Tag sombras

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MEU TEMPO ESTA SENDO LEVADO POR UM VENTO
QUE SÓ ESPALHAM CINZAS
QUEIMADAS POR UM PERÍODO DE SOMBRAS
E O SOL QUE AQUECIAM MEU CORPO
ME MANTEM EM LUZ QUE OFUSCAM MEUS OLHOS
MINHA MENTE SE OPÔS A GUARDAR O TEMPO DA LUZ
MINHAS MÃOS CRIAVAM OS VENTOS
O VENTO QUE DESTRUÍAM AS PÉTALAS
AQUELAS BANHADAS PELA LUZ DO SOL
CONTINUO EM BAIXO DA ARVORE
SEGURANDO MEU MACHADO PELA LAMINA
E OS MEUS DEDOS CORTADOS JÁ NÃO TÊM MAIS FORÇA
JÁ NÃO BATO MAIS NA ARVORE QUE PRODUZ A SOMBRA
VEJO MEU TEMPO SENDO LEVADO
POR UM VENTO QUE SÓ ESPALHAM FOLHAS
QUE EU APANHO COM AS MÃOS ENSANGUENTADAS
E A SOMBRA QUE REFRESCA MEU CORPO
MANTEM MEUS OLHOS PROTEGIDOS
MINHA MENTE SE OPÔS A ESQUECER OS VENTOS
OS VENTOS QUE EU CRIEI...

Inserida por liniker

"Sombras são sombras, reais são reais."

Inserida por silvia_roldao_matos

"O que tem dentro da caverna? Ilusão - Irreal - Miragem. O inferno é a consciência presa no mundo das ilusões (Mundo dos mortos). "As sombras" citada no mito da caverna de Platão."

Inserida por silvia_roldao_matos

"Sombras são mortos espirituais - Morte Espiritual = Perda total da Alma."

Inserida por silvia_roldao_matos

"Somos mortos que não sabemos que estamos mortos?"

Inserida por silvia_roldao_matos

"A realidade é muito exigente."

Inserida por silvia_roldao_matos

"As sombras atrasam o tempo dos reais, podendo até matá-los."

Inserida por silvia_roldao_matos

"Só pode se vender quem tem alma, muitos não sabem se quer o valor real da sua própria alma."

Inserida por silvia_roldao_matos

"Só os reais se encaixam, sombra é uma configuração diferente, por isto de não se encaixar."

Inserida por silvia_roldao_matos

Matem-se as palavras...

Sombras sorrateiras
correm pelo chão
coberto de folhas
cheirosas!

-- josecerejeirafontes

Inserida por JoseCerejeira

De quem são aquelas sombras
Perdidas como outras tantas,
Sem nomes, sem retratos,
Espalhadas como sujeiras
Pelos pedaços de calçadas.
Não sabe o que é frio
Não imagina o que é calor,
Sem cor, sem sentimento.
Esperando, o tempo, o momento,
Alguma forma de alento.

Inserida por pablodanielli

Sombras projetadas ao fim do dia
(Pelo sol que novamente se vai)
Devoram as luzes com covardia,
Aos poucos, e enquanto a noite cai.

No fim não há sombra... Ou tudo é sombra.

Inserida por VeronicaMiyake

Yin Yang
Antes de existir
permanecia no círculo
aguardando nas sombras...
o giro me trouxe
à virada
o direito de ser.

Inserida por VanessaDelReyFontana

já que atravesso abstractas conchas de enxofre
despeço-me gradualmente dos pequenos pedaços de
carvão que ressoam obtusamente como lúmen dentro
da sua ardência.

Inserida por FilipeMarinheiro

Pus-me em cima duma coagulada faca p’la ideia de
colher a verdade p’ra lá da aberta janela em que
a voragem colhe comigo os mimos dum fatal paraíso
tropical.

Inserida por FilipeMarinheiro

Ouço cântaros a darem gargalhadas enquanto anéis
em ruído fincam-se nos violinos calados. Nada
real acentuará ser isto, lógico que a poeira que
piso desamarrará tal malha com isco. A
civilização é clandestinamente isto.

Inserida por FilipeMarinheiro

Essa macia tarde deveria ser movida para trás
evitando que um nicho de archotes me destapasse o
meu cru estômago desobstruindo imbativelmente
crateras servidas em divisíveis taças que mal
conseguem expiar as monstras vidraças ressentidas
através de sãs mentiras.
viajantes mentiras.

Inserida por FilipeMarinheiro

morre neve lá fora como uma espécie de absorvente
barro, no entanto, se eu estivesse no decurso da
cor do adro faria-me rosa-pérola glaciar.

Inserida por FilipeMarinheiro

O vale sacode nuvens ao sol de teus olhos
A floresta deflagra exibidas criaturas
O pasto afia lápis nos felpudos repolhos
As corolas sábias fazem-se linguarudas

Inserida por FilipeMarinheiro

Porque é que temos de obedecer ás tormentas?
Porventura serão relógios que se colam nos
corações sem emendas? e depois contaminam nossos
dedos de gume?
Pois, já cheguei à conclusão de que nunca irei
perceber a analítica miragem, por isso só me deve
restar despir a elipse da vertigem! que bom
viver-se doido e doido e sentir-te naufragar na
invejosa aparência!
Hurra, Hurra, que pertinência!

Inserida por FilipeMarinheiro

Ora bem, uma agulha encalhada num viciante
arbusto no momento em que vai começar a cair
representa nada mais que psicológicas represálias
em guerra com as aveludadas lagoas coladas ao aço
de teus nervos alcoviteiros.
Tão transparente como morderes os ramos dos
arbustos e apaixonares-te p’lo seu interior
comovedor.

Inserida por FilipeMarinheiro

Num só gesto de gesso desordenado, tombo para a
negra chuva triunfal! Ela guarda-me em seu bolso de
adobe arminho. mansíssimo viro-me escancarado,
pisando grainhas das serranias que quase voam como
lástima inté banhar-me no ternurento silêncio em
flor...
Devo morrer indolor SILÊNCIO

Inserida por FilipeMarinheiro

Fiz do amor um gatilho em broquel ensopado
Fiz do amor um vulcão de rosas arrebanhadas
Fiz do amor uma náusea de escunas
Fiz do amor uma música de espumas

Inserida por FilipeMarinheiro

Aquela afligida atmosfera da loucura, sempre e sempre
me perseguiu quando engolfava, caprichosamente,
durante as destinadas descidas aos selados planetas
esboçados nos trémulos blocos de gelo como varandas
tribais no interior de uma jarra abençoada por flores
a arder penedos a cima. Era eu assomada vertigem
sibilante.
quis afligir minhas preces, minha cama, minhas ternuras-
nervuras, minha sobriedade, minhas imigradas
alvoradas, minha levedura.
Agradeci à desventura que me tenha inspeccionado,
imemoravelmente, possuindo minha síncope comoção,
alimentando-a com cambaleantes vielas e ondeantes
ruelas enriquecendo-me com orgias isentas de vozes.
Era eu assomado lascivo silêncio costurado a meus
querubins lábios.
vivo apenas hoje para beijar a loucura.

Inserida por FilipeMarinheiro

SORRIO no momento em que o sol-pôr cantante se encarcera
nos musicais tendões dum qualquer alçapão,
esprema profusamente chacais sobre vedação fractal,
e atravesso dulcíssima brisa numa gotícula em avesso!...

Inserida por FilipeMarinheiro