Texto de Borboleta

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⁠Mulher

Foi ao jardim e se fez borboleta
Foi a luta e se fez sonhos
Foi ao deserto e se fez flor
Foi ao mar e se fez intensa

Foi ao silêncio e se fez cura
Foi ao medo e se fez sol
Foi ao choro e se fez abraço
Foi ao encontro de si e se fez inteira

Foi ao vento e se fez música
Foi ao verbo e se fez amar
Assim é essa mulher
Não cansa de recomeçar
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 22/05/2021 às 10:00 hrs

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Ampulheta

É como se o vento tivesse palavras
É como se a borboleta fosse uma flor
É como se o silêncio me desse asas
Para continuar acreditando no amor

É como se a chuva lavasse minha alma
É como se os sonhos tivessem escadas
É como se o tempo desse uma trégua
E o passarinho emprestasse suas asas

É como se a noite soprasse calma
É como se o dia soprasse esperança
É como se o medo desse uma chance
Para o universo fazer a mudança
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 25/02/2022 às 19:35 hrs

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Sabor da vida

Eu gosto de sentir a terra
Eu gosto de falar de cor
Eu gosto de ver a borboleta
Eu gosto de cheirar a flor

Eu gosto do olhar que sorri
Eu gosto da boca que abençoa
Eu gosto de quem é de verdade
Eu gosto de quem é de boa

Eu gosto de quem é simples
Eu gosto de quem é esperança
Eu gosto de quem dá a mão
Eu gosto de quem é a mudança

Eu gosto de quem abraça
Eu gosto de quem procura
Eu gosto de quem fica
Eu gosto de quem é a cura
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 04/05/2022 às 19:35 hrs

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Ela é de alma

Alma de borboleta
E delicadeza da flor
Sorri iluminando o caminho
Engana a própria dor

Por mais difícil que seja
Resiste a tempestade
Porque que sabe que para florir
Tem que vencer a adversidade

Faz da noite poesia
Da arte o viver
Do silêncio estação
Para então florescer
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 07/06/2022 às 15:30 hrs

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Na vida

Tem espinhos sim
Também tem dor
Sei que não é fácil
Mas tem borboleta e flor

Tem rima e remo
Às vezes um tormento
Tem noite que vira dia
A espera do livramento

Tem tempestades sim
Também tem atrevimento
Sei que aguento o tranco
A vida é o momento

Tem rima e remo
Às vezes um tropeço
Tem dia que vira tarde
A espera do recomeço
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 28/07/2022 às 09:30 hrs

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Pega visão

Ela é tão intensa quanto o mar.
Tão paciente quanto a borboleta.
Tão doce quanto o chocolate.
Tão ardente quanto a pimenta.

Tão florida quanto a primavera.
Tão envolvente quanto o verão.
Tão louca quanto o outono.
Tão irônica quanto o inverno.

Tão paciente quanto uma borboleta.
Mas não se engane,
sua essência é de uma fênix.
Quando ela pergunta,
ela já sabe a resposta.
Quando ela briga,
é porque ainda tem volta.

Se preocupe quando ela silenciar.
Porque aí camarada,
não há emoção nesse mundo
que a faça voltar.

Do mesmo modo que chegou
de mansinho na sua vida,
de mansinho ela vai te abandonando.
Do mesmo modo que se apega fácil,
fácil ela vai se desapegando.
Como disse antes,
ela é intensa quanto o mar,
que quando se revolta, se volta pra si!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 17/10/2022 às11:00 hrs

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Inserida por AndreaDomingues

⁠Nas incertezas

Duvide da borboleta
Duvide do café
Duvide da companhia
Mas nunca da fé

Duvide do amanhecer
Duvide da calmaria
Duvide da chuva fina
Mas nunca da poesia

Duvide da alegria
Duvide da delicadeza
Duvide do silêncio
Mas nunca da tristeza

Duvide da noite
Duvide da estação
Duvide da lua cheia
Mas nunca da intuição
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 22/02/2024 às 21:00hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Uma borboleta que me contou...


Que é preciso leveza para enfrentar os ventos,
Que mudar faz parte do voo,
E que mesmo o menor dos gestos pode transformar o jardim.

Ela disse que florescem sorrisos onde há coragem,
E que cada asa carrega uma história.
Eu escutei a borboleta.

SimoneCruvinel

Inserida por simone_cruvinel

⁠Borboleta
(Poema de Bruna Wotkosky)

Eu era como uma borboleta recém-saída do casulo,
mas sem forças próprias.
E sem forças, o sangue não corre pelas asas,
e as asas não têm poder para voar.

Eu caminhava errante,
presa ao chão que não era o meu lugar.
Mas em algum momento, o Senhor me levou de volta ao casulo.
E lá, precisei lutar para sair outra vez.

Foi um esforço imenso.
Mas essa luta renovou o fluxo da vida em minhas asas,
e me deu força para voar.

Hoje, ainda lembro do tempo em que andava mais abaixo.
Mas ao lembrar, vejo também a força que precisei para renascer.
E agora, conheço a beleza de voar.

Inserida por Brunawotkosky

BORBOLETA (soneto)

À flor de lobeira do cerrado, azulada
Voa a borboleta erradia lentamente
De asas tal multicor do sol poente
Num dueto de um balé na estrada

É tão imponente e é tão refulgente
No horizonte rubro, em uma toada
Que hipnotiza o ver e mais nada
Doidejando o encanto da gente

Só a flor, o que importa, a ela atada
Somente! E ao seu redor indiferente
Onde ali, a vida se faz multiplicada

Neste valsar vaporoso e inocente
Do diverso do cerrado camarada
Borboleta em voo, é o belo ingente!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A Borboleta e a Libélula

Era uma vez uma borboleta curiosa que, em sua juventude, frequentemente voava pelos jardins e campos em busca de algo desconhecido. Ela flutuava de uma flor a outra, tomando decisões sem saber realmente aonde queria chegar. Certo dia, encontrou uma libélula sábia e elegante que repousava tranquilamente na margem de um lago.

“Por que você parece tão tranquila, querida libélula?”, perguntou a borboleta, com certa inveja na voz.

A libélula, com um sorriso sereno, respondeu: “Eu também já fui como você, borboleta. Voava sem rumo, sempre à procura de algo mais. Mas aprendi que, muitas vezes, as escolhas que fazemos, mesmo sem saber dos melhores caminhos, nos trazem valiosas lições.”

A borboleta, intrigada, quis saber mais. A libélula continuou: “Devemos perdoar as decisões que tomamos no passado, pois elas nos moldaram e nos trouxeram até aqui. Cada desvio e cada erro nos ensina a sermos mais sábios e corajosos. A verdadeira sabedoria está em perdoar-se e seguir em frente, com o coração leve e a mente aberta.”

A borboleta refletiu sobre essas palavras e, com o tempo, passou a compreender a importância do perdão e da aceitação. Ela aprendeu a abraçar suas escolhas passadas e a valorizar o presente, sabendo que cada passo, por mais incerto que fosse, fazia parte de sua jornada.

E assim, a borboleta continuou a voar pelos jardins e campos, mas agora com um novo entendimento e uma paz interior, grata pelas lições que a vida e a sábia libélula lhe proporcionaram.

Inserida por fluxia_ignis

Meio flor, meio borboleta...sou assim, viajando por rios, mares.
Sou vento que traduz o tempo, que fala a linguagem da alma,
Meio pássaro, meio mar...navego, e vou de sul a leste,
Passando pela imensidão...beijo o sol, abraço a lua
Sou assim um pouco do tudo e do nada,
Do nada me faço tudo...e vou, sem saber pra onde
Chegar é o que importa, o mais são mínimos detalhes
São apenas setas te mostrando o caminho a seguir.
Sigo, vou em frente sem deixar o passado,
Sem esquecer as lembranças, vivendo, revivendo
O que se viveu não pode ser apagado, foi escrito
Vivido, a cada dia que passou.
Minha história tem teu nome, não são rabiscos
Tem todas as letras em cores, cantadas.
Digito, já que não ficou tuas digitais em mim,
Mas ainda há tempo, depende de nós reescrever
Escrever nossos capítulos...
Amor como o meu e o teu,
Não há tempo,
Se vive...e só.

Inserida por LeoniaTeixeira

Soneto de metamorfose

Vida de lagarta.... Total limitação...
A sina de uma existência asquerosa,
de uma condição naturalmente desairosa,
melancólica, frágil e sem opção...

Destino de incomoda sujeição,
uma vida sofrida, triste e morosa,
de uma falta de perspectivas pavorosa,
onde há apenas a morte como solução...

Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;

será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.

reinava no mar solitário
um destemido tubarão,
tinha tudo, seu relicário,
mas nadava sem paixão

voava tímida e distraída,
sorridente, fazendo careta,
mas meio descrente da vida,
uma pequena borboleta

até que uma forte corrente de mar
e um vento de temporal,
fizeram os dois se encontrar
no meio de um coral

na magia do momento,
se surpreenderam apaixonados,
marcaram o casamento,
com que foram abençoados

juntos aprenderam tanto...
ele lhe apurou os sentidos
e ela, para seu espanto,
o ensinou a criar campos floridos

foi assim que ouvir dizer,
vou contar até morrer,
o tubarão e a borboleta,
que dupla perfeita

Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças

Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia

Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar



Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada


Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?

E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?

Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?


Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?


Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?


Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte


Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.

Nos encanta com suas cores
e sua bela simetria
Parece tão delicada
mas é capaz de alterar o clima
com o simples bater de suas asas
Da lagarta que rasteja
que se mantém enclausurada,
até romper o casulo transformada
é um capricho da natureza
uma verdadeira flor que voa
um grande mistério, a borboleta!

⁠Ah... as borboletas, como as admiro, livres e perfeitas com sua súplica singela no ar.
Medo, já sentiu medo? Medo de não realizar seus sonhos? Medo do dia seguinte? Medo de não estar vivo?
Será que as borboletas sentem medo?
Aprendi observando elas, em seus voos singelos mas precisos, que o tempo é inserto mas certo. Em outras palavras, percebi na incerteza a clareza de cada coincidência.
Existe tempo para nascer, tempo para crescer, tempo para transformar, tempo para voar e tempo para morrer. Essa é a vida de uma borboleta. Mas como ela sabe o tempo de cada etapa? É ela que controla as etapas ou o tempo?
Impressionante e intrigante como a imprecisão temporal é a precisão mais perfeita na vida. Será que esse é o segredo para uma transformação completa de realidade?
Realidade ou fantasia? Até onde a realidade pode ser considerada real? E se não for real, mas sim um ideal criado por nós mesmos?

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As borboletas ensinam que a vida é feita de fases, algumas fases temos que nós arrastar pra conquistar o queremos, sofremos passamos por chuva e sol mais nunca devemos desistir. Em alguns momentos ficamos dentro do nosso casulo mais quietinho mesmo temos que respeitar nosso espaço, parar um pouco pra nos olhar por dentro. Só depois que passarmos por tudo isso vamos poder voar.

⁠É no seu respirar ofegante que você sente seu coração bater mais forte,
No seu olhar de alegria,
Naquele segurar de mãos,
Foi por muitas vezes nas chuvas, nos frios que saí para te ver,

Fui bobo, foquei demais em ser o melhor para você,
Em tentar te entregar nossos sonhos,
Você foi meu melhor sorriso,
E o aperto no peito de felicidade,

Você foi aquela brisa leve,
O olhar que desperta a alma,
Você foi a mais bela borboleta do meu jardim,
A rosa mais linda,

Foi no clarear do dia, que você sempre esteve presente,
E no entardecer,
Você foi toda a minha felicidade em forma de gente,
E meu mundo ficou mais completo com você nele,

Você foi as batidas do meu coração,
A cada batida continha seu nome, seu jeito, seu beijo,
Foi no toque de cada beijo seu, que me perdi em pensamentos,
Você foi a estrela mais radiante do meu céu,
E o amor mais puro que senti,
Eu te amo pituquinha, verdadeiramente, sinceramente e simplesmente você!

Sejam borboletas!
Mulher, antes de ser filha, esposa, mãe, avó, seja a mulher que você nasceu. Saia da caixa. Decida.
Se quer permanecer lagarta e viver rastejando de um lado para outro é uma escolha,
mas se quer ir além, se feche em um casulo, analise tudo e a todos, faça das experiências que adquiristes durante toda a vida e te trouxe onde você está agora, bases para fortalecer suas asas.
Quebre essa casa que te prende, estenda suas asas e voe como borboletas.
Alcance voos e, por onde passar, deixe a cor e a beleza que possas.