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O QUE É A FELICIDADE?
Estamos constantemente em busca da tal felicidade e nos sacrificamos desenfreadamente com diversos afazeres, imaginando que a encontraremos nos bares, no shopping, nas roupas e sapatos novos, na conquista de um bem material ou de pessoas.
Quanto mais corremos procurando a tal felicidade, parece que ela fica distante e todas as ações parecem em vão.
O que é a felicidade? É ter algo novo? É ser igual as outras pessoas e ter o que elas possuem? É estar na moda? É não ter rugas e envelhecer?
Será que para ser aceito pelas pessoas eu preciso desistir de mim?
Eu preciso dizer sim para elas o tempo todo, quando na verdade digo não para mim?
Aprendi que ter as coisas materiais é uma sensação prazerosa, mas ainda não é a tal felicidade. Que a alegria que tanto buscava nas pessoas e lugares, na verdade sempre estiveram dentro de mim e não fora.
Quando me conheci de verdade, compreendi que a felicidade é um estado de plenitude.
Felicidade é estar com os pensamentos e emoções em equilíbrio e permitir que toda inquietude sejam transformadas em sentimentos de contentamento e paz.
Felicidade é estar bem consigo mesmo em qualquer lugar, ter leveza na alma e no coração.
Felicidade é sentir-se bem com sua própria companhia.
Felicidade é ter solicitude ao invés de solidão.
Felicidade é contemplar tudo que está em sua volta com gratidão profunda, sem reclamar.
Felicidade é aprender é ter amor-próprio e promover o autocuidado.
A minha felicidade pode ser diferente da sua e está tudo bem.
Ser feliz é um estado de bem-estar e não uma condição.⁠

Inserida por FabianaFBarbosa

⁠Em qualquer relacionamento!?

Carência não é carinho.
Excesso não é cuidado.

Questionar não é atenção.
Submissão não é entrega.

Medo não é respeito.
Possessividade não é desejo.
Vontade não é tesão.

Obsessão não é paixão.
Loucura não é amor.

O problema é que se você não souber oque é o amor, nada disso faz diferença.

Inserida por apollo_nascimento

⁠“Autossuficiência é o passo mais largo que se pode dar, pois crer em seu potencial, fazendo-se único e notado, numa multidão permeada de vaidades e subterfúgios, nunca foi tarefa fácil… contudo, esse diferencial mágico, é a ferramenta de trabalho que muitos precisam, para serem vistos e respeitados!!!”

Silvânia Alves Saffhill✨

Inserida por HENRYBorges

A INEVITABILIDADE

A vida, um palco iluminado sem luz
Um amanhecer obscuro
Um falso sol "entardescente" com sinfonia de morte
A queda que deveria fortalecer, renascer, vem juntamente com um ciclo vicioso, sem sentido, com múltiplas quedas a seguir.
Nascer para morrer
Levantar para decair
Sorrisos que "sobreescrevem" a dor, tentando mascarar aquilo que jamais será esquecido, superado.
Chorar lágrimas diamantadas
Um riso que tenta editar uma chuva de dor
Olhar sincero de quem não tem nada a perder, de quem não pretende seguir adiante
Pois, é isso!
O dançar sem música, na valsa do desfiladeiro da inevitabilidade da vida, a morte.

(A.C) -> 22/08/2024

Inserida por SrAnonymous

A Dança da Insignificância⁠
A LIFE, um palco escuro, um palco sem plateia.
Um amanhecer que se esvai antes mesmo de nascer,
uma promessa de sol que se dissolve em névoas cinzas.
Um falso sol "entardescente", enlouquecedor em pleno horizonte,
a melodia fúnebre da existência,
uma sinfonia de morte que ecoa em cada batida do coração. TUM-DUM- TUM-DUM…
A queda, a queda eterna,
um ciclo vicioso que nos arrasta para o abismo,
sem trégua, sem esperança, sem piedade.
Cada passo em frente, um passo para trás,
um eterno retorno ao ponto de partida.
Sem sentido:
Nascer para morrer,
levantar para decair,
Uma dança macabra onde o ritmo é a própria finitude, de mãos dadas estamos com os dias contados.
Sorrisos, máscaras frágeis que tentam esconder a dor,
uma farsa que se dissipa com o vento.
A dor, um fantasma que nos assombra,
uma sombra que nos acompanha num passo a passo em toda a LIFE.
Lágrimas diamantadas,
um brilho que se dissolve em lágrimas de sal,
um lembrete cruel da fragilidade da vida.
O riso, um eco distante,
uma lembrança tênue de um tempo que não existe mais.
Um grito silencioso que se perde no vazio,
uma tentativa desesperada de negar o inevitável.
Olhar sincero,
olhar vazio,
olhar de quem já não tem nada a perder,
de quem já não tem mais esperança.
Pois, é isso!
A dança sem música,
a valsa do desfiladeiro da inevitabilidade.
A vida, um palco sem luz,
uma dança macabra sem fim,
um eterno retorno à morte.
A morte, a única certeza,
a única verdade.
A morte, o único refúgio,
o único descanso.
O que resta?
O que resta é a dança,
a dança sem música,
a dança da vida e da morte,
a dança da inevitabilidade.
O que resta é a dor,
a dor da existência,
a dor da finitude.
O que resta é a esperança,
a esperança de um amanhecer que nunca chega,
a esperança de um sol que nunca brilha.
O que resta é a vida,
a vida em sua fragilidade,
a vida em sua beleza,
a vida em sua crueldade.
E assim dançamos,
nós, seres insignificantes,
neste palco sem luz,
neste desfiladeiro da inevitabilidade,
nesta dança macabra sem fim.
E assim dançamos,
até que a música pare,
até que as luzes se apaguem,
até que a cortina caia.
E assim dançamos,
até que a morte nos leve,
até que a morte nos abrace,
até que a morte nos liberte.

Free me from this meaningless life!

A.C -> 22/08/2024

Inserida por SrAnonymous

⁠O tempo é igual para todo mundo.
A diferença é que algumas pessoas arrumam tempo, enquanto outras inventam desculpas.

Entenda que seu tempo é tão valioso quanto o tempo dos outros e neste exato momento você pode estar perdendo tempo com quem inventa desculpas para você.

Aprenda a dar valor para quem sempre arruma tempo pra você.

Inserida por apollo_nascimento

⁠É isso, já faz um tempo, tempo demais que mal consigo lembrar
a última vez que sentei neste mesmo computador
e comecei a cuspir todo meu amor e também a dor.
A dor, no início, sempre foi algo fictício, porque meu hobby sempre foi amar.
Hoje a dor me consome, como uma chama intensa que não irá apagar.
A depressão bate à minha porta e não consigo afastar.
Sinto-me completamente inútil, circulando meu quarto sem parar,
procurando momentos felizes, algo para me agarrar.
Não quero me fazer de santo, não, eu tenho minha dívida, algo para pagar,
pois estive do outro lado da moeda e consegui falhar.
Isso me custou tão caro que me custou minha vida;
como penitência, só sobraram os resquícios de uma alma sofrida.
Me levei ao extremo por não me aceitar,
é como se desfizesse a amizade que tinha comigo mesmo,
e não conseguisse mais nos salvar.
Pergunto a mim mesmo quando foi que tudo isso começou,
quando foi que tudo mudou.
Eu realmente não sei dizer
o quão difícil foi tentar nos esquecer.
Sinto-me algemado aos meus próprios pecados,
estou tão cansado; as lágrimas que descem em meu rosto
não limpam a minha alma e têm o puro gosto do desgosto.
Mal nos vemos, mal nos falamos, dois idiotas que seguem calados.
Pergunto a mim mesmo onde está minha fé,
se fui ladeira abaixo e ainda estou de pé.
Cada ano que passa, fico mais velho.
Lembro-me quando escrevi meu poema "Espelho Vadio", este é meu eu externo.
Tão pouco se dá,
tão pouco se tem,
tão pouco se ama,
tão pouco refém.
O vazio incolor
que agora me inova
de um amor indolor
que minha alma desova.
Sempre que pego o carro, passo em frente à sua casa,
mas já se passaram muitos anos e vi que você queimou a largada.
Tudo bem, você é muito bonita e jovem, talvez nunca mais me enxergue;
o tempo se passou e não existe mais ninguém que me alegre.
Talvez eu esteja um dia mais perto da morte,
talvez amanhã será meu dia de sorte.
Talvez minha família não suporte
que eu achei o bilhete dourado e esse foi meu passaporte.
E eu me sinto triste por você nunca ver minhas páginas meio rabiscadas
e conseguir entender o quanto você foi amada.
Invicto no fracasso, invicto no sucesso,
como diz o Black, cansei desse retrocesso.
Entre o desespero e a esperança, eu vagueio perdido,
como um viajante sem mapa, no deserto do desconhecido.
A fé, uma chama vacilante, em meio à tormenta,
não sei se me guia ou se me atormenta.
O tempo escorre como areia entre os dedos,
cada grão um sonho desfeito, cada segundo um lamento.
Em meu coração, há um eco de promessas quebradas,
um lamento sombrio pelas oportunidades perdidas.
E enquanto a noite se estende, escura e sem fim,
eu me afundo nas sombras, perdido em mim.
O silêncio que agora me envolve é um reflexo do meu desamparo,
uma vida que se esvaí, sem futuro claro.
Não há redenção para este espírito quebrado,
não há consolo no crepúsculo de um sonho fracassado.
E assim eu permaneço, preso no eco de minha própria dor,
um ser perdido, afogado na tristeza, sem nenhum amor.
E assim permaneço, preso no eco de minha própria dor,
um ser perdido, afogado na tristeza, sem nenhum amor.
Mas talvez, nesse torpor, eu encontre algum alento,
ou será que apenas me deixarei levar,
neste confortável entorpecimento?

Inserida por KaiiqueNascimentto

⁠Sem perceber, muitas pessoas usam palavras que afetam negativamente o subconsciente. Em vez de adotar palavras positivas, elas repetem frases que acabam prejudicando. Um exemplo comum é: "O que é bom demora para aprender, mas o que não presta se aprende rápido." Embora pareça inofensiva, essa frase tem um impacto profundo, pois o subconsciente absorve tudo, sem distinção. Quando alguém ouve isso repetidamente, passa a acreditar que aprender o que é bom é difícil e que o ruim é fácil.

Imagine uma criança ouvindo isso dos próprios pais. Com o tempo, ela pode acreditar que aprender coisas positivas é uma tarefa árdua, enquanto as negativas fluem naturalmente. Essa programação subconsciente molda comportamentos e atitudes, limitando o crescimento. Por isso, é essencial escolher palavras que promovam um desenvolvimento saudável e positivo.

30/09/2024

Inserida por Pensador78h

Enquanto muitos jovens da minha idade se perdem em distrações superficiais e efêmeras, eu escolho um caminho diferente. Estou profundamente imerso no mundo da programação e do hacking, dedicando-me incansavelmente ao estudo e ao aprimoramento contínuo das minhas habilidades. Minha jornada exige um compromisso e uma disciplina que poucos estão dispostos a abraçar. E, apesar de todas as vezes em que me senti mentalmente esgotado e sobrecarregado, continuo firme em minha disciplina e determinação.
É um caminho difícil e muitas vezes solitário, mas minha paixão e meu entusiasmo me mantêm no rumo. Como é comum, algumas pessoas ao meu redor reagem a essa dedicação com uma visão distorcida e negativa, me rotulando de narcisista/egocêntrico. Na verdade, essas críticas apenas revelam um sentimento de inveja. Inveja pelo fato de que esses jovens não conseguiram alcançar os mesmos objetivos que eu e não compartilham do mesmo entusiasmo e paixão que eu tenho pelo que faço. O que muitos não compreendem é que meu foco e empenho são o que realmente me definem, e não a percepção alheia de mim.

Inserida por joaohmf

⁠A Revelação de Fia
Era uma vez, em um vasto campo verde, um formigueiro próspero onde vivia uma formiga chamada Fia. Fia era conhecida por sua lealdade e dedicação à rainha e à sua colônia. Ela acreditava firmemente que todas as suas ações, desde a coleta de folhas até a defesa do formigueiro, contribuíam para o bem-estar e prosperidade de sua comunidade.
Fia sempre foi uma guerreira valente, participando de todas as batalhas contra intrusos e ajudando a expandir o território de seu formigueiro. Ela acreditava que suas lutas garantiriam uma vida melhor para todas as formigas, com mais recursos e segurança.
No entanto, um dia, após uma intensa batalha, Fia decidiu subir ao ponto mais alto do formigueiro para observar o resultado de seus esforços. Ao chegar ao topo, ela foi tomada por uma visão chocante. O mundo ao redor era um vasto campo marrom, não de terra, mas de formigas marrons, sua própria espécie, engajadas em uma batalha feroz contra outros insetos.
Fia viu como as formigas marrons, suas irmãs, dominavam e destruíam outros seres vivos. Elas não apenas lutavam por recursos, mas também subjugavam e eliminavam outras espécies de insetos. As vítimas se debatiam desesperadamente por liberdade, engolidas pela maré imparável de formigas marrons.
Abalada, Fia permaneceu lá, observando a carnificina até o pôr do sol. Quando a noite caiu, ela olhou para o outro lado do formigueiro e viu algo ainda mais perturbador. No cume do formigueiro, a rainha estava cercada por troféus macabros – as cabeças de vários insetos, um símbolo de suas conquistas brutais.
Fia, então, percebeu que as batalhas que ela pensava serem nobres eram, na verdade, atos de agressão e opressão. O que ela considerava defesa do formigueiro era, na realidade, uma expansão imperialista que levava sofrimento a tantos outros seres.
Desolada, Fia desceu do topo do formigueiro, sua visão do mundo completamente alterada. Ela compartilhou suas descobertas com as outras formigas, provocando debates e reflexões em toda a colônia. Embora fosse difícil mudar as velhas crenças e práticas, Fia dedicou o resto de sua vida a promover a compreensão e a coexistência pacífica, em vez de conquista e domínio.
Moral da história: O que é bom e nobre para apenas um, e usa a força para reprimir sua oposição, só pode ser nobre visto de uma perspectiva. A verdadeira nobreza se revela quando consideramos o impacto de nossas ações em todos os sere

Inserida por julianokimura

⁠A vida é só uma passagem assim como o vento sobre as árvores, folhas caem outras nascem um ciclo sem fim. Como humanos somos apenas poeiras estelares em um universo de infinitas possibilidades, nascemos, vivemos e morremos. Uma vida de aprendizado e evolução porém não existe um fim eterno, sim do nosso corpo físico material biológico, mas nossa consciência, espírito e alma é eterno pois fazemos parte do (Todo Deus)

Carlos Daniel.

Inserida por CarlosDaniel939

⁠ Porque gastarmos mais energia com o sonho dos outros ao invés dos nossos sonhos!
Hoje me perguntei por que nossos sonhos têm menos espaço no nosso dia a dia do que nosso trabalho, as obrigações, as atividades do cotidiano, porque no fim do dia você para e vê que sobrou só uns 10 ou 15 minutos pra fazer o que você tinha planejado. Se dedicar ao seu próprio sonho é mais difícil do que parece, nosso senso racional nos impede de simplesmente abandonar tudo e ir atras do que sonhamos, muitas pessoas conseguem, e essas são de estrema coragem, mas cada um tem a sua realidade, e cada um tem seu próprio senso racional.
Vamos imaginar que um sonho é como um barco, é mais fácil você embarcar em um barco já navegando, você vai precisar ajudar a remar, mas não precisará fazer tanta força, tudo será mais fácil. Mas agora você tirar seu próprio barco sozinho da areia, empurrá-lo, remá-lo sozinho exige força, energia, sacrifício, depois que ele já estiver no mar navegando, apareceram tripulantes para ajudar, mas o início é desgastante, mas pelo menos o barco é seu.

Inserida por LuanCardias

⁠"o futuro é o presente que se vive a cada instante e dizem ter muitos nomes" sugere uma perspectiva profunda sobre o tempo e a percepção humana. O futuro não é algo distante que se alcança, mas sim uma construção contínua, moldada pelas decisões e ações que tomamos agora. Cada momento vivido é uma peça do futuro que se desenrola, e o que chamamos de "futuro" é apenas uma série de presentes que se conectam.
Os "muitos nomes" do futuro refletem as diferentes interpretações e expectativas que as pessoas têm sobre o que está por vir: esperança, medo, inovação, progresso, incerteza. Para uns, o futuro é uma promessa de algo melhor; para outros, uma fonte de ansiedade. Mas, independentemente do nome que damos, o futuro é sempre vivido no agora. É um convite constante para a ação, para a reflexão sobre nossas escolhas e para o exercício de nossa responsabilidade em construir, a cada instante, o amanhã que desejamos.
Não devemos esperar passivamente pelo futuro, mas sim participar ativamente de sua criação, entendendo que ele nasce das sementes que plantamos no presente. O tempo é CONSTANTE, e cada segundo é uma oportunidade de redefinir e ressignificar o caminho adiante.

Inserida por jsmj

⁠A vida

A vida é um entrelaçar de momentos, cada um com sua própria textura e cor, formando um tapeçário único que se revela ao longo do tempo. Em meio ao fluxo constante dos dias, frequentemente esquecemos de parar e refletir sobre a importância desses momentos que, à primeira vista, parecem comuns, mas que, na realidade, carregam uma profundidade inexplorada.

Cada instante é como uma gota em um oceano vasto e misterioso. Há momentos que se destacam com clareza, como estrelas em uma noite escura, guiando-nos e deixando uma marca indelével. São esses momentos únicos, aqueles que nos fazem sentir a plenitude da existência, que muitas vezes ficam gravados na memória como joias preciosas. A primeira vez que sentimos o calor do sol em uma manhã fria, o sorriso de alguém que amamos, ou a realização de um sonho, são essas experiências que transformam a simplicidade do cotidiano em algo sublime.

No entanto, também há momentos que, embora não tão evidentes, são igualmente significativos. São os momentos de introspecção, quando nos deparamos com nossas próprias fragilidades e forças. São os intervalos silenciosos entre as ações, quando permitimos que o tempo nos ensine e nos revele novas perspectivas. Muitas vezes, são esses momentos aparentemente insignificantes que, em retrospectiva, revelam seu verdadeiro valor e impacto em nossas vidas.

Refletir sobre a vida é perceber que cada momento, seja ele de alegria ou tristeza, é uma peça essencial no grande mosaico da existência. É reconhecer que a beleza da vida reside não apenas nos grandes eventos, mas também nas sutilezas do cotidiano. O que realmente importa é como vivemos esses momentos, com consciência e gratidão, e como eles moldam nosso ser e nosso caminho.

Portanto, ao olhar para trás e rever os momentos que nos definiram, é fundamental lembrar que cada instante tem seu papel e sua importância. A vida, com sua infinidade de momentos, é uma tapeçaria em constante evolução, e somos nós que a tecemos com a nossa experiência e percepção. Valorizar cada momento, reconhecer sua singularidade e permitir que ele nos transforme é o verdadeiro segredo para uma vida plena e significativa.

Inserida por Gamorim99

⁠CON'VIDA!

com dores de lágrimas,
cabeceiras de um tempo pesado
não me venhas com vaidades,
sei sua idade
ingenuidade te descreve
não me convides para alegrias
não por favor!

hoje quero lembrar-me da minha morte
hoje quero ver meu luto infeliz
pela minha morte maldita
não importa quanto seja lindo um dia,
um poema, uma tese, uma casa, seu carro,
suas roupas sua vida

a bela vista que contemplamos
suas viagens caras,
seu relógio caro não controla o tempo
tua casa luxuosa oferece a mesma solidão
que a minha cazota
não me iludas com poemas de amor
feito com lápis da vida,

hoje não estou de boa com a vida.
assisto minha própria morte
neste palco da vida sem cena,
as verdades vestem-se igual a mentira
estou cansado de escrever versos errados
para uma geração com pressa
cuja meta é bajular
lamber bota
mesmo nú sem puder
talvez enganem a lua
hoje quero ser apenas eu...

Inserida por adrianomupinga

⁠A vida como um café

Ao ler o livro A Pirâmide da Sabedoria: Alimentando sua Alma em Meio à Pós-Verdade, me dei conta de como a vida pode nos ensinar por meio das pequenas coisas. Tome o simples ato de fazer café, por exemplo.

"Quando tomo café (que coisa de Deus!), não posso deixar de louvar a Ele por criar criaturas à sua imagem, com a capacidade de sonhar com uma bebida tão magistral por meio do bizarro processo de torrar grãos, moê-los e filtrar água quente através deles. Que maravilha!" (p. 165).

Inspirado por essa passagem, fui pesquisar mais sobre o processo de se fazer café. Se, como eu, você é leigo nesse assunto, saiba que há um cuidado minucioso envolvido até o café chegar às nossas casas. Tudo começa com a escolha criteriosa das sementes, que são cultivadas em viveiros até estarem prontas para o plantio. A partir daí, há todo um processo: irrigação, adubação, controle de pragas, até chegar à colheita. Depois disso, os grãos são classificados, torrados e moídos para que possamos desfrutar de uma simples xícara.

Essa jornada do grão até o café pronto é, na verdade, uma metáfora para a vida. Nada de valor se torna bom sem passar por um processo – e esse processo, muitas vezes, pode ser doloroso. Assim como o grão de café precisa ser quebrado e torrado para revelar seu sabor, nós também passamos por momentos difíceis que nos moldam e nos preparam para algo maior.

Essa reflexão me lembrou de um ensinamento bíblico que sempre me impactou. A Bíblia, em sua sabedoria, nos incentiva a aprender com o que nos rodeia. Um exemplo que sempre gosto de citar são as formigas, mencionadas em Provérbios 6:6-9: "Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio." Observando a diligência das formigas ou o zelo com que cada etapa do processo do café é conduzida, percebemos que o sucesso, a maturidade e a realização são resultados de disciplina e paciência.

Essa jornada de aprendizado tem me tornado mais humilde. A Bíblia tem me ensinado a observar mais, a escutar com atenção, seja o que as pessoas, os animais ou mesmo o mundo ao nosso redor têm a nos dizer. E o mais fascinante é que esse aprendizado nem sempre vem de outros humanos. Ao prestar atenção aos detalhes da criação, percebemos o quanto podemos aprender com as pequenas coisas – mesmo algo tão simples quanto uma xícara de café.

Assim como cada grão passa pelo fogo para revelar seu verdadeiro sabor, somos moldados pelas experiências que enfrentamos. E quando aprendemos a apreciar esse processo, mesmo nos momentos difíceis, a vida se torna mais leve, mais rica.

Depois de toda essa reflexão, só me resta celebrar. Que tal um café para brindar as maravilhas de Deus?

Inserida por JamisGomesJr

⁠Minhas sombras da noite guardam dor,
Peugeot tristeza, angústia sem cor.
Desempregado, sinto o frio da solidão,
Encolhido num canto, sem esperança na mão.

Vejo o mundo, mas entendo a escuridão,
A luz da felicidade é loucura, ilusão.
As pessoas, cruéis, sem amor ou compaixão,
Protegem seus interesses, sem coração.

O amor, se existe, é mudo e vazio,
Um jogo de máscaras, disfarçado de frio.
Respeitam até quando convém,
Depois, viram as costas, vão mais além.

Se és bom demais, tentam te derrubar,
Procuram erros que possam te manchar.
Se és ruim, tentam te redimir,
Buscam o que de bom possam descobrir.

Um mundo confuso, onde os maus são idolatrados,
E os bons, sem motivo, são sempre maltratados.
Cada dia é intriga, me enlouquece o pensar,
Talvez os loucos sejam sábios, no seu próprio lugar.

E o amor? Ah, esse mistério profundo,
Nunca recebi, nunca entendi o mundo.
Desde o meu nascimento, fui amado e odiado,
Querido por alguns, por outros amaldiçoado.

Então me explique, o que é o amor?
Se é um sentimento ou um simples favor?
Pois sem tê-lo, não sei definir,
O que nunca senti, como posso pedir?

Inserida por ReligiaoMatrizAfrica

⁠Democracia, uma visão distorcida.

Afinal, o que é democracia? De forma simples podemos dizer que é o governo do povo pelo povo. Que é uma forma de governo em que os cidadãos participam diretamente na escolha de seus representantes através do sufrágio universal.
Se partirmos do princípio de que a democracia é definida como o governo do povo pelo povo, já posso garantir na inicial que: devido as diferenças naturais de cognição, intelecto e inteligência existentes em todo ser humano, o termo em si, “democracia”, já expressa uma impossibilidade absoluta em qualquer tempo.
É contraditório dizer que com tantas diferenças essas mesmas pessoas possam ser ao mesmo tempo causa e efeito, governadas e governantes, e usando o entendimento Aristotélico: ele não pode estar “em ato” e “em potência” ao mesmo tempo e na mesma relação.
Por muito adotamos os significados das palavras sem a sua exata definição no mundo real em prática e em lógica, por isso maximizamos ou defendemos termos que nunca existiram no mundo real. E em nossa sociedade a palavra democracia que muitos defendem é uma destas palavras cuja ação é de fato inexistente.
Se observarmos a construção de nossa “democracia” veremos que a relação governante e governado, exige a presença natural de dois termos: O primeiro é claro, não há governos sem governados. E nesta linha sempre haverá disputas além do poder e dos interesses e pretensões de quem irá assumir o governo, sendo nada incomum, inclusive neste modelo de democracia, ascender governos ilegítimos para este fim. E o outro termo perpassa pela necessidade, pela habilidade das pessoas que estão no controle intelectual a serviço de uma “elite dominante” ao fazer as pessoas acreditarem que estão governando a si mesmas.
O “sufrágio universal” é uma das armas utilizadas por esta democracia, digo até que é a hipnose da escravidão aceita, pois, as pessoas são tão inclinadas a acreditar nas escolhas que podem fazer, que se tornam incapazes de refletir o suficiente para ver que está sendo vítima de uma manipulação em um enorme “teatro das tesouras”.
Nesta democracia a lei deveria ser criada pela opinião da maioria, mas o que passa despercebido é que essa opinião é algo que pode ser manipulada com muita facilidade; é sempre possível, através de sugestões adequadas, despertar correntes que se movam nesta ou naquela direção. Salutar lembrar que quando da instalação da República no Brasil, somente 2%, isso mesmo, dois por cento da população brasileira tinha direito ao voto; que somente em 1932 que a mulher teve direito ao voto, e que a dominação das massas através de todo este teatro revestida com o nome de democracia se faz necessária e se completa, através do sufrágio universal, com a Constituição de 1988.
Essa observação é necessária para entendermos o porquê os políticos mais proeminentes parecem ter uma importância apenas relativa, pois para esta democracia é importante e necessário que se crie a ilusão de que os políticos pareçam ter vindo da maioria, pois ela os faz em sua semelhança, e assim sendo, seja lá qual for a opinião pedida, esta será sempre composta pelos incompetentes, cujo número é muito maior do que o dos homens que podem dar uma opinião baseada em pleno conhecimento.
Como dizia Nelson Rodrigues: “A maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas, que são a maioria da humanidade.” Dito isso, fica latente que é um erro pensar que a maioria seja capaz de fazer uma lei, ou tem competência para governar a si mesmo e a sociedade em que habita. A opinião da maioria não passa de uma demonstração de incompetência, seja por falta de inteligência ou por pura e simples ignorância. Somos capazes de acreditar até mesmo em liberdade.
Dentro das aberrações ditas democráticas, a opinião da maioria deve se fazer parecer e prevalecer, inclusive no próprio reino intelectual, criando “critérios de verdades”, mas, que infelizmente não é nada senão o desejo e implantação das vontades de uma minoria que ao final o faz crer. E mesmo supondo que exista alguma questão na qual os homens estejam de acordo, sempre haverá pessoas que não tem opinião ou nunca pensaram sobre ela, mas, todos se escondem sob o manto do consentimento da maioria, e na verdade invisível de uma maioria limitada em espaço, tempo e pessoas.
Lembremos que impulsos emocionais prejudicam a reflexão, e fazer uso desta incompatibilidade é um dos truques mais desonestos praticados na política. Nem preciso dizer que o canto dos políticos se baseia nas necessidades existentes, mas, que raramente serão resolvidas a tempo e a hora.
Finalizo por ora dizendo que a democracia só pode nascer onde a pura intelectualidade não mais existe, razão pela qual somos dominados por uma elite, que nos faz acreditar que as nossas diferenças são nas urnas fatores de igualdade, ante a uma escolha feita por uma sociedade dominada e corrompida, usando para isso a crença do voto e da liberdade de escolha.
Pense e reflita enquanto pode.
Massako 🐢👽

Inserida por Massako

Somos uma raça que acredita poder fazer o que bem entende, não necessariamente por termos o direito, mas por sucumbirmos ao desejo. Há aquela clássica frase: “As pessoas vêm e vão”, mas será que elas realmente vão, ou somos nós que, de alguma forma, somos forçados a fazer com que elas partam? Afinal, tudo o que sai da nossa vida acontece porque escolhemos eliminar ou porque, de alguma forma, precisou sair.

Voltando à ideia de que as pessoas acham que podem fazer o que quiserem com as outras, seria isso como ter o mapa de um labirinto? Para quem tem o mapa, é fácil sair, mas para quem não o tem, parece impossível. Aqueles que acreditam poder manipular os outros são exatamente assim: possuem o mapa, conhecem a saída, mas preferem deixar os outros confinados, assistindo-os sofrerem enquanto tentam desesperadamente encontrar uma saída.

A pergunta que devemos nos fazer não é “Quando devo sair de uma situação que não me faz bem?”, porque, se chegamos ao ponto de fazer essa pergunta, não seria porque já estamos encurralados? As pessoas deveriam aprender a sair de situações difíceis sem a necessidade de justificativas. No entanto, isso raramente acontece. E, assim, ao invés de gastar dias tentando achar uma saída daquele labirinto, por que não derrubar logo as paredes?

Inserida por DivinoWesley1

⁠Hoje acordei e, por um instante, me peguei pensando: "Já estamos quase em 2025, e, de algum jeito, ainda estou aqui." Engraçado, não? Essa frase, apesar do risadas que pode arrancar, carrega um peso de reflexão. Eu poderia ter me matado em qualquer momento. Não havia ninguém para me impedir. E, mesmo assim, sigo respirando, carregando esse fardo de uma vida que, para ser honesto, parece fracassada. Uma existência que, ao invés de trazer crescimento, só amplifica a dor. Uma vida onde o único consolo que resta é a observação amarga de uma humanidade perdida, que insiste em errar.

A raça humana… ah, quão tragicamente previsível ela é. Feita para falhar, repetidamente, em cada tentativa de acertar. Um ciclo sem fim de erros, como se cada passo adiante viesse sempre com dois para trás. Somos uma coleção de pecados ambulantes, uma massa de erros ambulantes, sempre em busca de redenção, mas incapazes de alcançá-la. É curioso como, mesmo sabendo da nossa própria miséria, continuamos a nos arrastar por essa existência medíocre, tentando, falhando, repetindo. Uma espécie programada para errar.

Inserida por ericlachowski