Terceiro ano

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MEUS VOTOS PARA O ANO NOVO:

Que comecemos 2020 colocando em nosso dia a dia profissional uma maior dose de sendo de justiça.
Que o pão seja dividido, pelo menos, em justas fatias se não igualitáriamente.
Que haja mais igualdade social e respeito às diversidades...
Que os "indivíduos" saborem um drink de consciência de classe, para assim, imperar a tão almejada igualdade pelos "sujeitos" de bom senso.
E que a hipocrisia do réveillon não dissemine sua metástase no ano vindouro

Inserida por NICOLAVITAL

⁠⁠INFELIZ ANO NOVO:

Como não se indignar, ao ver crianças morrerem de desnutrição, pessoas dormirem ao relento sem uma única refeição diária, 789 milhões de analfabetose a morte batendo às nossas portas.
E saber que na contra mão, apenas oito "indivíduos" possuem mais dinheiro que o restante do planeta.
É esse o país e o mundo que queremos para as novas gerações?
Novo? Que novo?
Como novo?
Se tudo permanece como antes...
O capitalismo, é sim, modelo inconteste de metástase cancerígena.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠DEUS E O DIABO
Era manhã de setembro, o ano, dois mil e dezoito, a cidadezinha Aroeiras, lá no semiárido paraibano aonde o urbano, de maneira ainda tímida e conveniente, se mistura ao rural. No entanto, acolhedora e de clima ameno, com suas casinhas simples e modelo arquitetônico antigo em sua maioria. Permite-nos sentir o frio brando que surge das colinas, e traz consigo o cheiro orvalhado das aroeiras, árvore nativa da região - em situação de quase extinção pela racionalidade desta vida líquida, que insiste mesmo nos mais longínquos rincões, plasmar seus caracteres de modernidade. Subvertendo a solidez de uma vida ingênua e autêntica que nos faz fluir muita saudade.
Portanto, foi neste cenário de auspiciosa beleza que estava ali, eu, naquela manhã de setembro, de fronte à pequenina e graciosa igreja matriz, pintada em cores de azul celeste e decorada com luzes natalinas. Sobre ela, destacava-se um grande relógio frontal em algarismos romano, no qual podia se ver a hora (06h00) e edificada, quiçá, a propósito, sob arquitetura neoclássica do século XIX.
Ao horizonte, contemplavam-se suas lindas colinas emolduradas por frondosos ipês que, por sua vez, entapetavam suas serras deixando-as parecer uma aquarela e, poucas viçosas aroeiras quase extintas pela ação irracional do homem. Seus casebres multicoloridos, ao pé da serra, lembravam com alegria as pinturas de Tarsila do Amaral, ali, permanecia eu à espera da condução. Logo chegara, aos poucos, outros indivíduos entre eles, algumas mulheres, quase todas acompanhadas de crianças de colo, alguns rapazolas, um que apresentava sintomas de embriaguez alcoólica e trazia consigo um cão magro e aparentemente faminto, amarrado ao cós de sua calça e que não fora rechaçada sua entrada naquela condução pelo jovem condutor - como se aquilo fosse uma ordem corriqueira - por fim, dois senhores não bem vestidos, ou em trajes campesino, de idade mais avançada, que como eu também pretendia imprimir viagem a seus respectivos destinos.
E, talvez, por um proposito místico, só ali se encontrava todos os dias apenas àquele horário. Era domingo, manhã de primavera e após alguns minutos dava pra ver a chegada do tão esperado transporte, um ônibus de aparência um pouco antiga, que trazia as cores da bandeira brasileira como pintura e, o sugestivo ou irônico nome de “Novo Horizonte”. Ao adentrar na condução - veículo coletivo de passageiros -, éramos recebidos por um jovem condutor de boas feições e que nos recebe cordialmente nos desejando um bom dia sorridentemente. Ali começo a deixar para trás um quadro de múltipla beleza, que logo se perde ao horizonte e que viajou comigo para a vida.
Todavia, quase que de maneira abrupta, sentam-se nas poltronas à minha esquerda, aqueles dois últimos personagens que viriam marcar presença nesta narrativa que proponho encetar. O primeiro, talvez mais velho, de fala frouxa e carisma aflorado. O segundo, um pouco mais novo, franzino, contido e um pouco recluso, ambos de pele negra. E apresentavam possuir idade bastante avançada, cabelos grisalhos, barba por fazer e olhos embaciados, seus rostos ressequidos, enrugados, talvez nem possuíssem a idade a demostrar.
Se não fosse a paga pela insensatez desta vida líquida na qual vivemos, para citar o sociólogo Zygmunt Bauman. No âmbito da viagem, eu observava ligeiramente que os demais sujeitos no interior daquele ambiente pareciam alheios àquela narrativa que iria se iniciar, porém, mesmo que involuntariamente, eram parte integrante da história, uma vez que se dispunham a dialogar com a bela paisagem que ligeiramente passávamos por ela sem despercebe-la haja vista estarmos em uma manhã de primavera, o que tornava a aridez do lugar mais sútil e deixava aflorar a beleza dos campos e de seus ipês e flamboaiã, que mitigavam o sofrimento daqueles atores. E por ser um bioma propício à criação do gado caprino, meus olhos também brilhavam ao ver os rebanhos que se integravam ao verde dos campos e que fazia o nosso protagonista se orgulhar em mostrar, lhe absolvendo do espectro de sua dolosa infância.
A priori, meu olhar se reporta apenas a observar a presença daqueles sujeitos, que se juntam aos poucos passageiros existentes naquele humilde veículo, que corriqueiramente faz aquele percurso todos os dias, e volto a navegar pela internet como se aqueles atores não estivessem mais ali.
O barulho que se ouvia era apenas do motor. Momento em que é rompido o silêncio para dar início a um diálogo fantástico, homérico. Ao qual nem mesmo a minha atenção à modernidade patente, que consome a humanidade, navegando pela internet, me fez desviar a atenção àqueles dois personagens cativantes que se faziam presentes ali em minha frente.
Doravante, passei a ser mero espectador de um novo cenário. Ou de uma das mais românticas e tênues narrativas de vida de um ser vivente. Aquele que eu entendia naquele momento, ser ele, o principal personagem dessa mágica história, dessa odisseia tupiniquim.
Concomitantemente, inicia-se a narrativa àquela que segundo ele, seria a maior aventura de sua vida. Não obstante, inicia sua fala dizendo que, quando criança, queria ser cangaceiro rompendo o silêncio de seu amigo ao lado que aparentemente atônito, lhe indagou:
- Cangaceiro?!
E com uma larga gargalhada, Biu, que a essa atura já havia propagado sua graça para que todos ouvissem no ambiente, respondeu:
- Cangaceiro sim!
Neste instante dediquei toda minha atenção àquela conversa, embora os demais passageiros apenas imprimissem um brando riso, eu estava encantado porque queria intensamente saber a razão daquela vocação.
Sem pestanejar, Biu tira de dentro de uma sacola de pano, que conduzia a tira colo, alguns cordéis alusivos a Lampião e ao cangaço, logo começa a declamar para seu par, por assim dizer. Em dado momento ele começa a ler um folhetim intitulado “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, para lembrar o filme de Glauber Rocha, aquilo cada vez mais me desperta curiosidade em saber quem era aquele senhor e aonde ele queria chegar com aquela prosa.
A essa altura a viagem já havia se estendido por quase uma hora, e eu começo a manifestar o medo de não poder assistir ou participar do desfecho daquela imensurável narrativa, uma vez que eu, ou aqueles atores sociais, chegaria a seu destino final e, talvez, nunca mais nos víssemos.
Sem querer me tornar um intruso, ergo a cabeça em sua direção e quebro meu silêncio, com todo cuidado peço licença.
- Seu Biu!
Logo ele refuta:
- Como sabe meu nome? - sorrindo brandamente eu respondo: - Ora, o senhor falou para todo mundo ouvir.
Também com um breve sorriso ele diz:
- Foi mesmo, qual é a vossa graça?
Ele pergunta e lhes digo meu nome.
- E vosmecê quer saber o que?
Neste momento, a prosa deixa a direção do seu amigo ao lado que visivelmente se recolhe à sua timidez, e se direciona a mim que lhe respondo:
- Bom, eu já ouvi o senhor declamar e aclamar Lampião e o cangaço, e mais, falou para seu amigo que queria ser cangaceiro quando era menino. Por quê?
- Ah, meu fie! É cumprida essa história, meu fie! - olha para mim com olhar de desconfiança, quase assustado e diz:
- Vosmecê também gosta dele? E por que quer saber? É da puliça ou da reportage?
- Não senhor, nenhum desses, mas fiquei muito curioso com sua prosa. Não se preocupe eu sou de paz.
- E o que faz aqui por essas bandas e de onde vem? - pergunta ele.
- Sou brejeiro de Esperança e trabalho aqui na cidade!
- Meu rapaz, - em tom mais ameno -, essa história é muito enfadonha e vou ficar logo aí na frente, não vai dá tempo de contar até o final.
Fiquei meio desolado e ele percebeu.
- Mas vamos lá! - disse ele -, desde que eu era pequeno que eu gosto de ler cordel, aprendi quase sozinho, foi minha mãe que ensinou a cartilha, aí eu aprendi o resto sozinho. Eu ia com meu pai para a feira de Arco Verde, no sertão do Moxotó, e via os cantadores declamar a história de Lampião, que ele era justiceiro pela morte da família matada pelos senhores.
Já me sentindo familiarizado pergunto:
- E foi só por isso que você queria ser como ele?
- Não! - e deixou transparecer em seu rosto sofrido um sentimento de muita angustia e revolta -, quando eu era pequenino meu falecido pai...
E um breve silêncio ecoa. Baixa a cabeça e com a voz embargada e os olhos lacrimejantes, por um instante levanta a cabeça e respira fundo...
- Quando menino morava com meus pais e irmãos, três homens e duas mulheres, papai trabalhava na roça de cana de açúcar no sertão de Pernambuco e nosso patrão era muito ruim, papai trabalhava como um burro e ganhava quase nada, só dava para a gente mal comer, eu era o mais velho dos meus irmãos e ele me explorava como escravo me humilhava muito, só me chamava de caboclo feio, dizia que nós éramos abandonados de Deus porque Deus só existia para ele, que Deus dava riqueza só aos escolhidos, e a nós sobrava apenas serem seus servos. E meu pai, talvez por medo dele, dizia que tudo isso era verdade quando eu lhe perguntava. Teve um tempo, moço, que eu até achei que Deus não era bom como se dizia, só depois que eu fiquei grande é que eu vi que Deus não mandava maltratar a gente, e que tudo aquilo que ele tinha era roubado do meu pai e dos outros trabalhadores que ele explorava. E que o mundo e as coisas boas do mundo, que estavam nas mãos dele não eram dele dada por Deus, e que ele não era escolhido de Deus por que assim Deus não era justo nem piedoso. Foi por isso que eu, ainda criança, comecei a imaginar em ser como Lampião e fazer justiça pela minha família e de todos que eram explorados naquele sertão. Mas eu vou ter que descer aí na frente vou passar o dia no meu pedacinho de terra, onde eu passo o dia todo, toda semana.
- Seu Biu, mas o senhor não falou do senhor, sua família hoje?
Com uma boa gargalhada finalizou me convidando para conhecer seu sítio e prosear melhor. muito da sua prosa! Mas tem muito mais coisas sobre meu sertão, sobre minha vida, meu caminho até aqui, como nós saímos daquele sofrimento para uma vida menos sofrida, mas que eu sei, não é isso o que Deus quer para seus filhos.
E eu, quase em êxtase, por estar fazendo parte daquela narrativa, alimentava o sentimento de que começava ali o caminho para pedras e eu ia ser conhecedor de toda a história daquele Rei, rei do cangaço, rei da resistência contra-hegemônica.
Por fim, grandiosa e cintilante era minha frustração, aqueles atores pedem parada e se embrenham mata adentro e nunca mais os verei para concluir sua saga. Ao voltar nesta busca descobri que Biu havia falecido acometido da Covd-19 em dois mil e vinte, e seu amigo, que fiquei sem saber sua graça, encontra-se em lugar incerto e não sabido. Mesmo assim, não desistirei jamais de procurar por seus filhos que são três, segundo pessoas da comunidade, duas mulheres e um homem, mas que não moram mais no mesmo lugar e que após a morte do Biu de Nicola, como passei a chamá-lo, construíram suas vidas e trilharam caminhos distintos.

Inserida por NICOLAVITAL

⁠Em estado de Primavera
estarei nas tuas mãos
o ano todo florescida
Como Kantuta absoluta
serei a ternura favorita
de aurora em aurora
guiada pelo céu austral
sonhando acordada
a própria poesia sagrada.

(A tua primazia terrenal).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A calma da eflorescência
de uma Dwarf Poinciana
desejo o ano inteiro
e dar pistas do rito perfeito.

Nas suas mãos mostrar
a minha intensidade de dama
e minha fragilidade de flor
protegida pelos braços do amor.

Dançar contigo na ventania,
deixar-me levar pela tua fidalguia
e seguir no ritmo da tua folia.

Sabes bem que de você quero
além do muito mais, ser o seu
refúgio paradisíaco e de paz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No alto da árvore
floresce o ano todo
a Orquídea Negra
da magnífica Belize.

Como a orquídea
grande e rara vivo
florescendo no bosque
misterioso do peito.

Na tua a imaginação
a musa absoluta nutrida
com amor e paixão.

O mundo dá voltas,
és meu destino certo
e todo o Universo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A Yellow Elder floresce
nas Bahamas o ano todo,
assim como floresço
todas as vezes que desejo

Estar do teu lado o tempo
inteiro sem desejar
que as horas passem,
e que o mundo por nós pare

Além deste lugar e os cabelos
com flores posso enfeitar,
para nós um chá vou preparar

Porque para quando o amor
chegar tudo seja encontrado
no devido lugar para aconchegar.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando a gente quer
viver o Ano Novo,
ele também nos deseja,
Ano Novo não é apenas
sobre avançar uma casa
na contagem do tempo
ou depender de cumprimentos
para que ele aconteça;
Ano Novo é viver com paz
na mente e no coração
a todo o momento,
É a opção confiante
de viver sem validação
de forma que nem mesmo
o tempo pode deter
o teu desejo pleno de viver
com tudo aquilo que nasceste
capaz de fazer caminhar
definitivamente sem olhar para trás.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Neon é um bonito
cardumeiro seja no rio
ou no aquário o ano inteiro,
Mesmo que você mal
me leia os meus poemas
também têm nadadeiras:

(Um Neon não é diferente
de gente que gosta
de viver grudada com gente),

Se um Neon fosse gente,
ele iria viver de micareta
em micareta o ano inteiro,
Prefiro mesmo é ficar
na minha e viver de poema
em poema até chegar o dia
de encontrar o coração
de cada pessoa que sinta
que está sozinha na vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O último dia do ano

O último dia do ano é para você

deixar para trás tudo aquilo

que não foi tão bom assim

ou aquilo que não irá satisfazer mais,

Porque eu sei que se você quer,

você sempre pode viver em paz

e ninguém é capaz de te puxar para

trás.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Último Dia do Ano


A poesia do último dia do ano

é para você libertar de tudo

aquilo que te trouxe castigo,

ou aquilo que coloca a sua paz sob

perigo,

Se você quiser você pode sossegar

aqui comigo em Rodeio,

Encontrar a sua paz e ficar bem

distante de tudo o quê te puxa para

trás.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Amazônia 2023

Não tem como não
esquecer que este
ano foi tragicamente
marcado pelo pesadelo
da seca na Amazônia,
embora digam que
ela já tenha terminado,
Dizem que ainda estão
sofrendo pelos efeitos
por todos os lados,
A Amazônia é o nosso
pulmão que precisa
de imensos de cuidados,
Cada um no seu próprio
espaço pode criar
a chance de transformação,
Lembrar de que a vida
se preserva com amor no coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No último dia do Ano...

No último dia do Ano
aqui na cidade de Rodeio,
O céu acordou gentil,
e a poesia no bom jeito
do Médio Vale do Itajaí
canta o pleito de te querer
por perto para juntos
construir o nosso universo
cercado por este vale
cor de esmeralda que
nos inspira e protege
a todos aqueles que optam
pelo amor que guarda e rege
para que a vida nos abrace
como cada um sonhou e merece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O segundo dia do ano

O segundo dia do ano
não diminui a festa
para se preparar
para o quê virá adiante,
O importante é viver
em paz como quem
escreve um lindo romance.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O segundo dia do ano em Rodeio

O segundo dia do ano em Rodeio
me permite acordar com pássaros,
com o silêncio da minha cidade
em pleno Médio Vale do Itajaí
com poesia e plena tranquilidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O primeiro dia do ano

O primeiro dia do ano
é a tua oportunidade
de escrever a sua poesia interior
para levar os doze meses
que virão pela frente com amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O primeiro dia do ano em Rodeio

A música que toca
no Centro da minha cidade
de Rodeio que fica
no Médio Vale do Itajaí
neste primeiro dia
do ano é a da chuva mansa
caindo misturada ao canto
do galo e dos pássaros,
Enquanto isso eu brindo
a paz com poesia,
a chegada do ano
e morar com toda a beleza
que abastece a inspiração
de prosseguir na vida
com Confraternização
Universal e dos sonhos
continuar sempre a construir.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O quarto dia do ano

No quarto dia do ano
coloco a paz
e o amor no meu plano
porque com ambas
a rota é sem engano.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O quarto dia do ano em Rodeio

Neste clima ameno aqui
no Médio Vale do Itajaí
no quarto dia do ano em Rodeio,
procuro não dar espaço
para a ansiedade, com fé busco
dizer para mim que tudo tem jeito
e que caminhar no mundo
em paz o rumo será sempre perfeito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Poesia para o Vale Europeu Catarinense no início do ano

A beleza aqui não
nos faz nenhuma falta,
a poesia, a serenidade
e a calma também não,
Por aqui no nosso
Vale Europeu Catarinense
amoroso no início do ano
a inspiração completamente
faz morada no coração da gente
fazendo valer cada segundo
nesta vida simplesmente.

Inserida por anna_flavia_schmitt