Tarde

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Nunca será tarde para buscar um mundo melhor e novo, se no empenho pusermos coragem e esperança.

A sabedoria nos chega quando já é tarde demais.

Quando dizem, não crie expectativas
você percebe que já é tarde demais, já virou uma esperança na qual você quer se abraçar sabendo que pode despencar.

Dê a seu filho raízes. Mais tarde, asas.

Antes que seja tarde, comece a valorizar! Comece a se valorizar!
Dê valor à sua família, dê valor aos seus amigos, dê valor ao seu amor, e, principalmente, se dê o valor! Valorize quem te ama, quem cuida de você e quem te quer bem. Valorize palavras, pois, às vezes, ouvimos de alguém o que mais precisamos ouvir, nos momentos mais difíceis e mais dolorosos da vida. Mas o tempo passa e, simplesmente, esquecemos aquelas preciosas palavras.
Valorize momentos. Viva intensamente cada momento, como se ele fosse o último instante de sua vida! Não deixe para viver amanhã o que pode ser vivido hoje. Não deixe de fazer algo por puro orgulho, por intolerância, para fazer “hora” a alguém que você quer atingir, por ódio ou até mesmo por amor! Não deixe também de viver pelo medo, pela cruel dúvida do “será”! Antes se arrepender de algo que deu errado do que se arrepender de algo que você deixou de fazer pelo impiedoso ponto de interrogação que sempre surge em nossas caminhadas! Na dúvida entre o sim e o não, escolha viver, viver e viver!
A vida é uma só, e ninguém sabe o amanhã! Valorize sua família. Apesar de partir daí grandes decepções, revoltas e amarguras, é daí também que parte a base de tudo! É ela quem te prepara para um mundo um tanto quanto “estranho”, e é nela que você buscou refúgio quando mais precisou, é nela que você tem a segurança que precisa, e será ela o seu fiel e eterno porto seguro!
Dê valor às amizades. Valorize todos os seus verdadeiros amigos, pois é com eles que você vai desabafar, vai ouvir um conselho quando estiver precisando, é com eles que você vai se divertir, confiar, sorrir e viver grandes e fortes emoções!
Lembrando também que, um dia, quando você menos esperar, um alguém que você tanto gosta irá lhe decepcionar. Por um único e simples fato: por sermos todos seres humanos! E todos um dia iremos errar. E é por isso que devemos valorizar o ato de perdoar, para que um dia, quando formos também julgados, sermos perdoados.
Dar valor também pelo motivo que se faz presente em uma frase que um grande sábio já dizia: “O mundo dá voltas!”.
E, então, é por esses e outros motivos que devemos “dar valor!”
Não espere a vida te pregar uma peça para aprender o verdadeiro valor da palavra “valorizar”. Valorize!

Cedo ou tarde você descobrirá a diferença entre saber o caminho e percorrer o caminho.

Cuide de quem ainda está do seu lado e que você gosta, porque mais tarde, saudade não vai ser suficiente pra faze-la voltar.

Mesmo que seja tarde, vale acreditar, viver não é só sorte ou azar.

Sou da geração do por favor, do com licença, do bom dia, do boa tarde, do boa Noite, do eu te amo, do até logo, do obrigado, do respeito aos pais e idosos, de pedir permissão, de saudar com sorriso, de amar as pessoas pelo que elas são e não pelo que me dão ou têm à me dar. Fui ensinado a tratar as pessoas com carinho, lealdade e honestidade. Assim me educaram. Sou de uma boa geração.

Tenha um objetivo e, mais cedo ou mais tarde, você acabará no
divã de um psicanalista. Minha visão é a de uma vida sem objetivos.
Essa é a visão de todos os budas. Tudo simplesmente é, por nenhuma
razão em absoluto. Tudo é simplesmente um completo absurdo. Se isso
for entendido, então qual é a pressa? E pressa para quê?

Gaúcho de verdade não abandona a sua terra
Leva no peito a saudade que, toda tarde, traz dela
Erva, cuia, chimarrão

Roça

A terra flora! Felicidade!
Choveu na roça! Adeus cidade.
Eu vou-me embora. Eu já vou tarde!
Eu vou agora. Bateu saudade!

Vou pegar trilha, vou tomar banho de rio,
A vida pede pra gente ficar por lá!
A natureza todo o dia está no cio.
Tempo no mato não tem pressa de passar!

Mas como é bom ouvir bom dia todo dia,
Sentir as mão e semear, plantar, colher...
Dormir ao som de uma viola caipira,
Pisar o barro, dar aos pés o dom de ter!

Adeus cidade! Eu vou- me embora!
Eu já vou tarde. Eu vou agora!
Choveu na roça! Felicidade!
A terra flora. Bateu saudade!

Quero o silêncio das manhãs de passarinhos,
Ouvir as folhas, respirar a plantação!
Viver de novo a eternidade de um carinho
Que o meu amor me dá de todo o coração!

Até parece que se volta a ser menino,
A gente lembra que é feliz e ri à toa!
Luar na roça é uma bênção do divino!
Viver na roça! Ai! Meu Deus, que vida boa!

Choveu na roça! Felicidade!
Eu vou-me embora. Adeus cidade!
Eu vou agora. Eu já vou tarde!
A terra flora! Bateu saudade!

...dormir tarde, se divertir, ficar selvagem, beber whisky e dirigir rápido por ruas vazias com nada em mente exceto se apaixonar e não ser preso.

Quando a caridade é muito discutida, o socorro chega tarde.

As pessoas, cedo ou tarde, vão nos decepcionar. E não há nada, nadica que possamos fazer. Paciência, faz parte, é uma coisa normal, natural. Não adianta você ser legal, querer o bem da pessoa, defender, ajudar, dar uma força. Ninguém lembra disso, muito menos valoriza. Não, não espero aplausos, confetes, elogios e serpentina, só espero que as pessoas sejam honestas e verdadeiras. Só espero que as pessoas cumpram com a palavra. É demais esperar honestidade? Não quero reconhecimento nem valorização, só quero (e espero, de verdade) que as pessoas entendam que estão lidando com pessoas. E que a vida não é um negócio, as relações não são um jogo. Não sou fria, sou de carne e osso. Mais carne do que é osso, é bem verdade.

"Eu não sabia o que fazer, e abri a blusa.
Mais tarde eu ia dizer: foi sem pensar.
Ele me achou desnorteada, confusa,
Como acharia qualquer mulher que abre a blusa
E faz tudo que eu fiz só pra agradar.

Minha cabeca não era mesmo muito certa.
Mulher esperta eu nunca fui, mas deveria
Saber me colocar no meu lugar.
Não adiantava nada, eu era assim desatinada,
O tipo de mulher que faz as coisas sem pensar...

Você agora, me ouvindo contar essas histórias,
Talvez me ache também um pouco confusa.
E eu, que faco tudo pra agradar,
Já sem saber o que fazer, abro minha blusa,
Como faria qualquer mulher confusa em meu lugar!"

O dia desperta mais uma vez para morrer ao final da tarde... Cabe a mim contemplar esta sucessão de nascimento e morte!

Ao fim da tarde, quando o sol está se pondo, poucas pessoas param e observam o tanto que o mundo tem a nos oferecer, sem nos cobrar nada, e ainda reclamamos. O ser humano muitas vezes é mesquinho, é egoísta. Pensa muito mais nele. Pensa no que possui e no que quer possuir. Torna-se obsessivo, e assim, começa a atropelar os outros em busca do que almeja. A sorte da humanidade é que ainda habitam neste mundo, pessoas que com um simples gesto se enchem de alegria e esperança. Não precisam de um carro do ano ou uma passagem para a Europa. Uma tarde no parque observando o próprio pôr do sol já faz uma enorme diferença para elas. O mais simples se torna tão importante quanto à ostentação da maioria dos homens. O problema, é que ainda assim, o valor dado as pequenas coisas é um sentimento presente em uma parcela ínfima da população mundial, e talvez seja por isso que ainda exista tanta miséria em nosso planeta. Por isso, olhe o pôr do sol, sinta o vento, observe a chuva cair, não fique só esperando por presentes e bens materiais, pois a sua própria vida e o que ela lhe oferece, já é o maior de todos os presentes.

Sábado é o primo pobre da semana. Preguiçoso, acorda tarde, irritado. Sábado é a nossa vergonha sendo substituída pela ressaca.

Nostalgia

Sei que em uma tarde ensolarada de terça-feira, daqui talvez uns 30 anos, sentirei saudades destas paredes tão silenciosas que assistem o meu adormecer há anos. Não minto quando afirmo que reclamarei a falta do aroma dos lençóis que agora me cobrem, lavados pelas mãos da minha mãe, assim como do travesseiro que a tanto tem sido feito de lenço de seda, nos momentos em que as lágrimas não podem ser contidas e caem como tempestades no final de um dia quente.
Não sou capaz de descrever o que despertou tal desejo de perceber o meu cotidiano, talvez no fundo, inconscientemente até o saiba, mas arrisco dizer que há uma grande chance que a causa deste olhar manso e amoroso pelo o que me cerca, por tudo o que está ao alcance das minhas mãos, esteja intrinsecamente relacionado ao tempo, pois ultimamente tenho pensado muito nele.
Às vezes, fico sentada na escada observando os cabelos brancos dos meus pais, que não me deixam esquecer que não sou mais aquela criança (por mais que deseje voltar a sê-la), e não posso negar que sinto medo do ponteiro do relógio que corre, dia após dia, noite após noite, sem parar por um único instante. È fato, todos nós estamos envelhecendo, dormimos mais novos e acordamos mais velhos, mas tenho a impressão que está passando tão rápido.
Parece que foi ontem que fiz dezoito anos, e agora, falta pouco para ter mais de um quarto de uma década; envelhecer não me assusta se de repente me olhar no espelho e ver uma linha riscando a minha face vou entender que são as marcas dos dias já vividos tomando forma, diante de mim; o que me apavora na realidade é o medo do que ficará para trás, do que poderá não seguir comigo, do que deverei deixar e de um dia acordar e ter certeza algumas coisas não voltaram jamais.
Dizem que não se deve pensar no futuro, mas talvez seja necessário, para podermos dar mais valor ao presente, e é isto o que estou fazendo, presto atenção a cada detalhe, não me canso de olhar as velhas paisagens, porque sei que hora ou outra, elas irão desaparecer, e só poderei as reconstruir nas entrelinhas da minha memória.
È de extrema importância valorizarmos todas as coisas, por mais simples que sejam, antes de perdê-las, como também não devemos viver no temor do que há de vir, e do que será, em detrimento do presente, nós só podemos optar por um dos verbos, o presente ou o passado.