Talvez
Título: Juntos, Talvez, Diferente.
Eu morri e revivi tantas vezes
que já não sei se morro ou se vivo,
se vivo ou se morro.
Não sei se confio em mais alguém.
Bia, o tempo tem me ferido, me maltratado.
Se eu ainda te tivesse e juntos crescêssemos,
talvez fosse diferente…
Estávamos muito distantes.
Eu morava em outro horizonte,
longe, muito longe…
Ah, Bia...
Não sei se, estando contigo agora,
serei capaz de confiar, de me entregar,
de realmente te amar.
Viverei sempre com o eco e a sombra
de que deixei de ser o primeiro.
Posso ter sido, em teoria,
seu primeiro namorado,
mas não tive seus beijos, seus abraços.
Não transamos alucinados
como adolescentes apaixonados.
Me desculpe... me desculpe...
Sinceramente, talvez eu nunca volte a ser completo.
Talvez viva para ser sempre esse idiota,
nada esperto,
que te perdeu antes
e te perde agora
por ideias bobas,
que agora já não volta.
Talvez seja por isso que não te ligo,
que não te chamo.
Não quero estragar esse falso sentimento humano.
Quero acreditar que fui seu,
e você, minha.
Se me aproximo agora,
o que será dessa miserável vida?
Se apito pro estúpido sua estupidez,
Ele finca firme no rito, me bica, me atrita
e desonra meu talvez.
Obstáculos, negações e dificuldades revalorizam duplamente nossas conquistas. Quem disse que seria fácil, omitiu.
Não me orgulho, sinto pena de ver tanta gente se glorificando do que é errado.
Mas estou confortável porque não faço parte de nenhuma tormenta dessas.
Talvez hoje seja necessário reavaliar conceitos védicos.
Isso se você realmente evoluiu, acompanhou o tempo de modo sapiencial, caso contrario se a auto avaliação for prejudicial em tua conduta repense outra vez.
Muitas vezes uma mudança drástica causa um mal irreparável.
Talvez se nos deixarmos levar pelo coração sem subverter pela emoção da ideologia de um ou outro egoísta, trilharemos o caminho da Paz e Felicidade plena!
Bem vindos ao que chamo de relativo.
... Mas isto é valido a todos que julgam coisas como definitivas!
A técnica do talvez,
Talvez você e eu precise mudar,
Talvez tenha que voltar de algo ou alguém que simplesmente foi um equívoco,
Talvez não precise ir ou talvez precise,
Talvez estejamos no lugar e na hora errada, ou não,
Talvez fosse melhor nem ter nascido,
Talvez eu tenha implorado ao criador pra vir a este mundo,
Talvez tudo isto seja apenas mera perspectiva ou talvez não.
Talvez tudo oque penso e vejo seja apenas uma miragem,
Ou talvez precisemos voltar ao começo, mas quem sabe talvez até isto seja outro talvez,
Talvez eu fique séculos a fio em oração ou agradecimento ou talvez amaldiçoando minha existência sem entender que talvez tenha sido eu o escolhedor de um viver que talvez um dia lá atrás tenha entendido ser bom é virtuoso,
São tantos os “Talvez” onde será preciso que eu ainda que com base no talvez recrie consciência...
Ou quem sabe...Talvez não,
Será?
Talvez...
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Talvez tenha eu incentivado, indicando com a palavra o caminho.
Mas ainda sim foste tu quem ouviu e que interpretou e direcionou seu destino.
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Talvez necessitemos analizar todo dia nossa caminhada.
Talvez estejamos sempre olhando para aquele algo onde só vemos oque queremos ver.
...e talvez precisemos recomeçar.
Pode doer um pouco feito tudo
na vida.Mas se faz Necessário.
'TALVEZ'
Saudade tenho deste que se foi...
Já que na terra tudo se finda,
Adeus para um grande amor
Pois eu já estou de partida.
Talvez um dia a gente se esbarre por aí,
Nas esquinas, igrejas ou em bares...
Vendo o piscar das luzes de natal na cidade
Ouvindo a alegria das festas das famílias em seus lares !
Maria Francisca Leite ✍️
Não sou amiga do “talvez”, pois ele não resulta em nenhuma ação concreta – não existe avanço nem descarte. Melhor calar.
“Muitos me chamavam de louca ou de estranha, mas eu nunca entendi o porquê, eu só estava sendo eu mesma.”
Enquanto você espera por algo
para estar feliz,
o tempo passa e as coisas acontecem,
dessa forma, você perde oportunidades de experimentar momentos que talvez
não serão oportunizados novamente.
Talvez
Substituíveis sim, esquecidos talvez nunca.
Entre o mínimo e o máximo a uma pessoa, a um coração, então cabe a cada um saber levar na balança do equilíbrio.
As vezes o que se revela concreto pode ter reflexo, pode ser de vidro.
A neve é bonita e fria, um coração quente não esquece nunca mais da sua alma gêmea, já um coração nevado esconde seus sentimentos e se demorar bastante talvez consiga até faze-los desaparecer.
Não é o não que nos mata, é o talvez, é a dúvida com a qual ele nos golpeia que acaba com a gente lentamente. É essa coisa indefinida e sem pressa que se localiza entre o sim e o não que nos tortura com requintes de crueldade, que nos faz mergulhar no desespero do que poderia ter sido, do que perdemos sem jamais ter dito, no silêncio angustiante do quase. É nesse solo de areia movediça que vemos as horas escorrerem entre os nossos dedos e mergulharem na eternidade de um tempo sem rosto, sem história e sem memória. É nele que as oportunidades nos escapam, que as possibilidades se perdem, que a fé enfraquece e o coração agoniza agarrado ao medo de nunca chegar do outro lado do não.
... já pensou que, talvez, você tenha se fechado tanto que não consegue perceber o altruísmo real do teu próximo?