Tardes

Cerca de 389 frases e pensamentos: Tardes

Novamente aqui, falando sozinha! Naquele lugar que me sentava as tardes, para esperar vc passar. Só bastava te ver, para me tornar feliz, quando você sorria o mundo transbordava. Hoje to triste, nesse mesmo lugar, na esperança de te ver, de você sorrir pra mim, sei que não vai acontecer sei que mais uma noite vou dormi com tua lembrança, apenas isso! E como eu me conformo todos os dias...

⁠Rodeio no entardecer

Rodeio no entardecer
sobre o Médio Vale do Itajaí
seja em tardes nubladas
ou multicoloridas
Tem si a poesia de ser
terra de Santa Catarina.

Rodeio no entardecer
sinfônico da passarada
ou pedra m silêncio
me leva com toda calma
de volta para casa
e a olhar para dentro.

Rodeio no entardecer
enluarada ou não
sempre surpreende
e convida quem sabe
cantar ou ouvir uma canção.

(Porque aqui o importante
é ter paz no coração).

Inserida por anna_flavia_schmitt

Eu só queria deitar num tapete com você,
Perder tardes inteiras imbuídas de risos despejados sem sentido,
Escrever meu nome com o seu naquela arvore,
Como num clichê daquele filme que não vimos juntos,
Ouvir músicas inteiras embalando nossa trilha sonora,
Fazer filhos da fé. (Há quem entenda).
Ter poesias declamadas com hálito de café pela manhã, vestidos de meias, havaianas e moletom,
Criar,
Viajar horas planejando nossa viajem, ainda que não saia do papel.
Caminhar pela cidade de mãos dadas,
Transformando todo cinza em verde-água.
Ver o sol se Partir filosofando pela noite até o sol raiar.
Formato em nuvens,
Cafuné.
Contar estrelas e sorrir...
Só pela presença.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Que saudades sinto daquelas tardes deliciosas, quando sem pressa e sem preocupações eu sentia o deleite do calor do sol aquecendo meu rosto enquanto escrevia versos para o mar, recostada em algumas pedras da costa de Dorsetshire1, sentindo meus pés tocarem a areia branca e macia da praia de Weymouth2, desviando meu olhar do papel apenas para admirar a desconcertante vista marítima na tentativa de encontrar a linha onde o verde finalmente se perdia no azul.

Inserida por amanda_bonatti

⁠O Corredor
As tardes caíam cada vez mais longas, sem expectativa e numa falta de prosa desconcertante.
Já ia longe a guerra do silêncio entre o casal em sua primeira disputa. Era difícil aplacar a angústia do que ia acontecer, disfarçar a ansiedade da volta e representar que tudo vai bem ou ia bem.
A janela foi objeto do desejo de disputa.
Abre a janela, Ana, está um calor danado desse jeito não consigo dormir, o quarto está abafado isto só dá pesadelo. Ela retrucou:
Pesadelo são os morcegos que entram no quarto e ficam assombrando o meu sono. Passo a noite vigiando a janela, de sentinela, enquanto você se refresca e dorme. No outro dia fico exausta.
— Assim não dá, Ana você acende velas no oratório, fecha a janela e o quarto fica mais abafado do que igreja em dia de Semana Santa. Isto já virou tormenta na hora de dormir, perde até o gosto de se deitar. Suar na escuridão é triste.
— Gosto da janela cerrada, dá mais segurança...
Vou abrir, Ana. amanhã é dia de serviço, a esta hora ainda não peguei no sono... deixe a luz da lua molhar o seu corpo, soprar o cheiro da flor do pequizeiro a perfumar o quarto.
Empertigada, Ana levantou-se:
— Então fique aí com a lua, os morcegos e as formigas dos pequizeiros. Vou para o outro quarto.
— Você é quem decide, Ana.
No corredor, quando as tábuas estrilaram, já bateu arrependimento.
Ana mastigou o conselho da avó: “Nunca saia de sua cama a volta é mais difícil''.
E foi assim. Tião ficou no quarto do oratório, de cortinado, as melhores cobertas, com a luz da lua, de janela aberta. Ana penava no final do corredor em colchão de capim, suando de calor e medo, disputando espaço com as muriçocas. Toda noite planejava e ameaçava: vou lá no outro quarto; “Amanhã tiro o cortinado...” Mas clareava o dia e pensava: “Quem vai subir e pregar este peso nas alturas?"!
Não se conversou mais sobre o assunto. Os pequizeiros floresceram, cheiraram, derramaram seus frutos, caíram suas folhas e não conversou mais.
O inverno chegou, a janela cerrou e Ana emperrou no quarto do corredor. Tião apostava até quando?! Aqui neste sertão sozinhos era só esperar...
Agora quem deixava Ana de sentinela eram seus pensamentos, haja tijolo quente debaixo da cama para aquecer a solidão, além da trabalheira, dos dedos queimados, dos pés gelados a indecisão deixava o corredor da volta mais comprido.
Tião matutava: tinha que tomar atitude, Ana ia botar fogo na casa. Coitada! Moça da cidade não tinha costume da roça. Levantou-se, encheu-se de coragem, pegou a vela para atravessar o corredor. A cálida luz iluminou todo esplendor de Ana que de vela na mão também voltava ardendo de saudade.
Entreolharam-se e gungunaram:
— Oiiiii.
Cruzaram o corredor cada um em sentido contrário. Ana adentrou no quarto do oratório com cortinado e Tião no quarto do corredor com o colchão de capim. Sentou-se na cama desolado, contrariado, acanhado e deitou-se.
Palpitando de ansiedade Ana mal conseguiu sentar-se na cama: no instante sentiu o cheiro das roupas de Tião que exalavam da cama ainda quente o que disparou suas lembranças e encurtou o caminho da volta. Com as mãos e os pés frios da noite, com o coração ardendo de coragem, a chama da paixão iluminou o corredor e caminhou para junto de Tião.
No espaço exíguo da cama deitou-se com o coração apertado acomodando seu corpo ao de Tião. Ele entrelaçou sua cintura em sinal de reconhecimento. Ana com os pés gelados encostou seus pés ao dele para roubar seu calor. Ele a aqueceu e perguntou:
— Não estamos brigados, Ana?
Rindo afirmou:
— “Pés não brigam”.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

⁠Em mim, notas...
Tardes tatuadas !

Inserida por LeoniaTeixeira

⁠Nunca é tarde
O tempo se revelou nas tardes, o que passou e o que ficou
escorreu pelo meu rosto.
E na linha fina daquele horizonte onde o sol se punha,
alinhavei meu coração para não fugir.
O lado oculto daquele sentimento tingiu de rubro
minhas mãos, minha boca, e manchou meus pensamentos e toda circunferência de minha existência.
Estava sufocada, afogando em paixão, respingando questões
e senões.
Nas tardes vi que era tarde, delineei meu coração, atirei,
lancei no vasto para não cair no extremamente. Marquei a direção de meu afeto.
E resto ficou fora de controvérsia.
Nas tardes moram as emoções e conclusões.
Nunca vou te esquecer.
Quero amanhecer e ressuscitar, dia que tem o dom de iludir.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury


É bom lembrar de nós
Das tardes ensolaradas deitados no chão da sala
Da noites de frio embaixo do edredom
De como parecíamos voar voltando das festa caminhando para sua casa e de como um banho quente relaxa
Lembrar também do leite com Nescau e biscoito
Quando quero reviver essas memórias eu sempre faço um bom e velho leite com Nescau
E me sento sozinho, imaginando que você está aqui
Tem dias que a saudade me pega de jeito
Tem dias que eu quase te ligo
Mas o leite com Nescau esfria e ele a minha vontade
Volto a minha vida sem graça
Desejando esbarrar com você em cada esquina
Ensaiando cada passo
Mas você nunca vem
Acho que no fim essa é a graça
Você não vim.

Inserida por essespedro

Nas tardes disponíveis
me deito em um canto
onde posso escutar o pranto
do universo à sussurrar,
pedindo socorro pela humanidade
que simplesmente está perdida
numa fusão de pensamentos,
refletidos nessa vida corrida.

Mas apesar da decadência do mundo
temos que ver o lado bom de tudo,
compreender as intenções
que são concedidas aos corações
daqueles que sabem observar...
o canto dos pássaros a voar;
das nuvens deslocando-se sobre o mar;
do vento arrastando as folhas caídas;

E na espera da próxima fase da lua ser definida
uma gota d'água cai em minha alma ferida
com o propósito de me acalmar
por ser o universo mandando sinais
de que um dia em algum lugar
viveremos totalmente em paz.

Inserida por akamorg

Saudades, minha Nega,
dos nossos espirros de alcova
e das minhas corizas
das tardes de domingo!...
LA

Inserida por laerte_antonio

durante quarenta dias Golias desafiou o povo todas as manhãs e todas as tardes.

Até que um jovem cheio de fé se levantou e venceu o gigante.

Inserida por charles_costa

Não tardes em buscar esquecer o que não merece mais ser lembrado.

Inserida por fabriciotcosta

Se nos olhos
Se na saudade
Se nos momentos
Nas músicas
Manias
Nas tardes
Se ?
Se no passado
Se no presente
Se ?
Lembro
Guardo
Momentos, vontades !
27/11/2019

Inserida por LeoniaTeixeira

Oh! Oceano Atlântico!
Eu sempre sonhei em ser como Vós Mercê
naquelas tardes em que a vida
sopeava na ternura do meu tempo
que brotava na beira-mar
do seu horizonte.

Inserida por MiriamDaCosta

Não-deixe-que-a-sua-vida-se-torne-assim

Tardes febris,
Noites calmas, silenciosas e melancólicas,
Dias corridos, apressados e imediatos.
Inacabados.
Vida torpe e vazia.

Inserida por bittencourtlarissa

Tardes de Sábado, Moço

Gente, é inefável explicar-lhe!
Porém, inefavelmente lhe explico:
Samba, cachaça, canção,
Gotículas de lágrimas caem do anil:
É a natureza que chora...
Choros de alegria, tristeza, saudade e dor...
Diante a tudo isto moço,
Lá dentro, bem lá dentro daquele boteco,
Eu e você, moço, gente, podemos ouvir
Rufar de tambores, ou ainda o seresteiro
Matinal que embriagado de álcool e violão,
Confunde-se com a inexplicação das coisas.

Inserida por Rjevangelista

TARDES DO CERRADO

É o entardecer no cerrado das tardes de todo dia
Solitário no silêncio, chega à noite e, o olhar tardia
Se tarde é, todavia, o tardar apressa a hora vazia
Enchendo de quimeras a noite que no céu sombria

E no breu do tal entardecer que a noite tão pedia
O sol no horizonte abrasa-se e o adormecer regia
Nos galhos tortos, recria, tal qual o poeta na poesia
Em um entardecer rubro, árido e de aspereza fria

Vem a tarde, chega à noite valsando em melancolia
Onde o vento entre as secas folhas no tardar rodopia
E o tempo e saudades no peito se fazem em sinfonia
Pra haver outra tarde, outra noite, haver outro dia

Sem saber se é pranto, choro ou remia que prazia
Adentro no entardecer do cerrado que a noite espia
Com seu luar gigante, reluzente que o denso lumia
Vai-se a tarde, num lusco e fusco, e a coruja pia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017, 18'00"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Tardes que nuca acabam

Ultimamente tenho voltado meus olhos ao simples, ao que quase não se repara, um parafuso mal apertado, uma folha comida pela lagarta, um sorriso tímido de um casal apaixonado, são essas coisas que visitam meu interno, as mesmas se alojam e o enchem de alegrias, mas nunca eufóricas, simplesmente claras. Me encontro com o sol diariamente, a cada novo encontro, uma nova vida, uma nova visão. Provo sentimentos e emoções que até então desconhecia ou duvidava da existência. Se me incomodo em estar só? Não, pois finalmente me sinto vivo, vivo como nunca me senti antes, esses pores do sol tão absolutos como a vida, tão fascinantes, me deixam sem palavras, sem pensamentos, a um tempo não os via muito menos sentia-os, eu era Drácula, enxergava apenas as noites, selvagem, bruto, correto, ético. As tardes me trazem esperanças de que o futuro será melhor obs. Nunca acreditei que o futuro exista, e para ser sincero, nada lá fora faz sentido (aparências, interesses, planos...).
Procurar sentido para minha existência já não é mais preocupação como era a um tempo atrás , quando tenho em vista os ativos vulcões eruptivos, preenchendo o céu de vermelho, esqueço até de minha própria existência, ou, na verdade apenas recuperei-a de volta, não sei, só sei que incorporo um ser de espirito elevado, uma existência tão genuína, que a cada novo ciclo de tardes se vivifica, intento viver essas loucas emoções até os fins das minhas existências, até o fim de cada uma, a morte de uma existência apelido “o renascimento”, queria que essas tardes nunca acabacem, mas na verdade elas nunca acabaram, afinal, tardes são eternas, ficam lá, todo tempo a vista de quem quiser ver e sentir e algo mais, elas sempre irão existir é fato! Mas o que você prefere apreciar?

Inserida por FranciscoIsco

Vive a boêmia
Em sons de tardes
Tocados
Frases cantadas
Trocadas
Sorrisos, palavras...
Olhares tímidos
Segredos...
14/10/2019

Inserida por LeoniaTeixeira

Tardes
Sol
Vida
Ar
Verbo amar

Tudo louco
Real
Brincadeiras
Animal
Tudo certo

Palavras
Ditas
Contidas
Escondidas
Benvindas

Músicas
Cantadas
Canta
Fala
Diz

Um verso
Vício
Canção
Cheiro
Paixão

Seduz
Reluz
Apimenta
Sonho
Ilusão
23/09/2019

Inserida por LeoniaTeixeira