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Cuidado com as palavras que saem de sua boca, porque elas podem se tornar o terror para quem estejam sendo direcionadas
Sofrer por amor já não é mais dor, depois de tanto terror o medo me dominou, se não amo mais, dor não sofro mais.
Recuso a acreditar que o amor pode dominar o que por tanto tempos quis guardar, guardo meu coração diante dessa ilusão que é querer amar.
CONTO TERRIMICO (Terror cômico)
Marcial Salaverry
Era meia noite, no entanto, chovia... O sol raiava no horizonte (nunca viram sol com chuva?).
Ao deitar-me de pé na minha cama, sentando-me, vi um cego surdo-mudo que se aproximou recuando
e, fitando-me com olhar penetrante, disse-me, (se era surdo-mudo, falava por Braille), com uma voz que,
apesar de grave, não inspirava gravidez: DEVOLVA-ME O QUE NUNCA TE EMPRESTEI...
Juro que não paguei juros...
Bem, chega de elocubrações... Estou assim, pois, minha amada deixou-me. Estou triste, penso já nela
e, debruçando-me nela, na janela, olho para o horizonte...
Creio estar vendo-a. Sim, vendo-a e ganho uns cobres... Afinal, estou duro, e apesar de só, duro... Que dureza!!!
Consulto a coluna do DEVE/HAVER, e constato que, se deve haver, na verdade, não há...
Bem, querida, meu coração por ti...gela. Meus afetos por ti...são, cara cenoura (aproveitando a tigela e o tição,
pego a senhora, ou a cenoura cozinho e como, (a cenoura, ou a senhora ?).
Sem mais aquela, vou me já, pois está pingando...
Aliás, vocês sabem qual é a seqüência do alfabeto, que é a mais importante, sem a qual, tudo estaria perdido ?
NÃO SABEM ??? NOSSA !!! Explico, é a sequencia K H... Já pensaram como seria a minha, a sua, a vida de todos,
sem KH ? Seria a própria consequência...
As pessoas acham que os escritores escrevem para os leitores. Elas não se dão conta de como é terapêutico vomitar as memórias, sonhos e ideias fixadas em nossos subconscientes.
Hoje eu poderia morrer feliz. Mesmo sem entender os escassos e breves momentos em que agradecemos estar vivos para poder simplesmente aproveitar alguma ocasião especial.
Há beleza no canto fúnebre. Na incompreendida passagem para lá.
Garanto que neste caso, vendo como arte, afastar-se um pouco para que assim possa apreciar não é necessário. A beleza do necrótico canto da morte está em ouvi-lo de perto, em alto e em bom som.
Devorador
Dão-me muitos nomes
mas poucos me reconhecem como realmente sou.
Consumo almas;
bebo sangue;
destruo;
desvio;
domino;
números me atraem!
Gritos, clamores
cheiro de terror, calor
sou o devorador.
Uma coisa é preocuparmo-nos com a morte de outro, ao longe. Outra é, de súbito, tomar consciência da própria putrescibilidade, de viver na vizinhança da própria morte, de contemplá-la enquanto possibilidade real. À partida, é esse o terror suscitado pelo confinamento a muita gente, a obrigação de, por fim, responder pela sua vida e nome.
Em todo lugar dominado pelo terror, violência e pela força, os falsos poderosos implodem os monumentos, as artes e as edificações históricas da cultura dominante.Mas a fé inabalável silenciosamente continua mesmo com a memoria patrimonial na oralidade.
Suponho que a maneira como você perde é um indicador muito melhor para o caráter do que a forma como vence.
Pouco importa, não é? Porque quando você decide algo, não quer ver, não quer ouvir, nem pensar.
As artes das trevas sempre deixaram bastante espaço para criatividade. // Livro: Sombras da noite.
SERÁ QUE VOCÊ TEM ALGUMA DÚVIDA?
Mas claro que tinha. Descobriu de repente que tinha uma quantidade enorme de perguntas a fazer. A única coisa que havia, no entanto, era que não queria ouvir as respostas. //Livro: Cão Raivoso
não havia lógica no mundo que conseguisse de fazer diminuir a sua sensação de fracasso. Talvez só o tempo viesse eu conseguir tudo aquilo, mas mesmo assim esse esquecimento nunca seria completo. // Livro: o Cão Raivoso
Num mundo em que tantos já morreram, provocar mais morte é certamente o mais graves dos pecados. //Livro: A dança da morte.
Como eles podiam saber do preço pago pelos soldados em terror, agonia e derramamento de sangue se nunca estiveram na Normandia, em Bastogne ou em Haguenau?