Texto para uma Pessoa Especial
E quando uma pessoa entra na sua vida,
Entrou e se encantou...
Faz você sorrir...
Faz com que você se sente seguro(a)...
Faz você se sentir apaixonado(a)...
Faz com que vida tenha sentindo...
Faz um norte se torna um paraíso...
Faz lágrimas se torna sorrisos...
Faz angústia se tornar prosperidade...
Faz inúmeras coisas...
Faz essa pessoa deixar de olhar para o chão, e olhar para você dentro de ti, esse pessoa é você mesmo(a)... O espelho nunca quebra se olhar para nós.
JPS...
Uma pessoa que demorou pra perceber,
mas, finalmente, chegou este momento
e hoje sabe que não foi em vão
a sua dor,
tenta deixar de lado a lamentação,
convertendo os danos a seu favor,
tirando alguma lição, apreciando o que já conquistou, dando mais amor a si,
mesmo sabendo que outros desafios virão,
pois, graças ao Senhor, está ficando mais forte a cada decepção,
tanto que tem dado mais atenção
ao que a faz feliz de verdade,
a coisas que não têm preço,
quer reciprocidade,
sinceras demonstrações de apreço
já que a vida passa tão rápido
e não deve ser desperdiçada
com amargos lamentos.
A Arte Fica Quando o Amor Fracassa —
Um lado ruim, dentre tantos, dos amores não correspondidos, é quantidade de coisas
legais que, na desilusão, eles estragam.
É um gesto que morre;
É um gosto que morre;
Uma mania que morre.
E morre um perfume;
Morre uma data...
Uma canção.
E morre o esforço do próximo e o próximo esforço da gente.
Depois que, mais uma vez, o Grande Amor falhou destruindo-me,
e eu me vi só com tudo que pesa
do que pesa da maldade dos
amores não correspondidos,
eu decidi:
Uma outra história só fará sentido se tiver
a graça, a leveza, a essência... a poesia
do sentimento do primeiro amor.
Na tentativa de justificar a vida,
a arte fica quando o
amor fracassa.
Estranha Culpa —
Cedo:
é no primeiro abrir de olhos
que eu sinto a maior das angústias.
Tem sido assim: cedo.
O dia amanhece, e eu continuo turvo,
sombrio, acuado, com medo de
sair de baixo do cobertor.
Que agonia, que angústia essa sensação
de vazio, de abandono, de desperdício...
este peso, esta culpa, meu Deus! — esta estranha culpa.
Mas os deuses ou o diabo (não sei),
parecem se divertir com
tudo isso.
Estamos no inverno, mas hoje
é um dia de sol e, enquanto
eu ia até o carro,
deparei-me com um beija-flor
morto, próximo
ao meio-fio.
Já na rua, ao virar à direita, espantei-me
com um cão desfigurado, arrastando
as patas traseiras, tentando (com
todo esforço do mundo,
coitado), alcançar a sombra
debaixo de um carro.
Não sei o que aconteceu,
mas a culpa está
em mim;
O perturbador silêncio do pequeno corpo
do beija-flor, ali no chão — estático —
está em mim;
A dor angustiante daquele cão-quebrado,
arrastando-se miseravelmente,
está em mim. — por quê?
Desperdiçados —
Eu posso sentir...
sim,
pela janela, aqui do
alto,
de olhos fechados,
com um dos braços para
fora,
tentando achar os tímidos
pingos de chuva,
eu posso sentir os dias frios
sendo desperdiçados.
É como se esses dias
tivessem uma quantidade
limite em minha vida
(e claro, tem),
e esse limite estivesse
por se esgotar.
Eu sinto,
tristemente eu sinto.
Eu sinto como uma perda
irreparável estar triste e
desanimado e
solitário
nestes dias cinza
de chuva e
frio que,
antes,
eu amava estar.
Hoje — tarde — dói-me tanto
assisti-los (inerte),
morrendo.
Eu sempre me dei bem
com a solidão,
até me sentir realmente
só.
As Estranhezas das Pessoas —
As particularidades, as peculiaridades
— as estranhezas das pessoas —
soam, quase sempre, como
um convite ao confronto,
ao embate — à guerra.
Quando, na verdade dali (por essência
e poesia), deveriam nascer flores,
erguer-se jardins.
A verdade das coisas da Vida,
antes de ser boa ou má
(sendo a essência do ser),
tem grande força e deve
prevalecer.
Imperfeição
Sabe aquela pessoa que você encontrou e que é tão perfeito pra você, faz de tudo pra ficar do seu lado?
Aquela pessoa que te traz borboletas estômago e aquela que sua família amou, que entende você e não te julga.
Aquela pessoa que te ama e te trata bem, te abraça em dias ruins.
Bom, a má notícia é que um dia essa pessoa irá te decepcionar. Sim, ela irá e pode ser uma decepção fácil de lidar ou pode ser a coisa mais difícil do mundo pra você.
Aquela pessoa não é perfeita e jamais será!
O amor é algo perfeito quando não se habita em pessoas imperfeitas.
Aprenda sempre a amar si próprio porque no final é esse amor que nunca nos trai.
Ame Deus, porque esse amor jamais vai te decepcionar e perdoe porque o amor de Deus jamais nos abandonou!
Gente Infeliz —
Julgar que alguém é ruim porque
é infeliz, é uma enorme
crueldade.
Pois parte da premissa de que se conhece as causas, os motivos e as circunstâncias do íntimo particular do sofrimento do outro, quando, na verdade,
na grande maioria dos
casos,
vê-se, quase sempre, somente a
superfície do problema.
Contudo,
ainda assim, ignora, desdenha
e condena-o mau.
Acredito que se perguntarem a ela
qual a cor que a representa,
prontamente, responderá
que é a cor vermelha
por ser uma expressão de vitalidade,
de uma paixão calorosa, de um amor de verdade, a vivacidade de cada emoção, tanto que, às vezes,
fica vermelha de vergonha
ou por causa de alguma irritação,
já que nem sempre é uma pessoa calma,
mas geralmente prevalecea doçura
do seu coraçãoe o fulgor da sua alma.
Os Meus Nove Anos —
O que aqueles anos me traziam?
Bem,
eram dias e tardes e, muitas vezes, noites preenchidos por brincadeiras.
Evidentemente
havia horários para outras coisas:
uma coisa ou outra em casa,
escola, igreja.
Mas a maior parte do tempo era gasta mesmo com brincadeiras: jogo de botão, futebol na rua, pega ladrão... e, em especial, uma brincadeira com carrinhos e bonecos, em que revivíamos personagens de uma novela.
Eram os meus nove anos e, quando se
é criança, naturalmente, esquece-se
de se observar sendo.
Fantasiamos outras idades:
a juventude, a vida adulta, e só assim podemos, verdadeiramente ser
e estar criança.
Nós, adultos, emburrecemos: perdemos a capacidade legítima de sonhar, de divertir-se verdadeiramente.
O que aqueles anos me traziam?
Bem,
traziam-me a mim.
Contra o Desespero —
Dizer,
como uma confissão,
que eu já sei que essa pequena
chama de ânimo e esperança
logo se apagará, e assim
eu terei de, mais
uma vez,
buscar algo para tentar inflamá-la
contra o desespero,
é só uma parte da lucidez sobre
a realidade. — minha realidade.
A outra parte, dentre tantas outras,
e o que, constantemente, em mim falta,
é suportar essa realidade sem alarde,
com alguma decência — íntegro.
É difícil conviver com gente que tratam as pessoas como descartáveis, porque não sabem administrar problemas, e ao menor sinal de um deles quer se livrar da pessoa e não do problema;
É difícil conviver com gente que para esconder os sentimentos, tratam as pessoas como lixo;
É difícil conviver com pessoas que são tão insensíveis e indiferentes que a gente chega a pensar que está se relacionando com uma porta;
É difícil conviver com pessoas que estão mal humoradas o tempo inteiro;
É difícil conviver com pessoas que para se sentirem maiores, te humilha, te diminui com frequência;
E para dizer a verdade, não é só difícil, é cansativo, é desgastante.
Assim somos nós: uma pessoa em várias poses!
A vida toda ouvimos: você precisa separar vida profissional e pessoal. É possível?
Na minha opinião não é possível! Somos um só, com os mesmos princípios e valores. O que fazemos é assumir os diversos papéis e responsabilidades necessários no dia a dia. Assumimos o papel na profissão, no lar, com os amigos, na religião e afins! E está tudo certo!
O que importa é se sentir bem, feliz, em paz, convergindo os papéis, mantendo o mesmo “sorriso” em cada pose que assumimos ao longo da vida!
Insta: @elidajeronimo
Gestos Nobres —
Quais gestos traduzem melhor
o amor?
Minha mãe costuma fazer tudo por nós
aqui em casa:
O essencial;
O necessário;
O exagerado. — progressivamente
(que eu me lembre), sempre
foi assim.
Dizemos: "não é preciso tudo isso,
mãe! — acabará adoecendo."
"É o certo: se eu não o fizer é que
adoeço." — responde-nos.
Na infância e na adolescência,
naturalmente, não percebemos tais
gestos nobres (muitas vezes
sacrificantes), de amor,
vindos dos nossos pais, nossos avós.
A Luz Maior veio-me depois que eu
me tornei pai, tornando-a vó.
E é aí que está a magia:
Num processo, aparentemente
natural, de renovação do espírito humano, dando-lhes a sabedoria infantil de,
outra vez, tornarem-se puros,
dotados de mais cuidados
e mais afeto e mais amor,
"Deus" — com ternura — (como para as
crianças e para os animais), olha
muito mais para os avós.
Mudados —
Depois de mais de dois anos
ausentes — numa distância que nos aproximou por um tempo,
enquanto afastava-nos
para sempre (talvez) —,
estávamos, outra vez, sob o mesmo
céu, o mesmo cep. — (e sem que eu soubesse): mudados.
Então,
naquela tarde de brisa e sol suaves,
num casual encontro-despedida,
ao perceber-me e eu ela,
viramo-nos as costas,
e o Universo a
página,
e a Vida continuou (normalmente),
um piscar de olhos
depois.
Sinto-me a pior pessoa do mundo, indesejada e burra. Algo em mim faz as pessoas me odiarem mesmo que eu fique calada. Não consigo entender as pessoas ao meu redor, elas se sentem mais que a vontade para desabafar seus problemas comigo e me perguntam o tempo todo como estou me sentindo, mas ficam irritadas e me evitam quando digo que estou mal. Sinto que elas querem que eu minta sobre meus sentimentos o tempo todo. Cheguei ao ponto que me sinto ansiosa perto de pessoas conhecidas e desconhecidas, eu tenho uma ceise de ansiedade toda vez que ouço "oi, como vai!?" Eu fico frenética pensando "diga que está bem, não fala nada, só minta... essa pessoa não quer saber da sua vida, ela só fez a pergunta por educação".
Mas sabe o que é pior de tudo isso!? Eu gostaria muito de poder conversar com alguém sobre tudo isso que eu sinto. Da mesma forma que eu paro para ouvir as pessoas. Eu faço o possível para ser gentil com todos, porque acredito que jogando essa energia para o universo ela vai retornar para mim. Mas o que percebo de fato é que as pessoas me tratam como alguém inferior, insuportável e sonsa. Isso tudo faz eu ter medo de conversar com as pessoas. Porque acredito que ao se aproximarem de mim, elas vão se irritar e começar a me tratar mal.
Temos tanto em comum,
conversamos sobre
diversos assuntos
alguns sérios
e bem aprofundandos,
e outros bem humorados,
do Cortella à besteiras,
do Bessa e suas poesias,
de filosofia à comédia,
ou seja, temos nossos
momentos de seriedade
e os nossos momentos
pra rirmos com vontade,
partilhamos de uma mesma fé,
de uma forma parecida
de enxergar a vida,
um incentivando o outro
pra não deixar esmorecer,
cada superação, uma conquista divida,
muito difícil de não perceber,
ela tem seu lado dramático,
eu meu lado prolixo,
cada um com sua personalidade,
defeitos e qualidades, claro, faz parte,
entre nós, é livre a sinceridade,
não precisamos de fingimentos,
já aprendemos a lidar
com o jeito um do outro,
sinto que, pra mim,
ela é a pessoa certa,
infelizmente, ela não pensa o mesmo,
algo difícil de aceitar, todavia,
não fico mais surpreso,
não é primeira que o meu coração
consegue me enganar.
Só nós
Vamos nos amar em silêncio,
nunca ninguém saberá
desse amor.
Será só nosso,
dirás à mim coisas de amor
guardadas em teu coração,
e o mesmo eu farei.
Seremos únicos.
Entre tantos que assim vivem,
o seremos.
por que amar, não se escolhe
a quem, mas sim, aquela pessoa
que nos fala, mesmo sem nada dizer.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista, R.Jj
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da.U.B.E.
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Veja Bem —
Veja:
nos shoppings;
nas filas;
nos rachas e autoestradas;
nas redes sociais e casas de jogos;
em igrejas, hospitais e academias;
nas urnas;
nas festas, escolas e universidades;
em casamentos, aniversários e funerais;
em rodeios, fábricas e reuniões
do G20...
Veja bem,
são em locais como esses
que a humanidade falha miseravelmente.
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!
(...) Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!