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Tradução de Antigonish de William Hughes Mearns.
Ontem quando subia a escada;
conheci um homem, que lá não estava.
Hoje de novo, ele lá não permanecia,
eu quero e como eu quero, que ele seja só uma fantasia.
Quando voltei para casa de uma noite bem ruim
lá havia um homem esperando por mim.
Mas, quando eu olhei para o corredor;
eu não pude ver nenhum senhor.
Ontem quando eu subia a escada;
havia um homem que lá não estava.
Hoje de novo, ele lá não permanecia,
eu quero e como queria, que ele fosse só uma fantasia.
Pra mim, Bíblia é feito catálogo da Avon: só abro pra fazer pedido.
Belo céu que estás acima de mim.
Peço-lhe uma resposta para todas as minha dúvidas.
Esse tormento sem fim, irá acabar?
Devo continuar a perseverar?
Sinto que minhas forças estão acabando.
Estou ficando fraco e cansado.
Aquele jovem esforçado e com esperanças pro futuro, algum dia vai voltar?
Aquela bela alma repleta de sonhos, eu quero ela de volta.
Por favor, alguém me diga onde ela foi parar.
Onde foi repousar.
Eu ouço todos os dias seus gritos pedindo socorro.
Mas não sei por onde procurar.
Oh, que belo céu, que belo céu
Que belas nuvens, brancas e tão fofas.
Pássaros voando, libertos de todos os sofrimentos.
Eu desejo ser igual a eles.
Palácio Sangria
Caminhando sagaz com meu papel fugaz
Sussurrando na pele molhada a impressão familiar
Disposto, á espasmos, enxugar as gotas vis a brotar.
Como se vislumbra local tão decoroso e desonroso?
Alimentando os florão no alto da montanha,
belas flores carmim.
Tão primorosa quanto és perniciosa
a beleza vil que entorna.
Aquela chuva sorumbática que arrepia até a mim.
Dos arcos ogivais em camadas espinhosas,
vislumbram aturdidos as criaturas leais.
Do céu que pranteia carmesim,
nas arcadas reais caminham lentas
gotas rubis.
Um cântico que jamais gostaria de presenciar.
Ecoava aos longínquos campos sonoros.
daquele teatro perfurante.
Pois ouvia-se do salão o infame
mais que ignominioso.
Malithet, Melancólico Réquiem.
Um tirano só governa pelo terror. Mas se um rei não é temido, ele não tem poder.
(Daemon Targaryen)
Para os que ainda não se deram conta: o Apocalipse é uma história de terror onde todos morrem no final.
O horror que vem de nossa própria imaginação, acaba sendo muito mais assustador do que qualquer imagem já vista pelos nossos olhos.
Isso é apenas a nossa criatividade trabalhando com o terror e criando nossos piores medos!
Se um dia sofresse um acesso perigoso de arritmia cardíaca, a mera lembrança de Edgler Vess seria mais eficaz para ativar o coração do que as pás elétricas de um desfibrilador. O medo provava que ela voltar à vida e encontrara esperança. // Livro: Intensidade.
𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 𝐄́ 𝐁𝐄𝐋𝐀 filme
.
Uma tarefa muito difícil,
Mas superada pelo amor
Usar a imaginação
Em ambiente de terror.
Num campo de concentração
Supor grande diversão...
... Brincadeira, em vez de dor!
..............
Airton Soares
Uma tristeza
Eu era tão feliz.
Você a razão da minha felicidade.
O dia amanheceu.
Tudo tão triste.
Nublado.
Não há sol.
Só nuvens escuras a cobrir o céu como um véu.
Véu negro que tudo esconde... que não dilui a dor... que faz desaparecer toda forma de amor.
Com você foram-se as cores do dia.
Foi-se pra bem longe toda a alegria.
Tudo virou nostalgia.
O tempo, em protesto, não se fez de rogado.
Parou e ficou do meu lado.
Olha pra mim com olhos de terror... me diz:
“Não se machuque... não se afogue nesse copo de culpa... estou com você... serei um momento em que te farei feliz.”
Esforço-me, então, pra sobreviver.
Quero essa felicidade prometida viver.
Eu te amo confuso
Eu te amo confuso
E eu mesmo me confundo
Me pergunto a todo momento
Se o que eu sinto é mesmo tao profundo.
Será que eu me acostumei a falar que te amo
Ou sera que eu finalmente aceitei te amar
Acostumei em te chamar de meu
Ou aceitei que eu posso confiar.
Sera que amo cada segundo ao seu lado
Ou só não consigo te deixar ir por costume
Lembro de como era antes
E esses pensamentos deixam meu coração Multilado
E nesse emaranhado de sentimento
Me perco te esquendo
Com tudo que eu poderia te falar
Mas continuo escrevendo
Rua
Rua escura, sem saída
Sombras se movem na sarjeta
Um grito ecoa na noite
Um corpo é arrastado
Rua fria, sem alma
O vento sussurra segredos
Um choro é ouvido ao longe
Um espírito vaga
Rua perigosa, sem vida
O crime impera na esquina
Um assassinato é cometido
Um cadáver é jogado
Rua macabra, sem esperança
A morte é o único destino
Um funeral é realizado
Um caixão é fechado
Rua tenebrosa, sem futuro
O medo é o único sentimento
Um pesadelo se torna realidade
Um terror sem fim
A selva possui tanto beleza quanto terror em seu interior, e o mais terrível deles é o homem.
Política é uma assombração eterna; um filme de terror; uma moléstia grave incurável; um corpo putrefeito; um parasita que hospeda o tecido social, uma ferida que nunca cicatriza; uma enfermidade aberta, incurável.
Se for para a produção de um filme de terror, onde prevaleçam os desvios e as concussões, por favor, não me convide para o elenco de malfeitores.
Poema de Terror: Caveira e Morte
Em noite escura, sob a lua gélida,
Em cemitério frio, a caveira se erguia.
Olhos vazios, sorriso macabro,
Sussurrava segredos ao vento macabro.
A Morte, figura espectral e soturna,
Surgiu das sombras, com foice afiada e turva.
Observou a caveira, com voz sepulcral,
"Diga-me, caveira, qual o seu final?"
A caveira riu, um som horrível e seco,
"Meu final, ó Morte, é apenas um começo.
Sou pó e sombra, lembrança e esquecimento,
No ciclo da vida, eterno tormento."
A Morte se aproximou, com passos lentos,
E tocou a caveira com dedos frios e cinzentos.
"Mas a vida é bela," a caveira exclamou,
"Em cada instante, um novo drama se formou."
A Morte sorriu, um sorriso cruel e frio,
"A beleza é ilusão, apenas um fio.
No fim, resta apenas a escuridão,
E o silêncio eterno da decomposição."
A caveira chorou, lágrimas de poeira e osso,
"Mas a esperança vive, mesmo no mais profundo fosso.
No coração humano, a chama ainda arde,
E a luta contra a morte jamais se covarde."
A Morte se afastou, com um aceno sombrio,
Deixando a caveira sozinha no vazio.
O vento uivava, como um lamento eterno,
E a noite seguia, em seu manto negro e terno.
A banditismo no Brasil é sistêmico, altamente contagiante, capaz de destruir a essência de muita gente, antes havida como pessoas acima de qualquer suspeita; enfim, possui roupagem de endemia: vagabundos nos aglomerados, criminosos do asfalto, dos corredores de Brasília; do poder público; da classe política; delinquentes infiltrados na polícia, nas Forças Armadas; no sistema de justiça; nas grandes empresas; em todos os lados do campo, na esquerda, na direita, no centro do campo; um jogo desleal e epidêmico; tudo isso, certamente, com menor incidência, na classe pagadora de impostos, aquele trabalhador que acorda de madrugada, prepara sua marmita e vai trabalhar, na esperança de voltar vivo; um festival de terror e atrocidades que campeia célere nas fendas da Justiça e nos suntuosos gabinetes de canalhas SOCIOCIDAS, caçadores de holofotes; narcisistas potencializados, todos responsáveis pelo fuzilamento da esperança do povo brasileiro.
Poema do Terror
Na sociedade colapsada, ressoa o eco,
Do simbolismo social, barulhento e seco.
Militância nojenta, abjeta, imunda,
Na pocilga do ódio, a divisão se aprofunda.
Novas expressões, vernáculo ultrajado,
Vocabulário em frases, impactantes, revirado.
Ato subterrâneo, comportamento binário,
Amantes da democracia em caos planetário.
Populismo digital, extremista em vigor,
Ainda estamos aqui, apesar do terror.
Preceitos fundamentais que a sociedade forjou,
Agora no abraço da democracia desmoronaram.
Monstros sociais, utopias regressivas,
Militância doentia em lutas nocivas.
Idiotas da história, vanglória, mediocridade,
Roedores do erário público, artistas da falsidade.
Corruptos, sanguessugas, peculatários também,
Concussionários do dinheiro, humanos que nada têm.
Latrocidas da verdade, falsários do caminho,
Urubus sociais, abutres do dinheiro mesquinho.
Mentiras escorrendo em agressões cabotinas,
Narcisistas no espelho da latrina.
Imundície vil, ignóbil e cruel,
A sociedade em septicemia, sob o próprio véu.
Morte, agonia, decomposição e podridão,
Lixo humano em sujeira, canalhice em explosão.
Idiotas antissociais, com suas condescendências,
Apropriação indébita, criminosas evidências.
Anomia e hipocrisia em rebeldia disfarçada,
Mentiras como bazófia enganosa, mal intencionada.
Ilusão e jactância, ideologias em rupturas,
Fraudulentos forjando a corrosão das estruturas.
Um filme de terror com voracidade destrutiva,
A desconexão com a sociedade já é ativa.
A democracia, apaixonados proclamam amar,
Mas na escuridão, a humanidade deixa a sangrar.
É a sexta-feira, treze,
mesmo o dia do azar?
Alguém vai me perseguir
para tentar me matar?
Ou será só o pavor
pelo filme de terror
que acabei de colocar.