Texto sobre Dança
Dança Insana
Não divago sobre você
Em você, eu me embriago
São emoções que me tomam
Sensações que arrebatam
Enfraquecem minhas barreiras
E me prostram a sua mercê
No tatear frenético
Do pulsar insano
Dos nossos corpos síncronos
Numa dança ilícita
De sons em uníssonos
Desta paixão explícita.
Pedalando
Dança o vento nos meus cabelos, ai eu não sei fazer nada muito perigoso na estrada,
eu sei que quero correr, a velocidade transmite ao corpo todo a energia da liberdade!
As árvores dizendo não tão rápido mocinha, as pessoas me olhando como se eu estivesse maluca,
e eu pedalo!
Não tenho usado capacete, ou uma vestimenta iluminada, sei apenas que essa imprudência pode ocasionar em muitos arranhões já que corro longe de carros,
como é bom pedalar!
Tantas cenas como flashes, menino procurando tanajura, menina dando aula a bonecas, casais se abraçando escondidinhos, senhoras apressadas, homens contando piadas...
Estou pedalandoooooooo!
A vida é movimento e som, é dança e música. “Educar é viver”, “viver é conviver”, “viver é aprender”.
Aprender a aprender. Aprender por meio de tudo que dá prazer, acreditando que é possível uma educação mais humana, mais sensível, que olha para o outro e o compreenda como uma pessoa realmente dotada de amor, emoção, sensibilidade, som e movimento.
É... Não é fácil ser professor, mas alguém disse que era? Não importa, o que importa é não perder mesmo quando bate o cansaço, o prazer, o sorriso, as lágrimas, a vontade de brincar, cantar, dançar, fazer poesia, de despertar o imaginário, a criatividade, aprender a amar, a sonhar, a construir os próprios caminhos, a descobrir novas formas de ver, ouvir, sentir e refletir, aceitando os desafios da vida, da profissão, dos caminhos no mundo.
Viver dessa maneira, só mesmo sendo PROFESSOR!
PARABÉNS PELO SEU DIA!
PASSADAS DE LIBERDADE
Na dança da alma,
Eu sou a passada mais usada...
Sou o toque que toca nos corações destes que me têm acompanhado...
Eu sou a rumba das veias
A kizomba dos neurônios
O tango dos pulmões
Sou a monotonia dos sons que enaltecendo o espírito,
Abre horizontes de esperança
Num cravo boêmio no vasto deserto árabe...
DANÇA DOS SENTIDOS
Chegaste sem pré-aviso!
Entraste na minha vida, de modo subtil e inesperado,
nossos olhares cruzaram-se, teu sorriso hipnotizou-me;
Beijámo-nos como se não houvesse amanhã…
O meu corpo recebe o teu, numa torrente de sensações;
Adoro os beijos ardentes que me põem em estado febril
Em estado de loucura
Adoro as tuas mãos a serpentearem pelo meu corpo,
Descobrindo-o;
Nossos corpos mergulham numa dança sem nome
Numa dança a dois,
Sem coreografia certa,
Sem estilo definido,
Que segue os impulsos, estilo livre…
Ora suave como a brisa,
Ora revolta e frenética, como a tempestade
E, de uma forma irracional, quase selvática,
Louca,
Todos os músculos do meu corpo
Se distendem,
Nessa dança dos sentidos
Num frenesim vulcânico até…à derradeira e explosiva erupção!!
E depois…a calma, a leveza
E por fim, mais uma despedida
Mais um adeus, sem vontade!
TUA DANÇA SENSUAL
Marcial Salaverry
Envolvido pela magia
que em tua dança aparecia,
quedei-me fascinado,
admirado
pela sensualidade
pela feminilidade
de tua dança,
teu corpo
em contorções,
todas as emoções
em mim despertava...
Mais e mais te admirava
te desejava...
Quanto mais dançavas
mais me emocionavas...
A cada véu tombado,
mais apaixonado
me deixavas...
Teu corpo aparecia
e mais te queria...
Quero-te
desejo-te
Venha para mim,
deixe-me amar-te, enfim...
Quero que me ames,
quero que dances
apenas para mim...
Marcial Salaverry
Meu poeta, traga-me flores!
Olhei, até onde a vista alcança
Sua imagem em minha mente dança
Com seu corpo brilhando ao luar...
Caminhei, apesar da distância
Quis te tocar além do possível
Seu amor se tornou divisível...
Voltei a chorar feito criança
Queria um amor indestrutível...
Errei, meu poeta insubstituível...
Agora choro sob o luar
Com vontade louca de te amar
Mas se acaso vier, traga-me flores
Perfume minha vida
Sozinha fico a te esperar...
Mas se o acaso não permitir
E dessa vida eu...Você...Partir...
Haverá flores ...No ritual da despedida!
Sentirei o perfume das flores recebidas
Viverei ou morrerei por te amar!
Há um pássaro nesta árvore do corpo, que dança no êxtase da vida.
Ninguém sabe onde está, e quem poderia saber o que sua música significa?
Ele aninha onde os galhos projetam sombras profundas;
Ele vem no crepúsculo e voa ao amanhecer, e nunca diz uma palavra do que pretende.
Ninguém pode me dizer nada sobre este pássaro que canta no meu sangue.
Não é colorido ou incolor;
Não tem forma nem contorno;
Fica sempre na sombra do amor.
Ele vive dentro do Inalcançável,
do Ilimitado, do Eterno,
e ninguém pode dizer quando vem ou quando vai.
Kabir diz: “Companheiro buscador,
O mistério deste pássaro é maravilhoso e profundo.
Seja sábio; lute para saber onde este pássaro vem descansar.”
Hoje eu assistí
Uma luta sem igual
Os pescadores em uma dança para encontrar o seu ideal
Muita força nos braços
Uma alegria contagiante
Não era peixe, não era nada
Era a vida alí na rede
Era a roupa, era o calçado,
era o pão de cada dia
Eles cantavam
Assobiavam
Era lindo se se vê
O céu azul
O mar revolto
As garças a espreita tentando se alimentar
Vinha peixe
Vinha lixo
Vinha esperança
Indignação
A natureza precisa de respeito
É a fonte de renda
De uma nação
Nação de pescadores
A SUTIL DANÇA DA PERCEPÇÃO
Ser capaz de perceber o mundo a minha volta e desvendar o que os outros ocultam nas entrelinhas, já me fez trilhar caminhos de muita angústia. Pois capto os olhares, as palavras e os gestos mais sutis. Entretanto, essa dádiva também me resgatou de infortúnios incontáveis.
Hoje, desvendo as máscaras que escondem e sei quem é quem. Não revelo tudo o que percebo e sinto, e afasto-me do que é falso. Nessa jornada de percepção aguçada, encontrei a verdade nas entrelinhas, decifrando segredos e descobrindo o real significado por trás dos silêncios. No labirinto das emoções alheias, tornei-me um observador atento, encontrando tanto beleza quanto desilusão.
Mas se eu disser que tudo é perfeito, estaria mentindo, por vezes, sofro com as atitudes alheias, mas insisto e não desisto de seguir em frente sem permitir que tais adversidades roubem minha paz interior. Que tirem o melhor de mim.
E por aqueles que agem de forma leviana, apenas lamento, pois sei que o que é deles, o universo vai dar um jeito de devolver em algum momento da vida.
E nessa dança delicada entre lamento e discernimento, valorizo cada encontro genuíno, cada gesto autêntico, cada palavra verdadeira, cada abraço real, cada sorriso sincero e cada olhar terno.
A VIDA AGUA E SAL.
A interação entre água e sal é uma dança sutil e coordenada que acontece em cada célula do nosso corpo. A água dissolve os elementos e os transporta, enquanto o sal fornece a faísca necessária para as reações químicas que sustentam a nossa cognição e emoções. E assim, a vida flui, como um rio de memórias, impulsionada por essa simbiose inestimável.
Nossas lembranças são um mapa do nosso passado, uma narrativa da nossa jornada única. São os momentos que moldaram nossa identidade e nos lembram de quem somos. Água e sal, elementos humildes e constantes, tecem a tapeçaria das nossas memórias, formando um elo imutável entre o que fomos, o que somos e o que seremos.
Um bom dia!!
Na dança da vida, a morte é traiçoeira,
Surge sem aviso, sombria companheira.
Em dois velórios, dois diferentes cenários,
A dor, um elo entre tempos adversários.
Uma senhora de idade, 85 anos serenos,
Viveu sua jornada, partiu desse terreno.
Mas a dor entre os familiares é lógico que ainda persiste,
O vazio, a despedida, ninguém resiste.
No segundo cenário, a mãe da jovem, com 25 primaveras,
Grita alto, e, sua voz enche as esferas.
"Minha companheira", ecoa a aflição,
Um lamento que corta o coração.
Ao consolar, damos força e calor,
Abraços que acalmam a dor, o temor.
Mas no ir e vir, entre o consolar e o vencer,
Vejo o ciclo da vida se perder.
Pessoas focadas em metas diárias,
Enquanto a empatia se perde em rotinas diárias.
No caminho para consolar, a solidariedade se esquiva,
Entre a dor real e a busca incessante de uma vida ativa.
Escrevo, pois a alma chora em versos,
A dor,
o luto,
entre risos dispersos.
Emilly, teu nome dança como brisa,
No palco dos versos, tua essência canonisa
Nome Imponente e ao mesmo tempo afável
Aquela que fala de modo agradável.
Teus olhos guardam uma constelação secreta,
Refletem visões em noites repletas.
És a musa do sonho e da ilusão,
No teatro da vida, és a encenação.
Emilly, és a pintura em tela abstrata,
Na paleta da alma, és cor que desata.
Tua determinação é um rio incessante,
No escuro do quarto, é uma dançante.
Emilly, guerreira, és espada flamejante,
Na batalha do tempo, és a constante.
Do teu nome floresce esse poema
Inteligência, diligência e graça
Fazem parte do teu ecossistema.
Celebremos a tua existência,
Emmie, Mille, Mila, Lili
Que a vida seja pra ti,
Sempre afinada, Com amor e esperança, de alma lavada.
(FELIPE REIS)
No mundo da dança, um homem de encanto,
Beleza e graça, seu sorriso é o meu canto.
Dança com a alma, como quem quer voar,
Mas por trás desse brilho, cicatrizes a carregar.
Ele sofreu por amores antigos, é verdade,
As lembranças do passado ainda lhe causam saudade.
Mas vejo nele força e determinação,
Tentando juntar seus pedaços, uma nova direção.
Em seu coração, encontrou a cura,
Superou as mágoas, a dor, a amargura.
No palco da vida, um recomeço a brilhar,
Dançando no presente, o passadoasuperar.
VIDA - ACERTOS E ERROS:
A vida é uma jornada repleta de acertos e erros, uma dança constante entre luz e sombra. Cada passo que damos, cada escolha que fazemos, molda o nosso caminho e nos ensina lições valiosas.
Os erros, muitas vezes, são vistos como falhas, mas na verdade, são oportunidades de crescimento.
Quando tropeçamos, aprendemos a nos levantar com mais força e determinação.
Realidades na Vida de Todos!
Reflexão de Izzo Rocha
No palco da vida, o tempo é o mestre,
Escravizando-nos em sua dança sem fim.
Entre memórias doces e feridas abertas,
Navegamos as águas turbulentas do destino.
Promessas não cumpridas, cicatrizes eternas,
O tempo é tanto cura quanto ferida.
Fortaleza e fraqueza entrelaçadas,
Em seu abraço implacável, somos envolvidos.
Sob o céu azul da esperança,
Dançamos sob os raios dourados do sol.
Mas também nos perdemos na escuridão,
Onde nuvens cinzentas obscurecem o caminho.
O tempo, o enigma que nos desafia,
Nas voltas e reviravoltas da existência.
Tentamos decifrá-lo, mas acabamos presos,
Em seu eterno jogo de esconde-esconde.
O Teatro da Vida
No palco da vida, a dança da existência,
Onde se entrelaçam lutas e resistência.
Conformar-se, mero ato de render-se,
É curvar-se ao destino, é esquecer-se.
Na teia da vitória, uma rude ironia,
Pois vencer é conformar-se, é agonia.
Os triunfantes perdem, sem perceber,
As virtudes que os fizeram renascer.
Cada glória, uma aspereza disfarçada,
A vitória, uma cortesia malgrada.
Os vencedores, em seu gozo efêmero,
Perdem o desalento que era seu elo.
Satisfeitos, mas apenas na aparência,
Aqueles que se conformam com a existência.
O verdadeiro vencedor, paradoxal,
É aquele que, incessante, busca o ideal.
No embate constante, a vitória é efêmera,
Pois só vence quem, em desafios, não se acanha.
Aquele que nunca alcança o último degrau,
É o eterno vencedor, o verdadeiro herói.
Como shiva, que dança pra Maia a deusa ou a grande ilusão.
Os humanos tem dançado iludidos por suas crendices pra sua grande ilusão a religião que criaram ...
As manchas e cicatrizes deixadas em nome da religião, uma história suja , a religião nasce de uma mentira , sempre com um personagem medíocre oportunista que viu uma forma de dominar os outros...
Ao longo de sua historicidade a religião sustentada pela crendice iludiu é ilude milhões e milhões de pessoas, as escravizado em um ritmo que no fim irá consumi-los.
Uma história de mortes dor, preconceitos e guerras sem fim .
Onde está a religião, irá sempre existir derramamento de sangue e destruição...
O TEMPO E A DANÇA DA VIDA
Autora: Profª Lourdes Duarte
O tempo é como um barquinho que desliza sobre as horas
Empurrado pelas ondas pra lá e pra cá
Com as velas conduzidas pelo vento, tomam nova direção
Rumo a felicidade, que muitas vezes parece em vão.
A vida é como uma roda viva a girar em círculo a a deriva
Só pra mostrar que independente da volta
O caminho sempre começa e termina
E leva para além do horizonte o que tiver de levar, toda hora.
É possível ver e sentir quando se caminha na estrada da existência
De mãos dadas com a poesia, tendo um olhar demorado sobre tudo,
Olhar como se fosse à primeira vez de um dia belo que surge
Mantendo viva a esperança como uma chama incandescente que dura.
Sempre existem mil motivos para apreciar a vida
Até mesmo quando nos recusamos
A acompanhar a dança da vida
O que é de ficar, fica - passe o tempo que passar
Fica o cheiro, vão-se as mágoas, vão-se as dores e ficam as marcas.
E na dança da vida, por mais que resistimos
Ela nos tira pra dançar, nos envolve com um ritmo novo,
E nos ajuda a atravessar o grande mar de dificuldades,
E como premiação vem a felicidade .
Prof lourdes Duarte
Só a dança
só a dança me inspira
só a dança tem o poder de me acalmar,
só a dança tem o talento de me encantar,
meus olhos se ficção em cada movimento,
não posso para de olhar,
cada movimento é um sentimento
expresso do fundo da alma dos bailarinos,
a dança me encanta, me fascina, me alucina,
me faz me desligar do mundo, é magico, a dança tem o poder...
a dança é um show de sentimentos, quando vejo uma apresentação de dança meu coração pulsa mais forte, tudo muda dentro de mim, como se a dança entrasse em meu corpo.
esse amor é inexplicável.
só a dança tem esse poder.