Tarde
Entender que vida é cíclica tem me aliviado os anseios. Penso hoje e deixo o depois para mais tarde. Faço planos, desenho trilhas e sigo, passo-de-cada-vez. Lento... que é pra não surtar.
Eu me sinto mar
Na força, na grandeza, na plenitude.
Na calmaria do por do sol no final da tarde.
Eu me sinto mar
Nos teus mistérios não revelados em que alguns se aventuram a desvenda-los.
O que há, nas profundezas dessas águas escuras que nem os raios de sol conseguem penetra-lá?
Há luz
Há paz
Há silêncio
Há vida!
Nunca é tarde, para recomeçar,
Nunca é tarde, para girar a roda da vida,
Nunca é tarde,para você querer reescrever a sua história com lágrimas de uma ida...
Se valorize, pois, nunca é tarde.
Tem medo de sentir falta de que?
Do carinho que nunca teve
Dos elogios que nunca escutou
Das surpresas nunca realizadas
Do desejo nunca demonstrado
E quem disse que sentiria solidão, estava errado.
Tu se sentirá viva!
"encaixe"
Estou cansada, um cansaço sem limite, que nem cochilo a tarde ou uma boa noite de sono passa, um cansaço que só um sono profundo sem poder acordar (ou seja, a morte) poderia fazer passar esse sentimento, é algo que não sei explica, algo que não consigo por em palavras, que procuro motivos ou culpados mas não encontrei nada, apenas a mim mesma, e esse peso, e essa minha deficiência, que me leva da estupidez a inteligência, num piscar de olhos, de um técnico de informática a uma analfabeta, de uma poligrota a uma pessoa nada esperta.. Estou cansada estou cansada destas minhas necessidades especiais, tão específicas que não sei especificar, sou um pássaro tentando nadar, ou um esquilo querendo voar.. Nunca vou me encaixar
O que a paixão lisonjeia com rapidez, o tempo desmente mais tarde.
Era uma tarde ensolarada, o céu azul se estendia infinitamente sobre a cidade. Os ruídos do cotidiano preenchiam o ar, misturando-se ao burburinho das conversas e aos passos apressados dos transeuntes. Era nesse cenário que se desenrolavam as histórias, as pequenas crônicas do dia a dia.
Nas ruas movimentadas, as pessoas seguiam seus trajetos, cada uma com seus pensamentos e preocupações. Havia aqueles que pareciam perdidos em seus próprios mundos, absortos em seus problemas e questões pessoais. Outros compartilhavam risos e sorrisos, espalhando alegria por onde passavam.
No meio dessa agitação, um olhar atento poderia perceber os detalhes, as nuances que compunham essa crônica urbana. Nas esquinas, artistas de rua encantavam com sua música e suas performances. Nas cafeterias, os aromas do café fresco se misturavam ao som das conversas animadas.
Em meio ao caos da cidade, havia também momentos de calma e contemplação. Nos parques, as árvores se erguiam majestosas, testemunhando o vai e vem das estações. Pessoas se sentavam nos bancos, entregando-se ao prazer de ler um livro ou simplesmente observar a vida passar.
No coração da crônica urbana, estavam as relações humanas. Amores que nasciam e se desvaneciam, amizades que se fortaleciam, encontros e desencontros que marcavam os destinos das pessoas. Cada interação, por menor que fosse, tecia a teia da vida na cidade.
E assim, no ritmo frenético da metrópole, a crônica se desdobrava. A cada esquina, uma história se desenrolava, personagens cruzavam caminhos, sentimentos se entrelaçavam. E mesmo diante da correria do dia a dia, havia momentos de pausa, de reflexão, em que a vida se revelava em sua plenitude.
Essa crônica urbana, como a própria vida, era uma mistura de caos e ordem, de encontros e despedidas, de sonhos e desafios. Era uma dança complexa, em que cada passo dado deixava uma marca, uma lembrança na memória coletiva da cidade.
E assim, nesse emaranhado de histórias e emoções, a crônica seguia seu curso. O tempo passava, levando consigo os momentos vividos, mas deixando a essência de cada pessoa, cada experiência, impregnada nas ruas, nas esquinas, nos corações.
In, O divino entre os tendões da vida
Oportunidades.
Aquela poça dágua
Que ficou depois da chuva
Num final de tarde
Ainda arde na tua lembrança
A vontade de criança
Ter pulado nela
e lançado a lama pra todo lado
Aquela voz na tua janela
Um amigo com a bola debaixo do braço
Te chamando pra brincar
Nenhum de nós jamais saberá dizer
Porque foi que você não foi
Ou então, a goiaba amarela
Aquela no galho mais alto
Hoje a gente sabe
Que de fato, lá ela ficou
O tempo não tem atalho
Aquele par de ouvidos
As palavras podiam ser ditas
Até hoje você se lembra
Mas não acredita
Deixa estar!
A própria vida
Tanta gente sonhou
Tanto sonho se quedou pelo caminho
O pássaro no galho
No galho do ninho
O papel estava lá
O lápis também
O mais lindo poema em mente
E assim chegamos no presente
Que aflição que te dá, que te dói!
A página mais bonita
Dá a impressão
Que ela podia ser escrita
Mas não foi
Só a lama da poça
Nossa!
Essa, ficou conhecida
Como um gesto repetido
Mas aquela, do começo da vida
Secou, como todo o resto
Ficou tudo lá.
Edson Ricardo Paiva.
As vezes, eu só queria deitar na grama ao final da tarde, olhar o céu limpo, e escrever todas as coisas que nunca diria a você.
Aconteceu…Porque?
Ninguem sabe.
Apenas aconteceu.
Aconteceu numa tarde de verão
Numa manhã triste apagada
Num quente e tardio serão
Numa fria e ríspida madrugada
Nas vésperas do Natal
Às portas do Inferno
Nas férias de Carnaval
No início do Inverno
Numa tarde clara e sombria
Numa hora curta e extensa
Numa noite escaldante e fria
Numa pequena época imensa
E se nada disto faz sentido:
Pura e simplesmente…
É porque tem de ser assim
Foi por volta do outono
Foi quando me deu o sono
Foi a meio do final
Foi assim e não foi nada mal!
Nunca é tarde para desistir do que um dia acreditamos ser o nosso propósito. Desistir também é fôlego também é chance.
Fuga Vã -
Amanhã talvez já seja tarde
porque hoje é cedo p'ra ficar
e sem bulício nem alarde
arrasto o meu destino ao passar!
E passo ... vou passando ...
Meus dias breves p'los dedos vão
tudo está na mesma, secando,
entre vales e colinas de solidão.
Tudo vago sem tempo nem memória
talvez minh' Alma já nem guarde
a saudade que trago da minha História ...
Em mim a chama já não arde
nunca encontrei um momento de vitória
mas amanhã talvez já seja tarde!
"A cada dia uma nova oportunidade: Nunca é tarde para se autoconhecer, se desenvolver e evoluir. Nunca é tarde para SER MAIS !"
Queria um amor de sábado a noite;
Domingo a tarde meu mundo encheu de cores;
Segunda, terça e quarta o frio me deixa pálido;
A tristeza domina meus braços;
Mas a quinta tu aquece ao meu lado;
O doce domina meus lábios;
Apenas gostaria de teus abraços e agarros.
Não importa quem você seja,não importa o quanto seja forte,mais cedo ou mais tarde enfrentará circunstancias além do seu controle,eventos que possivelmente não possa prever ou evitar mesmo que precise,não pode se culpar pelo destino.
O nascer do sol é tão lindo e prazeroso... Mas, nada se compara a um fim de tarde, com um por do sol a sua vista; o prazer de felicidade e tristeza que transmite é tão confuso que o torna tão perfeito.