Tecido
Receber é um tecido formado e pronto, independentemente das intenções, dos que hoje lhe são também em alheias.
Sua alegria renova tecido de terceiros e nada disso é inventério, são correntes que não se quebram, já que na matéria é simplesmente alguns insólidos espelhos, isso é normal aos escaravelhos.
Impecávelmente todos somos fronteiras de outros planetas, um dia foi fonema e, hoje já tecido não é mais d-is-tema.
Não é o muro do hospício que define quem é louco e quem é são; a loucura é inerente ao tecido social.
O amor é tecido
de silêncios confiados...
O amor é confiado
na palma da mão aberta...
O amor é mão aberta
em ti pleno de graça...
O amor é graça
nos pés do mensageiro...
O amor é mensagem
do encontro comungado.
Eu teci este tecido, me esforcei
Eu coloquei neste filamentos de ouro, prata e joias
Mas nada disto é suficiente não é?
Porque ele e não eu?
Ele não derramou lagrimas para fazer este tecido
Eu derramei sangue, lágrimas, dei meu corpo e minha alma
E é isso que eu recebo? Um simples "obrigada amiga"?
Não eu não sou sua amiga, amigas não se olham assim
Não se beijam, não se abraçam assim
Eu me tornei insuficiente?
O tecido da liberdade, entrelaçado com os fios do tempo, mostra que as rupturas do passado jamais se apagam; e, enquanto buscamos escapar de seu entrechoque, o tear ancestral do esquecimento se vira contra nós, tecendo um manto de sombras que nos aprisiona.
Resgatar a memória é conectar-se às raízes do ser, relembrando que o presente é tecido pelas experiências do passado.
TRAJES DO DIA
Cobriu-se do mesmo claro
Tecido fino, feito à mão
De uma teia que ninguém vê.
Começa agora
O dia a dar seus beijos
E a nubente
Despoja-se no campo branco.
E a vestimenta
Da primeira mostra
Vem como maré rasteira
O sol marcando as calçadas
Os campos desocupados.
A cor agora é outra.
Um tecido cor de ouro
Que os olhares ofusca
E reluzente enobrece a moça.
Na mudança do tempo um ser se manifesta:
“A felicidade é esta chama branda
Que não queima e vem do céu.
Dela se enfeitam
As colinas as campinas,
E bem repete o milagre
Que só Deus faz:
Ressuscitar a semente
Sob os escombros do tempo
Que ela se deu”.
Tinge-se o dia
De um cinzento
De fogo pigmentado.
E o preparo, é um agasalho.
Agora é a noite
Separada.
Acordei versos... sem necessidades das rimas... versos soltos e livres... tecido a base das palavras: harmonia, sentidos e intensidade...
As respostas somem de dentro da minha boca,
alfinetes engolidos antes de espetar o tecido que seria vestido.
Furta a cor, cor roubada num lampejo, presa no tecido do vestido.
Verde. Fúsica. Magenta. Colbato. Sulferino.
Fósforo riscado, memória apagada.
Volto logo, espere á sombra.
A confiança não é como o tecido epitelial que se regenera, ela é como o SNC, uma vez lezionada causa consequências irreverssíveis.
“O Inferno é uma fábrica que veste os puros com um tecido irresistível, onde eles são gradativamente corrompidos pelo tecido que vestem.”
"Portais "
Portais Interdimensionais são passagens, fendas, rasgos no tecido do espaço-tempo, algumas tão antigas quanto o universo e outras que duram apenas durante um evento energético que originou essa ruptura para logo em seguida fechar.
Portais podem ser muito úteis ou prejudiciais em nossas vidas, dependendo da ligação que estabelecem de um lugar para outro e a direção do fluxo de energia.
Saber o funcionamento de abertura e fechamento destes portais quando se utiliza a Geometria Sagrada, é o ponto chave para entender com o que se está trabalhando, sem acarretar danos.
A Geometria Sagrada abre portais, mesmo que inconscientemente, e este é o grande agravante. Para quem os abre propositalmente, lembre se que, o mais importante não é aprender a abri los, e sim saber como fecha los, não há garantias do que foi aberto.