Texto de Reflexão de Amor
Amar, uma palavra tão pequena, mas que porta um significado que pode mudar a vida de alguém. Eu poderia no momento comparar amar com muitas palavras, mas acho que a palavra que se encaixa melhor no momento, é medo.
Para se expressar melhor, eu diria, medo de amar.
Acho que todos concordam que amar é complicado, traz uma continua sensação de liberdade, que pode, ou não, ser arrancada brutalmente de você, te trazendo traumas, inseguranças, bloqueios emocionais, enfim, muitas coisas, e principalmente, medo de finalmente conseguir amar de novo e ser quebrado.
Sem dúvidas a melhor sensação é amar pela primeira vez, talvez, até a sensação mais sincera. Mas, nada é sincero por completo, amar é um caminho de decepções que te levam até o final do arco íris. Mas será que vale a pena se quebrar tantas vezes para que, talvez, você chegue, em pedaços, em algo bom, porem temporário?
Isso é uma pergunta que, infelizmente, nem um ser humano será capaz de responder.
Nunca deixe de amar, ou ser apaixonante na vida, porque o coração das pessoas e sua maioria são fracos ou sem fé sobre a existência do Amor.
Nunca deixe de confiar no seu coração, ele lhe proteje e aguentar todos os dias palavras e atitudes dos quais lhe tornará mais forte, e é capaz de bombear para dentro de suas veias a energia transformando em seus desejos e assim atraindo com isso a Felicidade que voce mereça, Acredite com todas forças que Deus tem reservado pra você o seu Valor...
Você nunca vai amar a pessoa certa, aquela que todos dizem que é perfeita para sua vida, que é tão boa, tão previsível.
Você sempre vai amar a pessoa errada, a que te faz perder o chão, perder a razão, te faz chorar de dor e também de amor, aquela que só de olhar faz estremecer, te desmonta em mil pedaços e te leva a conhecer seu pior lado, o mais obscuro, de fúria, de loucura.
Porque é essa pessoa que te tira da inércia, te faz querer ser melhor, te faz ver-se como realmente é.
É essa pessoa que te fará desejar ser alguém melhor, e conhecer a força do amor.
E no final, a pessoa certa é a pessoa errada.
Fazendo poesias na vida, e da vida uma poesia, podemos amar a vida, e amar na vida,
e assim, é fácil entender que com poesia na vida, o amor não tem idade,
bastando ter amor no coração, mesmo com marca-passo...
O amor não tem idade...Testemunho de um tataravô cheio de amor pra dar...
Ósculos e amplexos,
Marcial
O AMOR NÃO TEM IDADE
Marcial Salaverry
Essa é a maior verdade...
Amor não tem idade...
O amor tem sentimento,
que não permite qualquer lamento...
Amor no outono da vida,
coisa mais gostosa de ser vivida...
É aquele amor sem culpas,
que não precisa de desculpas...
É um amor de entrega total,
que deixa qualquer um sentimental...
Sentimental demais...
Revigora energias, e ainda mais,
ao olhar para o lado,
e sentir vivo o corpo amado,
desperta a velha emoção,
que faz muito bem ao coração,
e traz aquela mesma sensação sentida antigamente,
e isso quer dizer simplesmente,
que vivos estamos,
e por isso, amamos...
Marcial Salaverry
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O AMOR NA MATURIDADE
Marcial Salaverry
Fala-se que ao idade chegar,
perde-se a capacidade de amar...
Acontece que na realidade,
quando atingimos a maturidade,
é que estamos prontos para amar,
e de um amor tudo desfrutar...
Seja para continuar amando,
quem ao lado sempre esteve,
seja para amar novamente,
seja para amar, simplesmente...
Amando melhor curtiremos a vida,
tendo o amor como sobrevida,
sabendo que ao amar na vida,
estaremos a vida amando,
e à felicidade chegando...
Assim, com amor e felicidade,
chegamos à amada maturidade,
dando à vida seu real valor,
sabendo como amar com real amor...
Com poesia, vivemos com amor a vida, podendo fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA,
que poderá e deverá ser repetido a cada dia por vir em nosso porvir...
Seja o clichê que for
“Eu sei que vou te amar
Por toda minha vida eu vou te amar”
Você só não saberás disso
É que quem sabe um dia tu digas
“E por falar em saudade
Onde anda você?”
Estarei aqui, a ti submisso
Pois eu não digo que
“Eu não sei parar de te olhar”
Mas quero que saibas que
“Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim até o apagar da velha chama”
Se assim também quiseres
Mas se for demais
“Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo se você quiser”
Eu só te quero por perto
Além de todos esses dizeres
Posso até pensar
“Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola me mim?”
Pois sinto tanto sua ausência
Mas “Dengo, se tu não quiser ficar
Te canto todos os dias
Todas as alegrias que não vamos compartilhar”
Pois não tenho tanta prepotência.
Ao final de tudo isso, reforso
“E cada verso meu será pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida”
Sinto vergonha mas não sinto remorso.
Eu realmente gostaria de amar pela primeira vez na vida, e eu pensei que com você eu encontraria esse amor. Se eu pudesse te amar, te amaria aqui e agora.
Você foi a pessoa mais sincera que eu já tive, e eu sinto que estraguei tudo.
Me sinto ridículo por estar me explicando agora, sinto-me ridículo por tentar explicar algo?
que eu nem eu mesmo sei. Por que eu me sinto assim?
Eu tento ser o medo, as vezes até maior do que ele, mas o medo me consola, sua voz me consola. Eu não tenho os calores que você precisava. Eu nunca fui a pessoa certa e você sabia disso.
mas pela a ordem do destino nós não podemos
continuar juntos.
Amar a vida me torna extremamente
vulnerável.
Como o êxtase à beira de um abismo: a
visão mais fabulosa a um passo da minha
total fragilidade.
Não há como sentir a vida usando
armadura e meias medidas. A totalidade
requer imensa coragem, saber suportar os
maiores medos.
O que se pode perder? todo o sentido do
ego.
O que se pode ganhar? a plenitude.
Temos o momento de recuar outro de nos aproximar e também o da reflexão em que a gente dá um passo pra trás outro pra frente, e nesse ínterim vamos seguindo nossa sina, sentindo apenas o pulsar do coração que bate como um sino que parece vir de uma capela tão próxima ao mesmo tão distante onde nesse patamar a vida nos parece apenas um realejo.
No dia das crianças, uma auto-reflexão da minha infância: retardado mental, inofensivo, brincalhão, debochado; quando bem pequeno, montava no cabo de vassoura no quintal da casa do meu avô, e imaginava ser um cavalo. Assim, quando ia com ele no mercado, galopeava pelas ruas da Vital Brasil, parando em frente ao barzinho de esquina, na subida da rua Senador Vergueiro, quando iniciava um show fazendo meu cavalo relinchar, de modo que o cabo da vassoura, por várias vezes, atingia as pernas dos que estavam por perto, enquanto meu avô pedia desculpas rindo. Quando isso acontecia, meu avô, mais debochado do que eu, olhava para a pessoa e ainda fingia que estava dando uma chicotada no meu cavalo imaginário para o atingido ver, o que me deixava transtornado. Não se bate em animais. Meu cavalo fez época e o nome dele era Araraboia. Meu avô entrava na minha viagem. Quando eu pegava a vassoura, ele colava umas fitas de Senhor do Bonfim que tinha a rodo naquela época colorindo o cabo inteiro, No meu peito, colocava medalhas de santos e broches de clubes. Eram as medalhas das guerras que haviam me condecorado. A distância máxima que percorri com meu cavalo foi da Vital Brasil até a Moreira César, em Icaraí. Na volta, pegamos um táxi e perdeu a graça. Uma vez, meu avô foi jogar carta com os amigos no quintal. Estava assistindo televisão. Ele passou, apertou o botão da tv rindo, e perguntou onde estava Arariboia. Respondi que não queria mais montar naquele cavalo. Disse que havia crescido. Ostentei na cara do velho! Ele então me respondeu que já era velho, mas que mesmo assim o que mais lhe impressionava no meu cavalo, naquele momento, era o rosto. Segundo ele, a impressão que dava naquela manhã era que estava inchado. Disse que os poucos dentes estavam cariados e sujos, e que, certamente, só a piscina do quintal, naquele dia de sol, poderia esbranquiçar os dentes do bicho. De repente, começou a dizer que dos cantos da boca do meu cavalo escorria uma "baba bovina" que ele estava limpando com as patas manchando o sofá da sala. Disse que o animal estava no canto da sala ruminando lembranças de quando eu era pequeno. Disse ainda que o som que meu cavalo emitia naquele instante, como uma espécia de ronco, contínuo, monótono, eram como pedaços de músicas esquecidas, mas que muitas crianças queriam cantar. Na época, não entendi essa frase, mas lembro bem dela. Disse que já estava escutando esse ronco do cavalo que durava duas horas, dando a impressão de que ele estava morrendo. Perguntei como, sem perceber que estava entrando na onda dele, e ele respondeu que parecia um peixe no chão se debatendo e abrindo os brônquios: foi então que, meio descompassado com a interpretação realística do meu avô, avistei a piscina da sala, o tal Oásis que ele dizia ser capaz de ressuscitar o Arariboia. Quando saí da sala com a vassoura, a velharada amiga do meu avô gritava em coro: "pule com ele na água, pule com ele! E Tchibum, me joguei na piscina e depois avistei meu avô vindo atrás e jogando na água todos os broches e tudo mais. Fiquei ali enquanto eles jogavam carteado por mais de três horas. Rolou um churrascão. Isso tudo pra dizer (pra quem tem filho pequeno é mais fácil) que nossos cavalos vivem dentro de nós o tempo inteiro, mas asilados nos abrigos e cocheiras da idade, das dores, das dificuldades. A idade só nos faz tirar a "montaria" do cabo de vassoura. Acalma-nos, porém, o espírito... O amor, o tempo leva...
Às vezes, em momentos difíceis ou de reflexão, o ser humano busca saber a diferença entre VIVER e ESTAR VIVO, pois se alimenta de polêmicas, de incógnitas que, frequentemente só servem para gerar inseguranças e dores. E enquanto isso, a VIDA, detentora de todas as respostas, olha para a humanidade com certa apreensão, respondendo de forma discreta e silenciosamente, quase em um sussurro... mas ninguém ouve, ninguém vê, ninguém tem sensibilidade para interpretar os SINAIS.
A vida carece de reflexão da propria vida,vida vivida, sofrida ,traída entre altos e baixos segue a vida,experiente pelo caminho vai descobrindo novos caminhos, olhando pra trás a vida ve quanto viveu,mas parece que viveu um segundo ,segundo lento comprido, vida que segue o caminho que olha para o passado, passa pelo presente constante,rumo ao futuro esse incerto,más forjado pelo caminho vivido ,a vida merece reflexão, e a vida pulsa e o pulso ainda pulsa....
Apenas uma reflexão e entendam como quiserem. O restaurante está lá todos os dias pra lhe servir. Alguns dias o cardápio não vai lhe despertar o desejo de saborear. Outros apenas o suave e delicado aroma dos ingredientes vai te fazer sentir vontade de comer até se fartar. Mas o recado principal é que vai sempre estar a sua disposição. Se não aparecer pra comer tenha certeza que outro o fará. Basta passar na frente e verás que todo dia alguém diferente está na porta em busca de novas experiências gastronômicas.
Naquele momento sublime de intimidade consigo mesmo, no auge da reflexão e do autoconhecimento, tive observando parâmetros singulares da vida. Você entra na vida de pessoas e pessoas entram na sua. Momentos vêm e vão, lembranças, ensinamentos, tudo envoltos num oceano de compartilhamento mútuo. Em um dia você planeja coisas e sonha com aquilo, no outro nada mais é como antes. Vejo que faz parte da natureza do ser humano mudar. Aliás, tudo muda. Em muitos casos a essência fica, mas aquele sentimento de pertencimento a uma realidade outrora vivida fica para trás. É um processo dolorido, que machuca internamente uma contrução diária de perspectivas e realizações. Mas se foi. Uns indo dando adeus e outros sem mesmo ter a chance de se despedir. Mas no final de tudo sobra você. Agora decida: ou vive preso ao passado ou se reinventa. Qual é mais viável para o seu eu?
- Amar é uma forma de viver. Podemos escolher sofrer ou amar. Sem amor em nossos corações a vida parece com uma árvore seca, que não produz frutos, simplesmente extraímos da vida os prazeres que a ilusão nos oferece, mas nosso interior é pobre e ressequido. Quem não ama vive em solidão, e isso é triste, mas aquele que ama se regozija até na companhia de um animal. Muitos vivem cercados de pessoas, em festas e folguedos variados, entretanto, são tristes e solitários, porque não descobriram a capacidade que têm de amar. Regalam-se com o que a vida oferece, saciam todos os sentidos ilusórios e amanhecem vazios e doentes no dia seguinte, pois seus espíritos ainda não despertaram para uma vida mais além.
"Amar é uma forma de viver. Podemos escolher sofrer ou amar. Sem amor em nossos corações a vida se parece com uma árvore seca, que não produz frutos, simplesmente extraímos da vida os prazeres que a ilusão nos oferece, mas nosso interior é pobre e ressequido. Quem não ama vive em solidão, e isso é triste, mas aquele que ama se regozija até na companhia de um animal. Muitos vivem cercados de pessoas, em festas e folguedos variados, entretanto, são tristes e solitários, porque não descobriram a capacidade que têm de amar. Regalam-se com o que a vida oferece, saciam todos os sentidos ilusórios e amanhecem vazios e doentes no dia seguinte, pois seus espíritos ainda não despertaram para uma vida mais além."
“Absinto nos canaviais”
Folhas de sabedoria,
Expande todo absinto...
Quão feitiço!
Tentações ao chão limpo.
Embriaga-se quem bebe...
Bebida de ler!
Água ardente de pele...
Contém chamas do prazer.
Canaviais... Esquentam!
Fogo ao açúcar a fazer...
Linhas temperadas que tentam,
Traz-me aos olhos prazer!
Absinto dessas terras...
Letras cursadas em punho!
Feiticeira de cheiro e ervas...
É a poesia que sinto em sonhos.
Momentos Errados… Pessoas Certas
Há momentos, situações tão erradas, quase mesmo que escusadas nas nossas vidas.
Momentos esses tão devastadores capazes de nos deixar completamente desamparados.
Momentos tão tristes que nos fazem pensar e repensar em tantas coisas que desnecessariamente fizemos, como nas tantas mil palavras inúteis, impulsivamente, proferidas.
Situações tão angustiantes que nos fazem duvidar, quase mesmo que questionar, a existência de tudo aquilo em que acreditávamos.
Situações essas tão negras, tão sombrias que tiram qualquer raio de luz, capaz de acabar com tamanha escuridão e acabar de vez com toda aquela nossa força que muitas vezes achamos inesgotável.
Sim, há momentos assim...
...mas também há pessoas certas que aparecem como que um anjo, como que um milagre nesses momentos tão errados!
Pessoas essas que só pela sua presença, nos fazem sentir mais aliviados do enorme peso que desabara nos nossos ombros.
Pessoas essas que só pela sua companhia nos fazem sentir menos sozinhos, menos perdidos nesse enorme turbilhão no qual a nossa vida se transformou.
Pessoas essas que só pelas suas palavras nos fazem voltar a acreditar nos sentimentos mais puros e lindos completamente perdidos no pesadelo que estejamos a viver.
Pessoas essas que só pelos simples gestos de carinho nos fazem trocar todas as lágrimas derramadas por um pequeno sorriso, mas tão cheio de esperança.
Pessoas essas que por serem quem e como são nos dão toda a força para contra as vicissitudes lutar e todas as batalhas da vida vencer.
Pessoas essas que fazem todo o sentido na nossa vida por serem tão certas, quase que uma bênção, nos nossos momentos mais errados!!
ONTEM, HOJE E AMANHÃ
Ontem sabia quem era e onde estava...
hoje sei quem sou e onde estou...
Mas serei eu amanhã a mesma...
se nem eu sei para onde vou!
Ontem sabia o que queria...
hoje continuo a saber o que querer...
Mas quererei eu amanhã o mesmo...
se nem eu sei aquilo que eu posso ter!
Ontem sabia com o que sonhava...
hoje continuo a saber com o que sonhar...
Mas sonharei eu amanhã com o mesmo...
se nem eu sei se terei asas para este voo levantar!
Ontem sabia com quem contava...
hoje continuo a saber com quem contar…
Mas contarei eu amanhã com os mesmos...
Não sei!! Verei… quando o amanhã chegar!
Lá estava ela, solitária, com medo, sem sono e sem nada para pensar. Então andando pela casa no meio da madrugada achou um de seus textos, algo se remoeu dentro dela, o papel foi pro lixo. E devagar e sem pressa ela vai para o seu quarto pega uma caneta e uma folha em branco, respira fundo e decide escrever, talvez um desabafo ou uma história inventada, ou também um amor inventado que trouxesse desejos inventados a tirasse de dentro daquele poço de saudades de algo que nem ao menos ela sabia exatamente do que poderia ser. E começou:
“Perdida em um mar infinito de desejos peço que me toque com seu olhar, que me leve pra longe de mim mesma, que me distraia com qualquer sorriso, que me faça ir a qualquer lugar com luz, peço que volte… Sua você sabe.”
De repente algo a travou. Ela jogou o papel no lixo, deitou em sua cama, se encobriu depressa e tentou entender o que estava acontecendo, ela não podia se lembrar, ela não queria lembrar, ela não queria aceitar que algo tão belo como o amor poderia ter feito aquilo com ela, era medo demais de aceitar, medo demais de aceitar, medo demais de se entregar a qualquer que fosse o sentimento, ela não queria sair dali e por alguns minutos conseguiu se sentir segura, mas bem depressa esse sentimento passou e ela chorou.
O dia amanheceu, ela abriu seus olhos e bem a sua frente havia uma rosa, bem vermelha com um cartão ao lado, no cartão estava escrito: “eu te amo, com amor e paixão seu, você sabe.” Ela, claro, sorriu. Logo percebeu que tudo não havia passado de um pesadelo, ela estava tão feliz.
Algumas palavras só entendem aqueles que sabem sentir o amor em poema, você sabe.
Oh my love, my darling
I've hungered for your touch
A long lonely time
Time goes by so slowly
and time can do so much
Are you still mine?
I need your love
I need your love
God speed your love to me
Lonely rivers flow to the sea
To the sea
To the open arms of the sea
yeah
Lonely rivers sigh "Wait for me"
Wait for me
I'll be coming home
Wait for me
Oh my love, my darling
I've hungered,
Hungered for your touch
A long lonely time
And time goes by so slowly
And time can do so much
Are you still mine
I need your love, I,
I need your love
God speed your love to me