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GRITO
Um pedido de socorro, não será ouvido simplesmente através do seu grito. Habitualmente, é necessário o apelo de um estadista!
110224
CÂNTICO DO CERRADO
Já não ouvem os cantos das seriemas
Estridentes brados vindos do cerrado
Cessaram as sonatas, coaxes e poemas
Dos sapos, tão trêfego e tão sussurrado
Onde andarão as maritacas e as emas
Que nas planícies vinham dar significado
Pela imensidão do sertão e ecossistemas
Onde andarão? Foram apartadas do prado?
Já não ouvem aqueles apelos suplicados
O silêncio invade, os feitiços são penados
Os jatobás e os ipês não sombreiam mais
O chão tão desprezado de cuidados urge
Torna-se escasso a cada alvor que surge
Cala-se o sertão nas urgências essenciais
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 dezembro, 2022, 05’42” – Araguari, MG
Grito (do cerrado)
Corações cerrados
devaneados
no chão vivido
torto, ressequido
árido
e empoeirado.
Que crasta
arrasta
queima
sem dilema...
Pari alarido
sofrido
num socorro
caldorro
de miseração,
num grito a destruição...
Chora o cerrado
devastado.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Setembro, 2017
Cerrado goiano
O grito
A angústia morde os lábios
Árido de tanta perturbação
A alma gretada cata os sábios
Fundamentos do terno coração
Ardendo o pedido de socorro
Sufocados no amorfo pulmão
Onde a erudição se faz forro
E manta das quedas do coração
O corpo chora as agonias
E o alarido estridente uivo aflito
Tentando cuspir arrelias
Das entranhas num seco grito
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/08/2012, 18’58”
Cerrado goiano
CERRADO ERUDITO
Andei sobre o cerrado
Como os bandeirantes
Tão triste desmatado
Fui as lágrimas soluçantes
Fui por ele calado
Um dia cerrado, gigantes
No seu torto encantado
Só para me recordar
E não pude fascinar
Fiz uma poesia
Como poeta do cerrado
Soltei brados de fantasia
Pra tê-lo do meu lado
Mas a lembrança esvaia
Pelo axioma empoeirado
Neste preço tão alto
Do belo desnudado
E então, como Cora Coralina
Eu cantei versos ao luar
Neste chão, e céu anilina
Pra a sedução fascinar
Aí, me curvei
Chorei... Ante a força do sertão
Até quando este estado?
Surrado. Resiste a civilização
Ainda andei sobre o cerrado (...)
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
01 de abril de 2018
Domingo de Páscoa
Paráfrase Paulo Vanzolini
Por que orar? (...) oração é relacionamento, e não barganha. (...) falar com Deus é um privilégio imensurável que não merecíamos. (...) Não oramos para mudar a mente de Deus, mas para recebê-la. Devemos sempre lembrar que Deus detém o controle: “O Senhor o deu, o Senhor o levou” (Jó 1.21). (...) Quando oramos, demonstramos dependência, amor por quem padece, reconhecemos Deus como nosso Pai, amigo, socorro, fortaleza, nossa base, fonte de todo o poder. (Extraído da meditação do dia 29.05.24, do devocional Presente Diário, da Rádio Trans Mundial)
Nem sempre o grito de socorro ecoa pela garganta.
Às vezes ele morre preso no medo de não ser ouvido,
Compreendido,
abraçado...
O grito não grita...
Grito no silêncio
Mas ninguém vê
Grito por socorro
Mas ninguém vem
Coração dói
Mas ninguém sente
Estou quase desistindo de mim
Mas ninguém percebe
Socorro, socorro
É assim que grito no silêncio.
Muitas vezes na vida fazer o bastante para o outro, os outros que socorremos em determinadas circunstancias não é o suficiente. Devemos sim por amor fazermos alem do possível para nos mesmo que neste momento magico passamos a ter vida na pessoa do ex outro e dos outros, que agora passa a ser uma só vida. Não existe mais ele, eles e você, e sim nós perante todas possíveis e impossíveis comprometimentos e possibilidades em plenitude do que nos diz respeito no agora e no depois.
Montes
Elevo os meus olhos, para os altos montes,
que estão diante de mim, são mesmo tantos!
Mas quem é que me dará o seu socorro?
O meu socorro vem do Senhor, a quem recorro!
Ele criou os céus e a terra, não vacilará o teu pé,
Deus te guarda sempre, ele nunca está dormindo!
Certamente está sempre acordado e de todo em pé!
Não dormitará o guarda de Israel está sempre agindo!
O Senhor é quem te guarda, ele é o teu protector.
Dá-te protecção totalmente de todo o teu lado direito!
Nem sol nem lua, será de alguma maneira o teu agressor!
O Senhor guardará teu ser, de tudo o que é de mal!
A tua alma como o teu corpo, não terá o mal efeito!
O Senhor te levará e te conduzirá ao tempo eternal!
LACRIMEJANDO
Para que engolir o choro
Que a tristeza faz murchar
Pode se fazer socorro
E outras águas navegar
Ao invés de um quase morro
Muita vida para inflar!
O Senhor é a nossa suficiência - amparo que não vem de nem um outro lugar e de mais ninguém - creia e viva a paz que só Ele dá.
Reconhecemos que muitas vezes somos responsáveis por nossos próprios erros e fracassos. No entanto, também reconhecemos que nossa ajuda e redenção vêm de Deus, que é soberano sobre todas as coisas e capaz de nos sustentar em todas as circunstâncias.
Salmo 121:2: "O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra." Esse versículo nos lembra que, apesar de nossas limitações e falhas, podemos confiar em Deus para nos auxiliar e nos fortalecer em nossas dificuldades. Ele é o Criador do universo e está sempre pronto para nos socorrer quando clamamos a Ele em fé.
Se o homem segurasse nas mãos de Deus jamais existiriam cordas frágeis, falsas e traiçoeiras de socorro para lançar mãos dos recursos de esperança e salvação humanas.
O pecador que sofre só tem duas saídas: clamar o socorro de Deus para sua situação ou continuar rebelde para sofrer mais ainda após o Tribunal de Cristo.
Amparo, refúgio e socorro se encontram debaixo das asas do Onipotente quando o homem confia em Seu Filho Jesus Cristo.
Da mais profunda cova o pecador obtém o socorro e o auxílio divinos, desde que o seu pedido envolva fé e dependência exclusiva no Senhor.
Quem grita por socorro é porque antes não parou para consultar a Deus antes das dificuldades e das derrotas.