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Vícios
Queria voltar no tempo,
Para ter mais tempo,
No mundo onde falta tempo.
Tempo de brincar,
Tempo de sorrir,
Tempo de se divertir.
Vejo-me com vícios,
Estes da era moderna,
Casa trabalho,
Trabalho casa.
Internet, celular, computador.
Redes sociais,
Menos intelectuais,
Menos sociais, mais radicais.
Vícios modernos,
Saudades do discreto,
Assustado com o pudor aberto.
Se sou correto,
Me julgam incerto,
No mundo dos vícios modernos.
"Os viciados na verdade não estão na margem da sociedade, eles são sim a sociedade. Observe quantos compulsivos por tecnológicos e compras em shoppings centers? E ainda, aqueles que quase morrem se ficarem sem o celular."
É muito conveniente responsabilizar outros por nossos infortúnios. Ouso dizer que é uma atitude covarde e preguiçosa.
O nosso problema é que exigimos que o outro seja aquilo que nós não somos.
Todavia, compreendo que é complicado deixar alguns vícios de lado - aceitar a individualidade sempre foi algo raro - exige um certo nível de desprendimento que, só um caráter refinado alcança.
"O vício é a marca registrada de cada história de amor baseada em paixão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração concede a você uma dose inebriante, alucinógena de algo que você nunca se atreveu a admitir que você queria - um speedball emocional, talvez, composto de amor estrondoso e turbulenta excitação. Logo, você começa ansiando por atenção intensa, com a faminta obsessão de qualquer viciado. Quando a droga é negada, você prontamente torna-se doente, louco, e empobrecido ( para não mencionar ressentido do fornecedor que encorajou esse vício em primeiro lugar, mas agora se recusa a desembolsar mais da boa porcaria, apesar de você saber que ele tem escondido em algum lugar, droga(!) , porque ele costumava dar a você de graça). A próxima fase o encontrará esquálido e tremendo em um canto, certo apenas de que você iria vender sua alma ou roubar seus vizinhos apenas para ter "aquela coisa" pelo menos mais uma vez. Enquanto isso, o objeto de sua adoração agora rejeita você. Ele olha para você como se você fosse alguém que ele nunca conheceu antes, muito menos alguém que ele amou uma vez com grande paixão. A ironia é que dificilmente você poderá culpá-lo. Quero dizer, examine-se. Você é uma bagunça patética, irreconhecível até mesmo para seus próprios olhos. Então é isso. Você já chegou ao último destino da paixão - a desvalorização completa e impiedosa de si mesmo." - Elizabeth Gilbert -
A caminho do trabalho, fumando um cigarro
vi um senhor tamborilando em uma grade
Lembrei de mim mesmo quando pequeno
O hábito de dedilhar os portões sempre me acompanhava,
algo que me fazia imensamente alegre.
Hoje batuco um cigarro em quanto caminho,
e a vida me leva para frente e para trás no inspirar e expirar de fumaça e lembranças
Deixei de dedilhar portões mas não deixei de ser feliz afinal
“O normal na vida é ter um pouco de decência e um pouquinho de safadeza, se não onde está a graça em vida”?
“Posso comparar a vida sem safadeza a um acarajé sem pimenta, deverás sem graça...”.
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(Doces vícios): Yanna Michelle
Julgando-nos livres acabamos vivendo subjugados pelos nossos vícios, paixões e até mesmo por outras pessoas. Nos metemos em prisões nas quais nós próprios escolhemos viver.
e_Start (desvício)
Aí...depois de mais de três décadas olhando só para o chão
ele ergueu a cabeça e contemplou um mundo inteiro
bem na sua frente!
Ele não conseguia entender de onde havia surgido aquele mundo novo
e nem fez esforço para tal. Apenas calou-se.
E o que se sabe d'ele é que, depois daquele dia
nunca mais abaixou a cabeça! Nunca mais.
Ele até sabe que alguns o acharão arrogante, esnobe...etc.
Por estar sempre de cabeça erguida, de nariz em pé, em estado de contemplação...
Mas não se importa com isso!
De verdade, não se importa com isso.
Desde que possa continuar olhando para frente
desde que seu mundo seja sempre incrível como é agora
como fora, já na primeira vez que se mostrou a seus olhos
naquela tarde de domingo.
Se for assim, pra ele está tudo bem.
E se não for assim, não será de outro jeito, pelo menos para ele.
Com você, eu aprendi um mundo novo
O encanto do seu olhar, seus vícios, suas manias...
A sensação inexplicável, causada por um toque, um beijo seu... Seus abraços.
Aprendi a conviver com os espinhos. Tudo pelo sentimento tão delicado quanto uma rosa.
O meu mundo com você ainda é muito novo, mas já vale uma vida inteira!!
S2 Te amo minha vida S2
Dizem que acabar com os vícios da carne, não é tarefa fácil. Pode até ser... mas eu duvido que alguém se disponha a eliminar seus vícios morais, pela simples razão de querer. Tem que haver um motivo mais forte que a própria carne.
Todos os aspectos positivos da modernidade são maravilhosos até os soluços. Os serviços param. Os bens minguam. Aos vícios, para a sobrevivência, resta o remédio do desapego.
Comece a eliminar seus vícios nocivos através da mudança de suas atitudes e estará entrando em um campo de vibração superior
SOBRE A VAIDADE DO HIPÓCRITA:
Hoje em dia, como se não bastasse a vaidade dos bens, temos o orgulho do que é feio e caquético. As pessoas não têm mais vergonha do que é feio. Elas querem ser feias! Enquanto há pobres que trabalham e se empenham em melhorar, honestamente, de vida, há outros que, não bastasse refestelarem-se no que a pobreza tem de malsã, acham-se no “direito” de serem malandras e pusilânimes! Para esses, é uma dádiva viver numa sociedade que lhes dá a alfafa mofada de cada dia para que tenham motivos para maldizer a sociedade, vandalizar o bem público e ainda se fazerem de vítimas, não obstante sua conduta indolente e corrompida.
É nesse cadafalso que os ideais morais de virtude caem, hoje em dia. O hipócrita: 1) assume um erro e a vontade de corrigí-lo, sem jamais se esforçar para tal; 2) prega a virtude contrária ao seu próprio erro para forjar uma imagem positiva, para, então; 3) passar a ideia de que a virtude (caminho da retidão) é algo humanamente opressivo e que a probabilidade do erro não vem na medida de sua frouxidão, mas do fato de ser humano como todos e, por isso, se identificar com todos que lhe ouvem. Assim, transforma um discurso em prol da virtude em uma Constituinte que torne aceitável o que antes ele próprio mostrava ser repugnante.
(Em "Sobre a Hipocrisia e o verbo Revelar": http://wp.me/pwUpj-1jF)
A IGREJA DIANTE DA HISTERIA COLETIVA
Está cada vez mais patente que não importa mais a essa civilização o que seus olhos mostrem como real, mas o que suas mentes, de forma irrestrita, elejam como idílico. Como crianças eternamente imaturas, as pessoas relutam em refrear ou, ao menos, moderar seus desejos, e acham que a sociedade deve fechar os olhos aos desvarios de suas loucas fantasias para que não se sintam rejeitadas. Mas, em que resulta a negligência diante do que é real, senão em histeria coletiva e consequente demência?
(Em "A Igreja e a Histeria Coletiva": http://wp.me/p34aO3-1K)
Ela
bebia,
fumava,
cheirava...
abusava de todos os vícios que eu não gostava...
eram seus vícios;
mas entre quatro paredes
nós
nos bebíamos,
nos sugávamos,
nos cheirávamos...
abusávamos de todo desejo que gostávamos...
era meu vício.
"Normalmente o que nos fará evoluir em todos os sentidos
irá contra as nossas emoções e vícios, o prazer nos tira da razão e do eixo,ignorando assim, nossos próprios objetivos.
Quem diz conhecer Deus é um ateu iludido de crente! A sede de Deus é a única sede de Deus. Conhecido é o Deus constituído dos vícios humanos, o Outro é só essência!
Vícios... Vícios... Nossa vida é permeada de vícios. Uns mais, outros menos destrutivos. Alguns aparentemente inofensivos e outros absolutamente letais. No entanto todos são vícios. O que escondemos atrás dos vícios?