Temeroso Demora Justiça
Permita-me oferecer a minha visão de justiça social: eu mantenho tudo aquilo que ganho com meu trabalho e você mantém tudo aquilo que ganha com seu trabalho.
Não posso conduzi-los à batalha, não lhes dou leis nem administro a justiça, mas posso fazer outra coisa, posso dar-lhes meu coração e minha devoção a essas velhas ilhas e a todos os povos de nossa irmandade de nações.
Se você quiser que a justiça seja feita, saiba que dá trabalho. Fazer o que é certo e justo tem seu sacrifício.
Como a haste da balança
está para os pratos
da justiça assim são
as serras, as cordilheiras,
os vales, os cânions,
as montanhas,
as colinas, os montes,
os picos e os morros
para a sustentação
da nossa amada terra,
e podem ser comparados
as letras que escrevem
os mais lindos poemas.
Nações e os mais
admiráveis profetas
sempre procuraram
as altitudes para orar
a Deus e se proteger;
e nelas podem ser
encontradas a metade
da água do mundo
para as gerações beber.
Não importa a altura
se você quer ser
protegido por quaisquer
uma delas é preciso
aprender as proteger.
Foi Deus quem as criou
assim por um bom motivo
para assim sempre ser,
e você precisa aprender
a ter o hábito de agradecer.
Quando há
falta de justiça
a quem
é inocente
sobram poemas
neste continente
de memória
marcada:
Letras de cela
apertada,
sem ventilação
e ainda
sem ventilador.
O tempo tem
passado lento,
Provocando tudo,
menos o nosso
esquecimento.
O General
anda engolindo
a dor no ombro
pela alta
temperatura
inflamatória,
E a Mãe orante
pelo manto
Virginal
de Coromoto.
Segue esta
trágica situação
vexatória mais
para quem tem
o dever de fazer
e ignora o dever.
Neste tempo
em tempo
de conseguir
fazer justiça,
E encaminhar
a liberdade
em pronto
andamento,
Pois já são
18 meses
sem nenhum
discernimento.
...nunca mais viu...!
...o General nunca mais viu
a liberdade,
...a Justiça ali sumiu...!
...nunca mais nem a tropa a viu...!
...O General nunca mais viu
o velho Pai,
e dele não se despediu,
não porque não quisesse:
a humanidade de quem
(tem a vida dele nas mãos)
não o permitiu!!!
...nunca mais viu...,
o irmão do General partiu
e não sei
se dele o General
também não se despediu.
só sei que ele nunca mais viu,
não porque não quisesse,
não porque não quisesse;
(só sei que ele está preso
passando porque aquilo
que nenhum ser humano merece).
Liberdade em nome de Deus e da justiça,
foi o quê pediu mais outra voz ao General
que foi preso desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito no meio de uma reunião pacífica,
Muitos sabem que os direitos
do General
estão todo o dia sendo violados,
ele é inocente, tem o seu código e própria mística;
Que ando usando o nome dele poeticamente
não é segredo para ninguém,
mas para contar da injustiça conhecida
sem a intenção de ferir
a quem quer que seja
e sem ser infiel a História e aos tempos também ando
contando o quê passa no mundo e na América Latina.
Porque francamente me incomoda ver que uns
tentam falar pelo General e outros tentam se esconder no nome dele,
mas quem está padecendo as dores
da prisão é somente ele.
Não há justiça nem notícia
pro General, a tropa e aos civis:
malditos sejam os apegados à política.
O General está preso injustamente
há mais de dois anos num calvário,
A justiça está vendada: infelizmente.
Este é poema
que nada rima,
E tampouco
alguém metrifica,
é o poema do
sentido de justiça
e das siglas
Sem liberdade
não há nada,
E tampouco poesia,
Na Sebin Helicoide
estão aprisionados
aqueles que como
muitos estão
em cada sigmoide,
Na Sebin Plaza
Venezuela
não é diferente;
Em Ramo Verde
não há notícias
de fazer qualquer
um contente,
Nas FAES la quebradita
a história se repete
com muitos presos
de consciência
que já deveriam ter
ganho a liberdade
devido a este vírus.
Em Tocuyito não
é diferente,
e ali tudo é dolorido,
No Hospital Militar
nem fala,
Como todos os demais
todos deveriam
é estar em casa;
Na DGCIM e seus sótãos
e casa dos sonhos
estão corações
em escombros,
já passou da hora do Sol
da Justiça raiar por
cada canto e em casa lugar.
Em Fuerte Tiuna
doí o meu coração
só de falar,...
É no Cárcere da
Polícia Militar
dali é que está
preso o General
injustamente
sem nunca ter
tido o direito
a audiência preliminar,
Ninguém sabe
como ele está,
visitas ele não está
sequer recebendo
e nem alimentos
sequer deixar entrar.
Em Santa Ana
o silêncio imenso
me preocupa,
De 29 de Julio
não há notícias
De INOF
nada se sabe,
Em FAES Caricuao
não é diferente,
Em CICPC Parque
Carabobo a dor
e o desgosto se repetem
Em Sebin Bolivar
não há novidade para falar.
Está na hora dos presos
de consciência libertar,
E ao redor do altar
da reconciliação
todos se unirem
para ninguém nesta
pandemia naufragar.
Recordando as bandeiras
atrás de cada um,
A bandeira da Pátria
atrás da Justiça,
A bandeira da Justiça
atrás de vocês sabem quem,
e até agora nada
mudou sem ver a quem.
Lamentando persisto nestes
versos latino-americanos
para salvarem a vida
do General e de uma tropa,
enquanto houver tempo
de fazer o quê é certo e o Bem.
O General continua preso
desde o dia treze de março
do ano de dois mil e dezoito
por ter falado pacificamente
ao coração da Nação,
Em meio a uma reunião
pacífica ele foi levado a prisão.
Onde não há escrúpulos
falar em encontro, perdão
e reconciliação para uns
é algo que os tira o chão,
Gente que não se permite
ser livre e dar a libertação.
A Justiça não usa "dois pesos e duas medidas" para os miseráveis: todos são punidos com a mesma face rigorosa da Lei.