já há igualdade garantida.
É como Djamila Ribeiro disse: "não é sobre igualmente, é sobre equidade."
Mulheres merecem respeito, segurança e liberdade
Mulheres merecem voz, espaço e direitos
O feminismo é necessário sim!
E unidos na luta quebraremos preconceitos.
Conquistar o tempo todo
e ser cortejada sem
propósito é muito perigoso,
a real feminilidade com
o fútil não faz consórcio.
A mulher que tem domínio
de si e tem os instintos bem
postos: não precisa provar
absolutamente nada a ninguém.
A dona de uma real feminilidade
não arrisca a lubricidade
com quem não tem encaixe,
não lamenta a solitude,
e sim aproveita a oportunidade.
Em nome da delicadeza
preservada até fica calada
e busca onde possa a avença
para não perder o encanto
para quando encontrar
um romance de verdade.
Algumas mulheres afirmam não dividir o custo do motel, mantendo a visão histórica de que cabe ao homem arcar com essa despesa.
Argumentam que, por já assumirem os gastos com estética, não veem necessidade de compartilhar essa conta, o que sugere uma busca pelos benefícios da emancipação sem assumir as responsabilidades correspondentes, caracterizando, por vezes, um feminismo de conveniência.
No que concerne às demandas feministas:
Mansplaining: Homens explicam de forma condescendente, presumindo falta de conhecimento da mulher.
Manterrupting: Interrupção frequente de mulheres, impedindo a conclusão de pensamentos ou argumentos.
Gaslighting: Manipulação psicológica faz vítimas duvidarem de sanidade, usando expressões como "Você está maluca".
Bropriating: Homens se apropriam de ideias de mulheres, muitas vezes recebendo crédito indevido.
Na minha perspectiva, embora reconheça a importância de combater essas formas de comportamento que prejudicam as mulheres, entendo que tais dinâmicas são intrínsecas à complexidade das interações humanas e não se restringem exclusivamente ao contexto patriarcal.
Acredito que esses padrões são universais e refletem características profundas da condição humana.
No entanto, é importante estar ciente das nuances e das diferentes intensidades com que esses comportamentos se manifestam entre os gêneros.
Ao abordar essas questões, é fundamental promover um diálogo construtivo e buscar formas de mitigar essas dinâmicas em todos os aspectos da sociedade.
Conta-se a lenda de Mirábaí,princesa medieval de Rajput, que abandonou a corte para buscar a companhia dos santos. Um grandesannyási, Sanatana Goswâmi, recusou-se a recebê-la por ser mulher; a resposta dela trouxe-ohumildemente a seus pés.
- Diga ao Mestre - respondera ela - que eu ignorava existir outro Ser Masculino no universo além deDeus; perante Ele, não somos todos seres femininos?
Contos da obra de Paramamahansa Yogananda - Autobiografia de um Iogue.
Sei que muitos falam que nem "machismo" e "feminismo" que somos todos iguais a deus mas ai que eu nao intendo se somos iguais a deus, deus mataria mulheres as estrupariam e as torturaria? acho que nao pois se somos iguais a ele como muitos dizem temos que mudar o nosso mundo entao
Seria ingênuo ignorar que a mulher rural não ganhou espaço na sociedade e na própria família, através de suas lutas, reivindicações e avanços na Constituição Federal, e, talvez, seria ousado demais afirmar que, repentinamente, a mulher é autônoma, independente e velou-se de qualquer ato de dominação masculina, seja em âmbito de representação social ou na dinâmica interna da propriedade.
Assim como me rebelei contra as noções sexistas do lugar da mulher, desafiei as noções de lugar e identidade da mulher dentro dos círculos do movimento de libertação da mulher; não consegui encontrar meu lugar dentro do movimento. Minha experiência como jovem negra não era reconhecida. Minha voz, assim como a de mulheres como eu, não era ouvida. Sobretudo, o movimento mostrou como eu me conhecia pouco e também como conhecia pouco meu espaço na sociedade.
As mulheres monstruosas fizeram bruxarias no mar, deve ser por isso que chamam a luta de onda. Conchas trouxeram um poema que avisa. Monstras, animem-se, as que foram queimadas, seja por fogo ou por homem comum, voltarão. Quem foi queimada renascerá das cinzas. Lembre bem homem comum! Só as mulheres corcundas de carregarem tanta dor podem voltar, e voltam, todos os dias.
Não é preciso saber tudo, basta entender o que reivindicamos. Alterar todas estas ideias e comportamentos do dia para a noite é realmente utópico, pois ainda há toda uma cultura que nos desfavorece. O que queremos é que, ao invés de ajudar a alimentá-la, que passem a se juntar a nós nessa constante análise e crítica, desconstrução e construção de valores e comportamentos. Para que, exatamente da forma como o feminismo propõe, atentando-nos aos pequenos detalhes do cotidiano, através do diálogo, do descobrimento e encontro de nossos ideais, possamos ser igualmente beneficiados, possamos crescer juntos.
A ideia é avançar, avançar no conhecimento, nos debates, avançar sempre em direção à revolução, e para que isso ocorra é necessário sem sombra de dúvidas o exercício intelectual, o conhecimento histórico-político-sociológico-filosófico daquilo que queremos alcançar. E entender que enquanto umx irmãx ainda estiver cativx (presx, escravx) desse sistema, todos nós também estaremos.
Tem os dias "ainda estou tão longe", e tem os dias "olha o quanto já percorri". Tem os dias em que a dúvida parece não querer partir, e tem os dias em que a certeza é gritante. Tem os dias "por quanto tempo vou ficar com essa mesma rotina", e tem os dias "que bom que tenho oportunidade de perseguir meu sonho sem outras preocupações". Cada dia é uma surpresa e, apesar de elas não serem sempre boas, sei que, quando a noite chegar, tudo vai passar. O que não foi bom para trás irá ficar, e a próxima manhã vai ser diferente. A próxima manhã vai me dar um novo presente.
No final do dia somos apenas nós. A sós com quem realmente somos. Já com a cabeça deitada no travesseiro, a sós com nossos pensamentos, com tudo que sentimos. Somos nós, sem máscaras. Livres de qualquer julgamento – a não ser o nosso. Somos nós, lutando para que nossos medos não nos dominem, lutando para mandá-los para longe, para que não nos façam desistir, para que não nos parem. Somos nós, procurando motivos para insistir, relembrando porque precisamos continuar, correndo atrás da esperança e implorando para que ela não nos deixe.
Aceito abertamente o rótulo de má feminista. Realmente aceito porque sou falha e humana. Não sou tão bem estudada na história do feminismo. Não sou bem estudada nos principais textos feministas como gostaria de ser. Tenho certos interesses e características pessoais e opiniões que podem não combinar muito bem com o feminismo, mas ainda sou feminista. Não posso afirmar quão libertador tem sido aceitar esse fato sobre mim.
Sonhos grandes trazem grandes desafios. Escutei a história de uma mulher que foi obrigada a se casar. No dia do casamento, ela tirou o salto e correu por nove quilômetros para escapar. Se essas pessoas não perderam a esperança, por que nós vamos perder? É dessas histórias que tiro a minha esperança.
"Há muito se tivera os olhos fechados para a edificação do mundo novo. O 'velho' deveria se adequar às novas tendências que visavam à soberania da igualdade. Assim continuou a intensa campanha nacional pelo sufrágio. Uma longa luta, iniciada antes mesmo da Proclamação da República".
Hoje é dia internacional do "sexo fragil". Frágil que gera, vê seu corpo se transformar de M para XG, que sente as dores do parto. Que sofre de TPM e pelo menos uma vez por mês mestrua e vê seu organismo abalado por sensações intensificadas. Que trabalha igual ou mais que o marido e ainda chega em casa e da conta dos filhos e do marido que nunca sabe onde tem meia, que trabalhou 8 horas e chega em casa e acha que "minha parte já fiz e a casa que se exploda", mas o "sexo fragil" que trabalhou 8 horas chega e ainda DÁ, DÁ porque tem marido que diz que se não ganhar em casa vai buscar fora. Tão frágil que quando se vê sozinha e com filhos transforma-se no equivalente Mãe/Pai e aguenta tudo que vem pela frente. Mulher é gênero, mulher é força, é garra, é competência, é mãe, avó, mulher é vida.
Acho que tudo isso diz de nós, "seres humanos". Não precisa achar homens o máximo, mas, não sei se é necessário gostar pouco deles. Um conceito de "ser humano" que eu acho viável é um conceito de ser HUMANO, sem que pra isso eu precise de binarismos do tipo: esse mais que aquele, aquele mais que esse. É fato, que da forma que temos hoje não existe essa "equidade", obviamente a distribuição social do papel de homem e mulher atualmente os coloca em posições e lugares sociais diferenciados, lamentavelmente. Desconstruir isso é preciso. A questão é como fazê-lô. Acho sim, que passa pelo apontamento, por mostrar esses lugares de privilégio do masculino sobre o feminino, explicitando o "conflito".