Texto sobre Comunicação

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⁠Vida de advogado.
Advogado deve ter habilidades de comunicação, ser estudioso, cordial, respeitoso, corajoso, combativo, sincero, criativo e resiliente.
Advogado tem que ter uma enciclopédia em sua mente.
Ter um raciocínio de 120 km por hora.
Tem que ter persuasão.
Tem que ter uma inteligência emocional.
Ser advogado é lutar pelos direitos dos clientes, mesmo que as chances sejam mínimas.
O direito do cliente só se encerra após esgotar todos os recursos.

Inserida por SERGIOFURQUIM

⁠Evidente aos olhos,
e berrado aos ouvidos
a falta comunicação
por todos os lados,
(aromas do ego
têm pairado
mui pesados),

Bastante surpresa
por saber que o jovem
sargento Monsalve
havia sobrevivido,
A queda no eixo
de mais de uma
quimera havia sido
noticiada como
morte instantânea,
(o tempo só apaga
a memória não poética);

Uma história obscura
do envolvimento
deste Sargento
numa suposta fuga
planejada do General:
(que não creio
nenhum pouco
que fugiria),
As notícias
disseram
que recentemente
ele havia falecido,
não poderia deixar
de fazer mais
este trágico registro,
porque caminho
no escuro sem direito
a luz no final do túnel.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Em tempos de redes sociais e de comunicação de massa hiperdimensionada fique atento em narrativas construídas a partir de fotos isoladas, de vídeos recortados e repetição de certos assuntos de alta repercussão porque na maioria das vezes levam algum tipo de mentira implícita.

Comunicadores e marqueteiros abusam da leitura hipertextual que é um tipo de leitura onde a imagem ou recorte de vídeo se coordenam com o texto para comover multidões.

Geralmente, este tipo de narrativa não vem acompanhada de muitas fotos ou vídeos recortados, e independentemente da quantidade carecem de nitidez, de verificação crível e de clareza que de fato possa ser usada como prova.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Toda a comunicação deve ser feita com tranquilidade e com segurança emocional para se obter o êxito de transmitir a sua mensagem com clareza, e no mesmo sentido escutar, observar e ler assim devem ser feitos.

Escutar, observar e ler são as urgências da convivência humana nos dias de hoje.

Escutar e observar também são formas de 'leitura", e a leitura
também é uma forma de 'escuta e de observação' nesta era de audiolivros e poeticamente podemos dizer que as pessoas são livros e também músicas diferentes nesta Humanidade.

Escutar, observar e ler devem ser feitos sob a regência do nosso silêncio interior e com a disposição de fazê-los com boa vontade.

Quando não há espaço para falar pacificamente, observar com calma e ler com concentração é melhor esperar a oportunidade ou mesmo silenciar-se para a ansiedade não tomar conta e não distorcer as informações e as intenções.

Aprender a escutar para entender melhor a mensagem e até aquilo que não se diz enquanto se fala é preciso para não criar interpretações frágeis.

Enquanto um fala o outro deve escutar sem interrupção e esperar a sua vez de falar ou mesmo encontrar a oportunidade para pedir a sua vez de falar sem a necessidade de impôr o seu ponto de vista e sem precisar elevar o tom de voz.

Observar com serenidade para interpretar melhor os fatos, porque os fatos podem se perder quando não sabemos observar e a nossa narrativa pode se fragilizar.

Ler com tranquilidade e buscar conhecimento para entender o significado das palavras e observar a mensagem nas 'entrelinhas' do texto
para buscar o entendimento preciso e a interpretação fiel da mensagem.

Quem não consegue escutar, ler e observar, não consegue interpretar, se entender, se comunicar e conviver.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠AUTOCONSCIÊNCIA
O poeta diria que não há comunicação com a alma.
Senão, a própria.
Alheia...
Apenas alhares, gestos ou palavras.
Meu âmago é seco porque minh'alma
Dialoga com a tua em pleno hecatombe existencial.
O abismo entre mim e você se reflete no soprar do vento aos meus ouvidos.
Como será o interior de outrem,
Alguém se atreveria sonhar?
A lei do espelho fala por si.
O poeta não apenas escreve
Reflete pensamentos.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠O Gênio


O gênio, que com seu corpo existe uma comunicação quase que instantânea, dado o entrelaçamento quântico, que jaz um, e do ser que é vindo do não ser. O gênio, simetria assustadoramente perfeita, supersimetria. Gritos retumbam e clamam o seu nome, quase que como uma prece, dizendo, como pode? Um só homem... O gênio, que desafia o impossível, e que sai vitorioso dessa batalha. O gênio que se comunica com tudo o que tem, e que da melhor forma, faz o que deve ser feito. O gênio que muitas vezes se confunde com o herói, o gênio que proclama com a sua própria existência, o que há de mais sagrado no mundo, a vida; o gênio que com o próprio ser provido de uma diferenciação tremenda, trás o impacto estético de admiração sublime, a certeza imensa de uma verdade que é. O gênio que se revela um pelo que faz, que jaz um com ela. O gênio é alguém que faz algo de uma forma única, e da melhor forma possível. Ao ouvir novamente o que me é nítido não ser somente uma música e um vídeo, ao me ver, mais uma vez, tocado por algo que não me é tão nítido, na aparente antítese; lágrimas. O gênio, o ser, a outra lógica, que porém, tão óbvia, mas tão difícil a sua visualização. A experiência que a muito tempo me tomava, retorna novamente, quase que em uníssono, com acontecimentos recentes. A vida que me parece ser algo a mais, e o verdadeiro humanismo, provindo, derivado mais que contido e que em somatória nunca chega ao todo. Palavras que aparentemente me faltam, e eu opto por simplesmente me deixar levar com a dança. Comentários, vicissitudes, elogios a escândalos de admiração, bibliografias e apaixonamentos por um ser, ou ser algo, do qual pouquíssimo se conhece. E a surpresa, ao vim algo que nunca se espera. Os gênios que me baseio para essa pequena elaboração, são o da nova arena romana, que dessa vez não reflete o escárnio e a grandeza de quem a assiste, e sim a pequenez de quando a imensidão toca um homem e então os olhos comuns nada podem fazer além de ficarem boquiabertos. O gênio não é indivíduo, o gênio é o ser, por isso, não tem nome. O gênio é uma projeção de uma dimensão muito maior, que como em um subespaço vetorial, reflete distorções que não podem ser feitas com o espaço. O gênio é aquele que dita pontos e vírgulas, apenas com sua reticências. O gênio é aquele que diz, retira, acrescenta, e deixa de ser, medíocre. O gênio não é pessoa, o gênio é mensageiro, por isso a figura alada ao gênio é o Hermes. O gênio transcende tempo-espaço, e sempre trás a mesma mensagem, de que é possível. O gênio não te cobra nada, você se cobra ao ver um gênio. O gênio não é visto, é intuído, pois como que quase tudo em um gênio é deparar-se, assim o é quem o conhece. O gênio é um instrumento entre o mais sagrado do mundo, e o mais profano. O gênio é a comunicação perfeita entre os céus e a terra. O gênio não é matéria de estudo, o gênio é matéria assim como a tua. O gênio é matéria da tua, com um pequeno acréscimo. O gênio não pede, e não obriga, o gênio sempre é a terceira opção não vista. Quando se pensa que entenderam os gênios, ele mostra novamente que ele não pode ser reduzido a essas 3 dimensões Euclidianas, ou que não pode si reduzir as 4, dado espaço-tempo, haja visto o conflito com a mecânica quântica. O gênio nunca diz algo, ele grita, ao mesmo tempo que ressoam em uníssono, gritos brandos, e cochichos altos. O gênio não é diferenciação por mistura, o gênio não é solução, o gênio antecede o soluto e o solvente, ao mesmo tempo que não é os átomos. Talvez o gênio não seja o que antecede, digo, a priori, talvez o gênio seja o que não é dito, pois é desejado que se cale. O génio talvez seja apenas aquele que não se rendeu, e que talvez por isso, te cause incômodo. O gênio não é partes, e nem o todo de fato, pois as séries são em síntese, somar o infinito, vide o "paradoxo" de Zenão. O 1 nunca se alcança, por isso, o gênio sempre está em busca, e é justamente dessa busca, que o confundem. A somatória das séries sempre levaria a pequenos restos, e esses pequenos restos sempre é o humano demasiado humano no gênio. A insegurança, o medo, faz com que o gênio duvide de si mesmo, e que se pergunte, O que devo mesmo fazer? Mas que depois de um tempo, ao observar outros gênios, retorne aos ombros de gigantes e retome, sua trajetória. O gênio também é caminho, ele não é a soma perfeita, as operações perfeitas de fato não existem. Perfeição é uma palavra, mas que se apresentado ao gênio, faz com que seus olhos brilhem, ou caiam em lágrimas. O gênio as vezes é covarde, mas a única certeza é que é as vezes. Do gênio mais uma vez _ o gênio não é egoísta ou coletivista, pois o antônimo do coletivismo não é o egoísmo, e sim o individualismo _ não cabe redução. O gênio não se acha pronto, dado o seu tamanho criticismo. O gênio também é disciplina, e não apenas paixão. O gênio é sentar na cadeira e decidir continuar, mesmo com tanta dor no coração. O gênio é persistência, persistir, palavra que cai tão bem ao gênio. Progressão que muitas vezes não vista, faz com que o gênio, muitas vezes, ache que continua o mesmo e que em colapso e contorções, caia em lágrimas, ao se deparar com sua pequenez, diante da imensidão. O gênio se afasta da mediocridade, e chora ao cerrar os dentes, quando percebe que ainda se encontra nela. O gênio é lágrimas, gritos, puxões de cabelo, o gênio muitas vezes é desistir em desespero, é desacreditar, o gênio não é o produto feito, a solução de uma equação, o gênio é o processo, e o processo, é o que faz o gênio. Quem chega no outro lado? Quem está disposto a ir até o fim, por vários motivos, porém, com um em especial, uma constante, que é, A Vontade do/ para /o Sublime. O gênio é caminho em contínuo aperfeiçoamento, pois o gênio não é o final, acabado, pronto, provido desse nosso desejo imundo de morbidez, o gênio não se aposenta das suas atividades, ele e ela são um, para um algo maior, daí a vontade e ela meu amigo, nunca cessa. O gênio é alguém que decidiu aceitar, continuar, não reclamar. O gênio é aquele que aceitou o caminho. O gênio representa o caminho. O gênio é a janela do caminho e representa o possível que é o caminho. O gênio é a concretude da aceitação de uma vontade transcendente e inerente. O gênio é certeza da supracitada vontade, derivada das suas obras. Eu ainda poderia dissertar muito mais sobre o gênio e o assunto assim mesmo não se esgotaria e mesmo isso, reflete a natureza do gênio.

Inserida por Oaj_Oluap

Palavras são janelas (ou são paredes)"
"

Foi o que você realmente queria dizer?
Antes que eu levante para minha defesa,
Antes que eu fale em dor e medo
Antes que eu construa uma parede de palavras
Diga-me, foi o que realmente ouvi?


Words are Windows (or They’re Walls) [tradução livre]

Inserida por JorgeGuerraPires

Você não trabalha "para", você trabalha "com"

Muitos colaboradores se veem como simples funcionários de uma organização.
Geralmente, o pensamento de grande parte dos trabalhadores se resume a:
“Me pagam, eu venho, faço o que tenho que fazer de maneira básica (ou muitas vezes até
com menor produtividade/qualidade do que se é solicitado no ato da contratação),
volto pra casa, repito o mesmo amanhã e está ótimo).
Porém, o que os colaboradores esquecem é que eles fazem parte de um 'corpo'.
Imagine um corpo humano. Para que o corpo humano funcione 100%, todas as partes
do corpo (cabeça, braços, pernas, etc) devem executar seus movimentos de forma correta,
de acordo com a necessidade do momento, obedecendo ao pedido do cérebro.
Assim funciona uma empresa.
Cada colaborador tem sua função definida, exatamente para que o corpo (empresa) responda de maneira uniforme.
Agora imagine um atleta. Quando o corpo não acata ao pedido do cérebro, a tendência é que os membros entrem em conflito e não produzam de maneira eficaz, atrapalhando o desempenho
do profissional, afetando diretamente o resultado final.
Se uma empresa vai mal, a tendência é que ela venha a cortas custos. Geralmente o primeiro pensamento é: “Precisamos demitir”.
Aí entra o fator qualidade. Os melhores funcionários, que executam com excelência e de forma correta suas funções, dificilmente são mandados embora, pois são necessários.
Esses colaboradores são essências para o perfeito funcionamento do corpo.
Porém, aqueles que citamos no início que trabalham com o pensamento “Me pagam e eu faço o básico”, geralmente são dispensados.
Eles 'travam' o funcionamento do corpo, não desenvolvem em suas funções e são facilmente substituídos, diferente dos que fazem a diferença no corpo (organização).
Caro colaborador, comece a analisar suas atitudes, você não trabalha para a empresa, você trabalha com a empresa, você faz parte do corpo e deve executar sua função com excelência,
para primeiro garantir sua permanência, e quem sabe até ganhar um bônus ou uma promoção em futuro próximo.
Lembre-se, mesmo que um dia você venha a seguir novos caminhos, deixe sempre a melhor impressão, afinal, quando pedirem uma referência sua ou indicação para um cargo que você almeja,
seu nome será bem falado e você será bem visto(a).

... Está faltando a liberdade de escolha de vida de cada um. Ainda menina, aprendi que conhecemos o verdadeiro eu das pessoas quando lhes damos poderes. Palavras doces alegram nosso coração; palavras duras nos entristecem.
Hoje, as palavras escritas tomam a forma de voz. Podemos ser meigos, irônicos, apaixonados, inflamados, mentirosos, sinceros e críticos. A pior forma de comunicar-se - real ou virtual - não são as críticas com que nos deparamos a cada momento; são os recados de todos os tipos: diretos, indiretos, feios, bonitos.
Bem que se tenta a precaução, mas o que tem sido constatado, nem assim encontramos resultados satisfatórios. Precisamos muito ser mais cuidadosos.

A HERMENÊUTICA DO PALAVRAR

Palavras são ditas todo o tempo. Palavras são instrumentos da transformação, estratégias de uma invasão. Somos invadidos por idéias, que se revelam nas palavras, que seguem uma seqüência à procura de uma razão. Somos vulneráveis as palavras, somos objeto do seu sentido, mesmo quando não se expressa coerente com o que está sendo escrito ou dito.
A palavra é o meio e é o fim. É uma expressão absoluta, que faz sentido mesmo quando evidenciamos o silêncio. A palavra prescinde do som, se constitui na aparência, desenha a nossa subjetividade, interpreta nossos sentimentos e nem precisamos dizer a verdade.
A palavra desdenha da vontade, surge no acaso e se desfaz na distração. Quantas palavras são ditas e não são compreendidas. Quantas palavras compreendidas ainda nem foram ditas. Quantas contradições guardam as palavras e quantas palavras expressam as contradições.
Para ser quem somos nos reconhecemos através das palavras. Nos sustentamos por seus sentidos, para fazer sentido. A palavra é confusa e sedutora. Reverbera no éter e traz a idéia de eternidade. Quando dita é guardada no universo para sempre, porque se traduz em uma vibração que se propaga no espaço infinito sem nunca terminar. Quando escrita a palavra é interpretada, discutida, flexibilizada, pode ser até guardada e relida. Pode ser principalmente provada.
A palavra vai sempre evidenciar a expressão de quem a interpreta, sejam os vencidos, sejam os vencedores. Sejam os certos ou os errados. A palavra não ocupa espaço, não utiliza o tempo. É tão presente quanto distante. Nos falta e nos abastece. Por onde olhamos ou ouvimos estamos sempre cercado de palavras. Vivemos em um mundo de letras agrupadas que se formam em um sentido complexo. Necessitamos das palavras como de qualquer outro sentido.
A palavra não é só comunicação, é vida, é essência. A palavra é mágica e oportunista. Sedutora e ocultista. Revela o sentido de passar um outro véu (revelar) sobre o seu significado. A palavra compõe a nossa história, registra momentos, pensamentos. A palavra expõe a fragilidade da ideologia. É contemporânea para se fazer mais facilmente compreendida. É histórica para ser um objeto elitista do intelecto e revelar as dimensões da nossa egoidade.
A palavra expõe a nossa intimidade e não deixa nada permanecer escondido. A palavra pode ser um jogo, pode ser uma surpresa. A palavra pode dar medo e conforto, pode ser confundida com outra palavra. Pode ser segura ou insegura. Interessante ou despretensiosa. A guerra ou a paz são anunciadas por palavras. A norma traz em em seu conteúdo a palavra. O sentimento se revela por palavras.
Portanto, a palavra somos nós, na perfeita acepção do que significa ser.
Quando conhcemos alguém, o que me intriga, a princípio são as palavras. A sequência de palavras. São momentos de uma profusão de palavras, reveladoras do que realmente somos. Tento não me esconder das pessoas. Me escondo das palavras. Porque elas ferem ou curam. Com as palavras nos mordemos e nos assopramos. Rimos ou choramos. Somos mais ou menos felizes dependendo das palavras que são ditas ou escritas.
Somos sempre dependentes do humor das palavras. Por isso as palavras são duais, como nós, como eu, como você. A contradição do ser ou não ser, do claro e do escuro, do certo ou do errado se manifesta nas palavras. A dualidade é a nossa essência. Por isso eu sou assim e você percebeu nas minhas palavras que nunca foram ditas ou não.
Très bien!
Quando estou feliz.. digo palavras em profusão... sem medo de ser ridícula.
por LUDOVICA S. LATSIS

Quando rotulamos ou julgamos alguém ou os seus atos, estamos a realizar profecias. Se desejávamos que aquele alguém mudasse os seus atos ou palavras, corremos o risco de perpetuar aqueles mesmos gestos ou atitudes. As pessoas acabam por se tornar aquilo que ajuizamos sobre elas. Um aluno ou uma pessoa rotulada como “mau” revelará e manterá esse mesmo comportamento negativo, aos olhos dos outros.
Somos os profetas do mal, porque acreditamos nele e somos peritos em avaliar, em julgar, em condenar e punir, ao invés de criar melhores relações e de contribuir para a mudança do mundo.

2019, José Paulo Santos
Comunicação Não Violenta

Multiplicidade básica da utilização da linguagem: ordenar algo a alguém ou fenômenos da natureza; apresentar ou propor algo, descrever um elemento ou objeto, narrar um acontecimento, conjeturar hipóteses, idealizar, mentir, mentir muito, inventar, mostrar manifestação de gratidão e exprimir. Animais empregam comunicações visuais, químicas e sonoras por coações adaptativas. Não estou afirmando que um Sabiá-laranjeira possa pedir uma pizza. A economia linguística Dar nome as coisas é etiquetar. Alguns anfíbios podem expressar agressividade ou galanteio apenas invertendo os padrões dos sons emitidos. Um Rouxinol pode memorizar em média 600 padrões distintos de canto. Aparentemente, quanto mais uma espécie imita ou se permite imitar o som de outro grupo, maior a complexidade dos padrões observados. Imaginem cetáceos expressando conceitos naturais, emoções tão complicadas como levar a mão no bolso e descobrir que sua carteira não está lá ou discar 138 e aplicar um xaveco virtual, sensações íntimas como privação de sono, isolamento do baleal, crise existencial; que flertam com a gramática.
A multiplicidade da linguagem apenas define pontos dentro e fora da edificação de um espírito* atuante da rigidez da consciência. Se faz necessário um córtex hipertrofiado e complexo para fornecer valores idealistas a seres conscientes e fora de uma moralidade, Estado ou civilidade?
Por que, então, a humanidade não há muito tempo se extinguiu durante grandes diálogos ou conversas inconscientes? Por que apenas um número bastante pequeno de SERES deixam de existir pelo motivo de não saber lidar ou sublimar o diminuto de viver? Por que a cognição lhes dá mais do que eles podem carregar? Ou descarregar? Fato sólido: a maioria das pessoas aprendem a salvar-se artificialmente, não lidando com you-know-who, limitando o conteúdo da consciência.

Inserida por Gazineu

Eu fico me perguntando se essa geração tem chances de evoluir como seres humanos.
Pessoas que se relacionam por mensagens e emojis engraçados, e vivem como se não houvesse uma única alternativa de comunicação.
Comunicação vai muito além de um "Oi, tudo bem ?.
Se comunicar é entender a necessidade do outro sem ao menos perguntar, se comunicar com alguém, é entender as dificuldades alheias e tentar achar solução em um simples abraço.
Mas essa geração para compreender essa novidade, necessitam passar a conviver com imensas gratidões em pequenas coisas.
Gratidão é o segredo para alcançar a compreensão de conviver em uma sociedade totalmente indisposta para um contato maior.
Reveja seus valores, gratidão gera amor e amor gera gratidão.

Inserida por srgoullart

Oculta mundo

o sociável perde-se
por mais que se pense o inverso
a única coisa que um humano precisa
se perdeu
como isso aconteceu?
como deixaram acontecer?
porém no singular momento
isto não passa de um paradoxo
já que
a sociedade está aí
e as pessoas se falam mais
a comunicação não é o que o ser humano precisa de base
isto chamamos de decadência cerebral
porém nunca estivemos tão informados
ou apenas as informaçoes estão mais dispostas
mas isso não diz o que somos
apenas oculta

Inserida por JonathanDellaF

Voz de Cinderela é a dela
Por telefone ou não
Consegue ainda ser a mais bela
Fios são como jantar a luz de velas

Coisas de um passado belo
Ou um belo passado
Cartas descreviam o meu sentimento
Hoje em Dia um recado, no celular

Se é saudável não sei
Mas vejo um em todo lar
Até uma tia tenho
Que gosta muito de falar
Uma qualidade ou um defeito?
As vezes até lhe falta o ar
Pode falar

Um toque na tela
Ainda não é como um na pele
Porque na pele arrepia até os pelos
Toco na sua imagem e me emociono
Me imagino tocando os fios de seus cabelos

Inserida por daniel_guibson

Quando se trata de música, a linguagem para mim perde o significado. Não sei mesmo Inglês, entendo muito pouco. A Língua serve para a comunicação entre as pessoas; cada país tem a sua. Mas quando ouço música, essa a Língua ultrapassa todas as fronteiras e se torna o que sentimos, o que sonhamos, não há tradução.
Eu sinto a música no meu sangue, no meu coração.

Inserida por mirianguarnieri

Ainda sobre a reciprocidade, penso que quando se trata de amor existem inúmeras formas de comunicar, transferir e demonstrar, por que amor é sentimento e o sentimento é variável. Mas quando falamos de interesse, falamos de uma fase inicial, que se identifica apenas com uma forma de demonstração, o contato... Quem se interessa contata, responde, interage na mesma proporção ou mais... por que interesse é intenção e intenção é invariável, justa, clara e definida.
Vale lembrar que o "definido" não é necessariamente "definitivo" em relação ao tempo, mas é significativamente honesto em relação a sua proposta!

Inserida por loanadny14

Poema do quase fim


Quase, foi assim...
De repente, quase o fim!
Quase vi acontecer com meus amigos de sempre
bem perto de mim.

Uma rusga por um mal entendido qualquer
um ruído na comunicação no momento do diálogo derradeiro
palavras mal ditas, não ditas, ditas de qualquer jeito
e uma vida inteira sob suspeição.

Por causa do disse me disse, já não podia ouvir mais nada
a raiva os controlava, dominava seus corpos, suspendendo-lhes a razão.
Já não se tocavam há tempos - por medo, por precaução.
Já não se falavam como antes - em tom de brincadeira, naturalmente.

Ira!
Talvez resolvesse, não sei se resolveria.
Talvez tudo se resolvesse, se fosse em um outro dia...
Mas, não! Tinha de ser neste dia.

Ainda há esperança, é no quase fim que a vida se renova
é no quase fim, que se encontra a saída
e é no quase fim, que tudo o que é verdadeiro se reafirma.
Pois no fim... é mesmo só mais um dia, feito tantos outros ruins.

Inserida por JotaW

Hoje digo que tive sorte de não ter lido todos os livros que existem... tive sorte de não ter acesso a todas as bibliotecas que existem... tive grande sorte...

Quando entro em uma biblioteca repleta de livros, com estantes altíssimas, cujos livros lá do alto só podem ser alcançados com o auxílio de uma escada, sinto-me sufocar...

Vagueio perdida pelos corredores... entre tantas informações, falta-me o ar... procuro uma cadeira num cantinho pra sentar...

Lá fico a imaginar os dedos quiçá calejados que tantas palavras escreveram, datilografaram, digitaram...rápidos pra acompanhar tanta imaginação... e colocar em meu ângulo de visão o que antes era só e pura imaginação...

E você, numa biblioteca não se perde não? Sente-se confortável? Tão confortável que se lhe fosse permitido em uma biblioteca viveria?

Houve tempo em que eu sofria porque sabia que jamais tempo teria de ler tudo o que queria...

O livro existe pra isto: pra mudar a vida das pessoas... e os livros mudaram minha vida... muitos - bem pouquinhos na realidade, em comparação à quantidade de livros que existe - livros que li me fizeram ser o que hoje sou... talvez se nada tivesse lido eu seria eu? Não sei... não sei qual seria essa minha outra história de não leitora... ou se tivesse lido outros livros que não os que li... eu aqui estaria?

jamais saberei o que não aprendi...

Bom, mas o que quero dizer é que tive sorte de não ter lido todos os livros do mundo... os que li foram suficientes pra me acalmar em minha desorientação... os que li foram suficientes pra chamar a minha atenção que o que importa é qualidade...

e por isso já não tenho mais a pretensão de quantidade... claro, claro... lerei livros ainda não lidos... mas voltarei pros lidos... com calma... tomando um chazinho... deixarei as palavras tomarem posse devagarinho do meu pensamento numa conversação... numa troca... quero comunicação... profunda... quero ver o que na primeira leitura não vi... perceber o que não percebi... quero mesmo é ler o que na minha primeira leitura não li.

Inserida por RosangelaCalza

VALOR DA LINGUAGEM

Que privilégio esse nosso
Poder expressar ideias
Pensamentos, sentimentos e opiniões
Realizar tarefas e planejar ações

Oh, querida linguagem
O que seria de nós sem ti?
Seres inexpressivos
Vivendo uma vida sem sentido?

Quem seria eu?
E o outro quem seria?
Somos frutos de tua existência
Se não fosse tu
Não haveria convivência

Através de tua presença
Nos fazemos prensentes
Contruímos nossa própria identidade
E compartilhamos informações em sociedade

Que o teu valor seja reconhecido
E te conservemos de forma equilibrada
De modo que não nos percamos
Na prisão da virtualização demasiada


[19/05/2015]

Inserida por SamaraSantanaCamara