Texto em versos
Não sei mesmo
nem quais
são as canções
que embalam
as tuas emoções,
e sem dominar
a mim mesma
vejo querendo
tudo com você.
Sem nada saber
os teus olhos
são meu único
o refúgio do mundo
onde deixaram
o sonho se perder.
Como rito interior
de paixão e amor
ouço músicas que
me tragam perto
do teu Universo,
e imagino qual é
o destino certo
que leve até você.
Nem mesmo o céu
fechado ou quando
o Sol tem se posto
me impedem de ir
rumo ao teu encontro
do lado de dentro.
A nossa distância
tem sido oceânica,
para quem nasceu
Lua de porcelana
em plena noite fria
nesta torre erguida
por minhas mãos.
Venho sendo a poeta
da carinhosa janela
onde se enamoram
pelos romances
que vivo inventando
sempre a tua espera.
Rejeitando prever
as consequências,
Tenho me dedicado
a desmobilização
das resistências;
em busca de fazer
o amor nos encontrar.
Não tenho certeza
se você existe,
se é feito de verão,
fruto da imaginação
ou de fato a paixão;
Só sei que você tem
tudo para ser o dono
até da minha razão.
Sem saber como
será o nosso amanhã
tento adivinhar qual
é o sabor da maçã,
Em segredo passo
horas entretida com
o teu elegante olhar,
e você sabe encantar.
O chá de Xarıbülbül
neste Hemisfério Sul
o coração aquietaria,
Como não tenho ele
e nem você por perto:
só posso é mergulhar
na mais sutil poesia.
Perto de completar
algumas horas
para o Dia dos Namorados
para você deixo pistas,
e milhões recados;
Não é segredo nem
mesmo para a Lua
que estamos apaixonados.
O céu da noite se veste
com as rosas universais
para a festa dos casais,
a minha alma se despe
para falar de amor porque
muitos não sabem mais.
A pureza do romantismo
é urgência a ser intacta,
e assim vou por onde
a inspiração está sob
conjugação da Lua, Vênus,
Marte e a estrela Pollux.
No sagrado entendimento
mútuo busco o refugio,
não é segredo que no rio
do teu augusto olhar por
horas a fio vivo a mergulhar:
amar de verdade é respirar.
O enigma dos teus cílios
me inunda e enternece,
ele faz o tempo todo
me recordar das matas
acarinhadas pelo vento
na beira do Rio Esequibo.
No silêncio ante as dúvidas
deixo o curso da vida fluir,
a carinhosa liberdade seja
o ponto cardeal a te seguir
onde quer que o destino
leve é contigo que quero ir.
Tudo o quê me der
receberá de volta,
Você pode me pintar
com as cores que
moram na tua alma.
Tudo isso tem a ver
com recíproca,
Você ouviu a minha
voz como pediu,
e resolvi não jogar.
Da vida foi feita
uma pista de corrida,
e a transformamos
numa pista de dança;
Nunca foi certo
correr sem olhar
a paisagem de perto.
O seu coração se
une ao meu que
te leva para dançar,
em mim não vai
mais parar de pensar.
Do amor a colheita
das flores e frutos
a nós nos pertencem,
Os giros dos astros
e da Lua os afagos
por obra do destino
estamos reunidos.
O amor chegou
de vez para ficar,
com o quê faz
flutuar e canções
só para te mimar.
Porque o Universo
parou para nos olhar,
Estamos amando
a cada dia com
pressa e devagar.
Ao ter dito que te
dei o paraíso por ter
ouvido a minha voz,
invadiu este coração
uma sublime paz
com muita sedução
e fez perceber que
não mais pertenço.
A nossa memória
amorosa é o quê
tem me aquecido
na solidão da noite
na cidade coberta
ao som chuva fina
e envolvida pela
atmosfera gelada.
Os olhos buscam
por você ao som
de antigas e novas
canções românticas
que fazem prever
que numa travessia
que vou embarcar
para a terra onde
vou me encontrar.
O teu casto amor
me reconduziu
ao caminho certo
e através de você
me fez renascer,
e sinto que muito
em breve estarei
sob o seu poder
de Lua e Estrela
irei corresponder.
O amor é caminhar
no seu deserto,
E se alegrar com
o seu florescimento
no próprio tempo.
Onde nasce o Sol,
giram os astros
e se ergue a Lua;
O martírio não
pesa a quem ama.
Estar longe e perto
assim é o amor,
E por ele se vive
a entrega por dentro
sem medir o limite.
Onde nada foi dito
ali não é para ficar,
Porque quem ama
reconhece onde é
de fato o seu lugar.
Da Rota da Seda
dele é o aroma,
A astúcia do amor
brinca de mistério
e escapa em silêncio.
Algumas vezes a inspiração da minha poesia eu encontro no momento e nas histórias dos amores dos outros.
O meu gênero abraçado está na fronteira do lirismo com o romantismo e possui toques de simbolismo.
De tudo aquilo que escrevo o quê realmente me representa poeticamente são todos os poemas que dedico para o amor que virá.
Os poemas de validade emocional são aqueles que escrevo mesmo para mim e para o amor que virá.
O amor que virá realmente é o quê me importa. O amor que virá é a fonte de inspiração. Ele vai cruzar as mais altas, duras e distantes fronteiras pelo nosso romance.
As únicas críticas que acolho com bondade são as críticas referentes ao uso da norma culta e quando eu erro na digitação.
Se os símbolos e a escrita que uso nos meus poemas não agradam, qualquer crítica mesquinha será respondida em salto e altura, porque não sou generosa com quem não merece.
Escrevo não para 'aparecer', mas para esclarecer porque não gosto de escândalo e nem de confusão. Eu sou uma pessoa literalmente de boa paz, não importa o ambiente que eu me encontre no mundo real ou virtual.
Diante dos efusivos capítulos da cena política do nosso país, sinto a necessidade de esclarecer de que ando vendo militantes políticos reproduzindo as minhas frases e poemas nas redes sociais e isso anda me preocupando porque pode dar uma idéia equivocada a meu respeito nesta época que as pessoas fazem questão de não ter conhecimento e nem limite.
Nesta Era onde se cobra (lado) ideologia e tem transformado simples cidadãos em escravos de ideologias que sequer têm conhecimento e militantes em tempo integral, eu optei ser transcendentalista e nacionalista romântica.
Eu respeito todo mundo e pedir o mesmo respeito não é demais.
Descobri a chave do porquê a qualidade da cultura no Brasil caiu muitíssimo: uma considerável parte da sociedade é incapaz de prestigiar para dar estímulo aos amigos e pessoas do convívio que praticam alguma modalidade cultural, e isso resulta em gente muito boa sem chance de visibilidade e na perda total de inspiração para fazer qualquer coisa pela cultura do país até de maneira voluntária.
Infelizmente muitos dos nossos não valorizam os nossos. A arte que muitos consideram ruim no fundo é resultado de uma atitude social ruim que rejeita por despeito qualquer pessoa que com seu dom oferece algo de bom para fazer a vida mais alegre, afetuosa e leve.
Como quem sopra um
dente-de-leão gentil,
soprei cada beijo
na direção do tempo,
para que do meu amor
você não tenha receio.
Quem sabe ser a Lua
platinada que corteja
os ciprestes e cedros
da tua planície fértil,
também nasceu
para ser a tua estrela.
No teu céu noturno
dançam as pétalas
das acácias porque
sou o sonho da época
de menino e não sou
nem próxima de lenda.
Quem no íntimo céu
é dele sutil habitante,
teu fascínio bem sabe
que mesmo que resista
não há nenhum escape
do meu aroma de estepe.
Do destino sou a resposta
trazida pela tua oração
a ocupar sedutora, devagar,
e constante o coração:
o sublime bálsamo de amor
que o tempo não há de negar.
O teu coração que
nunca reclamou
por uma ausência,
agora sabe o quanto
é capaz do dia todo
te fazer ocupado:
ele está enfeitiçado.
Invencíveis mesmo
são os meus olhos
que feitos da cor
de oceano profundo,
mantém pleno o teu
coração capturado
e todo enamorado.
O teu coração que
por muitos antes
era comparado com
uma rede resistente,
anda apaixonado por
mim constantemente:
capturei a tua mente.
O conjunto da obra
explica o porquê
você optou em se
desviar dos olhos
mais sedutores,
me atiçando com
olhos inventados...,
O teu coração que
para escapar cria
sem parar lutas
porque está sempre
mais preso pelas
amorosas ternuras,
suspirando por sinais
e mãos bem feitas
como laços de seda,
que pregam peças
e votos renovados:
De provocar você
a agir como Saturno
em alinhamento diário
e todo descuidado
dando pra Lua sempre
um novo anel de noivado.
Diante do velho piano
está o cartão-postal
pintado com as cores
do coração e a mão,
foi você que enviou;
E mandei emoldurar
como prova de amor
e para a fé renovar
sempre que estiver
distante do teu olhar.
Algo que não me tem
faltado o tempo todo
é vontade de derrubar
o tabuleiro de xadrez,
e não passará tão cedo;
Não cairei num jogo
que a paz seja o preço
de adiar o caminho
que leve até o encontro
que será você mesmo.
Trago em silenciosa
devoção tudo aquilo
que sublime nos une
no alto do imaginário,
porque sei que virá
e não é premonição;
O amor, a História, a glória
e tudo o que é de paixão
o destino nos reserva,
e a Lua e estrela preserva.
Teus caminhos
Se encontraram
em meus passos
Enquanto o Amor
nos acompanhar
Que não termine
Está carona
Viajo em seus olhos
Como um trem fantasma
Em busca de terminar
Como o único condutor
De seus, lábios
Ela Repousa em meu, peito
Porém Jamais poderei tê-la;
Como posse!
homens são apenas turistas
Relações afetivas
São construções
Não albergue
Uma menina que sonha em ser, amada
Deve ser, sempre sua própria casa.
Eu, sou a voz da angústia
O despertar da dor matinal
Dentes cariados ao amargor
Ao abrir os olhos sinto-me vago
Como um pote de doce vazio
Desligo o despertador no imediato
Momento que me, vejo vivo!
Bem no fundo dos seus, olhos
Suas dores descansaram
Pois, Se durmo morro
Acordado continuo dormindo.
Deixa eu amar
seu corpo
Enquanto você,
abusa do meu emocional
A depressão habita
Olhos cinzas
Martírio aos iletrados
Poético aos escritores
Eu, sou um camaleão
Que em meio a chuva
Se camuflar
Para contemplar a dor
Meus, destroços
Foram varridos para o tapete
Deixe suas, mágoas em mim
Feito poeira pisoteada
Odor pornográfico da angústia
Excita os fracassados.
Debruçada na avenida
A saudade se manteve
Firme enquanto agoniza
Pelo teu, calor
Dores são apenas Afago
Em meus, fones de ouvido
A voz doce da melancolia
Sinto que Amar alguém
É como se matar
Aos poucos para caber o outro
E Se encaixar com outra rotina
Apaixonar-se te cega a retina
Enquanto Golpeia os sentidos
Maldito será o homem
Que não sofrerá por amor.
Um Cigarro mentolado
frescor entre pele e aço
Frio na barriga pés descalços
Ofegantes violinistas
Dedilhando seus genitais
Partitura composta
Pôr estímulos sexuais
Robert Johnson
Habita na minha língua
Ouço gemidos de nina simone
O Corpo também se alimenta
Me, engole e deguste
Até matar sua fome
Mulheres molhadas De lágrimas
Homem secos de alívio
corpos bem Maquiados
Escondem o hematoma
olhe bem no fundo
Quando for, ouvir ela dizer
Sobre angústia
Talvez suas calças percam o volume
E Seu, estômago embrulhe
você, odiaria nesse momento
Ser homem
Mas jamais abriria mão
Dos privilégios de ser, um deles.
Você me quer para você,
eu nunca pertenci
ao mundo que me veem,
as nômades plêiades
brincam nos meus cabelos,
vou morar nos teus beijos
e me nutrir dos solfejos.
Para viver os nossos
mais lindos sonhos,
e ser brilho dos olhos
no paraíso dos teus anseios,
é deste jeito que nos
busco e me encontro
sem contar o tempo
e do destino o adiamento.
Você me quer para você,
e para mais ninguém
como Sol cortejando Lua
em teu amoroso peito,
pouco ao pouco tudo
entre nós tomará jeito
e voo de amor perfeito.
Minha silhueta misteriosa
de bailarina oriental,
dança na tua imaginação
e passo a passo vem
sendo divina ocupação
silenciosa no coração
e teu amor tremendo.
O meu coração feito
de América do Sul
todos os dias compõe
uma canção por dia
quando o Sol se põe
na Amazônia Azul.
Sob as constelações
indígenas brasileiras
não desistirá de ir
além do Arroio Chuí
e do Monte Caburaí.
O teu lindo semblante
mesmo que castiguem
ou o tempo passe,
ele não se apaga nunca
e nem quando a Lua
no céu está erguida.
As híades do destino
na Linha do Equador
estão se alinhando
em nome do amor
e do que está escrito.
Trópico de Capricórnio,
aqui é próprio o Universo
em total acordo etéreo
ardente em segredo
que tem íntegro o poder
de me virar do avesso.
Não existe emoção
maior do que ter
nas mãos a surpresa
que foi encontrada
na caixa de Correios:
o teu amor é a fonte
de todos os desejos.
A Venezuela será
sempre do Esequibo
da onde o Sol de lá
desde que mundo
é mundo sempre
para nós tem nascido;
é dali que me enviou
uma arte postal
com todo o carinho.
A conjunção entre
a Lua, Vênus e Marte
nesta noite de hoje
é sinal do inevitável
do que sempre foi,
é e sempre será por
mim, por ti e por todos.
O Esequibo será
sempre da Venezuela
da onde o Sol de lá
desde que mundo
é mundo sempre
para nós tem nascido;
é dali que me enviou
o teu amor como destino.