Tag súplica

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A Deus nós tributamos a nossa gratidão, os nossos louvores e súplicas. O inimigo é quem ouve as lamurias e lamentações e, quanto mais reclamamos pior fica, pela lógica do que aquilo está ruim, pode sim, piorar.

Inserida por luizguglielmetti

Deus ouve as súplicas, a gratidão e os louvores. O inimigo, as lamúrias e as lamentações.

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⁠Súplica (soneto III)

Há uma prosa jacente que mascara
O meu poetar sentimental e sedutor
Revirando aquela saudade tão cara
Sumida nas embirrações dum amor
E nesta dura aflição, molesta e avara
Que deixa na boca o tal gosto traidor
Rola sensação picante que não para
Porque não para a poesia com temor

Ah! Sentimento, por que tanto sente
Por que um coração por afeto mente
Tornando mais dorida a trova inteira
Te suplico! -vem silenciar o momento
Cala meu versar, dispersa-o ao vento
Deixai-me manso da minha maneira!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 agosto, 2023, 20’37” – Araguari, MG

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SONETO SUPLICANTE

Amor, o meu plangor rasga o céu
Como lavradores no chão inviolado
Querendo arar o peito aqui calado
Com o teu olhar, e no teu amor, réu

Neste universo dum amor imolado
Escrevo sentimento neste cordel
Triunfante e tão cheio de tropel
Que faz o pensamento enevoado

Venha ver as emoções deste anel
De luz, quantidades e, de agrado
Num vento de virtude, nunca infiel

E entre muitos, o meu a ti destinado
É fulgor transparente, sem ser cruel
Apenas a sorte de amar e ser amado

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
16'00", janeiro de 2016

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SÚPLICA

Se tudo acaba e tudo passa
A dor chegada tem a partida
A vida sua vitalidade vencida
Se tudo ao vento é fumaça

Se a firmeza tem sua recaída
O fado dia de caçador e caça
Fato alegre, outro sem graça
Se há subida, também descida

Se a alma não leva a carcaça
E a bondade nos é prometida
Na lei de Deus, sem ameaça

Se nem tudo é dor desmedida
Se tudo cai, Senhor, que negaça
Está má sorte na realidade parida?

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
Paráfrase Auta de Souza

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⁠SÚPLICA (soneto)

Se tudo muda e tudo perece 
Se tudo cai aos pés da negaça
Se veloz a vida por nós passa
Pondo de lado o teor da prece

Se, se a inspiração desfalece 
Se dói a dor que a dor enlaça
Se perde o encanto, a graça
O lhano, e aí a gente cresce

Se o amor tem a alma pura 
E este amor também tortura
Nos gerando tolos e loucos 

Se tudo tem no tempo valeria 
Tudo vai, Pai! Por que não alivia
O sentir que me traga aos poucos?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 
Setembro, 05/2020 – Triângulo Mineiro
paráfrase Auta de Souza

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⁠A SÚPLICA

Inspiração, há um tempo, um certo dia 
Ideei amor, que eu ainda não houvera
Ideado, uma paixão que fosse sincera
Na poética, tal a uma emotiva poesia

E eu aqui na tocaia do que não viria 
Poetando de primavera a primavera
Crédulo, insistia na furiosa fantasia
Onde meu sonho vive à sua espera

Ó má sorte, porque toda essa sofrência 
Na alma que só deseja ter a inocência
Dum amor? E não mandas dos perversos

Sentimentos. Que cava a meta da vida 
Numa dor da prosa atroz e desmedida.
Então, suplico por graça, fazendo versos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado  
07/01/2021, 12”01” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MAIS UM CANTO

Deixa soneto que eu cante mais um canto
encante, tolo ou triste, que poética exista
e que possa cadenciar o cuidado otimista
de sonhos, sorrisos, tão completo de tanto
Não mais que, a característica do carinho
a desejar afinidade encapado de verdade
prosa de esperança, uma parte de saudade
de quem quer ser metade, ser um aninho

Deixa, afinal, soneto que este meu canto
seja um recanto de ternura e de acalanto
prum coração árduo, mas cheio de apego
Que transforme a sensação em sentimento
muito mais que um verso, um sacramento
de amor, de afeição, num doce aconchego!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 dezembro, 2021, 12’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol