Teto
Não me deixe de canto!!!
Eu olho pro teto branco
E procuro as respostas
Procuro um amor mais brando
Procuro pequenas amostras
Olho pra frente e vejo o passado
Atrás, avisto meu futuro
Tudo em minha volta fica enrolado
Vejo a esperança através de um furo
Pinto as unhas de uma cor avermelhada
Penteio o cabelo para tomar banho
Não me faça me sentir amarrada
Não me deixe de canto
Me mandaram escolher uma profissão
Escolhi fazer arte
Sem dar outra opção
Ser feliz também faz parte!!!
Sou um pássaro que quer bater asas,fugir do ninho, fazer do céu meu teto e das estrelas minhas companheiras.Anseio pela liberdade, anseio pelo abrir das grades, pelo dia em que vou olhar para mundo da minha maneira e tomar as rédeas desse imenso palco de dramas e comédias que é a vida.
..Como foi bom não ter ficado "em casa", "sob seu teto", como um delicado e embotado inútil! Ele estava fora de si, não há dúvida! Que felicidade mesmo no cansaço, na velha doença, nas recaídas do convalescente! Como lhe agrada estar quieto a sofrer, tecer paciência, jazer a sol!
estava olhando sorridentemente o teto encardido
quando ao longe ouvi mansamente uma voz
suave e tão solitária como as paredes que nos aprisionam.
Assim sou eu!
A imensidão no infinito do universo...
Estrela que brilha no teto do quarto,
Sou sol que amanhe e anoitece,
Sou o sonho na escuridão dos olhos cegos.
Assim sou eu! Sou brisa sem frio...
Vendaval em tempestade,
Vento inquieto que sopra sem destino certo,
Sou andorinha sem verão.
Sou tempo nebuloso ou inverno tenebroso?! Não,
Assim sou eu! O som do barulho
E o silêncio do vazio,
Sou dias e noites a fio em busca do tempo perdido.
Assim sou eu! Galho seco imerso no verde esperança,
Sou deserto sedento por um pingo de alento,
Sou balsamo para solidão
E sombra que surge no sol escaldante.
Assim sou eu! Boca sem céu azul...
O sorriso da felicidade,
Retrato da vida no passado, presente e futuro dourado,
Sou chocolate puro? Não, chocolate com leite e açúcar!
Assim sou eu! Sou perfume, cheirinho de aroma...
Sou tulipa vermelha do campo
E sangue que pulsa fora dos corações
Sou essência do eu imponente.
Eu sou assim! Amor sem fronteira...
Liberdade ávida em companhia,
Carrossel sem giro perfeito
E criatura com saudosa lembrança da infância
Sou o desenho criado pelos dedos de Deus.
Assim sou eu!
MAIS UM JOÃO
(Matheus Maia)
Sem teto,
Sem muro,
Sem rumo,
Com alma,
Com mundo.
Mais um Féla... Felá... Feliz!
Sem teto, não levo problema pra casa.
- Eu me vi numa Situação precária . Eu não tinha dinheiro , mal tinha saúde , no meu teto tinha goteiras i pingava não entendi porque Ja havia uma semana que não chovia , não tinha água, não tinha encanação , não tinha prefeito bom na prefeitura que pudesse me ajudar , meu caso era sério , complicada era minha condição de sair vivo , mais me coloquei de pé , com fé em algo , em mim , foi o possível . Foi o que me fez ser mais forte que eu, me fazendo ser mais forte que tudo e todos !
Meus fantasmas não vão me deixar orar. Olho para o teto, coberto de falsas estrelas. Tudo neste quarto é falso. Exceto o meu desespero.
Te quero tanto...
Então te tento
Você me tenta
E em meu teto
Eu te atento
Te quero tanto...
Quero amar-te
Amor de fato
Tatuar teu âmago
Pelo tato
Te quero tanto...
Que te espeto
Que te espanto
Provo teu prato
Bebo teu pranto
E, no entanto
Te quero mais...
Mais que tanto
Tão mais que tanto
Que fico tonto.
Paro penso, reflito e solto um riso... Respiro fundo e digo não acredito, olho para o teto e imagino dançando contigo, percebo o delírio e me aborreço comigo, fico séria e prendo aquele sorriso de quando penso como seria bom ter você aqui comigo.
Sofremos por um nada que parece tudo! Ás vezes pensamos que o teto está desmoronando sobre nossas cabeças, quando na verdade é só um pedacinho do reboco caindo ao chão. Sofremos por imaginação. Louco isso, né ?
“Eu acho que a gente se acerta.
Na mesma fagulha, no mesmo teto. Na correnteza contrária, no elo infinito. Num beco da vida, num banco de praça. Ah, a gente se ajeita. Num cômodo pequeno, em foto 3x4. Em ideias fúnebres, em um blues anos 60. A gente se ampara até nos desencontros. Nos contrapontos, rumo contra o tempo. A gente se restringe a uma história por dia e três sorrisos por mês. Matamos quatro lembranças e dois dragões por sonho. A gente se acerta nos erros, na curva do engano, na rota do ego, na estrada dos ensejos. Ah! Sim. E chegamos a fingir que os sentimentos suspiram como balas perdidas inesperadas, e nos enganamos, pela milésima vez, de quê somos de naipes diferentes, peças de quebra-cabeças totalmente distintos que se encaixam de vez em quando. Que não ligamos para a laceração do orgulho ou pro precipício da eternidade. Acho que a gente se acerta. Você aí e eu aqui. Evitando os olhares certos, os lugares errados, a hora hipotética apenas para não se render aos encantos de um perfume doce. E posso até cogitar que a gente se equilibra. Na solidão das queixas, no vazio ao qual o preenchimento ainda é uma incógnita. Na carência flamejante, na cama desarrumada, respiração desregulada. Percebo então a falta do xeque-mate, da surpresa que não surpreende mais, nos carinhos intermitentes. Porque eu aceito as circunstâncias da confusão para que o segredo das mordidas no pescoço continue oculto. Eu suporto o peso regresso, as sensações anacrônicas, mas nunca a risada sarcástica das despedidas que pesam os teus ombros, e nos meus olhos. E assim eu acho que a gente se acerta. Você com os olhos negros distantes e eu poetiza dissimulada. Ambos sonhadores e criminosos.
Ah, a gente se ajeita.
Quando dá, a gente até se fantasia de criadores de caso e adoradores do caos pra nunca se perder de vez.”
- Ao regresso que odeia despedida.
Anestesiada da vida (alma) e num corpo em estado de dormência fico oscilante entre um teto e um chão (sina).
Eu tenho estrelas no teto do meu quarto. Sim, muitas estrelas, porque meu quarto é grande. E o teto dele também. Nele também tem uma lua. Linda lua. Sabem onde eu moro? Eu moro na rua, eu moro na rua...
Chuva bate no teto
eu esperto, esquento meu chá,
meu coração tá repleto
de palavras, pra quando ela chegar.
Minha rua, vira rio,
a espero até virar mar
passo horas áfio
enfim,ela encontra meu lar.
Rua 'A' taciturna,
no silêncio acontece a invasão
poesia noturna,
por fim,veio a mim,inspiração.