Tag viajante
Demonstre felicidade, não se preocupe com opiniões e nunca tenha medo de decepcionar alguém por ser quem você é!
O ruim de se estar com raiva é que você coloca para fora coisas que deveria ter colocado quando se estava feliz.
VIAJANTE DO TEMPO.
Márcio Souza.
Sou a maré cheia, das profundezas do mar,
Que toca na praia, molhando as areias,
Fazendo as borbulhas e a água espumar,
Nas claras noites estreladas de luas cheias.
Como o vento ciclone, com força tremenda,
Durante noites chuvosas e ventanias,
E passado o momento da brava tormenta,
Que volta à rotina das brisas, no seu dia a dia.
Sou feito o sol que brilha na primavera,
Que, suavemente, aquece todas as flores,
E todas as flores se abrem viçosas e belas,
Cheias de perfumes e dando vida às cores.
Sou como a cristalina água corrente,
Que corre para os rios, rumo ao mar.
Que se pode tocá-la uma vez somente,
Pois não haverá outra chance pra se tocar.
Sou a chuva caída, cheiro de terra molhada,
Irrigando folhas da mata e a relva no chão,
Que brotam e se renovam de alma lavada,
Sem mágoas ou rancores no meu coração.
É o meu prazer de Viver, é Vida, é dádiva e lição,
Não me entrego às derrotas ou quaisquer recaídas,
Deus me deu um destino, vou cumprir a missão,
Sou um viajante no tempo, sou passageiro na vida.
Márcio Souza.
( Direitos autorais reservados )
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A alma de viajante
Percorrendo sempre por caminhos desconhecidos,
alimenta sua alma com a curiosidade do que vem na próxima curva.
Quando percorre se questiona.
Quando chega se decepciona.
Oh alma viajante.
Que coração incessante o seu.
Pelo menos por tanto percorrer aprendeu.
Que seus caminhos são de conhecimento e amor
Mas que nunca pode evitar a dor
Que é feito de chegadas e partidas
Está aí uma alma viajante entorpecida
Que não se cansa de buscar
Mas como qualquer viajante
Sofre ao deixar
Mas se anima em tentar
Um novo caminho para trilhar
Viajante
Eu nem sei o que seria
Se acaso fosse diferente
O meu passado dia-a-dia
Com aura de viajante
Rebelde e determinado
A conhecer cada lado.
Quando é preciso
Uma ponte se constrói
Seja do agora ao paraíso
Ou do vilão ao herói.
Falar é tão fácil
Discutir a teoria também
Há de ser forte e dócil
Para ir mais além.
A vida ensina todo tempo
Basta aquele melhor olhar
Até mesmo um contratempo
Tem algo a revelar
Assim fui descobrindo
Depois de atravessar...
Romper as fronteiras,
Esquecer alguns limites
Faz com que a gente
Veja novos horizontes
Repletos de outras verdades
E consequentes possibilidades.
Eu seguirei como os viajantes
Enquanto houverem caminhos restantes
Sou rico e adoro viajar,
Sou rico e adoro me gabar
China, Itália, Índia e Portugal.
do oriente ao ocidente em um breve pensar
Sou rico porque sei SONHAR.
Meu pensamento... viajante sem fronteiras.. encontre terras limpas.. frescas.. sem vales e ermos.. fique por entre as belas paisagens... pela sombra do Criador.. em descanso...em paz.
E só porque você quer amanhã será diferente?
Quem sabe do seu caminho,
segue você confiante
um viajante...
que sabe a hora de partir,
a hora de parar,
a hora de voltar...
mas não sabe a hora de chegar...
está sempre de partida...
pra vida buscando uma saída,
buscando a felicidade...
aqui... acolá... do lado de cá... do lado de lá...
O problema sabe qual é?
É que você leva junto com você o que você é...
Está arraigado em você esse seu jeito de ser,
como é quer pra sempre permanecer...
é claro que jamais vai encontrar a paz...
a não ser que você deixe pra trás...
tudo o que mal lhe faz...
e recomece... sozinho... um novo caminho...
há esperança, meu bem...
abandone tudo o que lhe faz mal...
e o bem vai estar em você... afinal!!!
Esmeridade
Prazer, eu sou um cronista, viajante, e caminhante.
Frequento tertúlias para esquecer de guardar os seus livros da estante,
pois todas as noites eu sonho que me perco em profundidades,
e a penumbra em meu peito não me permite esquecer todas as suas singularidades.
Eu escrevi um poemário completo de heteronímias com seus detalhes,
pra que você possa se identificar um dia naquelas linhas,
e essa minha inquietude me fez entender a definição do indizível,
porquê perto da sua fragilidade eu me sinto um pouquinho mais sensível, e amigo.
Estou aprendendo a conviver com as vicissitudes da vida,
e entender o inexorável motivo de não termos nem tentado um dia.
Viver, conviver, e improvisar é o que posso fazer no momento,
Estávamos cantando, brincando, e sorrindo no gerúndio, hoje estou morrendo.
Sobrevivo nessa metamorfose devido a minha resiliência,
e é complicado estar no outono vendo a sua florescência.
A saudade, a veneta, a revolta e o silêncio pode ser algo fútil,
inútil, mas o querer do escrever é completamente lúdico.
Me sinto como um navegante perdido nessas ondulações e sem porto seguro,
estar em terra firme sem ter um lar é um tanto quanto duro,
procuro, aturo, me torturo, fico em cima do muro,
murmuro, rasuro, e me juro ser menos imaturo.
Queria poder cantarolar e me inspirar na sua autenticidade,
afinal, nós somos antônimos e você é sinônimo de cumplicidade,
Mas eu me desafio, e aposto aguentar as diversidades,
ouvindo sempre a eloquência da sonoridade de suas verdades.
Todos já enxergaram o diáfano dos meus sentimentos
os detalhes, a duração inexpressável que calcula a medida do tempo,
O meu cuidado, o seu fulgor, as nossas dúvidas e particularidades
e toda a constelação cintilante que nos transforma e eterniza em forma de arte.
Poderia dizer que estar com você é algo desejável, catártico,
mas não tenho como escrever se a tinta da minha caneta congela no seu frio do ártico,
Só não espero que no amanhecer você vá embora e traga com sua ausência a dor,
Pois eu evitei ao máximo escrever o seu nome, e a palavra amor.
Vias terrenas
Virtude de viajante
A sem graça vida
Sol desgastante
Mas alma impaciente
Juvenil corpo
Ligeiramente avançado
Mas ainda precário
Virtude de viajante
Esmeras pedras de diamante
Carrego o símbolo da vida
Infeliz sem graça
Via sem término
Virtude de viajante
O belo conhecimento
Vivo a passadas do corpo
Levado pelos ventos
Ventos que assopram
Para o rumo do tempo
Entre o passado e o futuro
Virtude de viajante
Para onde vais, oh viajante do universo?
em qual caminho trilhas, peregrino das estrelas?
Que lições levaste em ti, eterno aprendiz?
*Nobre Aura Calma*
Nobre alma clara, que vaga sem rumo, avitou o viajante dos mundos, de semblante vazio.
Pura e clara aura, qur brilha de cor cintilante, iluminando o caminho para o pobre e velho vagante.
Luz que se destaca nas trevas, que guia o caminhar na penumbra, viajante dos mundos ao vazio, que à segue sem sombra de dúvidas.
Tamanha beleza exala de sua forma, enfeitiçando tudo e qualquer apreciador, tua metamorfose não engana, tira quaisquer dúvida e dor.
Pobre viajante que nas trevas vagava, avistou a nobre alma de aura clara em seu caminho, nos céus se despia para que sua luz guia, levasse o pobre e velho vagante de volta ao seu ninho.
"Um navio viajando pelos mares do mundo
Sonhos navegando pelo espaço dos mistérios
Sentimentos ingressando nas fileiras da conquista,
Amores de um viajante de navios que navega pelo espaço
dos misteriosos sonhos em busca de um amor."
O velho viajante estava perdido no deserto já fazia semanas... Toda a sua comida já tinha se esgotado dias atrás e seu cantil tinha derramado a última gota de água.
Ele tinha certeza de que não iria sobreviver por muito tempo, sem comida e sem água.
Com o passar do tempo ele avistava um ou outro oásis. Mas sempre que se aproximava, o então oásis se revelava ser uma miragem. Gastava então energia à toa, encontrando somente a ilusão...
Ele já estava fraco, magro e desidratado, quando avistou um outro oásis. Porém indignou-se com a sua própria vida e disse para sí mesmo que não gastaria suas últimas forças para encontrar uma outra miragem.
Mas então ele ouviu uma voz que lhe dizia: -Vá até o oásis, ele é a sua salvação!
O viajante relutou com a voz: -Não vou mais a lugar nenhum, sei que é mais uma outra miragem. Lembre-me que nesta parte do deserto não existem oásis, foi duro crer nisso, até tentei encontra-lo mas somente me iludi... Prefiro morrer com orgulho nestas areias a morrer sofrendo em meio à ilusão.
Porém a voz voltou somente a insistir: -Vá até o oásis, ele é a sua salvação!
Mesmo indignado e sem esperança, o viajante resolveu seguir o conselho da voz. Mesmo assim tinha a certeza de que morreria ao chegar lá e não encontrar nada...
Gastou suas últimas forças e ao chegar realmente não encontrou o oásis, mas encontrou uma caravana que o ajudou e salvou a sua vida!
Muitas vezes tentamos achar o caminho de nossa salvação,o caminho do sucesso, de nossas conquistas... Mas quando chegamos ao fim dele e não encontramos o que queríamos, achamos que a vida é injusta com nós. Isso porque não sabemos que o caminho não termina ali, mas sim nos interliga com o verdadeiro caminho de nossas conquistas. Deixamos de ouvir a voz da esperança e nos conformamos com o fim. Sendo de que o fim não é onde está escrito que é o fim, mas sim até onde cada um acha que pode chegar.
Não tenho medo de viajar sem rumo, levando só aquilo que cabe na minha mochila. Eu tenho medo é de viver uma rotina.
Cosmonauta hiperativo
Transformou-se em explosão
De tão rápida passagem
Mais veloz que o pensamento
Atravessou o multiverso
Se desfez em tantas partes
Que sentiu-se o próprio tudo