Texto de Duplo Sentido
''Não Faz sentido ''
Tomei rumos sem destino
Destino sem direcção
Era assim o meu coração
Um sentimento tão sarcástico que transformava a inspiração em frustração
Um mundo tão maldoso
Porque as pessoas nunca foram bondosas
Sorriam diante de nós
E tornavam-se maldosas quando nos mostravam as costas
Não Faz sentido
Conquistar para perder
Não faz sentido
Nascer pra morrer
E quanto a o que faz sentido?
Nada faz sentido
Porque os poetas sempre foram seres deprimidos
Sofrendo por amor e Dor se cabeça incurável com comprimidos
"Não faz sentido"
Últimopensador
''Último Poeta''
Quando as palavras pararam de fazer sentido
Comecei a escrever sonetos com venda nos olhos
Tentei buscar inspiração de onde morava a frustração
Esqueci a mim mesmo
Porque eu não fazia sentido
Pós Oque importava era o motivo pelo qual fazia sentido
Quando perdi a inspiração tentei me inspirar em sonetos
Perdi a confiança e ganhei novos medos
Abandonei a luz
E me apeguei a escuridão
Larguei o amor da minha vida
E segui em frente com a depressão
''Não faz sentido''
Ultimopensador
#Sétimo_Sentido
Não deixem as flores murcharem
Enquanto a água estiver ao seu leito
Deixem elas ser o que sonharam ser
Se simplesmente ser um ser vivo não bastar
Deixe que a respiração as torne humanos
Noite tão fria quanto as madrugadas
Tão dolorido quanto mergulhar aos rios com luzes apagadas
Medo concentrado a volta como um culto
E as lembranças do passado novamente me tornando um puto
Energias em poemas desperdiçada
Estrofe tão hilária que não pode ser explicada
Isso é como uma Bandeira sem corda
Pois não pode ser içada
Vida dupla vivida num instante
Alucinações a volta permanecendo constante
Não me prendo ao passado
O ontem se foi
E hoje a página pode ser virada
Maurodarg
""Recordar exige coragem – coragem de ser e coragem de haver sido.
Neste sentido o covarde, o apático moral, o morno, quando a idade avança recorda-se mal porque viveu pela metade, entregou-se pela metade, sofreu pela metade, sem a ousadia de ser autêntico, genuíno.
Quem hesita entre o bem e o mal e imagina que a sua hesitação é prudência, quem é omisso, quem não se expõe quando é preciso fazê-lo, quem é incapaz de amizade genuína, de amor veraz, de compaixão, acaba cedo ou tarde sabotando a própria memória para não se enxergar no espelho da consciência.
Mentiu no passado, e mente ao revivê-lo. Ou melhor, revive-o mentindo.
Lembra-se mal porque viveu mal: o seu presente é o pior tipo de auto-engano, e o que espera um homem acometido desta indolência espiritual é uma velhice tão falsificada quanto a juventude o fora.
Os covardes são sabotadores profissionais cegos à própria vida interior e também às coisas exteriores naquilo que têm de excelente, de amável. Não lhes resta outra coisa senão inventar um mundo à imagem e semelhança da tibieza em que vivem".
“A expressão: NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI, é correta no sentido absoluto do termo?
Parece-me que NÃO!
Pois entendo a lei, como um conjunto de normas estatais, a fim de regulamentar o comportamento de um Cidadão. Frear seus ímpetos Humanos. Motivo pelo qual, quando violada, passivo é, esse Cidadão, de sofrer penalização/sansão legal. Nesse sentido então - o de frear as ações comportamentais de um indivíduo -, pode-se, por assim dizer, mesmo, que, a lei, encontra-se acima de todo Cidadão. Porém, jamais acima de um Cidadão, na qualidade de Indivíduo Humano!!! Pois nesta qualidade, a lei, pelo contrário, é apenas um instrumento que lhe confere DIREITOS e GARANTIAS, além de só apenas frear seus impulsos naturais. Digo , o Direito a Vida - bem mais valioso da Constituição de quaisquer Estados. Então, um Cidadão na qualidade de Indivíduo Humano, jamais poderá ser inferior a qualquer lei - até mesmo em relação à própria Constituição, de um País!
Às 10:15 in 09.04.2025”
A Voz Que Me Iludiu
Foram só palavras,
sem corpo, sem abrigo,
mas nelas encontrei sentido,
achei amor onde era vazio,
vi promessa onde era ruído.
Seria melhor que não tivessem vindo,
que tivessem se calado
antes de me tocarem tão fundo,
antes de fazerem do engano
um mundo.
O que era fato, parecia mentira,
o que era sombra, parecia luz.
Demorou —
mas aprendi a ler o silêncio
por trás do que se traduz.
Hoje sei:
palavras são só palavras,
mas quando tocam um coração,
ganham voz, forma e direção.
Nunca esquecerei...
aquelas belas palavras
que mudaram minha vida
— e também meu viver.
Ajuda
As moedas que você gasta,
O dinheiro que você tem,
De nada tem sentido,
Se não ajudar alguém;
E quando você os acuda,
Por pouco que seja a ajuda,
O que resta então é o que fica,
Porque no outro se identifica.
Encontrarás no outro o que deste,
O que semeaste ou que plantaste.
O que fica então neste momento?
Se a moeda já não existe!
E o sentimento que persiste,
Num eterno reconhecimento.
Acredito que a luta intraclasse seja pior que a luta de classes.
Não há sentido em ter pobres contra pobres, nordestinos contra nordestinos, empregados contra empregados, aposentados contra aposentados, escravos contra escravos e oprimidos contra oprimidos.
Acredito que a luta intraclasse seja pior que a luta de classes. Não há sentido em ter pobres contra pobres, nordestinos contra nordestinos, empregados contra empregados, aposentados contra aposentados, escravos contra escravos e oprimidos contra oprimidos."
O que é uma perda? Posso chegar a diversas definições,
mas se eu pergunto: qual o sentido de se perder alguém que amamos?
Posso tentar obter uma explicação pela ciências ou
pelas mais diversas formas de crenças, mas
o que possam me explicar não vai me convencer,
porque a dor que fica não permite eu entender.
Não entendo a inevitabilidade do que é natural
e essa certeza me põe em um poço de porquês,
aos quais nunca consigo entender.
Por isso busco responder: Na verdade eu preciso mesmo procurar entender ou apenas aceitar o que não se pode deter?
A vida é um vazio constante
Sem sentido, sem rumo, sem chance
Nada importa, tudo é inútil
Não há esperança, apenas tormento fútil
Os sonhos são apenas ilusões
E as realizações, meras confusões
O amor é uma fraude passageira
E a felicidade, uma mentira esperançosa e vã
Não há verdade, apenas percepção
E a morte é a única libertação
Então por que lutar, por que tentar
Se tudo se resume ao mesmo, ao pesar
E assim eu me perco nesta escuridão
Sem rumo, sem fé, sem coração
Vagando nesta vida sem sentido
Em busca de algo que jamais encontrarei, um fim ao vazio.
A vida é uma viagem sem sentido,
Um caminho que nos leva ao nada.
Nossos esforços são em vão,
E tudo que fazemos é passageiro.
Não há propósito na existência,
Apenas a dor e a solidão.
Não há verdade ou justiça,
E toda a luta é inútil.
Nossos sonhos e ambições,
Desaparecem com o tempo.
Tudo o que resta é a tristeza,
E a esperança de tempos melhores.
Mas mesmo assim, nós seguimos,
Como marionetes controlados pelo destino.
Caminhando sem rumo,
Em busca de algo que nunca encontraremos.
Assim é a vida, cruel e vazia,
Um labirinto sem fim.
Mas não há escapatória,
E nós somos presos aqui para sempre. Ou será que não somos?
*A esperança se esvai a cada dia*
Sigo em busca de sentido, mas só encontro a descrença em tudo que é conhecido, a vida parece um mero acidente. Caminhos tortuosos, sem saída, onde cada caminho leva a uma nova ferida, e a cada passo que dou, sinto-me mais perdido, como se tudo que eu fizesse fosse proibido.
As portas que se abrem à minha frente são um convite a um mundo de dor. A realidade me oprime, o absurdo me rodeia.
Perdido em pensamentos angustiosos. Num sonho que se transformou em pesadelo. Um mundo distorcido e surreal, onde a realidade é um enigma notório.
Sou um ser estranho, incompreensível, com uma alma tão pesada quanto insensível. E a cada dia que passa, mais me afundo em um abismo profundo. Mesmo assim, continuo a lutar contra as forças que me tentam dominar.
A alma em desespero clama por luz, mas só encontra sombras e escuridão. A mente em conflito, sem paz nem cruz, em busca de uma salvação. A cada passo que eu dou parece que vou me perder. Talvez seja um sonho ruim ou um pesadelo sem fim, mas não importa o que eu faça não consigo achar o meu fim.
Eu sou um estranho nesse mundo, e não há nada que eu possa fazer, a não ser seguir em frente e tentar me acostumar a viver.
Sigo em frente, sem saber onde vou chegar, em meio ao caos da vida, aprendo a me conformar.
Somos uma geração desnorteada, vítimas de uma era perdida e sem sentido. Nascidos em um tempo sombrio, em um mundo adoecido, crescemos sobre alicerces quebrados, e construímos uma realidade decaída.
O peso do mundo sobre nossos ombros é uma carga que nos corrói a alma, e nos deixa sem rumo, sem bússola, em um oceano de dor.
Cada dia que passa é uma luta, uma batalha que travamos sozinhos contra um sistema que nos esgota e nos consome.
A vida é uma luta constante contra a desesperança, cada dia é uma batalha que precisamos vencer, e o futuro parece cada vez mais sem esperança.
Seguimos como zumbis sem alma, sem vida, adaptados a uma sociedade doente, que nos estragou a saúde, e nos feriu desde a partida, e que ainda por cima lucra com a ausência de nossa saúde.
Somos a geração da adaptação, a mesma que se desfaz em desolação, porque adaptados ao que nos foi dado, nunca nos sentimos realmente presentes. Cada dia é uma luta para manter a compostura, enquanto a vida passa diante de nossos olhos.
Nos fazem acreditar que não temos alternativas a esse sistema, e que a única posição ética que temos é fazer de tudo para prosperarmos dentro dele. Dizem que a adaptação é a única forma de sobreviver, mas a que custo? Nossa sanidade é o preço a pagar.
Cresci em meio à confusão, com valores corrompidos e distorcidos. Tudo isso me afetou profundamente. Nascidos para a tragédia, somos vítimas de uma grande ressaca moral, que nos deixa sem esperança, e nos faz desejar um fim fatal. Sinto-me navegando pelas correntes turvas da vida, questionando constantemente o sentido de tudo isso que nos cerca. Os valores que nos foram transmitidos são questionáveis, a busca pelo sucesso é implacável e sem fim, e nós nos encontramos presos em um ciclo interminável.
Nós somos uma geração perdida, desesperadamente tentando encontrar um lugar ao sol nesse mundo caótico, mas as sombras nos seguem implacavelmente.
Será que algum dia encontraremos a paz?
Ou estamos fadados a viver em um estado perpétuo de conflito?
Somos prisioneiros de nossa própria criação, construímos uma sociedade doente, e agora sofremos as consequências de nossos próprios erros.
Será que nossa geração está destinada a seguir assim? A construir nossas vidas sobre alicerces quebrados? Onde ser jovem já não é uma benção, pois nascer nos estragou a saúde, a tristeza se tornou a nossa constante, um fardo que carregamos. Em que nos sentimos perdidos e sem direção, num mundo que nos cobra a perfeição, mas não nos oferece nenhuma solução. Ou será que podemos encontrar uma maneira de nos libertar, de escapar do ciclo e buscar algo mais autêntico?
Não sei a resposta, mas sinto que algo precisa mudar, não podemos continuar a viver em uma sociedade doente. Talvez precisemos nos afastar do que nos é familiar, para encontrar a verdadeira cura para nossa alma doente.
É nas noites escuras que se revela o sentido, aos homens que sofrem, um vislumbre atrevido. Em meio ao caos, encontram uma clareza intensa, um despertar que transcende, uma visão imensa. Em suas dores, descobrem a essência da existência, a fragilidade humana e sua plena resistência. Caminham entre as ruínas de sonhos desfeitos, e encontram, na ruína, a sabedoria de feitos, pois os homens que sofrem têm olhos mais atentos, percebem nuances ocultas, sutilezas em tormentos. Em seu desamparo, aprendem a contemplação, e se conectam ao universo, em profunda reflexão.
É na dor que se desvela a força interior, homens quebrados, mas com um brilho superior, seus corações dilacerados são oráculos, que recebem revelações que os outros não compreendem, uma luz que se acende nos abismos que ascende.
Vossas almas atormentadas, revelam-se como faróis na noite escura, pois somente aqueles que conhecem a aflição podem vislumbrar a essência da existência pura. Enquanto os outros se perdem em trivialidades, vocês desvendam os segredos do universo. Em cada lágrima derramada, uma epifania, uma compreensão que transcende o perverso.
Vossas dores são tesouros ocultos a desvelar, abraçai vossas feridas como guias preciosas, pois nelas reside a sabedoria a nos ensinar.
A dor, qual mestra cruel e implacável, desperta a mente adormecida pelo prazer, e revela, com amargura, a realidade crua, que muitas vezes preferimos não ver.
Não é a dor que traz lucidez, por si só, mas o caminhar árduo pela estrada espinhosa. É na luta contra o sofrimento infindável que o ser humano se revela em sua grandiosa prosa, foi assim que o ser humano a alcançou, a duras penas.
No âmago das trevas, onde a lucidez vagueia, surge o clarão da revelação, pesada âncora que nos rodeia. Não é o mais feliz dos homens aquele que a carrega, pois a luz que ilumina, sua alma sombria devasta.
Desvelam-se verdades cruas, impiedosas e frias, despindo a ilusão e a esperança que outrora as possuía. A consciência aguda consome, como um fogo voraz, e nas entranhas da existência, sinto-me um farrapo incapaz.
O despertar não é fértil, é infértil, e só o sofrimento é real.
A lucidez, dupla face de um destino traiçoeiro, revela-se como maldição, um fardo derradeiro, pois essa verdade crua não traz consolo algum, e o despertar da mente traz consigo o vácuo e o jejum. Emaranhado em questões sem respostas, em dúvidas sem fim, sinto-me esmagado pela clareza, na penumbra do jardim. Só tendo como companhia a angústia que me cativa, pois aquele que conhece demais, encontra-se amargurado, emaranhado em um labirinto onde não há escapado, e assim, proclamo novamente que não há vantagens, pois esse não é o mais feliz dos homens.
O homem sente por sentir vontade
E quem me dera um dia ver-me diferente, encontrando sentido além das razões por trás da mente, sendo coração que pulsa apressadamente, apenas por saber que é verdade. E se é verdade, dou-te tudo o que encontrar no caminho do meu eu; do apego à solidão, que habita nessa imensa vastidão desconhecida, à medida dosada da paixão.
Entre o Ser e o Sentido
O propósito da vida
não está nas respostas prontas,
mas nas perguntas que nos habitam,
silenciosas e persistentes.
É menos sobre chegar,
mais sobre o modo como se caminha.
Menos sobre ter,
mais sobre ser — e continuar sendo,
mesmo quando tudo muda.
Não é um ponto fixo no tempo,
nem um destino escrito à margem.
É processo, movimento,
é o instante em que se percebe
que o agora também é eterno.
Está no gesto que não se vê,
na escolha que ninguém aplaude,
na presença inteira num momento breve,
na escuta que acolhe sem julgar.
Viver, talvez, seja só isso:
um exercício diário de sentido,
um compasso entre a finitude e o mistério,
uma dança com o invisível.
E talvez, só talvez,
o propósito não seja encontrar,
mas criar —
a cada dia,
com lucidez e amor,
a razão de estar aqui.
Nos Quatro Cantos do Mundo
Significa muito, mesmo conhecendo pouco;
Permeia por todos os sentidos e sentimentos;
Muito compreensivo e aprendido no dia a dia;
Cria laços fortes entre as vidas e serve para moldar corações apaixonados;
Entre segredos e mistérios, descobertas e sensações inexplicáveis, o amor nasce e renasce todos os dias alimentando e iluminando o mundo com o que a de melhor em nossos corações.
É uma Pena!
Quando deixei de acreditar, tudo entre nós perdeu o sentido. O meu coração foi se machucando aos poucos quando começou à perceber a tua quietude e quando sentiu ao seu redor a falta dos teus sentimentos, antes tão presentes e cuidadosos.
Foi duro olhar nos teus olhos e não me ver mais neles, foi difícil tentar entender que a alegria e a liberdade da minha alma estavam perdendo o fôlego e o brilho, éramos como dois loucos dançando na chuva, sabíamos aproveitar cada minuto juntos, tínhamos significado. Hoje, eu mendigo algumas lembranças com a solidão no silêncio das noites frias, as vezes me pego rastejando pelos quantos do quarto, sofrendo com a insônia deixada por você. É uma pena, a nossa ideia de "juntos para sempre" ter chegado ao fim.
Que vossas almas
descansem na paz merecida
Nas poesias que escreveram
o sentido da vida
Hoje e sempre
os poetas serão lembrados
Nas rimas do tempo
Em homenagem a todos
que a poesia eternize
A beleza das palavras
que nas almas sensibilize
Os poetas falecidos
estão em nossos corações
Seu legado persiste
na eternidade das estações.
Palavras X Sentimentos
Hoje busquei palavras que há algum tempo estavam espalhadas em meus sentidos e tentei juntá-las. Encontrei algumas sob os escombros da minha gramática emocional, outras soterradas em meus desabamentos internos. Muitas eram apenas estilhaços de sentimentos perdidos.
Algumas não encontrei porque já haviam mudado de estado físico e de lugar também, transformaram-se em espectro de sonhos mortos. Em meus polos achei algumas congeladas em pleno estado de ibernação.
Nas prateleiras do tempo foi onde mais palavras encontrei, mas estavam atrofiados por falta de uso. Com cautela coloquei-as sobre a mesa do coração e comecei a organizá-las. Nenhuma delas me agradava. Eram todas tão inexpressivas, pequenas e sem significados.
Eu queria palavras que falassem além do amor, de sentimentos grandes, de emoções amplas e eternas. Quando mais eu as procurava significados expressivos nelas menos encontrava.
Descobri contrariada que alguns sentimentos são tão intensos, profundos e bonitos que estão restritos ao campo do sentir. Tirá-los de seu habitat natural é condená-los à mediocridade palpável da palavra.