Texto de Duplo Sentido

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Erro duplo!

Por longo tempo foi o retentor. Já aí, tudo estava perdido. Ele a tinha por inteira, ela se entregava sem reservas, sem pressa, estava sempre pronta, posta. E numa sensação equivocada de que ela nunca se ausentaria, afastou-se, ainda mais. A abundância lhe encheu o ego. De repente ela não estava mais lá, partiu sem acessos de ira, sem nenhuma lágrima a mostra, despediu-se num silêncio apavorador. O vazio tornou-se inesgotável, é a resposta que amor dá para os inexperientes.

Inserida por K.Novartes

ÉBRIO
Um uísque.
Duplo, por favor.
Preciso desentalar da garganta,
Este nó, esta dor.

Só não me sirva com desdém,
Sou humano como você, meu bem.
Não faço isso todos os dias,
Só bebo quando me convém.

Anos de vida me fizeram mole,
Saudade é o que sinto agora,
Por mais que eu me enrole
Talvez eu fique ou vá embora.

Este copo aqui, ó, vazio.
Avermelhou-me o rosto,
Desequilibrou-me o corpo.
Atingiu-me a voz.

Inserida por Moapoesias

⁠Duplo Amor


Vovó!
Estou aqui, então Sorria!
Eu praticamente acabei de chegar ao mundo.
Não fique assim tão triste, não chore vovó.
Sou sua neta,
E não te deixarei aqui sozinha.
Diante de ti , estou aqui feliz por ter-te em minha vida...
Feliz por ser neta de uma avó como a senhora.
Estamos de frente,
E debaixo do mesmo teto.
Vovó,
Em todo sentido, há muitos sentidos.
Estou te sentindo agora..
E isso, é um sentido, e nesse sentido contém Amor.
E esse amor que tenho por ti vovó, nele existem muitos outros sentidos..
Um deles é o medo de lhe perder,
O outro,
é minha admiração pela pessoa que és..
Entenda,
Criastes muitos filhos com muita honra e muita dignidade...
Cuidastes de muitos netos com duplo amor, amor de mãe e amor de vó...
Se eu for vovó algum dia, vou me espelhar em ti tá...
Eu sei que meus pais me amavam muito.
Mas ser amada por um duplo amor,
Isso não é só viver,
É ter dupla vida e dupla felicidade também.....
Tá bom vovó,
Te amo, para sempre te amarei,
vovó...



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa...

Inserida por JoseRicardo7

⁠A HISTÓRIA COMPARADA E SEU DUPLO RECORTE DE OBSERVAÇÃO
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“A História Comparada é antes de mais nada uma modalidade historiográfica fortemente marcada pela complexidade, já que se refere tanto a um ‘modo específico de observar a história’ como à escolha de um ‘campo de observação’ específico – mais propriamente falando, o já mencionado “duplo campo de observação”, ou mesmo um “múltiplo campo de observação”. Situa-se, portanto, entre aqueles campos históricos que são definidos por uma “abordagem” específica – por um modo próprio de fazer a história, de observar os fatos ou de analisar as fontes. Resumindo em duas indagações que a tornam possível, a História Comparada pergunta simultaneamente: “o que observar?” e “como observar?”. E dá respostas efetivamente originais a estas duas indagações.
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Talvez aí esteja precisamente o que há de mais instigante nesta abordagem historiográfica: o fato de que, em função destas duas indagações que parecem constituí-la na sua essência mais íntima, a História Comparada sempre se mostra como um insistente convite para que o historiador repense a própria ciência histórica em seus dois fazeres mais irredutíveis e fundamentais – de um lado, o ‘estabelecimento do recorte’, e, de outro lado, o seu modo de tratamento sistematizado das fontes. Em suma, a História Comparada tanto impõe a escolha de um recorte geminado de espaço e tempo que obrigará o historiador a atravessar duas ou mais realidades sócio-econômicas, políticas ou culturais distintas, como de outro lado esta mesma História Comparada parece imprimir, através do seu próprio modo de observar a realidade histórica, a necessidade a cada instante atualizada de conciliar uma reflexão simultaneamente atenta às semelhanças e às diferenças”
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[BARROS, José D’Assunção. ‘História Comparada'. Petrópolis: Editora Vozes, 2014].

Inserida por joseassun

Ela chegou na padaria como todos os dias,pediu um café duplo forte sem açúcar,como tinha de habito começou a sua rotina,primeiro as noticias depois as fotos e uma surpresa,um fantasma de volta para atormentar seus pensamentos.
Respirou fundo,e começou a chorar sem se importar com os que estavam a sua volta,sentia dor,misturada com incertezas e a sua ferida estava exposta e sem cura,seu café esfriava e nada a incomodava tanto quanto a falta de ar do susto que tomara.
Ela estava lutando contra aquilo,precisava sarar e fez o possível para isso,mas nada adiantou,mentiu para si mesma,se escondeu por de trás de codinomes,queria resposta para as suas duvidas,queria ter a certeza de ser capaz,mas era inútil.
Seu amor é o mesmo de antes,parece que tudo permanece intacto,até suas duvidas,e mesmo que quisesse seu orgulho e seu trauma é mais forte,não,não posso,é a única certeza que a segue,ela não é capaz de olhar em seus olhos e manter se firme,é fraca,é humana,é apaixonada,e o único modo de vencer suas fraquezas é lembrar a dor e a sua causa.
Ela tenta manter a força diante do fato,mas seus olhos a trai a todo momento,ele identifica os lábios,e a mente trabalha contra e o desejo a possui,ela é capaz de sentir o cheiro e o gosto e percebe,o quão difícil é resistir a esse amor.
Acreditou que era capaz,e descobriu sua fraqueza.

Inserida por Renatadepaula

⁠ É agora ?

Tenho 2 mão
2 Olhos
Tudo Duplo

Mas o'que será que tenho de único?
Será meus olhos? Com que vejo as coisa do mundo
As coisas que vejo..
Ai, não queria fosse real
Meu vacilo é natural? ou será que é real? Superficial?

Mentira ou Verdade?
-Não sei

Mas o’que será que tenho de único ?
Será que são minhas mãos em que tocaram em tudo?
Ou será meus pés, onde piso é não vejo quase nada
O que tem no chão,no ar, no céu que eu não possa por num papel?

É tudo tão escuro
Como um eclipse em que escurece tudo
Sobrando somente as estrelas brilhante
Onde isso é interessante?

Acho que…

Meu coração é único
Guardo nele tudo
Tudo que vejo
Tudo que sinto
Mas porque ele não vai até o infinito?

Você pode responder?
Ou será que é muito incômodo?

-Não sei…

Inserida por Ztata

⁠Duplo Semblante

Algum vestígio de mim
Me restringe à Maldade
Em incertos momentos sem fim
Sou um carrasco sem piedade
Esse mal que me domina
Não conhece o destinatário
É uma doença,
Um mal,
Minha ruína
É da minha estrutura o operário
Ao espelho minha face reflete
Um semblante partido ao meio
Um mal que me sorri
Sem nenhum receio
Emparedado a uma face bondosa e inerte
Um monstro oculto, refugiado.
Constrói morada
Assombro vazio da madrugada
Vírus fatal incurável
E a face oposta pranteia-se
Embebendo a face condenada
Repousada no leito escuro
Tristeza galgada
Some em sono profundo
Incerta Noite entrevada

Inserida por hbimorethi

⁠Não, não vou comemorar minha natividade. Fugirei para o México, adotarei um nome duplo, pois já arrumarei uma amante latina e caliente; Viverei de Chili e Tequila e serei ator na próxima Maria do bairro — Não pretendo voltar.

Quem quiser me dar as felicitações pelo quarto de século completado, favor ligar, enviar e-mail, inbox, "iscrépi", carta, telegrama, sinal de fumaça, mensagem em morse ou sms.
Sem mais, grato.

Inserida por laboratoriopensar

⁠Gente de duplo animo é seu amigo, conquista sua confiança e sua atenção.
Gente que se aproxima, te chama, até parece que te ama, mas quando você se apega, então se afasta de repente e faz você se sentir um intruso.
Quando você desiste de nutrir a amizade, ela volta como se nada tivesse acontecido.
Esse tipo de gente não tem empatia e não sabe o que é ser amigo. Usa pessoas como remédio, como distração e logo vai descartando uns sempre que encontra outras distrações mais interessantes para cada momento.
Gente assim, até se relaciona, casa e pode parecer ter muitos amigos, mas sempre vai acabar magoando os que, porventura, se apegam...
São excelentes conquistadores mas péssimos amores!
Não deixe que a sua carência lhe impeça de enxergar os sinais! Abre os olhos, não precisa ser cruel, mas muito cuidado para que não seja você a próxima vítima!

Inserida por NannyeDias

⁠Florescer pela manhã
como Statia morning glory
em Santo Eustáquio
conforme o duplo desidério.

Pelas correntes do mar
das antilhas deixar-se
levar sem preocupação
no próximo poético verão.

Quando você chegar ser
aquela felicidade confirmada
para o corpo, alma e coração.

Tudo há de de cooperar
para que o amor genuíno
venha nos encontrar infinito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O que o ser humano realmente precisa não é um estado livre de tensões, mas antes a busca e a luta por um objetivo que valha a pena, uma tarefa escolhida livremente. O que ela necessita não é descarga de tensão a qualquer custo, mas antes o desafio de um sentido em potencial à espera de seu cumprimento.

Há algum tempo já que me sinto assim... Cansada... Um cansaço fora do normal... No verdadeiro sentido da palavra! Um cansaço de pensamento que atormenta minha alma e me dificulta a respiração... Aquele mesmo cansaço que chega a provocar dor... Aquela dor que ninguém consegue ver, mas que é bem real... É possível que seja minha alma querendo me deixar? Ou sou eu que não consigo ver mais nada além do vazio?...

⁠Eu desejo que você me veja com outros olhos. Não que haja algo de errado com os seus, na verdade, os seus olhos são de uma beleza singular. A questão não é o sentido em si, não é a capacidade de ver. Queria que nas muitas vezes que nossos olhos se cruzam nossas almas se iluminassem, como faróis. Desejo que ao olhar mais profundamente você seja capaz de enxergar em mim tudo o que te encanta. Que me veja como um parceiro para grandes aventuras… Como um cúmplice de um mundo repleto de segredos… Como o cara que te acompanha em momentos cuja vontade é só quietar e silenciar-se. Que você seja capaz de ver o quanto afeta a intensidade da minha alegria e o tanto que meu sorriso fica largo e fácil quando estamos perto. Tenha uma visão além do alcance convencional e enxergará o quão real e intenso é o meu querer. Eu não posso ver o futuro, mas tenho certeza que quero vivê-lo com você!

Nós fazemos parte da natureza e nos localizamos entre dois infinitos dela, o infinitamente pequeno e o infinitamente grande e somos incapazes de entender ambos. Somos ainda impossibilitados de entender o nada de onde viemos e entender o infinito onde estamos imersos. Nós somos alguma coisa, mas não tudo. Nós conhecemos algumas coisas, mas nunca conheceremos tudo, pois os nossos sentidos não percebem as coisas extremas. Nós estamos situados entre o ser e o nada.

Portanto, para vivermos entre os homens, temos de deixar cada um existir como é, aceitando-o na sua individualidade ofertada pela natureza, não importando qual seja. Precisamos apenas de estar atentos para a utilizar de acordo com o permitido pelo seu gênero e pela sua condição, sem esperar que mude e sem condená-la pura e simplesmente pelo que ela é. Eis o verdadeiro sentido do provérbio: “Viver e deixar viver”.

(...) existem sobre a terra duas raças humanas e realmente apenas essas duas: a "raça" das pessoas direitas e a das pessoas torpes. Ambas as "raças" estão amplamente difundidas. Insinuam-se e infiltram-se em todos os grupos; não há grupo constituído exclusivamente de pessoas direitas nem unicamente de pessoas torpes. Neste sentido não existe grupo de "raça pura" (...).

⁠Aquilo que sucede interiormente com a pessoa, aquilo em que o campo de concentração parece "transformá-la", revela ser o resultado de uma decisão interior. Em princípio, portanto, toda pessoa, mesmo sob aquelas circunstâncias, pode decidir de alguma maneira no que ela acabará dando, em sentido espiritual: um típico prisioneiro de campo de concentração, ou então uma pessoa humana, que também ali permanece sendo ser humano e conserva a sua dignidade.

⁠"A pessoa que se deu conta dessa responsabilidade em relação à obra que por ela espera ou perante a pessoa que a ama e aguarda, essa pessoa jamais conseguirá jogar fora a sua vida. Ela sabe do "porquê" de sua existência - e por isso também conseguirá suportar quase todo "como"."⁠

Muitas vezes damos importância demais para problemas que não afetam nossa vida em nenhum sentido. Muitas vezes ficamos assustados com o que vai acontecer com o nosso futuro, e esquecemos de que nem o passado nem o futuro importam, apenas o presente. Apesar de todos os problemas, todas as confusões, nunca deixe seu presente ser abalado. Aliás, a vida é uma só, e não existe passado nem futuro depois que morremos, pois ela é feita apenas de presente. Então viva o hoje e seja feliz enquanto há tempo.

Foi a última paixão. Paixão é o que dá sentido à vida. E foi a última. Tenho certeza absoluta disso. Agora me tornarei uma pessoa daquelas que se cuidam para não se envolver. Já tenho um passado, tenho tanta história. Meu coração está ardido de meias-solas. Sei um pouco das coisas? Acho que sim. Tive tanta taquicardia hoje. Estou por aí, agora. Penso nele, sim, penso nele. (...)