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Está tudo tão perdido nesse monte de coisas que eu ando sentindo. Todas elas são ligadas a você. E eu sei que é difícil de acreditar, que eu posso estar fazendo um daqueles dramas baratos do qual você já deve ter ouvido ou lido. Mas de verdade, preste atenção no que eu estou escrevendo. Porque falar está quase impossível, não de se dizer, mas de, não se emocionar porque eu não quero que tenha dó de mim. Mas só leia atenciosamente no que eu tenho pra te dizer. Pois cometemos erros muitas vezes por não prestar atenção no que diz na bula. Já faz um tempo que eu ando preocupado comigo, pois eu sei aonde isso termina. Termina com eu fazendo mais umas daquelas loucuras que sempre faço e que sempre acho que serão bonitas. Loucuras do tipo “ah, ele foi lá deu um buque de flores pra ela na frente de todas, mas nada adiantou, que dó do menino”. Eu não quero mais ser o coitado da história, não quero te fazer vilã menina. Mas então, bem aqui na minha barriga existe uma dor de coração. E isso tem um por que. Vou tentar explicar.
Quando perdemos alguém, que se junta aos céus pra perto de Deus. A dor de perda é insubstituível, pois ela não volta. A pessoa não volta para nos fazer rir e nem para nos trazer alegria. É uma das piores dores do mundo. Porém, quando perdemos alguém e esse alguém ainda está vivo na Terra, esse ainda vai aos mesmos lugares que você. E mesmo assim, você sente que a perdeu para sempre, é mais doloroso ainda. A dor é mais vivida do que muitas outras. Digo isso porque eu acho que entendo um pouco sobre dores. De ambas as partes.
E vos digo, que, quando se ama e se perde. Bom, quem perde é você. Mas quando se perde agente se cria de novo. Agente se manifesta e faz questão de mudar. Mas quem perde é você. Perde por questões lógicas, daquelas do tipo “você perdeu uma pessoa que te amava”. Mas isso é tão clichê, essa coisa de “perder quem mais amava você”. Pois se alguém te ama, nota-se nos gestos. Nota-se no modo que se fala, da forma que se olha, no estilo do cuidado e na maneira que ele se importa. No medo da sua ausência, no medo de ter alguém melhor que ele. Nota-se também apenas com a forma que ela te diz bom dia. Se alguém te ama, não tem essa de que ele um dia possa acabar e não tem essa de dar valor enquanto há tempo. Pois o tempo é quem determina tudo. O tempo é a virtude do amor. O tempo é quem faz o amor. Não tem essa de quando voltar o amor já vai ter morrido. Então simplesmente volte, se você se sente bem com esse amor que querem te oferecer, se encontre com ele, conversem por um tempo juntos. Tenha o prazer de querer conhecê-lo melhor. Tente fazer seu dia valer à pena, tente amar. Tente gostar. Ter medo é também ter culpa. Pois arrependimentos acontecem, muitos irão te decepcionar, pessoas das qual você pode até amar e por causa disso, você pode até acreditar que essas pessoas ainda voltem. Cai entre nós, mas quem te magoa e te faz sofrer merece esse amor? Mesmo que seja difícil de deixar de gostar, mesmo que tenha todos os motivos pra esquecer e ainda que você não esqueça. Só quero que pense, se mais vale uma pessoa que te ame do que outra que você ame. Pois amar está aí, em perceber o que é melhor pra você e depois de disso escolher como ser melhor para esse amor.

Inserida por luzcaalmeida

Gosto, do gosto doce dos pensamentos que invadem meu íntimo...
Tenho trafegado entre curvas dos dias e me vergado no frio atemporal, mas acima de tudo, tenho me sentido bem e isso me faz acreditar no mistério dos sentimentos e emoções que meus sentidos divagam... Tenho deixado portas abertas para rios de felicidade entrar e fazer uma longa estada, tenho permitido mais, sentir os minuciosos arrepios que os ventos trazem e me desafiam...
Tenho estado em contemplação interior e focando sutilmente os desafios dos meus olhos e permitindo aflorar às sensações de cada momento (afinal, eles duram um piscar).
Tenho ficado em mim e em você por mais tempo...
Tenho me dado tempo e mais tempo às circunferências que me adornam e sei, tudo isso é, a passagem íntegra da fase de crescimento e também sei, o quanto isso me faz, discernimento!

Inserida por SiResende

O mês de NOVEMBRO me enche os pulmões de ar, "ele" chega parcialmente embrulhando o natal, as festividades de família...
Essas delicadezas iluminadas que só tem cheiro bom no fim do ano!
Sabe, tem cheirinho de comida de vó, de lavanda da casa da tia, de sopa da "bisa"!
Não me comprometo muito desde novembro, sou moça da época, que gosta de sair e começar apreciar os enfeites pelas ruas, os coloridos respingados em avenidas e igrejas...
Novembro, que seja assim, como um abraço de mãe, um colo de pai e um beijo de amor verdadeiro!

Inserida por SiResende

Não tenho motivos para brigar com a vida...
Deus me ofereceu ótimos presentes, discernimento suficiente quando precisei e preciso, lutas que atravessei e atravesso de salto alto ou chinelos -tanto faz eu saio delas do mesmo jeito- que me fizeram ser o “ser” humano flamejante que sou.
Obtive recompensas que nunca imaginei receber, ganhei pessoas que jamais poderia esnobar e deixar para trás...
Jamais é forte, mas essa palavra é sim, força absoluta, não sou metade de nada, portanto, que seja tudo uma fortaleza entre “meus” ditos em jamais ou nunca mais...
Decidi ser quem eu sou, quando comecei a ter ao meu redor, por força aleatória da vida, princípios pequenos e mentes minúsculas em lugares sujos que por ventura temos de atravessar, com pessoas “porcas” de alma e sem piedade de coração.
Desculpa às más interpretações, mas não faço questão em explicar “passados”, faço o favor de deixá-los às claras, pois tenho essa mania em ser autêntica e flertar com a transparência!
Nunca precisei mendigar amor e respeito, no entanto, sou a justiça em pessoa, trago marca de guerreira e alfineto quando preciso só encostar e já logo dou o tiro de misericórdia quando só poderia dizer: chega!
Não gosto de tempestades em copinhos de xarope, sou mais de exageros em pequenezes...
À vida, nos abre portas e janelas todos os dias, começando pelos olhos, que são duas lindas portas de amor, fonte de ternura e assim vou alcançando, desgastando e revitalizando constante meus limites e saturações.
Quem não sabe ditar às próprias regras me assusta, tenho medo de quem não têm opiniões formadas e decisões imediatas, eu persisto nas urgências, já não é à toa que vivo atropelando minhas tristezas, sou uma má condutora da hipocrisia, das mesmices e da falta de um belo sorriso no rosto, mesmo quando tudo cospe "nãos" em minha "cara" e mesmo que eu tenha que enfiar meus sentimentos no bolso, não sei assim fazer, sou ousada quando se trata em ser feliz e fazer “os meus” felizes...

Inserida por SiResende

Ainda criança, conheci alguns livros de uma coleção da Disney que meus pais compraram para que eu pudesse interagir e me esbaldar no mundo da fantasia e da leitura, na verdade, são os livros mais antigos de minha amável coleção e predileção!
Durante toda infância e adolescência, mantive contato diário e direto com os livros.
Desde aquele primeiro contato, esse mundo me cativou e até hoje, tenho essa estima inenarrável pelos meus amores eternos.
Mas, escrever...
Chega ser meu próprio ar, uma bússola, um farol, um mantra...
A poesia, me personaliza, me faz do avesso, me esmorece e faz de mim essa realidade utopista e que enobrece meus instintos mais vulneráveis...
O dia que não escrevo, sou uma planta sem água, um peixe sem oxigênio, um navio sem água pra flutuar, rumo ao seco do deserto.
Não peço que me entendam, menos que me sigam, me leiam, mas peço que abram as "comportas" para esse inatingível, aromático e audível mundo da leitura, do conhecimento, do ir além que os pés por vezes, não podem e as mãos não possibilitam...
Quando tudo se resumi em uma só existência lírica:
À imaginação!

Inserida por SiResende

Trago algumas tintas para colorir os sonhos que temem a volúpia do meu pincel...
Trago lápis de desenho caso os meus esboços, se tornem artísticos...
Tenho um sarcasmo inofensivo, mas, tem uma certa indelicadeza minha quando, faço morada em caixas de lápis de cor dos outros, só pra colecionar cores diferentes e depois sair afoita espargindo aquarelas, na amargura de quem não se doa a um sorriso ao menos, por dia...
Mas é uma indelicadeza colorida, entende, boa?!

Inserida por SiResende

Sabe o que mais me encanta nas redes sociais?
-As curtidas verdadeiras, os compartilhamentos sem competição, a leveza em gostar de dividir o que vêm do outro e principalmente a qualidade de cada um que se propicia a fazer-se cada dia mais PERTO DE MIM!
Não estou procurando quantidade, vou sempre frisar isso...
Quero expansão de "pequenos" e marcantes exageros!
Gosto de poucos , pois, tem mais probabilidade em se tornar muito...
O que é demais, já por nome, enjoa!

Inserida por SiResende

Tem dia que estou pra "Caio Fernando", tem dia que estou pra "Fernando Pessoa"...
O importante é isso, ter motivações para todos os dias e não é por uma guerra de textos que quero rasgar meus versos, sou livre, nasci assim, solta, soltinha para trafegar e se der pra rimar eu rimo, se não, deleto, simples como não SER OBRIGADA A GOSTAR DE TUDO que saem escrevendo por aí.
Por favor, poupem minha literatura!

Inserida por SiResende

Desculpa minha elegância!
Minha composição não é "química" de laboratório, me comprometo mais com a "gramática" real da linguística...
Tenho nas veias uma doença "crônica", adoro fazer lirismo com os meus assuntos cotidianos.
Tenho versos e poesias diagnosticados como tosse aguda, cuspo sempre sons de sonetos pelos vácuos da humanidade.
Sou doida, com quadro clínico em sandices literárias e ainda moro na lua, quando tenho tempo de escrever meus triviais argumentos que não têm fim, portanto, perde tempo em tentar discutir comigo.
As dosagens dos remédios são diárias em injeções de bipolaridade do amor, uma opção minha, melhor que viver de injeções de amargura e insensibilidade.
É...
Eu sou bipolar inflexível na "arte" de amar, amar o próximo, o próximo da fila do banco, o próximo que gosta de animais, o próximo a ler um bom livro, o próximo que é fã nato de Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Guimarães Rosa e entre tantos renomados e ou assistir uma boa série de terror, de amor, os próximos dos próximos e mais os próximos estão na minha lista diária de amor...
Sou de outro tempo...
Talvez eu fui para Pasárgada e me recusei voltar, será?
Talvez ainda esteja pendurada na lua desde a última visita...
Talvez alguém desvende os mistérios que fazem clareza nos meus dias e noites de estações tipicamente inconstantes e necessárias às minhas oscilações e contradições, esse jeito autêntico que grita no meu silêncio e desatina enxaqueca quando não me ponho a declamar...

Inserida por SiResende

Abrir os olhos ao acordar é o primeiro abraço do dia...
Os olhos cumprimentam o lugar, alinham os desenhos e fazem fotografias com as primeiras coisas e pessoas que enxergamos...
Mas no decorrer do dia, temos o dever de abraçar as nossas eventualidades e nossas levezas, criando assim alianças com o que nos envolve, respeitando assim os seres, as coisas e o que tiver de vir.
O dia sempre começa depois de um sorriso...
Sorria, mesmo entre lágrimas, a tempestade dos olhos tende a nos submergir nos enredos que nos avaliam dia e noite e que seja sempre dia no contexto de mais uma página de vida, vida de buscas, encontros e vitórias!

Inserida por SiResende

Têm dias...
Só o VER com olhos que, descansa o coração...
Não basta saber notícias, não basta ouvir a voz, não basta mensagens e não basta nada que não seja olhar e sorrir no silêncio, sem palavras...
Apenas coração e admiração, apenas a respiração, apenas gestos que dizem mais que palavras e um carinho mais que qualquer abraço, quando os braços não podem se entrelaçarem!

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Tinha motivos para abandonar o caso, mas, por "umas" fotografias, assinei meu contrato por mais "uns" dias e fiquei, delegando uma câmera que registrava por mim, os detalhes que, não seriam banidos pelo olho daquela lente astuta e coberta de segundas intenções!
Guardei-as, hoje, "o caso" me conta casos palpáveis, fotografias que o tempo não há de subornar!

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Preguiça dessa gente que, gosta de mostrar o que não é, viver o que não tem e se misturar no meio dos outros que não fazem questão em tê-los.
Preguiça, em presenciar a força ridícula em sustentar amigos, mendigar palavras e pessoas...
Preguiça dessas faces brancas, mergulhadas no blush, escondendo os desatinos que gritam pelos basculantes dos banheiros de rodoviária...
Preguiça de escutar absurdos em preto e branco, dos vômitos exauridos pela peleja em ser alguém tão clichê!
Preguiçoso mesmo -imagino- ter esse hábito desprezível em ser o modelo de si mesmo, sem retoques, um esboço, esboçado!

Inserida por SiResende

Mergulha em si, limpa as lágrimas que voltaram impedindo a visão interior, limpa a poeira da tristeza, a sujeira de todo o lixo exterior, cria um arranjo lindo de flores e transborda-se do lado de dentro, dando uma festa ao seu próprio coração!
Afinal, quem te ama mesmo sempre será à pessoa mais esperada da festa...
Você!

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Quando você sente a presença, basta...
Você estando ai, não me importa se tem um dedo apontado pra mim...
Tem um coração cálido vindo daí e encontrando-se aqui, no meu mundo, que segura o seu se precisar e pra quê questionar; à vida nos une e o amor nos faz fortes, AMIZADE é um soneto começando, sempre!

Inserida por SiResende

Que "o" SEMPRE, traga plenitude e amores, sem medida e no compasso da primavera!
Alargue os estreitos, amenize as dores, ultrapasse os desafios e enfeite nossos corações com guirlandas de flores do campo, que faça contínuos laços e desfaça os muros, desvencilhe os gritos presos e abrace nossos sentimentos apertando ao ponto de, não deixá-los escaparem, aumente às frestas da humanidade em cada um, dando sabedoria e discernimento e uma luz que, ofusque todos os possíveis dissabores.
Faça parceria com a paz e crie pontes, atalhos e constâncias na vida de todos nós!

Inserida por SiResende

Quando permitiu-se música, a nota compôs o "surdo" dos olhos, deu "ré" nas decepções e fez (si)metria nas curvas de cada sorriso, dando som aos contrastes perdidos e aos barulhos abafados!
Aquietou a dor, num sucinto apego da noite e fez "bossa" no dedilhar entre uma piscada e outra dos olhos que, emaranhavam-se entre os cílios e os supercílios.
Fez "modinha de viola" e dançou pra si, até abraçar a calmaria dos dedos naquele piano que sempre fez "sopro" em sua sala de dentro.

Inserida por SiResende

"Amizades poesias" não morrem...
Eternizam em chuvas de letras, em sol flamejante de folhas amarelas, em nacos dos cinzas do dia, que jorram versos e compadecem em cintilantes piruetas de frases expostas ao vento, à lua, ao final feliz de um conto que, uma vez descrito, para sempre encantado, para sempre, "final feliz"!

Inserida por SiResende

Desconversei...
Queria tagarelar!
Me confundi, estranhei...
Não pensei e vazei, em lágrima muda!
Rimei um duo bem no meio de nós e compus uma ausência...
Estava parada e tinha uma janela, sem vento, pensei:
-Quente, preciso lavar-me, mas, ausente, sem colo, me restringi a pensar. Só peguei papel, caneta e fui lá fora saudar, o que poderia fazer em mim, um par e um versinho de amor, só pra acolher meu solo num violão imaginário, com uma canção triste e desarranjada, sem coro, sem sopro, só com vela acesa e minha estranheza com essa imensidão de versos que, não pulavam para o amarelo da folha estagnada em minhas mãos, presos em torrentes, o coração e arquivados na memória, desde então!

Inserida por SiResende

Soltar os cadarços às vezes nos faz cair na real desse surrealismo que insiste nos esfregar na "cara", enfiar nos gostos dos desgostos e desfazer "nós" nas andanças desse subordinado todo!
Tem que fazer um nó cego, caso não queira judiar dos próprios pisões e machucar os próprios pés nessas retas de curvas incertas.
Usar um bom tênis, não significa estar bem calçado, significa boas estatísticas de jornada.
Os pés têm que associar o descaso do cansaço e fazer manutenção frequente enquanto ladeira tiver de subir ou descer, vencer e só esmorecer no chão frio do banheiro no dia seguinte do tédio...

Inserida por SiResende