Tarde
Cansei de você, mais cedo ou mais tarde isso ia aconteçe,eu sei que você correu muito atrás de mim,mais eu estava com medo, medo de que você fosse como os outros e eu acabei fazendo você ficar igual aos outros…
Não faça amanhã o que podes fazer hoje,
amanhã será tarde!
O sol se poem, o sol nascem...
Para uns,já para outros,o amanhecer não existe, é porque já não existe amor dentro daquela pessoa, que um dia já foi especial para alguem.
Sabe aquela frase : AGORA É TARDE DEMAIS...?
Pois é ela nunca fazia sentido,nunca entendia...nunca a dizia!
Mas hoje vim te falar que aprendi o real significado dela...depois que me amei de verdade,percebi que não era orgulho e sim amor próprio,percebi que você era como qualquer outro que você era apenas um acessório,algo que não combinava,fora da moda,algo que não me acrescentava nem me fazia falta...percebi que idiotas como você tem medo de arriscar o verso pela linha,de se entregar,de ser feliz,medo do que os outros vão achar...percebi também que meninos como você não tem capacidades de fazer alguém feliz...porque na verdade homenzinhos como você não são o suficiente pra lidar com mulherões...só agora percebi que não era tarde pra mim...mas era MUITO TARDE PRA VOCÊ!!!
Teu lábio escurece a tarde, e o calor dos dois corpos morre.
Minha mente vai além das cores que podes ver, e peco por querer.
Tu não és minha, nunca foi, e nunca será.
Subo em teus braços para alcançar meu próprio eu, mas tropeço em desespero.
Teu travesseiro me sufoca, e caio no lenço negro e infinito da verdade.
Acordo, e tua voz me arranha o ouvido.
Tua pele tira pedaços da minha, e teus lábios me secam por dentro.
Eu sou a mesma, mas tu mudastes.
Meu eu é mais teu do que meu, teu eu é mais só do que meu.
Não é sem freqüência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam.
Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhes os jogos de mão e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa à sua volta. Às vezes, para descansar da posição, encaixam-se os pescoços e repousam os rostos um sobre o ombro do outro, como dois cavalinhos carinhosos, e eu vejo então os olhos da menina percorrerem vagarosamente as coisas em torno, numa aceitação dos homens, das coisas e da natureza, enquanto os do rapaz mantêm-se fixos, como a perscrutar desígnios. Depois voltam à posição inicial e se olham nos olhos, e ela afasta com a mão os cabelos de sobre a fronte do namorado, para vê-lo melhor e sente-se que eles se amam e dão suspiros de cortar o coração. De repente o menino parte para uma brutalidade qualquer, torce-lhe o pulso até ela dizer-lhe o que ele quer ouvir, e ela agarra-o pelos cabelos, e termina tudo, quando não há passantes, num longo e meticuloso beijo.
Que será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão o contato de outras bocas, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com os cabelos presos?
E se prosseguirem se amando, pergunto-me novamente em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?
É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado... Esqueço o casalzinho no parque para perder-me por um momento na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que freqüentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.
Seis horas da tarde. Você em minha vida é um pseudônimo. Um ser de mim. Quase, quase, meu. Meu outro eu. Um quase que eu.
Já é madrugada está chovendo
estou cansado e bêbado
é muito tarde
estou desesperado
mais uma noite sem você
mais uma noite embriagado
aonde você está ?
Recebi da vida, alguém que se tornou especial e cúmplice em minha travessia, numa certa tarde, disse-me que iria embora e sem sequer compreender minha situação se foi. Hoje, recuperado do trauma, sigo meu caminho, na esperãnça de ser mais feliz como já fui.
Eu já não sei se é tarde demais para que agente saiba que seja sufoco de acompanhar um ao outro no amor verdadeiro;
Tanto clichê, e me falaram de coragem com os olhos de preocupações do sossego de um tempo que leve agente junto à felicidade;
Chove na tarde de verão
A chuva desce sobre o telhado
Da minha casa, e das que moram ao lado
A chuva desce até o chão
Caminhando sobre o asfalto
E dando vida ao verde que já estava amarelado
Segunda de tarde
Entre nuvens o sol insiste brilhar
E na sua infinidade
Eu deixo a vida passar
Mais calma e menos triste
Ainda não é tarde
Quase sempre da tempo pra fazer diferente
Desviar-se do caminho faz parte
Mas o que importa é continuar seguindo em frente
Hoje eu vou tentar mais uma vez
Mesmo que o caminho seja incerto e felicidade talvez