Tempos
12/10
Nem todos são
obrigados a saber de tudo,
Em tempos de Internet
e fora dela também,
Quem se expressa tem
o dever de explicar tudo
para o entendimento profundo.
“O que o tempo tem nos mostrado nesses tempos?
Um mundo artificial e desconectado da Vida; pessoas que não tem sentimentos verdadeiros e em nome do “princípio da sinceridade”, ofendem, magoam, envenenam as palavras e distribuem ódio e rancor, mágoa e ressentimento!
Tudo se tornou Inteligência Artificial…
Mas você não precisa se tornar isso!
Você pode ser você, escrever dez palavras e criar suas frases de impacto, estudar e falar com propriedade!
O mundo e as mídias estão cheias de frases bonitas mas vazias, sem sentido!
Pessoas publicam textos, frases, fotos, poesias para criarem efeito sobre os outros e não para demonstrarem quem realmente são.
O mundo é real e precisa de pessoas reais, com sentimentos, emoções, tristezas e alegrias, que gritem e chorem verdadeiramente…
Não permita que a artificialidade desse tempo te transforme numa máquina que só reproduz o que outra máquina cria!
Seja capaz de SER VOCÊ MESMO!”
O que falar sobre o tempo ?
Na verdade nossa vida não passa de tempos, ciclos, estações...
Temos o tempo em que estamos sendo gerados no ventre e não sabemos como será nossa trajetória.
Depois vem o tempo de aprender conhecer as novidades do mundo e o que a vida nos proporciona.
Quando menos percebemos chega o tempo de decidirmos sobre o nosso tempo, as nossas vidas.... Decisão diária essa...
Aí começamos a entender o tempo
Tempos de alegrias, de tristezas, de lutas e vitórias...
Mas o tempo é uma coisa passageira que a cada amanhecer temos a oportunidade de recomeçar novamente
Ah... o que seria o tempo?
O seu tempo é hoje
Tempos de você decidir sobre o amanhã, mas sem esquecer que hoje é o dia certo
Tempo de amar, cuidar, viver...
Tempo de não pensar nada além das suas prioridades e do que faz com seu tempo.
Sinto que estamos a chegar ao fim dos tempos. Nós, humanos, estamos a perder a fé em nós próprios.
Lembro de tempos
Onde minha preocupação era assistir desenho
Ir pra rua jogar bolinhas de gude
Empinar pipa
Brincar na chuva,
Hoje tenho saudades
Queria ser criança para sempre
E ter a liberdade em meus braços
Correr na rua sem saber que direção seguir
Mas, sabendo que chegaria em algum lugar.
Eu acredito que o universo
já está preparando novos
tempos. Potencializo a força
da mudança nessa semana
para que outros ventos maiores
venham soprar sobre mim.
Universo é meu amigo
E ele vai me ajudar!
Gratidão sempre!
Houve tempos em que os encontros eram atribuídos ao mero acaso, como folhas que caem ao vento sem direção definida. No entanto, à luz da filosofia estoica, aquilo que se apresenta não é fruto do acaso, mas da sincronicidade — conceito profundamente explorado por Carl Gustav Jung, ao afirmar que certas coincidências não são meras casualidades, mas reflexos de um entrelaçamento misterioso entre o interior e o exterior da alma. Assim, ao observar o florescimento de uma conexão entre dois seres, como raízes subterrâneas que silenciosamente se buscam, reconhece-se algo mais do que mera casualidade: vislumbra-se o desenho sutil de algo inevitável.
Em meio à paisagem ordinária de dias iguais, em que as rotinas parecem seguir seu curso previsível, é que, de súbito, manifestou-se uma presença singular — a dela. A chegada inesperada, silenciosa, porém marcante, revelou-se como um sopro novo em uma atmosfera que já se supunha completamente compreendida. Nada em sua vinda anunciava tempestade, mas nela havia o vigor de um vento raro, daqueles que levantam folhas secas e reacendem perfumes antigos da terra molhada. Sua presença não foi prevista, tampouco solicitada — e talvez por isso mesmo tenha sido tão essencial. Como as marés que obedecem à lua sem jamais se encontrar com ela, assim surgiu: discretamente magnética, suavemente inevitável.
A convivência que nasceu entre mentes que se reconhecem transcende as contingências temporais e sociais. Sente-se, nas entrelinhas do cotidiano, uma espécie de harmonia invisível — aquilo que Platão descreveu em seu “Banquete” como reminiscência da alma, como se houvesse, num plano anterior ao nascimento, um pacto tácito entre essências que, ao se reencontrarem, silenciosamente se recordam de quem realmente são.
Foi nesse reencontro, ainda que revestido de casualidade aparente, que se inaugurou um tempo novo. O gesto simples de trocar palavras em meio ao labor pedagógico revelou-se uma travessia silenciosa entre dois continentes há muito separados. Havia, no olhar dela, um farol discreto que não guiava com urgência, mas com profundidade. E assim, cada conversa tecida, cada riso partilhado e cada silêncio compartilhado tornaram-se capítulos de um livro que se escreve sem pressa, com a elegância das narrativas bem conduzidas.
Seria imprudente e reducionista pensar que o que nasce entre duas almas pode ser confinado aos limites das convenções humanas. Simone Weil, ao discorrer sobre a atenção plena, afirmou que o verdadeiro amor é aquele que contempla o outro em sua essência, sem desejar possuí-lo. E é nesse lugar elevado que se instala a beleza do vínculo que se observa: em um tempo de distrações, há algo raro e sutil em sentir-se genuinamente compreendido por outro olhar.
Na natureza, a analogia se desenha com clareza. Existem árvores cujas raízes subterrâneas se tocam e se alimentam mutuamente, mesmo a quilômetros de distância. O micélio, rede inteligente dos fungos que percorre o subsolo, conecta espécies distintas, promovendo o equilíbrio e a partilha invisível de nutrientes e sinais. Tal como essa rede silenciosa, os afetos que crescem entre duas consciências despertas vão se entrelaçando em gestos, sorrisos e palavras ditas no tempo certo, com a justeza de quem não quer apressar o desabrochar de uma flor.
A música, como arte que transcende a linguagem e fala direto à emoção, também se torna aliada na tentativa de traduzir o indizível. Em “Something”, dos Beatles, ouve-se: “Somewhere in her smile she knows that I don't need no other lover.” Já em “She”, eternizada na voz de Elvis Costello, capta-se a ambivalência e a força de uma mulher que, mesmo sem palavras, transforma o ar ao seu redor. Canções como essas, embora escritas em contextos diversos, são ecos de um sentimento universal — o encantamento diante da presença de alguém que modifica tudo sem precisar fazer esforço algum.
Nietzsche, em seus aforismos, escreveu: “Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.” Ainda que a frase possa ser mal interpretada em um contexto desatento, há nela uma chave interpretativa preciosa: o sentimento que emerge com autenticidade, sem desejo de conquista ou vaidade, habita um espaço ético superior, onde o afeto não subjuga, mas revela. Um afeto que respeita, admira e deseja apenas o bem do outro, sem exigências, sem pressa, como as estrelas que brilham silenciosas, ainda que a milhões de anos-luz.
É comum, na existência, cruzar com inúmeros rostos e nomes que se perdem no ruído dos dias. No entanto, poucos são aqueles cuja presença permanece mesmo na ausência, como uma canção que insiste em tocar na memória ou como o perfume que continua impregnado mesmo depois que o vento levou. E quando essa permanência é acompanhada de afinidade intelectual, respeito mútuo e um prazer genuíno em conversar sobre tudo — do trivial ao eterno — então se alcança o que Aristóteles chamava de philia, a amizade que floresce entre aqueles que compartilham virtudes.
Dela não se esperava nada. E justamente por não se esperar, sua presença tornou-se ainda mais potente, como uma flor que rompe a pedra, como o azul que surge entre nuvens densas. Não veio para perturbar a ordem, mas para sutilmente revelá-la sob nova luz. Sua chegada não gritou, mas murmurou verdades que estavam adormecidas. Com ela, o ordinário foi ressignificado.
Assim, como as estrelas que jamais colidem mas se reconhecem na vastidão do cosmos, certas almas se tocam sem necessidade de posse. Reconhecem-se e sabem, mesmo em silêncio, que algo especial habita o espaço entre elas. E esse saber, mesmo sem ser nomeado, é suficiente para fazer florescer um jardim secreto no interior de cada um.
Fui, por tempos,
o mais ingênuo dos poetas.
Traduzi minha alma em escritos,
ofertados a rostos que jamais souberam ler;
justamente por esconderem-se atrás de máscaras.
As palavras — essas que julguei importantes —,
definhavam-se à medida do correr do tempo.
Então, tornaram-se meras lembranças do que poderiam ser:
pontes de transformação,
não muros de adorno.
Foi à escuridão do meu quarto —
a única leal que me restou —
que compreendi:
não era a beleza que faltava aos versos,
mas o merecimento dos olhos.
Toda poesia é imperfeita,
como todo homem;
e é essa a essência da natureza.
Os dissimulados, na vã procura do eterno,
hão de pasmar-se aos espasmos da tênue verdade.
Agora, ao ausentar-me,
deixo um rastro de luz contida —
mínima, talvez,
mas real.
Aqueles que um dia lerem,
não mais embuçados
— com a alma aberta —,
sentirão o brilho de minha partícula viva,
explodindo no silêncio cósmico.
“Não fui lido,
mas fui real.”
Quase Nós
Éramos dois rios que queriam o mar,
mas corriam por margens opostas.
Dois tempos que nunca se encontram,
duas almas quase dispostas.
Nos olhos, havia promessa.
Nos gestos, carinho e abrigo.
Mas o mundo — cruel em seus mapas —
não traçou o mesmo caminho.
Faltou tempo, sobrou sentimento.
Faltou coragem, restou lembrança.
Vivemos no eterno “e se...?”,
no espaço entre o medo e a esperança.
Não foi falta de amor, eu juro.
Foi excesso de mundo, talvez.
Fomos poesia sem rima no fim,
história que o destino desfez.
E mesmo longe, ainda sinto
teu nome sussurrar no ar.
Fomos quase. Quase tudo.
Mas o quase não sabe ficar.
Em tempos de provação, somos chamados a confiar na bondade de Deus, em Seu amor imutável e no cuidado contínuo que Ele tem por nós. Ainda que, na prática, caminhar em fé e continuar fazendo o bem não seja fácil, essa é a vontade do Senhor: que permaneçamos firmes, perseverando no bem, certos de que Ele está no controle e age para o nosso bem.
UM POEMA PARA O MEU AMOR
Que passem os dias e as noites,
que passem os tempos de guerra e de doença, que passem os tempos.
Mas que prevaleça.
Prevaleça hoje, amanhã e sempre —
independentemente do referencial, da situação, da variação de espaço ou tempo.
Que prevaleça.
Que prevaleça — e que todos saibam.
Não pelos alaridos, pois os alaridos, com o tempo, se calam.
Que saibam pela intensidade.
Intensidade como a do Big Bang:
que gera energia e matéria.
Energia para sempre correr ao teu encontro,
e matéria para que em nós — para sempre — exista vida.
Que prevaleça.
Que prevaleça, intensamente, como ontem,
como há dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove meses atrás.
E se não for para ser o mesmo,
que seja ainda mais intenso.
Que prevaleça o meu amor por ti.
Para a mulher mais bela que já se achou.
Em tempos de fuga estratégica, há quem escolha uma cabana na floresta, procurando vantagens — como a Branca de Neve, que encontrou logo sete.
"Amor em Tempos Ásperos"
O mundo anda áspero,
com os dias esfarelando nas mãos,
feito pão dormido de sentimentos.
Falta o gesto suave,
o olhar que acolhe,
o toque que não fere.
As palavras estão doentes,
gritam verdades sem ternura
e esquecem que o amor é também
silêncio que entende,
pausa que cura.
O mundo precisa de mais amor —
não aquele escrito em cartões,
mas o que mora nas entrelinhas,
nos atos pequenos e invisíveis
que fazem o coração pulsar em paz.
Talvez, se nos olhássemos com menos pressa,
se sentíssemos mais do que julgássemos,
o amor brotaria como flor teimosa no asfalto...
E, quem sabe, o mundo, enfim, lembraria
do que realmente o sustenta:
a delicadeza de amar.
Direitos autorais reservados Autora/Escritora/ Devidamente registrado no Recanto das Letras.
Rô Montano__________ ✍
DUAS HISTÓRIAS
Muitos anos atrás,
ainda nos bons tempos de colégio,
li, num belo poema de Leoni,
que “todos os pastares são ingênuos”
e que “os sábios são muito tristes”.
Não sabia a intenção do poeta,
mas, na condição de adolescente curioso
e preso ao encanto das “Duas Histórias”,
comecei a pensar naquelas assertivas,
chegando a conclusões
que toda a minha experiência
posterior de vida
jamais me convidou a alterar.
Assim, tenho mantido e velho entendimento
de que a ingenuidade do pastor
reflete a satisfação da alma simples
em poder enxergar a beleza e a poesia
que o mundo e a vida lhe mostram,
sem questionamentos sobre as ocorrências,
sem necessidade de saber o que é poesia
e sem precisar sair de seu universo.
Quanto à tristeza do sábio
deduzi não se tratar de mera decorrência
da multiplicação de dúvidas
em torno das verdades descobertas;
sim, da consciência que ele tem
de ser capaz de descobrir verdades
que não deviam existir...
O Mundo Pertence aos Vencedores
Manter a esperança é como cultivar um jardim em tempos de tempestade: mesmo diante das tantas adversidades, é preciso continuar.
Não deixe que nada impeça você de sonhar e lutar.
Persiga seus sonhos com coragem, mas sem apagar as luzes dos sonhos dos outros.
Cada desafio diário é como uma montanha; não fuja do seu destino, não desista do seu caráter. Encare os obstáculos com a força do otimismo e com a vontade de superar o que parece impossível.
Proteja aqueles que ama. Faça o que for necessário para garantir que seus filhos nunca conheçam a fome, que seu lar nunca seja tomado pelo vazio. Todos precisam de um lugar seguro para repousar e sentir-se acolhidos.
Não permita que o desemprego ou as mágoas te definam. Liberte-se da dor, abandone a vingança; palavras como ódio e revanche não devem habitar o seu dicionário.
Ame com intensidade, pois às vezes o amor é o remédio mais poderoso contra a dor.
Mantenha-se firme, como uma rocha. Mantenha-se forte, como um guerreiro. Mantenha-se humilde, como um sábio. Nunca abaixe sua cabeça para quem busca humilhar.
Lembre-se: os fracos e os derrotados abaixam a cabeça. Você é muito mais do que isso. Você é um vencedor, forte e resiliente.
Grite ao mundo, com a voz e o coração. Eu sou e sempre serei um vencedor!
Não duvide de Deus; Ele nunca abandona seus filhos. Deus guia sua vida, mesmo nos dias de batalha. E, ainda que guerras se levantem, a vitória certamente virá porque você nasceu para vencer.
O mundo pertence aos vencedores.
O verdadeiro amor se manifesta no cuidado e na presença. Mesmo em tempos de escassez, há valor no simples existir — assim como uma árvore, mesmo sem frutos, ainda oferece sombra.
Maré Ancestral
O quilombo é mar aberto,
profundo e vivo
roda acesa de memórias, de tempos:
os ecos dos ancestrais ressoam,
guiando o povo
na maré da história
e da luta contínua que navega mesmo em tempestade.
Nas encruzilhadas das águas,
entre travessias, cantos e tambores,
seguem,
celebrando a vida,
a força do coletivo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp