Tag virtuais
A seguir
O teu mundo à minha vista é distinto e eu gosto de navegar nele, pois nao és assim tao comum quanto te pareces por isso sigo-te, nao nas redes sócias virtuais (facebook, intsgram, etc..), mas pessoalmente. Pq nao quero o teu mundo virtual, sim o real.
Saíde Cássimo Jailane
EM TEMPO DE NUVENS ARTIFICIAIS, BREVE PASSEIO
PELO PLANO EXISTENCIAL FÍSICO
Cá, os pés despidos atritam nas areias lavadas das praias ribeirinhas.
A pele se entrega à brisa e harmonia dos rios, lagos, lagoas, cachoeiras.
Os ouvidos estão na frequência sonora de bichos, aves, folhas e ventania.
Nas manhãs e tardes, o sol triunfa; à noite, lua e estrelas expõem fulgor.
Noutro plano, google meet, zoom, youtube, falas digitais, nuvens virtuais.
Telas de notebook, celulares, vídeos, imagens, incursões cibernéticas.
Inteligências artificiais, internet, skype, teams, conexões informáticas.
Senhas, hiperlinks, sinais, e-mails, canais, sites, redes sociais.
Breve pausa na incursão internauta e em suas Comunidades e Grupos.
O interagir presencial rende-se aos notívagos e a sinfonia da fauna e flora.
Há um céu, com suas diversas moradas, e o olhar se esvai no infinito.
Um corpo se recompõe e o cérebro vai se despindo de conteúdos clichês.
No pacote da era da comunicação não disponibilizaram o antídoto,
Para vigiar e desopilar o acúmulo de referenciais desnudos de essência.
Não acautelaram sobre o ópio viciante na busca do tudo e do nada.
Há raros médicos e auxiliares no plantão, eles também estão conectados.
Derrogaram a minha intimidade sob a evasiva do moderno inadiável.
Acondicionaram, sem vênia, todos os meus dados pessoais na nuvem.
Ela não é passageira, mas virtual, invisível e com atuação à espreita.
Os downloads trarão de volta crimes, mas também os sigilos da profissão.
Penitencio, não deter a velocidade de softwares e práticas informáticas.
Urge descer, antes de se perder o fôlego e do eixo da terra se alinhar.
Renuncio às tsunamis de fake news, nudes, escritos inoportunos.
O que se busca é o afeto de pessoas antes de cumprimentos robotizados.
Situo na retaguarda constante dos humanos no estandarte da automação.
Confidencio, que o chip na pele, resguardando a segurança por satélites,
É o mesmo que suprime a minha garantia de liberdade ou de privacidade.
Todavia, ainda é menos invasivo que o celular nosso de cada dia,
Com bons dias autômatos no Instagram ou WhatsApp no afã de feedback.
Aversão, sim, à neofobia, amiúde contra o avanço científico, ético e moral.
A internet é a maior biblioteca, não tão fiel quanto aquela da Alexandria.
Aqui, segue o mesmo navegante vanguardista das conexões presenciais.
Incauto inclusionista da espécie humana antes dos computadores,
Cônscio, de que as máquinas vieram para servir antes de dominar ou excluir.
Amores virtuais,
Manda nudes,
Liga o Facetime.
Amores virtuais,
Ama-se a distância,
Odeia-se a distância.
Amores virtuais,
Será que somos mesmo tão iguais?
Deus versus Devs: Poderes divinos versus devices virtuais. À medida que as pessoas se tornam cada vez mais "conectadas" às telas artificiais, atraídas pelo encantamento e sedução, é notável o esquecimento do comprometimento e da devoção, resultando em uma crescente desconexão das telas espirituais.
"Um cérebro atualizado leva você a lugares reais, um Smartphone atualizado leva você a lugares virtuais."
A internet não dissipou distâncias; em vez disso, criou guetos virtuais onde indivíduos se isolam em comunidades fechadas, limitando a troca de diferentes perspectivas e perpetuando bolhas de concordâncias.
Os amigos virtuais são como todos os outros amigos. Muitos alardeiam esse estatuto, mas poucos realmente o são.