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Prepare seus filhos para serem uma continuação dos seus intentos mais nobres. Não se trata de obrigá-los a fazer o que você não fez, mas sim, de conduzi-los por caminhos dignos inspirando-os a escolhas que os façam chegar mais longe do que você chegou, com hombridade, responsabilidade, retidão e harmonia.

Não prefira descartar as pessoas num primeiro momento. Recicle as relações. Esse movimento costuma ser muito mais revelador do que trocar o certo pelo duvidoso. Mas se depois de tentar exaustivamente você já tiver a certeza de que o ‘certo’ já não o é, siga em frente, mas sempre com a gentileza de evitar a lesão afetiva.

Quando entendemos como deveria ser o fluxo de nossa vida e conscientemente escolhemos abdicar dele, imprescindível que estejamos preparados para lidar com o que vier, ainda que na forma de intenperies que nos burilem a alma.

Cuidado para não tomar decisões apenas com base no desejo, sem observar o que o bom senso diz. Às vezes queremos muito uma coisa, e ficamos cegos quanto ao preço que teremos que pagar. Outras vezes deveríamos primeiro construir a base na racionalidade para depois darmos o salto do desejo emocional. São tantos alertas em consultas que são ignorados, que depois de alguns anos a pessoa está vivendo uma decepção aos frangalhos. Cuide melhor de você, cuidando melhor de suas decisões. Que elas sejam sempre calçadas de bom senso e pragmatismo, sobretudo as existenciais (casamento, amigos, lugar de morar e trabalho).

Ao se contentar com o medíocre (da média) ou aceitar o ‘mais ou menos’, você corre o risco de abrir mão do que é abundante. Pense nisso!

Não se sinta ofendido por coisas pequenas. Em vez disso, tente decifrar que sinais a vida está te enviando. Muitas de nossas insatisfações são apenas alertas de que devemos nos adaptar a novas realidades.

Ele vivia um relacionamento desgatado. Já não gostava mais da parceira. O nível de cobrança que ela lhe impunha era quase traumático. Ele não suportaria aquilo por muito mais tempo. Permanecia na relação apenas por comodismo. Até que outra pessoa surgiu na vida dele o fazendo se sentir vivo como há muito não se sentia. E tomou a decisão de finalizar o antigo relacionamento. Precisava apenas tomar algumas providências antes, já que se desvencilhar do relacionamento exigiria algumas providências práticas que levariam um pequeno tempo. Mas o seu novo amor começou a cobrá-lo e a demonstrar profunda tristeza por ter que esperar mais. Foi então que ele percebeu que havia atraído alguém com o mesmo padrão, com a mesma tendência a cobrar. Desapontado, desistiu de todos os novos planos e resolveu deixar tudo como estava antes. E essa história vem se repetindo todos os dias com milhares de pessoas. Mas no fim, isso também é aprendizado.

Ela queria muito se casar, ter filhos e formar uma família. Mas escolheu uma pessoa que passava muito distante desse nível de comprometimento. Pensou que com o tempo o convenceria a querer as mesmas coisas que ela, mas a medida que foi percebendo que isso não seria possível, começou a se tornar uma pessoa revoltada, amarga, impaciente, desejando puni-lo por não compartilhar os mesmos objetivos que ela. E depois de um tempo de desgaste profundo, ele encerrou o relacionamento com ela. Ela, por sua vez, entrou em um processo depressivo profundo, sentindo-se como quem não merecesse ser feliz. Na verdade o caso não era de ausência de merecimento, mas sim, de uma escolha precipitada, sem tempo de avaliar se estava se conectando a alguém cujos interesses de vida eram ou não comuns.

Sem leveza e sem suavidade, nenhum relacionamento prospera por muito tempo. Brigas, cobranças, manipulações, discussões, imposições, vigilância ostensiva e afrontas formam o melhor e mais eficiente conjunto sabotador para uma união. Claro que os conflitos são inevitáveis, mas jamais devem ter constância suficiente para se tornarem o elemento mais evidente da relação.

Viveu o maior amor do mundo: paixão intensa, amor pleno, compatibilidade elevadíssima, códigos cabalísticos altamente harmoniosos, mesmos planos, mesmos sonhos, projetos pessoais que se encaixavam, olhares que jamais se perdiam. Mas as contingências da vida os separaram, num daqueles contextos em que as forças externas vem com força irrefreável e contra a vontade de ambos, impuseram uma realidade em que precisariam viver separados pela força irreversível da morte. Passou o tempo. Nova reencarnação surgiu. Mas ainda não era o tempo de continuarem o que foi interrompido antes. Primeiro, precisariam amadurecer com outros amores antes de conseguirem terminar o que começaram. Estavam então casados com outras pessoas. Só que em função de um daqueles reencontros inesperados, trocaram olhares e sem entender por que se sentiram tão impactados - não lembravam da vida anterior, mas a alma ressoava a saudade - passaram a sentir um desejo inexplicável de estar um com o outro. Porém, fazia parte dos desafios daquela vida, se encontrarem e se conterem, evitando a precipitação de se desconectarem da responsabilidade assumida com outras pessoas. E sem conseguirem evitar - sem quererem evitar - se entregaram à continuação desejada, mas extremamente danosa para aquela encarnação. Se conseguissem esperar e honrar os compromissos já assumidos com aquelas outras pessoas chave, poderiam, no futuro da próxima existência, viver um relacionamento que naquela altura sim, seria a manifestação da perfeição. Mas ao não conseguirem vencer a paixão descontrolada, acabaram por criar mais necessidades de reajuste do que precisavam. E embora não possamos julga-los, é imperioso que priorizemos nossas responsabilidades, sempre. E acredite: esse tipo de história real se repete todos os dias no mundo.

Não existe ‘espiritualidade saudavel’ sem ‘alimentação física saudável’. A alimentação inclusive é um dos fatores mais importantes para contribuir com elevação e a proteção espiritual. Claro que não depende só dela, mas uma pessoa adequadamente alimentada de forma nutritiva, criará mais barreiras contra obsessores espirituais, contra alienações psíquicas, contra a instalação de chips e implantes, dificultando sobremaneira o assédio de forças trevosas. Obviamente não adianta só se alimentar bem e se perder em movimentos morais duvidosos. Mas quem busca a elevação e/ou a proteção espiritual, encontrará com muito mais facilidade se adotar uma alimentação saudável e nutritiva.

Todos somos passíveis e merecedores de recebermos socorro espiritual emergencial. Manter por mais tempo ou menos tempo os efeitos desse socorro contudo, é conosco.

O arsenal mais poderoso do mundo não é aquele composto por mísseis, metralhadoras, foguetes ou bombas. Esses elementos podem sim fazer estragos homéricos. Mas a maior força de destruição potencial do mundo é a palavra. O lado positivo é que essa arma não apenas destrói: ela possui a majestosa força de edificar. Sábios os que a utilizam com este propósito.

Quando alguém te afrontar, se queixando de algo, evite deixar que a primeira reação seja o revide. Aproveite o ensejo para se examinar. Se há algo em ti ou em teu comportamento que se figura como motivo de queixa constante, análise o contexto e veja se há alguma razão na questão. Se não houver, ótimo. Você evitou devolver a agressão. Mas se houver, melhor ainda: você terá aí uma excelente oportunidade de melhorar algo que conscientemente resultou de sua própria análise - ainda que estimulado por um ano situação conflituosa.

Toda ajuda que você movimentar em benefício de outrem advogará em seu favor. Não importa se uma doação a um programa de TV ou um trocado na rua. Se o seu recurso vai ser usado adequadamente, não importa. O que importa é a intenção colocada no ato. E acredite: ela fará muito mãos diferença para seus momentos difíceis do que você possa imaginar.

Cultive sim todos os valores do bem, da tolerância, da benignidade, da compaixão, da misericórdia. Observe sim todas as bem aventuranças. Siga sim o modelo de conduta do Cristo. Mas diante de quem decidir por conta própria assumir o papel do perverso intransigente, imponha pelo menos limites que te façam se afastar quando a situação ultrapassar o padrão do aceitável. Defender nossa cooperação na obra do bem significa antes de mais nada primeiro zelar pelo nosso equilíbrio antes de estimularmos o equilíbrio nos outros. Afinal, só podemos dar daquilo que temos.

Se todas as vezes que você vai fazer o bem, doar algo, fazer uma caridade, uma gentileza, estender a mão, dar um apoio, ajudar de alguma forma, alguém do seu convívio te desaprova, briga, reclama ou te condena por ser uma pessoa ‘exageradamente boa’, cuidado. Com o tempo, você pode acabar sendo ‘contaminado’ por uma tendência de egoísmo que não é sua e que nenhum bem fará à sua alma.

Algumas pessoas fizeram escolhas tão negligentes na vida, que acabaram se tornando adultos que só compreendem a linguagem ‘do grito’. Quando são abordadas gentilmente, esbravejam, retrucam, reclamam, e muitas vezes sem perceber, adotam uma postura desagradavelmente agressiva. E assim fazem porque não aprenderam a linguagem da paz quando crianças, crescendo em lares onde os palavrões eram comuns e as surras gratuitas eram constantes. Na adolescência, escolheram a fuga das drogas. Na idade adulta, optaram por estilos frontais excesso. É lamentavelmente triste, mas quem está nessa condição, ainda precisará passar por situações extremamente complexas para perceberem o valor da paz. Quem só entende a linguagem da violência, atrairá mais violência como forma de aprendizado.

Não há coisa mais imbecil a ser dita do que ‘mas se você estivesse no meu lugar, trataria mal a pessoa do mesmo jeito”. As pessoas não se comportam com base no lugar em que elas ocupam temporariamente, mas sim, com base no caráter que possuem. Portanto, quando estão no lugar do outro, elas não agem como o outro: agem como elas próprias.

Quando seu coração estiver cheio de ódio, ele não servirá para decidir nada que atraia o seu benefícios do destino. Muito pelo contrário. Toda decisão tomada nesta condição, abrirá cada vez mais as comportas karmicas na sua direção. Ao mesmo tempo, eliminará qualquer chance de acessar os darmas - mesmo que você precise muito deles.

Lute sim por aquela pessoa especial, para viver o amor que acalenta a alma. Mas o faça apenas se houver de fato campo favorável à felicidade naquele contexto com aquela pessoa. Nem tudo o que achamos que seja, de fato é. Portanto, ocupe-se mais em descobrir se é um caso de real potencial de satisfação do que em empreender esforços cegos para viver a relação.

Toda vez que o passado bater a sua porta, cuidado extremo: se não for um tempo de regência do Arcano 43 em sua trajetória determinada como um ciclo de seu contrato reencarnatório, há altíssimas chances de que a situação toda seja meramente uma estrondosa cilada. E não são poucos os que caem nelas. Não raro, as forças obsessivas usam exatamente desse tipo de brecha para destruírem lares, prejudicarem suas vítimas e iludirem aqueles a quem desejam destruir, por vingança. Viva sim tudo o que a vida tem a te oferecer de bom, digno e justo, mas se algo virar passado, e se você não tem a chancela do Arcano 43 naquele momento, deixe o passado respeitosamente e agradecidamente no passado.

Depois de mais de 35 mil consultas realizadas, posso asseverar categoricamente e com propriedade que as pessoas deveriam evitar fazer o que elas não tem certeza que devem fazer. Aquela ideia de que devemos nos arrepender é do que fizermos, e não do que não fizermos, seria perfeita se houvesse uma forma do tal arrependimento nos devolver o tempo perdido no que fizemos equivocadamente. Mas não há. Se as pessoas investissem mais tempo em analisar previamente um cenário do que em já mergulhar às cegas para ficar nadando contra a maré, economizariam erros e poupariam falhas cujo tempo relacionado poderia ser muito melhor aproveitado em ações pelas quais dificilmente se arrependeriam. E de mais a mais, não é lá muito inteligente você colecionar arrependimentos.

Há muitos casos no mundo, de comparsas de outras vidas em processos destrutivos para outrem, que retornam ao planeta nesta encarnação como pais e filhos com relacionamentos difíceis. Não é uma punição, mas uma necessidades de reajuste. Afinal, tudo que é retirado da lei precisa ser devolvido à lei, por quem a desarmonizou. Mas por que vir como pais e filhos? Porque não há outro tipo maior de amor que possa atuar como elemento de amortização dos erros do passado. O objetivo nesses casos portanto, é que hoje, aquele filho e aquela mãe ou pai, se regenerem a partir dos conflitos cada vez mais esporádicos permitindo que o amor vá tomando conta da questão, de modo a não mais alimentar o que destruiu-se no passado sob conflitos. Na maioria desses casos, o maior devedor é o filho que precisa ser domado em sua alma nas más tendências até os 7 anos de idade preferencialmente, mas a maior responsabilidade no processo é daquele pai ou daquela mãe, ou de ambos, dependendo de quem foi o comparsa nos atos menos dignos do passado. Portanto, não ha que se falar que a família é tóxica ou uma prisão, porque na grande realidade, ela é sim o instrumento pelo qual os envolvidos devem se harmonizar e se auxiliar mutuamente por mais difícil isso possa parecer em alguns casos. Depois de vidas de reajustes, os seres retornam em famílias mais harmoniosas onde aí sim tudo se figura como sorte, suporte e cumplicidade saudável para os embates do mundo.

E no momento de maior fúria, recolha-se e espere o dia seguinte. Você notará que a paisagem emocional interior se modificará depois de uma noite de sono, mesmo que não muito harmoniosa.