Tarde
A tarde caiu,
um dia de frio.
Uma coberta discreta.
O calor que aquecedor,
aquecer que vira dor.
Quando foge das cobertas,
deixa o vento frio subir as pernas.
Essa tarde dos poetas.
Esses versos que me rimam,
esse amor por mim, menina.
A casa de árvore no andar sem virar chave.
O oceano que derrame olhar,
areia do branco sorriso.
Meu olhar que vira sol,
me virar só, me deixe sol.
Ao iluminar dos abajus, meu amor nas noturnas luzes.
Meu amor nas nuvens que sopram o vento.
Meu amor sumiu das mãos,
se foi juntamente com o vento.
Num outono, as vezes todas as dias onde tempestades vem a tarde como a noite se esquente mais ou menos. Havia a terra era muita linda e maravilhosa onde um garoto veio e vê assim no seu ponto da vista.... E então ele olha uma garota tão muita especial...... O garoto pergunta "Você quiser falar comigo?" e A garota sorria contentemente que ele via, finalmente respondia "Sim". Enfim, eles saíram como a porta abre-se e então um segundo fecha-se.
Quando a primavera chega mais tarde, as árvores e flores crescerão numa paisagem da cidade tão incrível e maravilhoso.
É final de tarde, ouvi rumores... é o sangue correndo quente então eu volto da politica da boa vizinhança.
A moral é como cordas de violão, por melhor que seja o som, mais cedo ou mais tarde vai ser necessário um ajuste,diapasão, ai sim falaremos de ética !
"Nunca será tarde para você satisfazer o coração de Deus. Basta amar-Lo acima de tudo e de todos."
—By Coelhinha
TRANSIÇÕES DIÁRIAS
Que chegue a tarde, que se vá o sol, que se vá o dia
Que Chegue a noite para nos dizer “Boa Noite”
Que cheguem as estrelas para salpicar de luzes e alegria
Que se vão à noite, a lua e as estrelas.
Que Chegue o sol para enxugar o orvalho da noite
Para brilhar e novamente nos trazer sempre
Sorridente, um novo, feliz e outro dia.
"E sabe qual me é o preço da saudade?
É lembrar-te, a cada fim de tarde.
É tentar apaziguar-me com as mentiras e engasgar-me com as verdades.
É sempre me perder em devaneios, imaginando você e eu, plenos de felicidade.
É ter na mente somente leviandades.
Pagaria qualquer preço, seja lá o mais caro, para não pagar o ínfimo da saudade.
No fim, minhas amargas e sinceras palavras, não tem nada de novidade.
No fim da noite, reside nas palavras, apenas um tolo apaixonado, tentando apaziguar as suas desilusões com palavras de serenidade.
Ainda sim, o faço com total esforço, como se funcionasse.
Como se tudo que eu lhe dissesse, de alguma forma te mudasse.
Tudo isso? Uma ilusão, nada de verdade.
O real? A ausência total de felicidade..."
Dê me perdão se eu cheguei tão tarde
Não crie alarde pra me ver chorar
É que sem boemia não há poesia
E sem poesia não vou trabalhar
Ter tudo e não ter nada.
Se cansar descansando.
Olhar e não ver.
Hoje a tarde parece passar devagar...
Morna
Lenta
Sem graça
Parada
Cinzenta
Fria
Comida sem sal
Poesia sem sentido
Bebida sem cheiro
Vida vazia...
Quando o sol desaparece no horizonte
Da porta da frente
eu vejo o sol quando nasce
À tarde meus olhos
buscam o horizonte
que mostram o sol poente
Então vejo o sol
que desaparece lentamente
magia do amanhecer
magia do endardecer
Às vezes tudo é silêncio
Em outros sinfonia de pardais
Parece que tudo é motivo
prá louvar a natureza
borboletas e libélulas
voando num zum,zum sem fim
Momento de rara beleza
Quando o sol
no horizonte desaparece
Edite lima
Novembro/2019
Final de tarde
Um sorvete
Olhos nos olhos
Tocar as mãos
Confidenciar desejos
Final de tarde
Nós
Sem disfarce
Contar segredos!
20/11/2019
OLHOS QUE NÃO VÊEM:
Após uma tarde memorável em que assisti uma magnifica aula ministrada pela professora drag queen Rita Von Hunty mestranda em letras pela universidade de São Paulo acerca de uma temática bastante pertinente ao contexto Político/social da atualidade: O capitalismo e suas metástases que aniquila aos poucos as sociedades modernas.
Ao retornar à minha residência, ainda no ônibus escolar e na altura do supermercado ideal, quebra-se a rotina da viagem ao deparamos com um grande frisson.
Ao observar o que acontecia vi que funcionários das lojas estavam todos nas calçadas atônitos e os transeuntes se manifestavam na rua sob o som de uma música natalina e o brilho de luzes psicodélicas que lentamente aproxima-se decorando alguns caminhões da Coca-Cola, todos igualmente pretos, sem suas luzes convencionais, apenas iluminados por milhares de luzes natalinas que os adornavam.
Em um deles havia um grande trenó com um personagem de papai Noel e duas crianças que usavam a mesma indumentária.
Moral da história, no ônibus as mocinhas e os mocinhos todos formandos da universidade estadual da Paraíba, e que paradoxalmente alguns teriam participado da citada aula havia trinta minutos.
E no compasso daquele frisson levantaram-se de seus acentos e gritavam euforicamente: Nossa, que coisa linda! Ai meu Deus!
Logo alguém me indaga. Seu Egberto o senhor não gostou? Não acha lindo?
Ééé, respondi. Mas é de uma beleza artificial.
Essa beleza ofusca os olhos das crianças do pedregal, do morro do urubu, ramadinha, favela do papelão...
E em uma interrogativa. Isso vai para onde?
Irá ancorar no templo sagrado do capitalismo, (shopping center), o espaço público que priva. Segrega e exclui os olhos da pobreza. Por isso eu não gosto do natal.
Eu ultimamente me afogo no medo, pra tentar fugir da minha paranóia, já parece tarde, mas ainda é cedo, intorpecido de café pra manter minha nóia.
Não sei se estou ficando louco, ou se louco estou ficando, não sei se estou apaixonado ou se estou me apaixonando.
Algumas pessoas lembram tarde demais das outras.
Quando se derem conta, já foram esquecidas e enterradas.
Não viva achando que os outros vão estar sempre no mesmo lugar e disponível quando você quiser.
Muitos se cansam de só servir.
Ter paciência às vezes também cansa e se esgota.
Quando tudo ficar claro para alguém, você é quem mais irá perder.
Não descubra isso tarde demais.