Tardes

Cerca de 389 frases e pensamentos: Tardes

No futuro...
Nas valquírias trovadas no instantes das tardes se findarem na cor alaranjada sangue as sombras me seguiram e o breu do céu comidos por mim
Nas asas dos querubins abitarei rasgando os céus
Nas finas canção nos tons mesmo ao som de tão pouca intercidades alimentarei da alquimia
Nas quedas da flores e folhas as pétalas firmará os nossos dias com essência e perfume no fresco da luz do amanhecer
Segurarei o firmamento nos dedos dos trovões e nos ecos a voz do criador e suas benças serão eternas

Hoje...
Se eu não morrer...
Arrastarei as sombras dos dias...
E levarei me vivo ate aquele dia dos eu regresso
Serei mas grato aos acordes da vida
E nas poesia e som das cansão serei mas atento
E se vejo hoje gritos dos pássaros em seu cantar e que a dor desanima no desespero e temor
Não mas esticarei a moite e as madrugadas estarei descansado em seus braços...
Viverei arrancarei da seiva deste amor os assucares do seus beijos

Agora...
Carrego a tarde nos ombros e sobre espinhos a luz do sol tão longe já escorregando na saliência do dia se findando morro lentamente...
A gastura da luz fere meus olhos mesmos as artificiais
O luar em seus brilhos não consigo ter outro sentimento se não a tristeza de não ter a ti
Sei que virá tão perto já a noite vem mas quem sorrir a espreita são as sombras...

Por Charlanes Oliveira Santos ( Charles )

As tardes não são mais as mesmas,
as árvores, que um dia
me deram sombra,
desabrigaram até os passarinhos.

Inserida por andrepesilva

⁠Hum, futuro, mas quem é você?
És um oceano por onde passarão todas as coisas; noite e tardes que não vão nos esperar;
És a próxima esquina do tempo, onde não estaremos;
Um lugar sem certezas ou promessas;
É onde não vou saber de nada e todas as consequências inúteis do depois.
É simples assim, tudo caminhará para um único destino: a eternidade do desconhecido...

Inserida por Paulocannizzaro

VIDA

⁠Sempre haverá dias nublados, tardes frias, Noites Quentes, chuva, sol e algumas vezes tempestade, mas sempre haverá um novo dia, novo dia repleto de chances para continuar o que foi iniciado, recuperar o que foi perdido, prosseguir, recuar.

Também virão dias em que as lágrimas vão escorrer, às vezes molhando um sorriso de alegria, às vezes secando antes mesmo de tocar o chão e algumas vezes escorrendo para dentro onde ninguém pode ver.

Virão alegrias decepções certezas e indecisões.

Ainda terá dias em que tudo parece estar perdido e que não existe mais solução, mas sempre pode haver uma solução não podemos nunca perder a fé. E quando desistir parecer a solução mais fácil sempre virar aquelas pessoas que incentivam a acabar com tudo logo, que não vale a pena tentar, aquelas pessoas que estão ali não para ajudar ou te levantar, mas para te levar junto com elas num caminho que muitas vezes só faz mal para os que nos rodeiam.

E também haverão aquelas pessoas que falam que é importante é ter fé e continuar sempre em frente, que é dificil mas vale a pena tentar e dar tempo ao tempo.

Existem pessoas e pessoas cabe a nós saber discernir quais devemos ouvir e quais devemos seguir.

Dificuldades sempre virão em nossas vidas, sempre nos colocaram para baixo e sempre vão fazer a nossa vida parecer pior do que realmente é.

É normal quando uma pessoa está infeliz tentar arrastar a outra para o mesmo caminho, tentar arrastar os amigos para o mesmo caminho só para poder se sentir melhor e essas pessoas são as que nós acabamos ouvindo mais. São essas pessoas que se abrem para nós fazendo a vida delas parecer fácil mas na verdade só estão querendo te puxar para baixo também.

Os sinais estão presentes em tudo mas nós só vemos os que queremos ou quando a vida esfrega na nossa cara... e às vezes ainda assim preferimos olhar para o o outro lado.

Ter alguém ao nosso lado sempre faz as coisas melhorarem mesmo que às vezes pareça que nós não estamos saindo do lugar, sempre estamos dando um passo à mais, as vezes para frente, às vezes ao lado, às vezes damos um passo para trás para ganhar impulso e correr mais rápido em busca dos nossos objetivos.

Aqueles que estão por último em uma corrida sempre olham para frente e vem chances diversas de avançar e ultrapassar os limites, mas quem já está lá na frente olha para trás e vê chances de perder, mas muitos esquecem de agradecer por simplesmente conseguir correr.

Inserida por thiagorc1981

Diz o amor:
Nem tente me prender...
Eu sou a inconstância do tempo...
Passo manhãs, tardes e noites...
Nas asas cosmopolitas do vento...

Inserida por Atsoceditions

⁠Inspiro-me...
Nas manhans em brumas,
das tardes de sois carmesins,
por trás de nuvens brancas.

Olhos que me vêem,
e pedem amor,
na espectativa da paz,
esperada de esperanças.

Quiçá!

No profundo silêncio,
da morna noite misterosa.

Procuro-te:
em sua árdua ausência!

A meu marido (memória)

Inserida por Terezalima12

Parece que em certas tardes
O tempo passa
Um pouco mais devagar
Como se fosse
Uma tarde escolhida
Pra que a gente
Olhasse nuvens antes de chover
Contasse ondas do Mar
Imaginasse Estrelas distantes
Pensasse na vida
Conscientes
de que elas estão realmente lá
E depois olhasse
pras paredes que nos rodeiam
E, de alguma maneira
Tivesse em mente
Que por mais que se conte
Olhe e imagine
Aquilo que conhece
Algo vem e nos fala
Que se realmente quisermos
Pode ser que não seja tarde
e ainda pode acontecer
Que tudo aquilo
Que ontem parecia
Impossível e distante
de repente
Nos alcance
e nos toque
E faça
Que a sua mente troque
A maneira de ver
e de sentir
e de contar
e de querer
Aquilo que era impossível
e veja
Que talvez até nem seja
Pois, com certeza
Não é

Inserida por edsonricardopaiva

Sabe quando bate aquela vontade de voltar no tempo; aquele desejo de reviver tardes, sorrisos...aquela loucura que arrepia: ouvir aquele riso, se perder num olhar, numa frase...trocar músicas, mensagens...pois é, vez em quando volto, mudo o tempo: vou ao passado ! Trago lugares por onde já fui, fomos...vivo lembranças, mato saudades. É lá pra trás que estão meus melhores momentos, minhas maiores emoções ! Vem aquele cheiro, ouço aquela voz...uma canção toca meus ouvidos: " ..eu não ligo eu te quero, eu assumo, eu pago pra ver..." pois é, se torna quase insuportável o desejo, a vontade de viver tudo outra vez !

Inserida por LeoniaTeixeira

⁠Versos e cores
Letras
Amores
Tardes
Pecado
Fotográfias
Escorrem, flutuam..
Cheiros
Gostos
Sabores
Exala músicas
Canto, vinho...
Suave
Sonhos, poesias...

18/10/2020

Inserida por LeoniaTeixeira

Em certas tardes chuvosas com a chuva que cai dos meus olhos por olhar em volta e receber a visita da grande saudade que sinto de ti e dos momentos valorosos que vivenciamos juntos, os quais não voltarão, eram repletos de simplicidade, felicidades momentâneas, porém, marcantes, confortos em meio às adverdades, o amor entre nós era uma constância, uma notória preciosidade, agora, só consigo revivê-los em algumas das minhas melhores lembranças, uma forma de trazer-te para perto, de acalmar meu coração, assim, para de chover, seco meu choro e relembro que foi uma dádiva de Deus ter tido a tua presença no meu mundo e que se fosse possível e ficasse pelo menos por uma instante na tua frente, diria que ainda continuo amando-te constantemente e que ficaria extremamente feliz se um dia nos encontrássemos novamente.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠As Terras foram em bora
nas caçambas de outrora
terras que o frio deixavam
em tardes tão majestosas

Essa terra leva o frio,
leva o ar de tom sombrio
A flor que agora murcha
um dia foi meu abrigo

Nessa noite foi pesadelo
um sonha já velho veio;
depois em devaneios
a pensar no caos do meio

O homem que acordou
repente viu Terra mundo
Muito tudo em tanto nada
Amanhã, andar, terror

Inserida por eggon

⁠Tardes vazias

Nessa tarde vazia e fria
Meu coração aperta
E a minha mente esvazia
Para aquecer, puxo a coberta...

A saudade vem me visitar
Sempre que olho essas fotos penduradas
Não há como evitar
Essas lágrimas derramadas

Sinto tanto essa falta
Essa função perdida
Uma dor que ressalta
A cada lembrança revivida

A dúvida da culpa
Atormenta o pensamento
Uma razão oculta
Que se transformou nesse sofrimento

Mais uma perda sofrida
Causada pela separação
Arrasando uma vida
que ainda estava em recuperação

Toda tarde agora é vazia
Com essa ausência
Faltando nossa alegria
Restando apenas essa carência

Minha vida ficou despedaçada
Duas partes foram arrancadas de mim
Uma falta jamais superada
Essa dor que nunca terá fim!

Inserida por palmis_costa

Caos

O vento me trouxe você
Soprou no meu rosto naquela manhã
Naquelas tardes de céu cinzento
Nublou e não choveu

É como se de longe você me olhasse ir
Não me impediu
E não me disse pra ir
Ancorou meu coração

Balançou e o sufocou
Como ondas violentas
Daquele mar
Naquele dia frio , de mão e alma geladas

Como fonte seca que anceiavam pela água
Desisti , sem esperas sem dúvidas
Hoje sem a dor
Amanhã, talvez só talvez

Sem saudade

Inserida por Ariane28

TARDES DA NOITE DA MANHÃ

A tarde, caía
Quase semifria,
Com cor morna
À maneira da minha sorna,
E sempre que ela vinha assim,
Eu ficava sem forma
Ou jeito
Sem preceito,
Nem respondia por mim.

Previ coisa ruim,
Porque em meu peito,
Em frenesim,
Coisa molesta subia
E sentia então que crescia
Uma tristeza tíbia
Como se fosse coisa anfíbia
Que vive lá
E cá mora por despeito.

E quando as lágrimas
Ázimas
A brotar
Destes olhos quase a fechar,
Enchiam o globo a rebentar
Como prenhe mulher
Pela última vez a dar
Ao mundo, sem prazer,
O último filho por fazer,
Eu acordei
E olhei
O relógio
Quase meu necrológio
E vi as primeiras horas da manhã,
E no já,
Imaginei que a tarde
Já era então na manhã da noite
Sem ser preciso
O hoje ou o amanhã.

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-02-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠QUE SOSSEGO

Era só a minha avó.
E em tardes de calmaria
Debaixo da velha ramada
Das folhas do morangueiro
O corriqueiro,
Americano,
Ela, aos botões, dizia:
- Que sossego! Bendito ano!

Ela não sabia
Que eu estava
Com ela,
Mirando-a de uma janela
Pequenita que havia
Logo atrás dela.

E eu ouvia tudo naquela viagem
Feita miragem
Que minha avó fazia,
De consciência apurada,
Sem precisar de andar
Ou sola dos chinelos gastar
Em qualquer estrada...

Foi ela que me ensinou,
Aqui onde vou,
Que para sonhar,
Só basta estar!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠TARDES NO MONTE DE VÉNUS

Naquela tarde dengosa,
Dolente,
Por fora quente,
Por dentro ansiosa,
Eram dois corpos revolvidos
Nos mais loucos sentidos
Da matéria vaporosa.

Passava uma brisa de vento
Quando ele lhe acariciou
Com a mão teimosa
A vegetação sedosa
Que ela tinha espessa e negra,
No monte de vénus, gostosa
E ele, em êxtase, beijou
Como se beijasse uma rosa.

Ela tremeu, ansiosa,
E ele osculou,
Beijou,
A entrada da mina dela
Naquela configuração
Da profundidade uterina,
E com os genes atribuídos
Ao seu aparelho de vida,
Processou
E procriou
Pela primeira vez
Um ser,
Sem até saber
Como se procedia...

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Triste Por Escrever, em 20-08-2024)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠Rodeio no entardecer

Rodeio no entardecer
sobre o Médio Vale do Itajaí
seja em tardes nubladas
ou multicoloridas
Tem si a poesia de ser
terra de Santa Catarina.

Rodeio no entardecer
sinfônico da passarada
ou pedra m silêncio
me leva com toda calma
de volta para casa
e a olhar para dentro.

Rodeio no entardecer
enluarada ou não
sempre surpreende
e convida quem sabe
cantar ou ouvir uma canção.

(Porque aqui o importante
é ter paz no coração).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dias, Tardes e Noites
sem nenhuma cor
não me pertencem,
É por isso que escrevo
poemas que falam
do desejo pelo seu amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Que saudades sinto daquelas tardes deliciosas, quando sem pressa e sem preocupações eu sentia o deleite do calor do sol aquecendo meu rosto enquanto escrevia versos para o mar, recostada em algumas pedras da costa de Dorsetshire1, sentindo meus pés tocarem a areia branca e macia da praia de Weymouth2, desviando meu olhar do papel apenas para admirar a desconcertante vista marítima na tentativa de encontrar a linha onde o verde finalmente se perdia no azul.

Inserida por amanda_bonatti

⁠O Corredor
As tardes caíam cada vez mais longas, sem expectativa e numa falta de prosa desconcertante.
Já ia longe a guerra do silêncio entre o casal em sua primeira disputa. Era difícil aplacar a angústia do que ia acontecer, disfarçar a ansiedade da volta e representar que tudo vai bem ou ia bem.
A janela foi objeto do desejo de disputa.
Abre a janela, Ana, está um calor danado desse jeito não consigo dormir, o quarto está abafado isto só dá pesadelo. Ela retrucou:
Pesadelo são os morcegos que entram no quarto e ficam assombrando o meu sono. Passo a noite vigiando a janela, de sentinela, enquanto você se refresca e dorme. No outro dia fico exausta.
— Assim não dá, Ana você acende velas no oratório, fecha a janela e o quarto fica mais abafado do que igreja em dia de Semana Santa. Isto já virou tormenta na hora de dormir, perde até o gosto de se deitar. Suar na escuridão é triste.
— Gosto da janela cerrada, dá mais segurança...
Vou abrir, Ana. amanhã é dia de serviço, a esta hora ainda não peguei no sono... deixe a luz da lua molhar o seu corpo, soprar o cheiro da flor do pequizeiro a perfumar o quarto.
Empertigada, Ana levantou-se:
— Então fique aí com a lua, os morcegos e as formigas dos pequizeiros. Vou para o outro quarto.
— Você é quem decide, Ana.
No corredor, quando as tábuas estrilaram, já bateu arrependimento.
Ana mastigou o conselho da avó: “Nunca saia de sua cama a volta é mais difícil''.
E foi assim. Tião ficou no quarto do oratório, de cortinado, as melhores cobertas, com a luz da lua, de janela aberta. Ana penava no final do corredor em colchão de capim, suando de calor e medo, disputando espaço com as muriçocas. Toda noite planejava e ameaçava: vou lá no outro quarto; “Amanhã tiro o cortinado...” Mas clareava o dia e pensava: “Quem vai subir e pregar este peso nas alturas?"!
Não se conversou mais sobre o assunto. Os pequizeiros floresceram, cheiraram, derramaram seus frutos, caíram suas folhas e não conversou mais.
O inverno chegou, a janela cerrou e Ana emperrou no quarto do corredor. Tião apostava até quando?! Aqui neste sertão sozinhos era só esperar...
Agora quem deixava Ana de sentinela eram seus pensamentos, haja tijolo quente debaixo da cama para aquecer a solidão, além da trabalheira, dos dedos queimados, dos pés gelados a indecisão deixava o corredor da volta mais comprido.
Tião matutava: tinha que tomar atitude, Ana ia botar fogo na casa. Coitada! Moça da cidade não tinha costume da roça. Levantou-se, encheu-se de coragem, pegou a vela para atravessar o corredor. A cálida luz iluminou todo esplendor de Ana que de vela na mão também voltava ardendo de saudade.
Entreolharam-se e gungunaram:
— Oiiiii.
Cruzaram o corredor cada um em sentido contrário. Ana adentrou no quarto do oratório com cortinado e Tião no quarto do corredor com o colchão de capim. Sentou-se na cama desolado, contrariado, acanhado e deitou-se.
Palpitando de ansiedade Ana mal conseguiu sentar-se na cama: no instante sentiu o cheiro das roupas de Tião que exalavam da cama ainda quente o que disparou suas lembranças e encurtou o caminho da volta. Com as mãos e os pés frios da noite, com o coração ardendo de coragem, a chama da paixão iluminou o corredor e caminhou para junto de Tião.
No espaço exíguo da cama deitou-se com o coração apertado acomodando seu corpo ao de Tião. Ele entrelaçou sua cintura em sinal de reconhecimento. Ana com os pés gelados encostou seus pés ao dele para roubar seu calor. Ele a aqueceu e perguntou:
— Não estamos brigados, Ana?
Rindo afirmou:
— “Pés não brigam”.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury