Tardes
Jovens Tardes da Tua Rua -
Só tínhamos um ao outro e planos e sonhos...
E aquilo era a coisa mais linda do mundo.
Fantasma
São nas tardes de domingo,
no pensamento vazio
Que você surge
Voraz
Depois de dias inertes
Vem com um estalo
Um alfinete sob o lábio
E chove
E entra
Sem medo, sem precisar
E eu me lembro
Dos seus traços, dos seus braços
Dos embaraços
Entrelaçados
Desgraçados
Será que um dia terá pena
e deixará de espetar?
Ou será para sempre a roseira morta
que tenho no jardim?
Agora vai, mas um dia volta
E bate na porta vestido de esperança
Com um sorriso maldoso que traz na manga
A ponta conhecida da lança.
Primeiro amor
Lembro-me das tardes de domingo
E dos encontros furtivos pela cidade.
Lembro-me até do primeiro beijo pedido,
Mas querendo ser roubado.
Sinto o gosto da inocência, do carinho e do desejo de apenas olhar-te
Guardo, com carinho de uma criança que guarda seus primeiros brinquedos
As nossas conversas jogadas ao vento e sem grandes pretenções.
Quando fecho os meus olhos, ouço as suas risadas achando graça do que eu não conhecia e, de quando nossa maior vontade era não ver o sol anunciar o fim do dia.
Esses sentimentos são, pra mim
Como uma obra de arte rara e sem valor estimado.
Tem nele todas as cores, todas as emoções e nenhum significado capaz de explicar o quanto esse amor marcou em mim.
Se olhar pra dentro, com muita atenção.
Ainda ouço o eco harmonioso do seu coração.
Revendo letras
Músicas
Ouvindo tardes
Vivendo manias !
Você meu dengo
Você meu cheiro
Você meu riso
Você
Reprises, revivendo.
20/03/2020
Meu sorriso
Tardes procuram
Tardes
Buscam palavras
Olhares
Meu sorriso anseia afagos
Aconchego
Meu sorriso quer cama
Praia, maré
Meu sorriso quer flores
Ser amada
Meu sorriso quer músicas
Cantadas !
De Alexandre à Vercillo
Alcione, Carolina, Fernanda Abreu
Edson e Hudson
Paulo Ricardo à Roberto
Joana à Paula Fernandes
José Augusto à Betânia
De Bruno à Zezé
Meu sorriso clama por teus olhos
Cafuné !
Logo nas primeiras tardes, mudanças pingaram lentamente do céu em forma de pensamento. E por estar acordado, algumas pequenas mudanças lhe acertaram. Sua sorte foi estar desprovido de qualquer guarda-chuva...
Tardes de Verão
O famoso e lendário centenário Poeta galego que nasceu em (1690 - 1790 ) fez muita coisa ao longo de sua movimentada e alegre vida: estudouartes militares, psicologia e foi um escritor e poeta que marcou uma era e que deixou o mundo louco e fascinado, inventou seus próprios meios de sobrevivência e criou uma era de poesia diferente de tudo que já se tenha lido e traçou o horóscopo de membros da realeza portuguesa e espanhola (entre vários clientes e fãs e invejosos e haters que tinha). Mas talvez seu maior talento tenha sido a capacidade de criar uma aura de mistério em torno de si mesmo e ter uma essência especial e única e de ser admirado e adorado mas ao mesmo tempo odiado e invejado por muitos por causa das suas proezas e da sua forma de viver a sua felicidade.
Ao mudar seu sobrenome de (forma latinizada de Nostredame e pureza, que caía bem numa época em que a sabedoria e o amor daAntiguidadeera redescoberta) e escrever centenas de poemas e versos enigmáticos que chamava de pureza e felicidade, ele caiu nas graças dos poderosos de seu tempo e ainda cativa quase todo mundo que tenha uma quedinha pelo sobrenatural pelo universo e pelo seu poder interior do seu corpo, ele dizia aos reis de Portugal e Espanha, eu sou único e especial, sabem porquê meus Reis, e os Reis e Rainhas diziam, sim sabemos, tu és especial és diferente e causas sensação e nos fascinas com a tua rebeldia e vivacidade.
Para seus defensores mais ardorosos, ofamoso poetaanteviu todos os grandes acontecimentos da História das conspirações e perseguições entre sua morte e os dias de hoje, sem falar no que ainda aguarda a humanidade no futuro, claro. Ele o famoso poeta continua a ser por todos, ele está em todo o lado, é falado em todo o lado e admirado e conspirado e perseguido.
No céu e a terra se transformam,ficando novos,o homem se torna imortal.o poeta venceu o mal e a vulgaridade são definitivamente extintos na maldade dos outros a própria morte morrerá. Eu nasci pra ver o mundo,
explorar novas culturas,
Viajar pelas estrelhas e conhecer a lua e Marte e o universo e discançar ao amanhecer com os meus eggnogs natalícios e com o meu famoso café..
Mais eu quero os perigos e as belezas desse gigante universo que quero desvendar e conhcer!Ah, se os homens e as mulheres compreendessem,
o sentido real do Natal e do Verão,
se todos se amassem com igualdade e com pureza,
tivessem o amor, a caridade e a honestidade,
o mundo não seria tão desigual.
Natal, é quando tu oras e és feliz quando tocas na never e choras de alegria e dizes vou Caminhando e Cantando pelas estrelas e pelo mundo fora,
as lágrimas e as alegrias da minha vida.
Que passa por ti e mendiga,
um teto, um pedaço de pão.
Natal, é nascer todo dia e toda a noite e dizes de forma simpática e todos os verões e natais dizias Mata-os com o teu sorriso e com a tua felicidade e pureza..
No Natal é doares-te em gestos de amor e sinceridade,
é ser o sol que aquece e ama, à tua família que adormece e se encanta,
Com teto e com cobertores em volto da lareira e árvore de natal.
Natal, é ser o acalento,
da criancinha faminta,
que te estende a mão com amor.
O Natal, é todo dia e noite,
quando se dá alegria e amor.
Quando tu és uma luz pura
iluminando os caminhos,
de todos os teus sonhos.
Natal, é viver plenamente,
em comunhão com Jesus,
Natal, é ajudar sua família,
à carregar sua cruz,
esse é o Natal verdadeiro,
é esse, o Natal de Jesus e o meu também.
E nós vamos caminhando e cantando até aos confins do universo e do mundo e dizemos Mata-os com o teu sorriso e com a tua felicidade e pureza.
A mulher, que eu busco
sua voz, lembra a brisa que sai do mar e brinca com meus ouvidos, nas tardes de outubro
seu olhar, imagino, lembra o do sabiá no silêncio que se faz entre seus trinados
seus cabelos, rainha que é, tem a cor da acácia imperial, ao sol do verão
seu riso,é remanso de um rio que se faz em seu val
seus lábios, ornados por um batom levemente carmim, decora uma fileira de pequenos marfins a protegerem a bailarina rosa que baila ao som de suas palavras
os perfumes que seus hormônios exalam, me remetem ao Clive Christian Imperial Majesty e me embriagam em sonhos, nunca antes sonhados
sua expressão quando pensativa, é oceano em calmaria
seus pés que volitavam nas areias do meu mar, hoje planam levemente sobre um quintal de magias verdes cuidadas por sua
alma, estendida até aquelas mãos, que meus cabelos anseiam em te-las entre eles
ela se foi da praia, mas o destino a colocou num lugar que de alguma forma lembra o mar
quando me visita através da imaginação, seu colo é berço para o aconchego do menino que inspirado por ela, brinca de poeta e vive em mim
Odair Flores
Temos menos cartas de amor
Poucas tardes na Urca e quase nenhum vinho
alguma poesia resta em nossos corpos
mais etilicas e menos coração
mas tenho a lembrança de teu olhar
amoroso e vivo
olhar de tanta devoção que, se lhe visse olhando um homem assim, esse seria mais que Deus...
e como segurava as pequenas mãos dela ...
vocês duas não são do mundo ou do universo
vocês são o universo e muito além
oniricidade do tempo
São o verdadeiro relicário da criação
Ela mais mãe
você mais menina ...
tão menina que sorrir só pelo sorriso
e que sorriso de perfeição
como seria feliz se aquele sorriso fosse para mim ...
mas não o quero ...
não por despeito ou por falta de ganância...
pois eu sou o defeito é a cobiça por inteiro ...
sou o homem inveja e voraz.
mesmo sendo esse desfigurado monstro de pecados capitais na pergunto :
quem pode desejar algo imortal e perfeito para si se só a beleza do instante vale uma vida
quero sim... a memória inteira do momento de vocês duas ...
e a ousadia de desejar que me vejas apenas e, discretamente, por um instante sem nunca tirar o olhar dela
Os Meus Nove Anos —
O que aqueles anos me traziam?
Bem,
eram dias e tardes e, muitas vezes, noites preenchidos por brincadeiras.
Evidentemente
havia horários para outras coisas:
uma coisa ou outra em casa,
escola, igreja.
Mas a maior parte do tempo era gasta mesmo com brincadeiras: jogo de botão, futebol na rua, pega ladrão... e, em especial, uma brincadeira com carrinhos e bonecos, em que revivíamos personagens de uma novela.
Eram os meus nove anos e, quando se
é criança, naturalmente, esquece-se
de se observar sendo.
Fantasiamos outras idades:
a juventude, a vida adulta, e só assim podemos, verdadeiramente ser
e estar criança.
Nós, adultos, emburrecemos: perdemos a capacidade legítima de sonhar, de divertir-se verdadeiramente.
O que aqueles anos me traziam?
Bem,
traziam-me a mim.
A sua fala me fascina
Com você eu me sinto feminina
Me lembra as tardes na piscina
Seu toque aumenta minha melanina
Sua boca me alucina
Com se fosse anfetamina
NOSSA HISTÓRIA
Saudades daquelas tardes fagueiras,
Em que eu e você trepávamos na mangueira,
Escondidos da ira da titia!
No delicioso café da matina
Me convidava para corrermos pela colina,
Sentindo no rosto o frescor da ventania!
Eu, você e o canto dos bem-te-vis,
Cheios de amores, suspiros infantis,
No esplendor contagiante da tua alegria
Que me levava ao delírio, empíricos desejos,
Quando sentia teus afagos, provava os teus beijos;
Adorava estar sempre na tua companhia!
Eram momentos intensos de amores joviais,
Escondidos na colina, em gozos divinais,
Até o dia em que fomos pegos pela Maria!
Destemido, enfrentei-a, venceu a ira tremenda;
Envergonhado e triste, fui expulso da fazenda;
Tive que vir morar no sul fugindo da Bahia.
Restou-me a saudade do tempo de criança,
Eternizada na doce lembrança
De nós dois no sertão em plena sintonia!
Passou-se décadas dos dias de outrora,
Mas eu me lembro a cada minuto e hora,
Do quanto eu amava quando contigo pro campo fugia...!
Foi quando adulto, encontrei uma morena,
Meiga, magra, linda e pequena,
De olhar doce, transparecendo magia,
Me causou vertigens, lapsos de memória,
E eu não quis acreditar que nossa história
Pudesse um dia ultrapassar as barreiras do sertão da Bahia!
VALDEMI CAVALCANTE TEIXEIRA
Parece que um vento de outono
Com folhas da mesma estação
E aquelas tardes de mesmices
Vem arder no coração
Pra mostrar que deixaram uma certa saudade
Daquelas, que se leva tempo a perceber
Mas elas vem, porque
Sempre há de soprarem
Vazios, que te fazem ocultar a tantos rios
Rios guardados num lugar que só se sente
Quando o outono varre as folhas
Que só sabe, que só sente
Os olhos que guardaram essas imagens
Paisagens que a vida escondeu
Num lugar assim, pra lá de especial
Perdido, escondido
Aqui, no coração da gente.
Edson Ricardo Paiva.
Quantas tardes,
voltei por este mesmo caminho ?
quantas histórias moram nesse chão?
escureceu, é hora de partir...
O VERÃO NO CERRADO
Nessas tardes cálidas, reluzentes
Do verão no cerrado, de chuvosas
Tardes caprichosas, tão torrentes
E vagalumes com cintilas formosas
Quedo-me frente a tais ingredientes
Que coroam estas terras frondosas
De verde, dando vitalidade as gentes
Do sertão, em alegrias maravilhosas
Um misto de gratidão e felicidade
Criando no íntimo ilusão e vontade
Pulsando com sensação o coração...
É um período que, então, acontece
O novo e a esperança que aquece
Colorindo de poética e luz o verão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 janeiro, 2023, 20’19” – Araguari, MG
Contei em versos
Cantei segredos
Tatuados em tardes
Dias, saudades
Intensa
Forte
Colados
Nós, corações 💞
Em poemas e canções
24/02/2022