Tarde
Março caminha para o fim.
Já vejo o abril chegando...
Quarta de tarde, a brisa de outono, que vem do leste, entra pela varanda sem pedir licença.
- Fique à vontade, a casa é sua!
“ A beleza da vida,
pode estar
no cair da tarde,
no ensejo
de um abraço.
No afago
do aroma de alecrim.
É música que invade o jardim.”
e quando se ve e tarde de mais, voce ja esta pegando o trem a saida,e pensar que nunca mais te verei te verei de novo doi, mas eu entendi o significado, oque voce me fez sentir e crer, era pra ser so um cafe a tarde, mas se tornou um pequeno desastre, me culpei durante meses por nao ter se quer te abraçado voce, mas eu nunca entendi de verdade que aquela seria a ultima vez que eu te veria, mas talvez se voce nao tivesse partido eu ainda estaria me culpando e nao entenderia sua falta, agora voce ta longe, distante, cada vez mais se esqueçendo de mim, e as memorias da quele dia, vao sumindo conforme o tempo, a sua face ja nem lembro mais, sua voz jamais sera capaz de me asombrar de novo nas sombras do mercado, eu sabia que voce voltaria quando o orgulho acabasse, e voce voltou, mas esta cada vez mais distante de mim, pois agora voce fez novos amigos, nova cidade, esta feliz, agora eu me tornei um ser que ja nem me reconheço mais, tudo acabou pra mim, a saudade de coisas que eu poderia ter mudade enquanto ainda era tempo persiste, mas eu ainda quero te dar pelo menos um abraço e deixar a dor de lado pq comigo ninguem se importa mais, eu sou um nada, um ser que nao sente, que nao vive, nao amigos, nao tem sonhos, parei de ser tudo quando percebi que realizalos tava cada vez mais dificil para mim
:
PáscoaProfissional: Celebrando a Unidade e o Respeito
Boa tarde, querida comunidade do LinkedIn,
Nesta temporada de Páscoa, convido todos nós a refletir não apenas sobre a ressurreição de Cristo, mas também sobre os valores que nos unem como colegas e profissionais. Que possamos celebrar a amizade e o respeito mútuo que fortalecem nossas relações no ambiente de trabalho.
Que cada um de nós possa compartilhar a alegria deste dia com nossos colegas, vivendo em harmonia e colaboração. Que a presença de Deus em nossos corações nos guie para alcançarmos nossos objetivos com integridade e bondade.
Que esta Páscoa seja um lembrete do poder da união e da compaixão em nossas vidas profissionais e pessoais.
Desejo a todos vocês uma Páscoa abençoada e inspiradora!
#Páscoa #Unidade #Respeito #ComunidadeProfissional"
Gostaria de poder... PARTIR... mas, não tenho como nem para onde. Em verdade, tarde demais para partir, tarde demais para ficar.
Entendi tarde, que o amor é como um espelho refletindo a si mesmo na figura do outro,quando genuino ele te deixa belo,feliz e em paz.quando não,ele apenas te ofusca.
VOZ DA TARDE NO CERRADO
Entardecer, a voz da tarde que murmura
No cerrado. Canta a juriti teu canto triste
Sussurra o vento, e o pôr do sol em riste
Fechando o dia, num rubor que se figura
A luz vai e a noite se fazendo tão escura
Na vastidão torpe o pio da coruja insiste
Corta o sossego do poente que partiste
Ficando o silêncio atroador em candura
É o lusco-fusco, crepúsculo e melancolia
Tecendo o ocaso no horizonte de poesia
E o anoitecer com aquele tom encantado
Ó vibração cheia de ruido, de sensação
Coaxa o sapo, o curiango em exaltação
É a voz da tarde no cerrado, em brado!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 abril, 2024, 18’05” – Araguari, MG
Fragmentos .
Escutei o barulho ,fui correndo até a sala ,então eu vi. Tarde demais ,tinha vidro por todo lugar . Você não viu ,eu não vi . Quem derrubou?
Me dei conta de que Dessa vez somos adultos . A mãe não vira juntar os cacos. Me esforço em limpar ,parece que acabei ,mas quando tento ir até você sinto o resto dos estilhaços escondidos entrando na minha pele ao pisar .Tenho medo ,tento me curar,vou até você ,sinto estilhaços na minha pele. Então eu desisto , desisto de limpar.Desisto sim... Porque Dói .
Meu tempo com você
Uma manhã que já se foi
Uma tarde que se põe
Não temos mais todo tempo do mundo.
Mais não posso largar o amoleto do tempo e você.
Rosa do Céu
Observando o céu, rosa de fim de tarde,
Na beira da estrada, minha mente se alarde.
Refletindo sobre as dadivas divinas,
Que em cada detalhe, revelam suas linhas.
Quanta beleza naquele céu se expandia,
O mesmo céu de todos os dias, em sua poesia.
Às vezes uma perspectiva, uma nova visão,
Mas nem sempre o enxergo, em plena imersão.
Ali, aglutinado, com olhos atentos,
Cada nuvem, um desenho, um momento.
As aves, em seu voo, sobre a liberdade,
Deus, em toda perfeição, em toda verdade.
E eu, tão imperfeito, tão distraído,
Diante da mesma beleza, quase perdido.
Perdão, meu Deus, por tantas vezes não ver,
A beleza que me cerca, o teu eterno ser.
Sempre ocupado, sem tempo para contemplar,
Mas para coisas fúteis, sempre a me entregar.
Perdoa-me, Senhor, por minha cegueira sem fim,
Mas saiba, em meu coração, o quanto te amo, assim.
É sempre bom lembrar de você assim, como um sol de tarde onde o vento vem suave e trás seu perfume entre as flores, um cheiro que posso dizer que é inexplicável mas ao mesmo tempo tão notório.
As lembranças são vívidas em minha mente, é como se ainda estivesse por aqui, mas eu sei que não está e eu entendo, a gente não escolhe nosso destino, pelo contrário ele simplesmente já está predestinado a acontecer.
A pressa
Era tarde como de costume, quando atravessei a rua que dava acesso a minha casa. E por um momento parei para observar algo que me chamou a atenção. A casinha verde da esquina estava escura, e por alguns instantes aquilo me incomodou. Mas segui para casa, estava muito cansada.
No dia seguinte pela manhã ao sair de casa, fiquei atenta ao passar pela casa verde. Estava tudo igual, linda e graciosa como sempre, as rosas estavam reluzentes de tão lindas. Respirei fundo e segui apressada. Ao final do dia voltando para casa, outra vez senti falta de algo naquela rua, as luzes da casa verde não estavam acesas novamente. O que teria acontecido? Dona Benta viajou? Estranho. Incômodo novamente.
Na manhã seguinte, tudo normal. As flores... ah, as flores, tão lindas! Dona Benta é tão caprichosa com suas plantas! Respirei fundo e sorri, apressando os passos. Ao voltar a noite, não pude deixar de notar que ali, já não tinha a mesma alegria. Tudo escuro, e sujo em frente a casa, folhas muchas na calçada. Algo realmente aconteceu ... foi o que pensei.
Então, ao sair para o trabalho pela manhã, meus olhos já buscavam respostas. Parada olhando para aquela casinha que outrora transmitia beleza e alegria, murmurei: _ Estranho! As plantas estão murchas, as rosas ... o que houve? Meu pensamento foi interrompido pela voz do seu Evaldo, vizinho do lado, que cabisbaixo respondeu: _ Sim! Dona Benta faleceu. Silêncio, nó na garganta, e uma dura resposta. Por isso a tristeza na casa verde... _ Ah, nossa! E eu nem soube, sinto tanto! Respondi ao seu Evaldo, e saí, tomada por uma emoção inexplicável.
Que droga de vida é essa? Essa correria que não nos deixa perceber ... Sempre tive vontade de parar e conversar com dona Benta. Sempre a vi como uma senhora distinta, e tão educada! Trocávamos bom dia, e boa noite tão calorosos! Mas a conversa ficou apenas em meus pensamentos. A correria nunca deixou, ou eu me deixei levar por ela.
A visita cativante da lua durante a tarde, que se destaca num céu azul com sua aparência elegante, mesmo de uma maneira mais discreta e traz com ela, um pouco da essencialidade da noite, uma oportunidade para se pensar em um amor, baseado na verdade, num raro entrosamento, olhares que se correspondem, integridade de sentimentos, onde as qualidades são mais chamativas, sobressaem os defeitos, a cumplicidade é nítida, enriquece certos momentos, entre os quais, à noite, sob o luar, ele está encantado, agradecido, bem apresentável diante dela, toda radiante, sorridente, perfeita em um lindo vestido, cena imensurável, veemente, típica de um bom livro, em cujas páginas, o amor está presente demasiadamente vivo.
LUA
Lá pro final da tarde,
Quando se recolhe o sol,
Pra não ter dor de cabeça
E nem tomar "lupacol",
A lua que é poeta
Pega carona na luz
Do sol que já se aquieta
... E inspirada nos conduz!
Percebi tão tarde e ainda era cedo
Tão cedo que nunca vai ser tarde
Brincando com tempo me vejo
E quando lembro o tempo parece parar
Como eu queria que a nuvens a mim chegassem
Para me proporcionar um pouco do meu céu
Queria que elas não sumissem todo fim de tarde
E este silêncio barulhento fizesse o tempo andar
E essas nuvem que parecem nunca parar
Virassem o tempo no meu abraço
Parado e quieto minha eterna companhia.