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Uma noite nunca será carregada de medos e sombria se você tiver Jesus em seu coração

Inserida por Jaderamadi

⁠Mesmo com você tão perto
Demorei pra perceber 
Toda a magia que ali havia

Fiz minha solidão de arma
Procurei respostas simples
Em masmorras sombrias

Chamar pelo seu nome
É o mais difícil 
Dentre todos os feitiços 

Evitar miragem 
Exige coragem
Não se aprende em livros

Me livro
De toda a noite presa em mim
E vou te ver, agora
Onde você estiver 

Chamar seu nome
Deve ser pra isso
Que eu nasci

Inserida por EricJoLopes

As grandes descobertas da ciência, de Arquimedes a Newton, sempre pareceram magia sombria no início.

Inserida por pensador

Com efeito, a morte é muito mais dolorosa para aqueles que ficam, e certamente pouco sombria aos falecidos.

Inserida por pensador

Que a Noite seja a estrada por onde eu caminhe;
Que a Noite seja a sombra que me ampara;
Que a Noite eu seja como as feras noturnas;
Que a Noite eu siga aroma do sangue;
Que a Noite eu destrua o que atrapalhar no meu caminho;
Que a Noite eu viva eternamente.

Inserida por jacquelinetavares

⁠Dormência existencial

O corpo nega
E à alma sobrecarrega,
A indiferença da percepção:
realidade sombria e fria,
Que torna gelo o coração!

Mas é como em uma anestesia,
A carne sendo poupada da extrema dor.

Pena que para a alma não existe dormência!
E mais cedo ou mais tarde, o corpo acorda,
Assim esta trata de seu sofrimento, à ele então impor!

Inserida por goulart_esdras

Por mais triste que seja a noite fria, lembre-se, o sol vem pela manhã.
Não sendo uma manhã de verão, sendo essa, nublada e escura, lembre-se que desta imensidão sombria, escorre aguá límpida.

Inserida por BoninoX

Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Inserida por Superjujar

Pra que tanto temor sobre a morte ?
Não a tema,ela é uma libertação

Inserida por Whitestry

⁠Não era para ser! Eu não poderia ser seu eterno salva-vidas. Eu era luz e você noite sombria, tentamos nos encaixar onde não cabíamos. Eu sonhava alto e fazia, você duvidava e não me apoiava em nenhum dia. Estava só e não sabia, você foi a passageira que mais rápida ficou e me marcou negativamente. Quem diria!

Inserida por ThiagoLimano

Você é uma arma contra a criação mais sombria da natureza.

Inserida por pensador

⁠Quando a sombria noite sobressair o céu e o frio atormentar sua alma, torne-se o frio que reina na escuridão,e assim não será mais atormentado.

Inserida por KaycSoares

Não precisa crer em Deus pra crer em anjos. Pense em mim como um anjo que veio até você em sua hora mais sombria pra te guiar.

Inserida por pensador

⁠Como uma luz na madrugada sombria, 
é a tua presença radiante 
com o fulgor da tua veemência, 
teus desejos são constantes, 
calorosa é a tua essência, 
és uma mulher de uma beleza exuberante 
e de uma intensa natureza.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠"Se você tá passando por uma fase sombria, tenha mais disposição solar."

Inserida por Zaunay

Mais uma vez tenho que sair para a guerra. Não sei o que lá me espera, será que hj encontro ela? Ah, morte para muitos tu és uma inimiga cruel, para poucos que sabem que tu és a única coisa certa, és verdadeira, não trapaceira. Quando tu quer, ninguém escapa.⁠

Inserida por Romam1914

⁠Mesmo nas trilhas mais sombrias, cada passo iluminado pela esperança desenha o mapa para destinos brilhantes.

Inserida por Arianamanzoni

⁠Refúgio em Noite Sombria - Vida de Cael Arcanus.

Na calada da noite, aos treze anos,
Uma aflição cruel me consumia,
Reflexo antigo, em ciclos sobre-humanos,
Que desde os nove a sombra já trazia.

Corria aos braços dela, mãe tão guia,
Seu toque leve, a paz me devolvia,
Com mãos que afagavam minha agonia,
Até que o sono enfim me acolhia.

Gigante o mundo, e o peito se oprimia,
Mas em seu colo a calma se achegava,
E em seu carinho a dor se dissolvia,

O mal, aos poucos, dali se afastava.
Aos quinze foi-se a sombra que me via,
E a paz que ela trouxe em mim ficava.

Inserida por silas_fernandes

⁠PÁLIDA À LUZ DA SOLIDÃO SOMBRIA

Pálida à luz da solidão sombria 
como a dor na alma dilacerada
sobre o leito de ilusão reclinada
a amargura e uma paixão fria

A satisfação que na perca jazia 
e pela melancolia era embalada
a ruína e alegria embalsamada
no desprezo e, na beira dormia

Prantos, e as noites palpitando 
gosto amargo no peito abrindo
os olhos esverdeados chorando

Não rias de mim, sentir infindo: 
por ti – o amor busquei amando
por ti – na teimosia eu vou indo...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 
Setembro, 2020 – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Madrugada sombria

⁠Na rua sombria
Meu coração esfria
Como uma simples pessoa 
Sua alma arrepia

Na madrugada veja a escuridão
E a Luz sem exceção
Cinco e meia da madrugada
E eu aqui lutando por nada

O simples sentimento é o Amor
Mas basta aguentar a dor
A dor que me corrói 
E a dor que me constrói
A dor virou sua amiga
Não te deixa sozinha

Eu tenho que aguentar
Por que, se não errado vai dar 
Você é o que almeja e deseja
Então levante e preparado esteja 

Inserida por Ashley_apensadora

O pavor de uma noite sombria, se dissipa com o calor de um dia iluminado.

Inserida por Tisantana

O Gato Preto

⁠Ando há milênios por esta terra. Vigio aqueles que não querem ser vigiados, espalho o temor por onde passo e retiro tudo o que um dia tiveram. Minha passagem é rápida, mas o acompanhamento, não. O que parecem ser apenas dez minutos para a hora H, para mim, são décadas. Porém, em certos casos, meu trabalho precisa ser mais rápido.

No meio da madrugada, enquanto caminho pelas ruas silenciosas, observo o pequeno felino preto. Ele caminha com a tranquilidade de quem já conhece cada buraco da calçada. Acompanhar animais é sempre mais fácil que acompanhar humanos. Eles são simples, puros, não lutam contra o destino. E eu, ainda que feita para ser imparcial, confesso: prefiro os animais.

O felino se aproxima de uma lata de lixo. Ao lado dela, um pratinho com restos de comida. Suas patas, enfaixadas com uma gaze velha e suja, repousam sobre o chão como se cada passo pesasse uma vida inteira. Já é a terceira vez na semana que o vejo assim. Desleixado? Talvez.
 
E isso explicaria por que estou aqui.

Por um instante, o perco de vista, mas logo o reencontro. Lá está ele, brincando com a menininha do vestido vermelho. Ela usa um coque bagunçado que tenta domar os cachos loiros, uma pulseirinha rosa e o sorriso de quem ainda não sabe que o mundo pode ser cruel. Ela o agarra com o carinho de quem enxerga valor onde outros veem apenas sujeira. Talvez nem tudo esteja perdido.

Não posso impedir o que está por vir, mas me pergunto: e se fosse um pouco mais justo?

Gatos pretos sempre foram ligados à má sorte, à morte. Superstições humanas. Ridículas, mas persistentes. Em um mundo cheio de guerra, fome e abandono, culpam um animal por tragédias que eles mesmos causam. Posso parecer ingênua questionando isso, mas toda lenda carrega uma centelha de verdade. Se não carregasse, eu sequer existiria.

Olho o meu velho relógio de bolso. Está quase na hora. Há nove anos acompanho esse gato. Longos e silenciosos nove anos…

A menina está mais alegre hoje. Ela tira algo do bolso e, com cuidado, coloca uma coleira rosa com uma jóia azul no pescoço do felino. Mesmo sem palavras, vejo sua alma brilhar com gratidão. Os humanos nem sempre percebem, mas os animais também sabem agradecer. E ela, talvez sem saber, recebeu aquele gesto como um presente.

De todos os dias que os acompanhei, este é o mais difícil. Não achei que ele sobreviveria tanto tempo. Sua vida não tem sido justa. Muitas vezes vi humanos roubarem meu papel. E pela primeira vez, sinto nojo do meu trabalho.

Ela se senta no chão com o gato no colo. Eles se apegaram demais. Em quatro meses, ela deu ao felino todo o amor que ele nunca teve em nove anos. Aproximo-me devagar e me sento ao lado dela. Ela não me vê. Não pode. Mas me sinto estranhamente presente ali. Observar os dois virou meu pequeno refúgio em meio ao caos. Deus tinha razão ao dizer que crianças e animais têm as almas mais puras.

O relógio apita. Meu rosto continua neutro, mas por dentro... tudo em mim queima. Fui feita para não sentir. Para ser imparcial. Mas se pudesse, congelaria esse momento para sempre.

Um homem se aproxima. Alto, barba grisalha, roupas rasgadas. Fede a álcool e tem o olhar de quem esqueceu o que é compaixão. Fala algo para a menina e vai embora como chegou: em silêncio. Sem deixar rastro, sem deixar paz. Não consigo deixar de pensar no dia em que terei de acompanhá-lo.

O gato me encara. Para a menina, ele parece tranquilo. Para mim, sua expressão é de compreensão. Ele sabe.

A garota, assustada, beija o felino e o coloca numa caminha improvisada. Antes de entrar em casa, sorri. O maior sorriso que já lhe deu. Mesmo forçado, tem algo de esperança. E então, ela desaparece porta adentro.

Meu relógio apita novamente. O suspiro do gato é fraco. O último.

Tiro do bolso uma pequena esfera e toco o corpo do animal. Ela brilha quando coleta sua alma. Sinto o peso de novo.

— Chegou minha hora? — sua voz ecoa leve. — Mas... e ela? Como vai ficar? Por quê agora?

Uma das grandes maldições dadas aos seres vivos é a da morte inesperada.

— Vocês irão se ver novamente — respondo com a garganta apertada.

— Eu vou reencarnar? Posso ser uma menininha? Ela disse que não tem muitos amigos…

— Não é assim que funciona — digo, caminhando pela escuridão. — Mas aquele que te envenenou vai pagar, mas eu não posso controlar o que está por vir. Eu... sinto muito.

Não o vejo, mas sei que ele está confuso. Guardo a esfera no bolso e paro na esquina. Pela primeira vez, cerrei os punhos.

— Vocês ficarão juntos, longe dessa baboseira toda…

Suspiro. Continuo andando pelas ruas, mãos nos bolsos.

— Volto para buscar ela daqui a algumas horas.

Vou embora, desejando ser alvo do papel que um dia me deram e que roubaram de mim. Desejei, pela primeira vez, não ser a ceifadora, mas sim, a colhida.

Inserida por Ignotum