Texto para Animar uma Pessoa

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⁠A Esperança Morreu —

Era um amor (assim eu o chamava),
e quando se fez tormenta — de anos —, onde se queria paz,
parecia insuportavelmente insuperável,
e a saída intransponível.

Então, a esperança que (tantas vezes
é sonho e liberdade,
mas também âncora e abismo;
Que alimenta-se de sonhos e grandezas,
assim como de correntes e migalhas;
Que sustenta tal como aprisiona-nos),
essa mesma — a esperança — um dia, num choque, morreu e, estranhamente
aliviou-me.

Como explicar o que aconteceu?
Não sei. — nem antes
nem depois.

Inserida por SilvioFagno

⁠Acidental —

A poesia nasce da mistura de luz
e escuridão
e de tudo que é extremo, avesso
e,
naturalmente funde, une...
completa-se. — tal como a essência
da vida, das coisas da Vida.

Por não saber explicar, muito bem,
a luz,
é justo dizer que minha Poesia é
acidental. — eu fico esperando um tropeço
de algum anjo torto (caído?), então
reverter-se a clarão, a farol...
talvez a Deus.

Inserida por SilvioFagno

⁠Estamos Sozinhos —

Àquela altura,
em meio a uma enorme angústia,
eu já estava colocando a responsabilidade
daquele meu desespero nos deuses
ou no diabo.

Afinal,
se algum deles havia me dado a clareza de
que ela não era a pessoa ideal para mim, deveria, ao menos (por justiça),
dar-me a liberdade de
esquecê-la.

Mas é nessa hora que a gente
entende que está, de fato,
sozinho.

Inserida por SilvioFagno

⁠Ela é uma mulher meiga e bem humorada na maior parte do tempo,
há sinceridade nos seus atos, existe transparência nos seus sentimentos,
possui um amor raro e forte por aqueles que têm relevância na sua vida ao ponto de muitas vezes esquecer dela mesma, pois é muito exigente consigo,
assim, uma pessoa incrível pra se ter por perto de uma essência bastante emotiva, mas quando perde a paciência, torna-se um tormento, não suporta ser contrariada, nem falsidade, muito menos injustiça e em meio as suas falhas, busca sempre acertar,
sabe amar, então, quer sentir-se amada,
precioso e notável é o seu valor,
portanto, do Senhor, certamente,
é uma dádiva.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Normalidade —

E,
aos poucos dizem:
"a vida voltará ao normal".

Ouço, vejo minha vizinhança e suas festas
de aniversário, de fins de semana;
Meu bairro e seus eventos de gente e
gritos e sons e barulhos;
Minha cidade e suas cidades irmãs
vizinhas promovendo, movimentando
a roda (da vida?), da "normalidade";
Meu estado e seus irmãos de fronteiras
e Região, nutrindo suas cidades de
bairros e ruas e casas e gente...
Enfim,
meu país e sua gente e tudo que lhe
falta... eternamente (eufóricos):
" a vida voltará ao normal".
Mas qual normal?

Confesso: me assusto!
Mas o que eu sei, afinal?! — nunca cruzei
(para fora), o meio-fio do medo da calçada
de minha casa.
Eles — quase todos eles — de algum modo, cruzaram fronteiras, atravessaram o país, têm algum diploma ou curso técnico ou carregam, na ponta da língua (satisfeitos), as expressões do momento.

Eu: o medo de antes; o medo
de agora... de sempre.
E assim, aos poucos dizem
(entusiasmados?):
"a vida voltará ao normal".

E eu continuo com medo, estranho, alheio...
estrangeiro a tudo.

Inserida por SilvioFagno

⁠Todas as escritas acabam aqui.
Nunca faz ou fizeram diferença.

Sempre alguém morre o tempo todo;
e às vezes não é enterrado.
O funeral acontece aos poucos,
sendo velado sob risadas escalafobeticas
de quem você achava que era importante.

E aos poucos,
me consideraria bom o suficiente pra desparecer lentamente; sem comoção de aplausos.
Sumir ao poente de uma alvorada lenta e desperdiçada em minha cama infinita e dormente.

Sempre alguém deixa de existir,
e não é por escolha.
Você segue as massas ou se contenta com uma solitude inaceitável e desvastadora. Não há outra escolha.
Sua mente não se aconchega.
E eu não sigo ninguém que pensa igual ao outro.

Por que me sinto tão suficiente,
que os assuntos discutidos ao meu pé do ouvido
são totalmente desinteressantes e sem brilho.
Pudera eu poder rir das mesmas velhas piadas e me considerar sortudo por isso.
Elas são desgastantes e ingratas, confusas, chatas e arrogantes, sem graça.

Teu sorriso inibido contra meu pudor,
pode me desencadear tanta maldição.
E teus elementos atirados ao fogo,
me colocaram colares sufocantes; esperando de mim o que eu não posso entregar.
Nunca serei páreo, nunca serei ácido, nunca serei sério.

Alguém morre o tempo todo.
E essas são minhas últimas frases estacadas em uma estaca no chão, que não sobrarão, senão, caliças e destroços de mais uma vez que "tentei ser" o que alguém procurava. A última vez que fui enganado por sentimentos em formato de migalha.
E os acontecimentos precoces que me ponderaram a escória de passar por tantas guerras sem armas, me tornaram infrágil diante de todas as carcaças que levei diante minhas costas.

Então,
o que apaga de repente
não causa alarde constante.
E ser facilmente esquecido
na estante
é o que mais desejo.
Nunca serei constante.
E essas são as últimas frases que escrevo nessas lápides.
E meus fios de cabelo se desvanecem diante a escuridão de madeira.
Minha barba cresce junto com a arrogância, com a impertinência, e me torno tão frio que já não me reconheço mais.

Meia dias delongos,
esvairados: no tempo certo da minha loucura sentimental.
É tão barato não ter um preço a se pagar.

E minhas dividas estão sanadas diante seu inquérito de passagens de idas e voltas; abrindo machucados sarados.
Como se eu pudesse tapar todos os seus buracos.

Fui uma caravela que soprava teus dias, fazendo dele um dia bom.
Fui embarcação, que você se apoiou e usou pra se esquecer de si mesma.
Sem mais,
navegar não é e nunca foi preciso.

Aceno.
Ninguém balança à mão do horizonte.
Nada corresponde.
E Todas as escritas acabam aqui.
E me vou junto com elas.

E como se eu não fosse nada,
se faz de indiferente
no meio de tanta gente
que só queria
contabilizar mais um digito
em sua cadeia alimentar.

Se faz de diferente,
no meio de tanta indiferença
que não fez, se quer, nenhuma sequência
em meus atos,
degradando minha inocência.

E como se eu não fosse nada: se esquece fácil.
Se desloca, novamente, pra sua quietude,
me separando do resto do mundo.
Me excluindo de tudo que julga ser incorreto.
Me esquecendo como um passar de vento mechendo seus lençóis na janela.

Já não há mais motivo pra seguir.
Eu amo vocês,
mas é tarde.

Inserida por HudsonHenrique

⁠Achei algo que valia a pena; mas não era você.

Sempre acabei ficando com o resto que os outros deixaram; com os pesos,
e as malas prontas, cheias de insegurança.

Quais nunca ficaram de verdade em mim.
E que se foram quando se supriram de suas necessidades.

Não quero mais tentar curar ninguém.

Inserida por HudsonHenrique

⁠Não te sacrifiques por aqueles que vêm até você com fogo, apenas para que você também se queime.
O melhor que você podes fazer é escutar e oferecer uma palavra de apoio, se assim for bem recebida.
Mas nunca mergulhes em suas chamas, nem coloque tuas mãos no fogo por eles.
Às vezes, eles realmente só querem mesmo é ver o circo pegar fogo.

Inserida por mileneabreu

Eu tenho uma poesia para bordar

em fios de algodão colorido.

Escrevo com a liberdade que só

a poesia concede, e nenhuma arte

se [atreve...

Poeticamente posso escrever ainda

o quê nem sequer foi vivido,

- e mesmo assim ter muita história

para [contar

Acabei de chegar na Paraíba para

visitar dois amigos: Ariano e Solano.

Porque na Paraíba tudo rima,

até a dor vira poesia.

E no fundo todo brasileiro também

é [paraibano.

Quem abriu primeiro a porta

foi o Seu Marinheiro que logo disse:

"- Temos visão privilegiada do

nosso jardim para o Rio Sanhauá."

E o respondi:

"- Frei Pedro Gonçalves me contou

que o pôr-do-sol mais belo visto do

Rio Sanhauá no Brasil outro igual não há."

Três crianças acenaram da sacada

desejando a minha feliz estadia,

escutei os nomes entre as risadas:

Cícero, Cassio e Vital.

Fiquei admirada

com a empolgação da criançada!...

Porque hoje na Paraíba ainda há

um misto de esperança e desesperança

de um povo que se reinventa debaixo

do sol ou da chuva - e enfrenta a seca

com bravura, e jamais abandona a

ternura...

Na costa bem desenhada e na poesia

tramada com fino algodão, em verdade

voz digo:

"- Paraíba [joia menina], tu moras em meu coração."

Inserida por anna_flavia_schmitt

Estou em companhia de Cora Coralina,

e de Fernando Pessoa para te dizer

que você é a melhor companhia;

não que os dois não me sejam de grande valia,

a tua presença e teus sabores me concedem

uma intensa felicidade e grande magia...



Um beijo com sabor de araticum

é para mostrar que

o meu coração inteiro faz tum-tum...

um beijo com sabor de baru

é para dizer que és lindo a olho nu.



Fernando Pessoa deve ter escrito à toa

que o poeta é um fingidor,

o poeta não é um fingidor;

ele quando escreve sente

as dores do mundo, e também sente amor,

você tem todo o meu amor...



Um beijo com sabor de curriola

é para dizer que quero ouvir a tua viola.

um beijo com sabor de gabiroba

é para dizer que tens o meu coração;

e nele é o endereço em que você mora.



Eu, Coralina e Pessoa, agarrados nas asas da poesia,

estamos sobrevoando planaltos, planícies e córregos,

e ainda nós não experimentamos

os segredos e todos os mil sabores;

o Cerrado é terra de grandes amores,

brindo- o com todos os louvores!



Um beijo com sabor de cagaita

é para dizer que te conquistarei

de forma nada arcaica - e bem gaiata,

um beijo com sabor de buriti

é para dizer que o meu beijo foi feito para ti.



O Cerrado é a poesia perfeita e que emociona,

a poesia me permite até passear contigo no Cerrado,

e pedir que você se torne o meu namorado;

Coralina me deu coragem

para fazer doces e escrever essa cantiga.



Um beijo com sabor de pequi

é para dizer que te quero aqui,

Um beijo com sabor de mangaba

é para dizer que já sou a tua namorada;

e que estou inteiramente apaixonada...



Eu, Coralina e Pessoa,

escrevemos versos sobre o Cerrado majestoso,

os nossos versos foram escritos

para dizer que é chegada a hora da colheita dos frutos

desse amor infinitamente generoso,

amar de verdade é lindo como o Cerrado,

amar é maravilhoso!

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Frutos que se tornam Maduros pelo contacto com o Etileno libertado por outros Frutos já Maduros são aqueles que tem mínimas condições para se tornarem Maduros!

Pessoas que se tornam Sábias pelo contacto com o Saber publicado por outras Pessoas já Sábias são aquelas que tem mínimas condições para se tornarem Sábias!

Inserida por Amanciorego

⁠A EDUCAÇÃO DE UMA PESSOA

1. PESSOA

1.1. O que é uma Pessoa?
R/: É um Organismo Humano.

1.2. Quais os elementos que compõe um Organismo Humano?
R/: Vida, Sujeito, Consciência, Mente e Corpo.

1.3. Como estão organizados esses elementos no Organismo Humano?
R/: Duas Entidades que são a Vida e o Sujeito; Três Conteúdos que são a Consciência, a Mente e o Corpo. As Entidades agem, enquanto os Conteúdos não agem.

1.4. O que é cada um desses elementos do Organismo Humano?
R/: Vida é uma matriz ininfluenciável que tem Consciência invariável.
Sujeito é uma matriz Influenciável que tem Consciência variável.
Consciência do Sujeito é o conjunto de informações sócio-culturais que causa a sua personalidade ou a sua forma de ser e estar.
Mente é o conjunto de informações sócio-culturais que causa as actividades cotidianas do Sujeito.
Corpo é o conjunto padronizado de informações genéticas materializadas para meio através do qual a Vida e o Sujeito agem.

1.5. Qual é a função de cada um desses elementos no Organismo Humano?
R/: Vida tem função de construir e manter o Corpo vivo segundo as condições existentes.
Sujeito tem função de gerir o Corpo bem ou mal segundo os impulsos ou estímulos dos seus Conteúdos e do seu Ambiente externo.
Consciência tem função de estabelecer as atitudes do Sujeito.
Mente tem função de estabelecer os conhecimentos do Sujeito.
Corpo tem função de estabelecer as habilidades do Sujeito.

1.6. Qual é a localização de cada um desses elementos no Organismo Humano?
R/: Vida localiza-se no Corpo todo.
Sujeito localiza-se na Vida e pode estar recolhido no centro da Vida quando estiver dormindo ou pode estar em interação com os seus Conteúdos e o Ambiente quando estiver acordado.
Consciência localiza-se no próprio Sujeito como uma tintura numa água.
Mente localiza-se no Cérebro.
Corpo é o local que encerra todos os outros elementos e seus fenômenos como desejo, irá, alegria, digestão, respiração.

1.7. Com que região do Encéfalo cada um dos três Conteúdos do Sujeito está relacionado?
R/: A Consciência com o Sistema Límbico, a Mente com o Cérebro e o Corpo com o Cerebelo.

1.8. Ao gerir os seus três Conteúdos, o que o Sujeito deve fazer para potencializar cada região do Encéfalo do seu Corpo?
R/: Praticar frequentemente a Atenção para potencializar o Sistema Límbico, praticar sistematicamente a Reflexão para potencializar o Cérebro e praticar regularmente a Ação para potencializar o Cerebelo.

1.9. Como se chama um Corpo que tem Vida e um Corpo que não tem Vida?
R/: Um Corpo que tem Vida chama-se Ser vivo.
Um Corpo que não tem Vida chama-se Ser não vivo.

2. EDUCAÇÃO DE UMA PESSOA

2.1. Como deve ser a Educação de uma Pessoa?
R/: Integral.

2.2. O que é Educação Integral?
É o desenvolvimento harmonioso dos três Conteúdos do Sujeito Homem para sua existência plena.

2.3. Qual é a finalidade da Educação Integral?
R/: Desenvolver simultaneamente a dimensão física ou corporal, mental e consciencial ou espiritual do Sujeito Homem.

2.4. Com qual dos três Conteúdos do Sujeito está relacionada a Ciência, a Filosofia e a Religião?
R/: Ciência com o Corpo, Filosofia com a Mente e Religião com a Consciência.

2.5. Qual é a vantagem da Educação Integral?
R/: Conciliar a Ciência com a Filosofia e a Religião tornando o Sujeito Homem três vezes grande ou tornando-o ao mesmo tempo um ótimo cientista, filósofo e religioso.

2.6. O que as Escolas devem fazer para garantir uma Educação Integral das Pessoas que as frequentam?
R/: Definir e realizar correctamente os objetivos de ensino-aprendizagem no domínio motor, cognitivo e afetivo em cada aula.

2.7. Com que Conteúdo do Sujeito está relacionado cada domínio de aprendizagem?
R/: Domínio motor com o Corpo, cognitivo com a Mente e afetivo com a Consciência.

2.8. Para quê definir objetivos do domínio motor na Educação Escolar?
R/: Desenvolver o Corpo ou habilidades ou o saber fazer do Sujeito Homem.

2.9. Quais são exemplos de verbos para definir objetivos no domínio motor?
R/: Escrever, Desenhar, Manejar, Pintar, Correr.

2.10. Para quê definir objetivos do domínio cognitivo na Educação Escolar?
R/: Desenvolver a Mente ou conhecimentos ou o saber conhecer do Sujeito Homem.

2.11. Quais são exemplos de verbos para definir objetivos no domínio cognitivo?
R/: Identificar, Conceituar, Descrever, Explicar, Sistematizar.

2.12. Para quê definir objetivos do domínio afetivo na Educação Escolar?
R/: Desenvolver a Consciência ou atitudes ou o saber ser e estar do Sujeito Homem.

2.13. Quais são exemplos de verbos para definir objetivos no domínio afetivo?
R/: Valorizar, Amar, Ajudar, Acalmar, Conservar.

2.14. Quais são as provas de que os objetivos do domínio afetivo não estão a ser devidamente trabalhados na Educação Escolar?
R/: Atitudes negativas e destrutivas das Pessoas tais como roubalheira, consumo de drogas, corrupção, conflitos sociais e destruição da Natureza.

Inserida por Amanciorego

⁠O QUE É GÊMEOS SIAMESES?

Gêmeos Siameses constituem uma só Pessoa.

Uma Pessoa é um Organismo Humano.

Um Organismo Humano pode ter duas Almas Humanas com suas próprias Consciências e consequentemente com suas próprias Personalidades.

Assim,

Gêmeos Siameses são uma Pessoa que tem duas Almas com suas próprias Personalidades.

Portanto,

Gêmeos Siameses é um Organismo Humano de duas Almas com Personalidades diferentes.

Inserida por Amanciorego

PESSOA, SUJEITO, GÊMEOS SIAMESES

⁠Pessoa significa Organismo Humano.

Sujeito é o componente do Organismo Humano que realiza ações voluntárias.

Uma Pessoa pode ter dois Sujeitos, como acontece com bigêmeos siameses.

Um grupo formado por duas Pessoas em que uma das Pessoas é bigêmeos siameses é um grupo formado por três Sujeitos.

Inserida por Amanciorego

⁠O QUE FAZ COM QUE, UMA PESSOA QUE SABE DE QUE FUMAR FAZ MAL, CONTINUE A FUMAR?

É que a Pessoa está completamente apegada ao Corpo e ainda não sabe de verdade de que fumar faz mal, isto é, tal saber ainda não se impregnou na Alma apegada ao Corpo estando apenas gravado no Cérebro!

Portanto, é o facto de que tal saber ainda não faz parte do Software Álmico mas apenas faz parte do Software Cerebral!
A Alma ainda não foi tocada pelo tal saber!

Inserida por Amanciorego

⁠Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!
(...) Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!

Álvaro de Campos
Lisbon revisited (1923).
Inserida por wcoutinhojr

Oi, eu sou uma pessoa comum, como você. Se você que estiver lendo isso agora tiver se sentindo um lixo, um fracassado.. lembre que não está sozinho, eu estou com você. Eu passei por comflitos pela minha vida e enfrentei tudo sozinha, todos que dizeram ser meus ''amigos'' me abandonaram, sofri abandono da minha familia também. Eu não sabia oque fazer, eu não tinha pra onde ir, e nem um ombro amigo. Eu esteva desabando na frente de todo mundo mas ninguém percebia. Eu queria gritar, mas eu tava sufocada, eu não conseguia, eu pedia ajuda pelo silencio, pelos os olhos, eu estava quebrada. As pessoas que eu mais amava me machucaram. Mas ei, eu ainda estou aqui. E por mais que ainda seja dificil, eu tenho fé que vai melhorar. Eu estou morrendo por dentro, mas ainda estou de pé.

Inserida por dontcry

⁠Com tudo oque passei na vida, O meu medo se transformou em ódio, a minha solidão e tristeza, agora são ira e raiva, oque antes eu temia, agora eu quero destruir, todos os meus sonhos se foram, já que não á motivos pra sonhar se você nunca vai conseguir realizá-los, minha única vontade é que eu seja amado e aceitado, oque antes me fazia ser aceitado, hoje me faz ser rejeitado, oque me exaltava, agora me acanha

Inserida por gui_almeida_1

O deus Pã não morreu,
Cada campo que mostra
Aos sorrisos de Apolo
Os peitos nus de Ceres —
Cedo ou tarde vereis
Por lá aparecer
O deus Pã, o imortal.

Não matou outros deuses
O triste deus cristão.
Cristo é um deus a mais,
Talvez um que faltava.

Pã continua a dar
Os sons da sua flauta
Aos ouvidos de Ceres
Recumbente nos campos.

Os deuses são os mesmos,
Sempre claros e calmos,
Cheios de eternidade
E desprezo por nós,
Trazendo o dia e a noite
E as colheitas douradas
Sem ser para nos dar
O dia e a noite e o trigo
Mas por outro e divino
Propósito casual.

Ricardo Reis

Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterônimo Ricardo Reis).

Inserida por CiceroMiguel

⁠Não culpe os ventos; são eles que possibilitam a contínua dança das flores. A chuva, além de lavar o ar e reviver o chão, é água que conta história. O escoamento das águas, sempre ignorado, é como o leito de um rio que sonha. E o luar, esse é o poeta dos mares, que escreve versos nas marés e determina suas próprias beiras e bordas. A natureza é fúria e afeto, início e fim. Importante para nós é aprender a viver em harmonia com os segredos das árvores e das pedras, pois quando o assunto é o meio ambiente, a única opção além de coexistir é desaparecer.

Inserida por Epifaniasurbanas