Tag vozes
Sibilam gritos,
em rumores estranhos,
de seres malditos,
monstros tamanhos !
Sibilam dores
nos corações,
já sem ardores,
nem emoções !
Sibilam vozes,
feios sons e miragens,
são atrozes
em cruéis passagens...
Sibilam os astros
no céu, parados,
provocando ritmos
dos corações em brados
VOZES DA PRIMAVERA
Marcial Salaverry
V ozes da Primavera... Saibamos ouvi-las...
O uçamo-las em nossa alma...
Z elando por sua sobrevivencia...
E ncanto trazem para nossa vida...
S empre a embelezando,
D esde o primeiro dia,
A té o fim...
P rimavera com seus odores
R efletindo a beleza da Natureza
I mpossível deixarmos de aplaudir
M aravilhados as cores da Primavera, que nos
A braça carinhosamente desde que chega, fazendo-nos...
V iver a vida com alegria, trazendo
E ncanto para nosso existir,
R efletindo a grande
A legria de nosso viver...
VOZES OU ECO
Muitas vezes precisamos de vozes que nos dêem direção. Quando as encontramos, tendemos a seguir aquelas que fazem eco com as nossas. Invariavelmente incorretas. As mais temerárias são aquelas que agradam o coração.
Vozes ecoavam a medida
Que eu ia falando com você
Pensamentos eram como
Duas garrafas vazias
Prontas para serem cheias
Com muito amor e cuidado
Transparência
Igualdade
Liberdade
Solidão já não faz parte
Do nosso amor tão grande
Imensidão nos conforta
Teu amor bate a porta
Esperando me encontrar
No final do dia estou eu
Esperando por você
Pelo teu beijo
Cheiro
Abraço
Carinho
Com o teu conforto
Medo
Tenho medo das vozes em minha mente
não é esquizofrenia,
uma vez que tomo as medicações regularmente
são meus pensamentos agitados, epifania...
Aumenta o medo quando estou sozinha
as vozes gritam, são pensamentos em euforia
quero silencia-los, mas não consigo,
oro a Deus, e vem uma leve calmaria
Pego papel e lápis, coloco-me a escrever
escrevo cada grito agora entendido
junto com os sentimentos a ferver
e me acalmo, agora tudo difundido
Coloco no papel todo o medo
transformando-o em poesia
cada voz eu arremedo
escrevendo tudo em meu caderno.
E no fim me sinto exausta
e o sono vêm;
venci essa guerra justa
afinal novas poesias me convêm.
As vozes
É que ouço vozes, ferozes e algozes.
Um grita ouro, outro prata e no oculto a justiça lateja.
Dizem até que deliro, que sou um idiota quebra nozes.
Mas é no oculto que minha mente deseja.
Ouvi um senhor dizer que faz.
Ouvi um doutor ditando regras.
Na internet uma febre viril.
Cheio de astuto e imbecil.
Enfim dos ventos e tentos.
Sopro ao relento.
Vozes que ditam a razão.
Mas repito esse elemento.
A voz oculta ainda verão.
Giovane Silva Santos
Cantam as vozes aos poetas!
no ritmo kissange, da volta e da ida,
aos atlétas, às poetisas do dia,
que antes da partida,
dão riso ao riso e alegria à alegria.
Cantam as vozes aos poetas!
no transpirar da poeira,
rito aos deuses africanos!
que gingam na inspiração derradeira,
na voz d'Angola Avante,
que canta às missionárias verdadeiras.
Cantam. Ao amor.
As vozes aos poetas.
Entre, súplicas, suspiros e gritos,
ouço sussurros mais que repetitivos.
Eles gritam, suspiram e suplicam.
O desespero vem quando eles de repente
SE SILENCIAM.
Coronavírus: fique em casa! Virei as costas para o lamento de mil vozes. Agora, com o corpo em chamas, me afogo no ar seco.
“O mundo é cheio de vozes, precisa se ouvir o necessário e essencial, pois os prazeres enganosos estão a chamar.”
Giovane Silva Santos
Quando me questionam por que escolhi ser psicólogo, respondo: obedeci as ordens das vozes que me orientaram.
Muitos usam um lápis e um papel para fazer o melhor que sabe de uma arte, outros usam de suas vozes afinadas para agradar ouvido de multidões, mais alguns usam do silêncio para apenas observar atentamente e descrever com poucas palavras apenas o necessário.
--- muleke se ajeita---
acelerando
já vejo o fim se aproximando
sozinho no meu quarto
deitado quito calado
ouço a voz que me fala
muleke se ajeita
a vida não liga se tu faz careta
levanta e bota um sorriso nessa sua cara feia
tu pode até falha mas nunca pare de tentar
poha
há sempre gente na pior
querendo ta no teu lugar
que não tem o que comer
ou ao menos lugar para morar
levante e vá a luta
a vida pode até ser longa
mas logo ela acaba
tem gente que se diz no topo
o topo não existe
a unica coisa que ta no topo
é o egoismo dela
anos atrás tu tava no fundo do poço
colhendo o que plantou
por isso hoje só cultive ouro
falo no pique para tocar teu coração
desenhando o esboço do teu futuro
eu nunca faço nada em vão
nem todos que tem vantagem vão vencer
observe garoto
os que não têm nada têm tudo
e os que têm tudo não têm nada
vá ao trabalho
daqui a poco passa 10 anos
e tu vai morrer de fome
por não ter plantado nada
muleke se liga
quanto mais se acelera
mais perto do fim se fica
muleke se toca
a vida logo termina
por isso a viva
poha
Guzman
Demônios.
Malditos demônios que me atormenta, me satisfazem.
Maldita vozes e pensamentos que me atormenta, sempre sem fim, pausa ou descanso.
Não suporto mais pensar!
Lidar com meus pensamentos, a voz na minha cabeça.
Voz que não se cala, que grita e me enlouquece.
Me atormenta tanto que as vezes enlouqueço, sinto coisas que sou incapaz de descrever.
Me amedronta, mas ao mesmo tempo é tão agradável.
Isso me assusta, meus próprios demônios e a voz na minha cabeça.
Demônios, o que são? Existem?
Não sei, depende do seu ponto de vista e no que acredita.
Defino como demônio, aquilo que é intocável, mas me amedronta, ou me satisfaz em troca da minha sanidade.
Não!
Não tenho interesse em demônios.
Quero o fim, ou paz, mas a paz não me convém.
Preciso dormir, gosto de dormir, mas faz um bom tempo que deixou de ser agradável.
Tenho pesadelos e sonhos de fantasia, mas não quero ter. Quero dormir, apenas dormir. Deitar na cama e apagar, sem lembrar do que aconteceu, ou como cheguei até ali.
Preciso do fim.
Quando o mundo virar as costas para meus ideais, quando de cima do palco eu ver um horizonte vazio e minha voz ecoar, basta você ser minha única ouvinte para satisfazer e eclodir minhas emoções.
ÀS VEZES
Às vezes vejo vultos,
Ouço vozes e músicas,
Do nada.
Pareço estar assombrada.
Então uma tristeza
Me aperta o coração.
As lágrimas brotam
Como abóboras no verão.
Uma saudade
Não sei do quê,
Talvez do passado,
Ou será de você?
VOZES
Ouça... Ouça as vozes da minha cabeça;
Que atormentam a minha existência;
Elas dizem " não ligue, mate, maltrate depois encare as consequências";
Já não conheço a minha mentalidade como antes;
Ela está perdida em tamanha confusão, que nem mesmo um ancião pode descifrá-la com perfeição;
Me sinto no inferno, do terrível enfermo que é ser a mim mesmo;
N consigo imaginar uma alma sequer que possa me compreender;
Demônios e entidades assolam a minha humanidade;
Será que sou eu? Afinal, quem sou eu? Seria eu um humano comum? Ou será que sou apenas escória?
Apenas perdição;
É, a solidão é a única que me entende;
Pois me acompanha como a lua persegue a noite e o sol persegue as estrelas. Mas no final, tudo se torna vácuo;
O vácuo infinito e inexplicável do espaço.
Vozes
Elas estão lá o tempo todo
Quanto mais eu tento as calar pior elas ficam
Eu queria poder silenciar tudo por apenas um minuto
Eu queria poder ir pra um lugar onde elas não existam
Apenas o que me resta é fazer barulho o suficiente para que eu não consiga as ouvir
E torcer para que um dia elas não me calem para toda a eternidade