Tarde
TE AMO
Te amo de manhã ao acordar
E a tarde quando sair
Te amo ao entardecer
E a noite ao dormir
Te amo no calor
E te amo no frio
De Norte a Sul
De São Paulo ao Rio
No outono e no inverno
Na primavera e no verão
Você é meu tudo
Minha imensidão .
A palavra transforma
Em um belo dia em uma tarde de domingo
Vi-me sentado numa pedra em uma estrada vazia
Observando as versas de um velho bilhete de bingo
Que em meio a folhas secas em baixo de uma velha arvore jazia
Tentei entender o que nele estava escrito
Mas eram cálculos estranhos, não notáveis ao meu entendimento
Percebi então que abaixo dos cálculos tinha um pequeno manuscrito
Alguma coisa com “KALVAKIAS”, mas não entendi o complemento
Li reli e li de novo, e entendi que estava escrito em uma língua antiga
Língua perdida em meio ao passar do espaço tempo
Que como uma margarida cortada por uma formiga foi varrida
Esquecida, apagada e levada por um suave vento
“Latim” e logo deduzi que era um suposto encantamento
Só entendi a palavra que dizia “alleluia”
Logo imaginei que fosse um lamento
Dizia:
“Benedictiones Domini super te et augeat te et filios tuos quam. Alleluia”
Pesquisei, traduzi e então ficou:
“O Senhor vos aumente bênçãos mais e mais, sobre vós e sobre vossos filhos, Aleluia’’
Tão logo traduzi lembrei que KALVAKIAS é meu anjo protetor
Então percebi no mesmo instante que tal acontecido não era algo vão
Foi nesse momento de minha percepção que no meu ouvido ele cantou
Justamente aquelas palavras que deixaram meus pensamentos sãos:
“Veritatem cognoscere veritatem, quasi per errorem habita quod non accepit, sentire omnia in omnibus, et tantum non in omnibus intellectum”
Assustei-me no primeiro instante
Logo depois comecei a me tremer
No meu ouvido a melosa voz me dizia cante
Acalmei-me e fiz o que tinha de fazer
Cantei o que ele mandava-me
Maravilhado fiquei, mas não sabia o que dizia
Era algo que tocava-me
Eu sabia que o certo fazia:
“Veritatem cognoscere veritatem, quasi per errorem habita quod non accepit, sentire omnia in omnibus, et tantum non in omnibus intellectum”
O tempo passou e com ele entendi
O que anjo falou no dia em que o conheci
Segui os caminhos que ele me aconselhara
Pois nele já estava, mas o anjo me acrescentara
“Disse-me ele que o sábio aprende com o silencio
Tudo que creres mesmo que não exista passarás a existir
A alma não tem segredo que o comportamento não revele
O sábio não se exibe e vejam como é notado
Renuncia a si mesmo e jamais será apagado”
É uma pena que só possamos ver os nossos erros, em certos atos, quanto for tarde demais, e tem gente que ainda não ver.
Ainda que o vento conspire contra te e a felicidade que esperas, tarde a chegar, ergue os olhos para a face risonha da vida, deixe a luz do sol brilhar no teu coração para que a chama da esperança continue acesa a iluminar teus caminhos.
Eu assumo, é sincero
Não nego, te espero,
Pra por a conversa em dia
Assistir um filme à tarde
Te mostrar alguma poesia,
E quando você dormir
Ponho aquela música de Chico
Pra fazer do teu sonho mais bonito,
Mas vê se não demora, vem logo,
Pega um avião, ônibus ou trem
Não importa o jeito, mas vem,
Pois quase já não sinto teu cheiro
E aquele desejo de te abraçar, é forte,
O tempo passa tão sem graça
A casa ta vazia, fria,
Então voa, volta, nem precisa bater
A porta ta aberta e eu esperando você.
Nunca houve o antes ou o depois, verdades ou mentiras, o cedo ou o tarde, o certo ou errado, na verdade sempre é aquilo que o teu coração acredita;
Ele (curioso) perguntou sorrindo, por entre abraços e braços, as três da tarde, por quem ela suspirava.
Ela, mais que depressa, abraçou-lhe fortemente e com os mesmo sorrisos devolveu: por você
E a tarde vai se despedindo preguiçosa,
e a gente falando coisas bobas sem notar,
sem nada pra se preocupar...
E alí eu percebi, que é com você que eu quero estar.
Nunca é tarde para aprender mais do que já se sabe, para melhorar o que já está bom, para ir além do que já se foi. Nunca é tarde para levantar a cabeça, abolir sentimentos ruins, acreditar mais em si mesmo e deixar chegar sentimentos bons. Nunca é tarde para vencer os medos e superar nossos limites.
Dia nublado
Tarde sem cor
Pensamento caminha devagar
O vento não muda as nuvens de lugar
Segunda feira sem ver o sol se por
A velha casa Já passava das quatro horas da tarde, o sol ainda invadia as janelas. Na varanda a mesma rede bordada a mão balançava com o vento. Sem pressa. Não houve lágrimas. Já não havia. Apenas o peso da dor transparecendo nas olheiras.
As horas findavam. Não havia cor na noite. Existia apenas as lembranças e o indescritível sentimento de solidão. Tudo era doce e bonito. Agora era frio e vazio. Anda sem alívio pelas ruas onde cresceu. Desejou ser um terrível pesadelo, mas não era. Era simplesmente, o peso de suas escolhas. Era uma vontade intensa de se fazer feliz e nunca ser sozinho, sem ver as consequências. Sem ver as perdas.
Esperou o dia raiar e voltou para a velha casa. As velhas lembranças, a velha rede. Fechou os olhos antes de abrir a porta e desejou encontrar um sorriso ao chegar, um abraço apertado, brinquedos pelo chão, doces na geladeira enferrujada... Mas não. Tudo que viu foi o porta retrato quebrado na parede, as cartas amareladas na gaveta, as manchas da traição nos lençois e um gosto amargo de suas mentiras. E agora, também haviam as lágrimas do tempo.
É hora de levantar
e ir cumprir com meus deveres
É hora de levantar
para que mais tarde...
Eu não seja tirado a força do meu recanto.
Nunca é tarde demais para assumir o que realmente vale a pena. E que se dane o que os outros pensam; a vida é sua e as dívidas também.
''Quem sabe mais tarde''. ''Ainda não estou pronto''.
Nós sabemos que são apenas desculpas, e que cria espaço para um adiamento que parece não ter fim. A verdade é que a atitude certa deve ser tomada quando não temos vontade. Não temos mais nada a perder, então é a hora de ganhar. E quanto mais cedo tentarmos, mais rápida será a vitória.
Primeiro foi desejado, sentido e tocado...mas o melhor ñ aconteceu...mas nunca é tarde para fazer diferente...o imcompleto ñ satisfaz fica sempre bem la no íntimo de saber como seria...ainda vou descobrir, porque gosto do bem feito nada pela metade.