Textos emocionantes para cerimônia de casamento
"O que sustenta e equilibra nossa humanidade diante das intempéries da vida é a prática do bem, com ela encontramos saúde e conforto emocional... Graças aos iluminados, com seus exemplos reais, de que o bem triunfa o mal, ainda conservamos um pouco de fé e esperança no futuro dos homens."
Quem divulgar textos vinculados a autor Desconhecido é no mínimo um golpista: destrói o que não pode possuir, negar o que não compreende, insultar o que inveja. Eu nem os leio para não cair na tentação de querer passar para os outros. Eu sempre penso que foi o divulgador de texto de autor desconhecido quem tirou o nome do verdadeiro responsável pelo brilhante texto. Como é que o Autor Desconhecido vai tornar-se conhecido um dia? O Sem nome!!!!
Escrever, para mim, é um ato físico, carnal. Quem me conhece sabe a literalidade com que escrevo. Eu sou o que escrevo. E não é uma imagem retórica. Eu sinto como se cada palavra, escrita dentro do meu corpo com sangue, fluídos, nervos, fosse de sangue, fluídos, nervos. Quando o texto vira palavra escrita, código na tela de um computador, continua sendo carne minha. Sinto dor física, real e concreta, nesse parto.
Ela é linda, ela é boba, se faz de carinha santa, ela é tímida, ela é carinhosa, ela é meiga, ela é carismática, ela é objetiva, mas quando esta com as amigas esquece do mundo, e extravasa, dá gargalhas de piadas estúpidas, tira selfies para registrar os momentos, ela é um tipo de caixinha de surpresas, nunca se sabe, ela é a última a dar a cartada, porque ela é dessas e não daquelas.
No meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, num olhar ao mundo mais rebaixado, com a mão estendida e uma caixa ao lado, estava o homem pedindo algo. O primeiro finge não ver, O idoso resmunga algo, a criança para por alguns segundos, em seguida corre para a mãe que logo diz ser o “homem do saco”. E aquele homem, lá, no meio daqueles riscos de pessoas que passam apressadas para lá e para cá, do outro lado da calçada, agora com as duas mãos estendidas, olha para cima, em seguida aperta os olhos fundos pelo incômodo do sol intenso que fitou-os e queimou-lhe a face. A mulher que passara segurou a bolsa, o jovem saudável deu de ombros, e uma criança estendeu-lhe o sorvete que levava lambendo, mas logo foi puxada pelo braço pelo pai que pareceu não ter notado o ato. O homem então abaixou a cabeça e sussurrou algo. Sussurrou algo que só o cão magricelo que ali estava sentado ao seu lado como sua única companhia, com a boca espichada nos cantos, se coçando, pôde ouvir. Não pediu uma esmola, meu Deus, nem pão. Pediu pra vir a chuva, regar sua pobre solidão.
Não vou dizer que não fui contra; eu fui. Disse “não, não e não!”. Tirei água com o balde que tirava bem menos que a rapidez com que entrava. Escondi a chave, dei as costas, fingi não ver, não sentir. Tentei. Eu nadei feito náufrago em desespero temendo sucumbir-se. Eu subi na árvore, eu me escondi sem nem a brincadeira ser essa. Eu entrei no porão, eu subi para o sótão, pus as mãos ora nos ouvidos, ora no rosto. Cantei mais alto que meus pensamentos, meus sentimentos. Não funcionou. Corri, acredite, e nem sequer olhei para trás. Tentei lembrar de esquecer, fingi esquecer de lembrar. Mas não deu. Nunca dá.
Às vezes penso que deveria ser mais velha. Talvez para ver a vida acontecer como desde já suponho. Mas ao mesmo tempo que penso nisso, também penso em quem sou. No meu eu, no meu âmago, na minha parte intangível, e que forma o meu caráter. Não que eu desconsidere a experiência contida nos anos. Sei que ela existe! Mas quando olho para mim, não é para vigiar a aspereza em minha pele, e sim os valores que me dão peso por dentro. Sendo assim a idade não vem ao caso; desde que eu me esforce em ser um problema a menos no mundo.
Amor tranquilo é aquele no qual existem as cobranças, os ciúmes e todas as turbulências que sempre virão vez ou outra, mas que não ficam em grau mais alto do que a paz, porque muitas vezes, antes mesmo da pergunta surgir, o outro já responde, o outro já comete um ato que limpa a lama, o outro já demonstra que não faz o que não gostaria que com ele fosse feito, o outro entende o que ficou mal esclarecido antes de precisar da intimação, o outro capta o que você está indagando antes que indague, não só por conhecer você, não só pela intimidade, mas por sempre lembrar de deixar claro o que ele gostaria que por ele também claro ficasse, caso os papéis estivessem invertidos. Amor tranquilo é aquele no qual os questionamentos já vêm seguidos de uma certa certeza e calmaria, porque os valores se encontram. Amor tranquilo é aquele no qual qualquer diferença é bem-vinda, mas a semelhança está nos princípios de um relacionamento, do que é respeito, do que é somar, do que é um impulsionar a vida do outro. A paz reina quando as brigas existem, e jamais elas estão em constância, jamais a mesma muito depois de já ter sido finalizada, jamais também sempre a-calma, mas sempre há calma pelas certezas que ficam em primeiro lugar. Porque tem a importância, e ela nunca é estática, ela que é observadora pelo cuidado, ela que é detalhista, que desencadeia certas loucuras por tantas análises, que dá bronca, bronca sem precisar sofrer. O resto nem é amor. Amor turbulento é tudo, menos amor. Amor turbulento faz com que o bem-querer passe a ser rebaixado, e onde ele não existe, não é casa. E o amor nada mais é do que onde morar tranquilo. Em alguns cantos da sala ou quarto, você tem que tirar uma poeira mais difícil, tem que fazer faxina, tem que cuidar de forma mais árdua, mas não há outro lugar onde gostaria de dormir, porque ali você dorme seguro, você dorme deitado nos pontos de afirmação. Tudo sempre moeda, tudo sempre caberá em ondas. A questão de ser tranquilo é dar mais paz do que zunido, é a predominância do que percorre no coração. E tudo o que sangra mais do que estanca, não vale a pena ficar na balança. Tentar criar um maior equilíbrio só é válido para o que pesa no peso mais leve.
É preciso aprender a crescer, viver e ser ‘gente grande’, é preciso aprender abraçar como uma porta fechada, que prende o medo e a incerteza do lado de fora. É preciso aprender ser lugar seguro, onde nada assusta. É preciso saber a hora de abrir esse abraço e deixar que o outro se vá. Porque ele também aprendeu a ser “gente grande”.
A história nunca é a mesma. Algumas, bem floreadas, são as que reinam nos jardins. Mas, passado o tempo, suas folhas são cortadas e as partes secas caem espontaneamente. É o destino e fim da história. Existem muitas histórias que não estão, mas que deveriam estar orvalhadas de grandeza; sempre em capa de revistas.Sem perceber que o cartaz, tal como o tempo, é fugaz. E na perda da velocidade, vai sozinha com a saudade para as lembranças. Pode assim, ao peso da dor, o escritor compor textos de alegria? Pode outro festejando o amor escrever em versos a dor e a nostalgia? A história do escritor sempre vai existir. Mesmo aquelas dos escritores mestres do fingir. Eles sim, talvez... Eles que, ao peso de uma dor pungente e triste, ainda fazem o leitor rir. Seriam capazes de tanta falsidade ao dizer em palavras o que não estão sentindo? Como abandonar inspiração e narrar falsa sensação embora ciente de que está mentindo? Vejo sempre nelas, até nas não tão belas, algo agradável. Seja o tom, a expressão, a inteligência, a afabilidade, enfim, a simpatia e admirável atitude que demonstram em relação à sinceridade assumida, naturalmente, por meio dos sentimentos. Mas vou selecionar as salvadoras e que me fazem voltar o verde à natureza. As histórias de águas redentoras e que trarão mais fartura e riqueza. Vou procurar as histórias criadas por irrigações celestes, mas que na terra investiram suas vidas em prol do escritor. Histórias que lembram a fome no Nordeste e a falta de água no sertão agreste. Histórias de um povo que sofre há varias gerações. Histórias de um povo que se tornou presa fácil daqueles que iludem com a prometida solução do açude.
O som das ondas do mar quebrando, clamando por algum nome. O vento corre a superfície da terra, levando e trazendo nossos amores, nossas certezas e nossas perguntas. Ecoando todas as palavras sem sons, todas as pressas oradas ao ar livre. Afine seus ouvidos, escute o som que as folhas fazem nas copas das arvores, ou o som do vento levando as folhas secas que tiveram o chão como seu leito. Deite no chão gramado, olhe profundo o infinito estrelado, pense em todas coisas boas que fez, sentiu e ouviu, talvez assim verás o prestígio e a pequenez de fazer parte desse indistinto universo.
Olho para as unhas grandes e pretas, dos pés, das mãos, jus ao corpo encardido, difícil acreditar em ser eu. Escurece, mas o tempo parece não existir. Perco-me nos cômodos, nas linhas do piso, no canto do sofá. Arrumo a casa para ela se desarrumar sozinha, pinto as paredes de laranja para vê-las desbotarem. No jornal ainda leio palavras cínicas, opiniões audíveis. Tenho sonho escorrido, tenho pouco desmotivo. Não me sinto louco, e se eu fosse um quem dera. Sala acolchoada, remédios e isolamento. Porém agora não é onde quero estar, pois estou na janela, o céu escurece, e encontro nesse ponto de vista a existência mais linda da vida, enquanto observo distante, você.
Ela não serve para ser simples, muito menos delicada. Isso não é com ela. Ah definitivamente não, mas só de sentir aquela risada e ouvi-la dizer que sua barriga até dói de tanto rir, eu esqueço que muitas vezes ela parece um garoto. Já fez tanta coisa naquele cabelo - agora, cor de ferrugem, que nem ao menos sei como aquilo ainda não caiu de sua cabeça. Eu não a entendo. Depende da ocasião, ela se veste como uma rockstar decadente, sempre com aquelas botas de couro, outras vezes parece uma hippie, que ela chama de bohemia. “- Não é hippie, é bohemia chic, sua anta!”. E, lá vou eu mais uma vez fingir que entendo, enquanto penso que ela é linda naturalmente, ela é linda de qualquer jeito e isso é uma droga. Meu Deus, como ela complica as coisas! Nossa, ser complicadinha é um modo de ser fofa, mas ela ultrapassa os limites possíveis da galáxia. É uma mimada irritante, que me olha com bico e faz birra, sério! Não sei se amo isso, acho que detesto. Ah, e como detesto, ela não podia ser simples? Mas, aí lá vem ela - vez ou outra, me provar o contrário, com o mais calmo semblante de quem sabe que é extremamente complicada e, se sente envergonhada por isso. Eu não nasci ontem, sei que estou numa situação delicada no momento, eu amo essa doida varrida, mas estou apaixonado por outra. Ela já disse que me ama e eu respondi que também a amo, mas ela sabe que não é do mesmo jeito . Talvez tenha razão. Talvez, dessa vez tenha se tornado uma mulher racional e entendido o recado. Apenas, fico me perguntando como seria a vida com ela do meu lado? Fico querendo descobrir se valeria a pena largar a amizade para termos mais. Só sei que se fosse com ela, com certeza, cresceríamos juntos e garanto que nem um dos nossos dias seria sem graça, mesmo essa idiota fazendo piadas irônicas sem sentido.
Querida Valarie, eu não sei muito bem como dizer, depois de tantos anos, que te amo. Sei que muitas vezes agi com imprudência, não pensei na hora, não medi esforços para escolher a parte mais fácil, mais apaixonante da vida. Eu cometi muitos erros, mas agora sei, que foi tentando acertar. Nós somos amigos há décadas e, você me conhece como ninguém. Você é um tanto quanto irritante, manhosa, e dramática. Ri de tudo e isso me deixa nos nervos, mas mesmo assim é um raio de luz em pessoa. Você é a chama das esperanças, você me ensinou a correr atrás dos meus sonhos, a nunca desistir, a tentar ser grande quando tudo que eu queria era ser pequeno. Nós crescemos juntos, nós brigamos juntos, nós gritamos um com o outro, nós ficamos em silêncio por horas, nós desistimos e lutamos pelo que a gente tinha. Digo, que nós fomos testados ao limite. Choramos, rimos, cantamos, contamos histórias, dançamos, brincamos na chuva, xingamos, cuspimos, lutamos (literalmente). Cara, como isso é complicado. Eu não sei descrever o que é o amor, muito menos se o que eu sinto vai durar a vida inteira, mas eu só sei que encontrei você quando ninguém mais estava te vendo. Sei que você não queria me amar e, eu também não, porque já fiz isso, lembra? Você me disse que a gente não pode procurar alguém que nos complete, precisamos ser completos sozinhos para assim sermos infinitos com o outro. Você odeia promessas, mas eu quero te prometer que não posso te prometer nada. Quero que dessa vez, você acredite em mim. Eu sei que dói, Val, sei disso. Só que dessa vez eu sei como fazer dar certo, eu sei como lidar, e se eu fizer alguma besteira também sei como concertar. Eu quero que seja com você, porque nós somos melhores juntos, e é com você que quero tentar. Eu quero uma chance e, nada mais. Preciso dessa chance para te provar que sou capaz de transformar duas crianças em dois amantes.
Eu não quero ser mais a metade de ninguém. Não quero ser a metade da laranja, a parte que falta. Não quero ser uma paixão marcante, a garota que beijava bem, a mulher estupidamente incrível que não pega no pé, que não reclama, que não briga. Não quero ser um robô, nem uma boneca inflável, tão menos quero ser uma relíquia. Não quero ser oito ou oitenta. Não quero ser 1/3 ou 1/8 ou meio ou dois quartos. Não quero nada disso! Não quero ser o primeiro amor, o primeiro beijo, o primeiro abraço, a primeira decepção. Não quero marcar as pessoas. Eu não quero ser uma lembrança, um momento inesquecível, uma memória boa. Não quero ficar guardada, não quero ficar presa, não quero virar mágoa ou decepção. Eu não quero ser um capítulo, não quero ser história, não quero ser um livro. Não! Não, eu não quero nada disso! Eu já fui tantas coisas. Já fui amiga, já fui irmã, já fui a garota dos sonhos, já fui um desejo, já fui o deleite de alguém e já fui princesa num cristal. Já fui metade, menos do que isso, já fui mais, mas ninguém quis. Já fui interessante, quieta, misteriosa, delicada, engraçada, muleca, aspirante a stripper. Já fui tantas coisas, mas nunca fui inteira. Nunca fui tudo. Não faço parte de nenhum presente, muito menos pertenço a algum futuro. Sou filme, mas não vida. Sou canção, mas não poema. Sou memorável, mas não passo disso. Eu não quero ser isso ou aquilo, eu quero ser uma pessoa, ou melhor, eu quero ser A pessoa. Eu quero estar viva na vida de alguém, eu quero estar presente, eu quero ser inteira, eu quero ser aceita, eu quero poder mostrar quem eu sou sem ter que virar apenas uma boa recordação, uma aventura inesquecível.
Eu escrevo e, escrevo e, escrevo. Eu escrevo até doer os dedos e, queimar minha alma. A sensação de asfixia é grande, é exorbitante. A garganta pigarreia e o corpo desmorona. Eu tento, eu tento, mas eu não consigo libertar minhas dores. De escritora amadora, passei a ser o buda no caminho do nirvana. A minha cabeça pede trégua, meus músculos pedem trégua, meu coração pede trégua. Tudo em mim levanta a bandeira branca, mas só consigo ouvir o sopro do vento lá fora, não tem ninguém para responder. Não tem ninguém com vontade o bastante para fazer com que eu pare com isso. E, eu escrevo e, escrevo e, escrevo, mas o nó continua entalado em mim. Eu escuto músicas reflexivas que me ajudam, naquele dó escravo do piano, eu me sinto um pouco melhor, mas volto a escrever. Não me falta inspiração, me falta dedicação. Me falta ser viva assim fora do papel, fora dos meus textos. Todos os dias a caminho do trabalho, pegando o transporte público, eu me transporto dentro da bolha e, fico lá. Fico lá, observando as pessoas a minha volta, escuto suas conversas, eu rio em silêncio, tiro minhas conclusões e, as vejo partir. E, é assim que me sinto, uma espectadora observando a vida das pessoas, observando o resquício de vida que parte, sem eu me dar conta. A cada dia, um dos meus suspiros leva mais um sopro da minha vida. E, eu continuo a escrever e, escrever, para que assim me sobre alguma coisa. Eu não queria ser lembrada, não queria marcar a vida de ninguém, não queria me tornar passado ou futuro, sempre quis ser presente, quis ser vida, quis ser alegria, quis ser luz, mas acontece que escritores deixam sua marca no mundo. Escritores são lembrados depois de suas mortes, depois de terem vivido suas vidas mesquinhas. E, eles escrevem e, escrevem. E, eu não paro de escrever e; escrever, porque minha vida se tornou um labirinto cheio de caminhos que me carregam de volta para o ponto de partida. De todas as minhas escolhas, nada parecer mudar, nada parece dar certo, nada parece seguir o rumo do mundo. Me arde o peito correr e, perceber que corri em círculos, apenas. Minha cabeça me arrebenta os neurônios. E, eu quero chorar para isso acabar, mas o sofrimento é insistente. Se ao menos alguém lesse meus textos, a dor seria menor, mas não é. E, os meus temores começam a se tornar realidade, porque as coisas nunca mudam. O meu relógio biológico estagnou no tempo e, agora eu me sinto presa. Eu estou presa. E, eu continuo a escrever; eu continuo, porque isso é a única coisa que não acaba, porque é a única coisa em mim que é capaz de mudar o curso natural das coisas.
Algumas pessoas vivem dizendo que amam mas esquecem de se dividir, de proteger, de cuidar. As pessoas andam e esquecem dos sonhos. Correm e esquecem da frente, a preocupação é que atrás vem gente. Só ganancia. As pessoas pisoteiam as outras e esquecem do amor ao próximo, da amizade, da lealdade, da empatia. As pessoas ouvem a música e esquecem de sentir, cantam tudo errado, sentem tudo errado. Não sentem, sei lá. Querem e esquecem de pensar antes, se de fato, vale a pena querer alguma coisa. Certas coisas, não vale nem a pena querer. As pessoas andam trombando nas outras, caminham querendo passar à frente. Só pressa, egoísmo, mentira. As pessoas copiam o texto e esquecem dos créditos do autor. É triste.
Cara, eu sei que você pode estar confuso agora, pode estar se perguntando "Porque eu ainda não estou com ela?". Você pode pensar que tem medo, mas aponta para a cautela. Você pode botar a culpa em seu tempo, mas o fato é que o tempo é seu, você pode modifica-lo, você pode correr atrás. Quando você gosta de alguém, e a quer por perto, nenhuma coisa poderá te impedir. Só você mesmo!
E, lá vou eu escrever mais um dos tantos textos para você. Só hoje já foram mais de três, se não me engano, mas eu não me importo de parecer repetitiva ou desesperada. Não sou repetitiva, muito menos desesperada! Só não sou o tipo de pessoa que deixa escapar algo verdadeiro. Não sou do tipo de garota iludida e insistente. Mas, nada do que você disser vai me fazer acreditar. Bêbado não mente, já você sóbrio é um mar de labirintos tentando me enganar, tentando se enganar e mentir sobre o que sente por mim. Você é o mais idiota dos idiotas do mundo dos idiotas, e eu pareço uma criança dizendo isso. A verdade é que eu gosto de escrever como me sinto em relação a você, porque mesmo se eu não conseguir te convencer a mudar de ideia são meus sentimentos declarados em palavras que vão ficar. Alguma coisa tem que sobrar disso tudo. Teve uma hora que eu me desesperei de verdade, fiz o maior drama e meus olhos ficaram sombrios como um buraco negro. Imagina a minha reação quando senti que ia te perder? Mesmo eu dizendo que não ia te largar ou te deixar, você escolheu fugir e me deixar para trás. Coração de ouro, casca dura e ogro encantado, você é que me deixa louca, sabia? Você tem tudo o que sempre quis, você sempre lutou por mim, e sempre me tirou do sério, e agora finalmente: Você Conseguiu! Não há motivos para pensar que você não é o cara pra mim, que eu mereço coisa melhor, porque você é a melhor coisa que me aconteceu, de verdade. Você foi até o fim e me ganhou. Tá aí, eu tô aqui porque te quero! Tem coisa mais gostosa do que você arrancar sorrisos meus entre os beijos? E, me fazer esconder o rosto de vergonha toda vez que você me olha? Você não precisa bancar o herói, o cara durão e sem coração que entrega a mocinha pro lobo mau. Não precisa escolher por mim, não precisa mudar o rumo da minha vida. Você me perguntou se é isso que eu quero? Como você sabe que a minha vida já não está no rumo certo? Sem você nela eu não quero seguir em frente, não quero fingir ser feliz. Não é uma questão de necessidade ou de impossibilidade, é uma questão de não querer. Vou ser mimada e criança que vive num mundo cor-de-rosas. Vou bater o pé e dizer N.Ã.O! Eu não quero o que você quer pra mim! Eu sei que você nunca me magoaria, então não comece a fazer isso de propósito, porque escolhendo o que é melhor pra minha vida estará estragando tudo pra você.
"As notas de um piano variam do branco para o preto, e do preto para o branco. Eu vejo pessoas, mas não as conheço. Era você que me mantinha a salvo do desconhecido. Foi só um jogo? Agora não sei mais. As mais sombrias noites eram meu refúgio, seu timbre. O ritmo continua a fluir, mas eu me sinto desamparada. Toca, e toca e continua tocar. Nós encontráramos nosso lugar algum dia. Mas, nem ao menos você sabe que esse meu lugar fica aonde suas pegadas estão. O rangido da soleira é inquietante, as janelas batem com força e as cartas rasgadas são a única coisa que sobrou da chama que fora apagada. Porque você me pegou em seus braços e agora eu caio repetitivamente. Lentamente. As sobras estão sendo dilaceradas enquanto eu toco essa música."