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Os circuitos amorosos
Momentos culminantes são aqueles de amor mágico, instantâneo, quando duas pessoas se encontram numa curva da vida e se sentem magnetizadas uma pela outra, como se uma força irresistível as atraísse.
Esses encontros "não marcados" geram uma sensação de euforia, de encantamento, que nos joga para fora da realidade, para uma outra dimensão, em que perdemos a noção do tempo e espaço.
Mergulhamos totalmente no outro e nos deixamos envolver. Vibramos numa intensidade anormal, só por ele, e experimentamos, de maneira profunda, uma sensação de incredibilidade: "Não acredito que isso esteja acontecendo comigo!" ou "Será possível que encontrei aquilo que vinha sonhando(com os olhos fechados ou abertos) há tanto tempo?". É essa a descoberta maravilhosa que as pessoas chamam de amor à primeira vista.
Mas será que isso é amor de verdade?
Acontece que, em certas ocasiões, um determinado traço físico ( um sorriso, um olhar) de uma pessoa provoca uma lembrança excitante ou prazerosa de alguém a quem amamos. Isso gera uma "faísca", uma atração, que logo vem seguida de projeção, isto é, nós atribuímos a essa pessoa qualidades que nem sabemos se ela tem ou não.
O amor à primeira vista é construído não a partir da realidade, mas de uma imagem. É como se você, que está se apaixonando, fosse um pintor, pegasse uma tela em branco e pintasse, ou seja, projetasse nela o seu ideal: a mulher ou o homem dos seus sonhos.
Às vezes pode ocorrer do outro corresponder e até ir além das expectativas. Nesse caso, a atração se transforma em amor.
Parece que as pessoas que se apaixonam instantaneamente têm dentro de si uma imagem mental idealizada do tipo de homem ou mulher que gostaria de amar e que, por sua vez, preencheria todas as suas necessidades. Você entra num bar, numa discoteca, vê alguém que poderia se encaixar nesse papel e...acontece! Todos os seus sonhos, todos os seus desejos são imediatamente transferidos para essa pessoa. Ela vai te saciar, te completar, te compreender, te carregar no colo, nos ombros, nas costas. Quem sabe? Não importa.
Nasci mulher no mundo cão.
Culpada, sangra, suja, perdição de Adão.
O primeiro pecado é atribuído às minhas mãos.
É triste ter de pedir para não confundirem sexualidade com caráter.
É triste ter de pedir para não mais repetir que sou meio, metade.
Aliás, ai está! Nunca fui de meios, sou de pólos.
E sou completa.
Se amo, amo o ser, o que nele habita,
A minha sexualidade eu sei que é a mais bonita
E que mania que vocês possuem em reduzi-lá
Por pura insegurança, erro na própria alquimia.
Incompleto é tu. Eu possuo maestria.
Minha bandeira é colorida, meus versos alegria.
E com orgulho visto tua acusação: Bruxaria.
Embora agora, a culpa seja tripla
Não bastou nascer mulher, cuspida
Nasceu doente, doente sim, na categoria
Afinal, sã é a sociedade fingida.
NÃO SOFRO DE DOENÇA.
E o pedido que deixo por outro alguém já foi feito:
"Que a minha loucura seja perdoada
Pois metade de mim é amor
E a outra metade também."
PAZ
Não é a exagerada sensualidade da moça que choca ,
Não é o despudorado senso de se permitir que tanto incomoda
É a velada amargura da ausência de prazer da vida de voces,
É a triste realidade de nao se permitir que se reflete no ato de a tudo denegrir.
Antes de apontar a sujeira alheia, tire das suas vidraças a poeira e as teias.
Permita-se, viva... Seja feliz !
Não me orgulho pela minha sexualidade, mas sim pela pessoa e caráter que SOU, pelas pessoas e coisas que respeitosamente conquistei, pelo preconceito que venci e pela auto-aceitação que na verdade foi a maior luta.
1. "Aos 60, a sexualidade é uma celebração da intimidade e do autoconhecimento."
2. "A maturidade traz uma nova dimensão ao prazer e à conexão emocional."
3. "Minha sexualidade não diminui com a idade, apenas evolui."
4. "Aos 60, descubro que o desejo não tem prazo de validade."
5. "O prazer é uma jornada que continua, não importa a idade."
6. "Com a experiência dos anos, o amor e o desejo ganham profundidade."
7. "Aos 60, a liberdade de explorar a sexualidade sem pressa é uma dádiva."
8. "A sensualidade não está no corpo, mas na confiança e na conexão."
Para ser justo com os novos gêneros diferentes, acabamos sendo injustos com os dois únicos gêneros existentes que dão origem a vida.
Para compreender a nossa essência feminina, precisamos entender a nossa própria sexualidade e reconhecer, nela e fora dela, os polos opostos da masculinidade e da feminilidade.
As histórias que cercam nossa sexualidade pedem que as mulheres se tornem mais independentes e procurem a satisfação interior, em vez de procurar sempre amor e valorização no mundo exterior.
Faz-se necessário saber dosar coerentemente tudo na vida, pois o exagero sobre certas coisas sufoca e enfraquece as demais, como quando a sensualidade permanece acima do amor.
Se eu tivesse nascido magra, crescido magra, lutado para ser magra, hoje eu não seria quem eu sou. Eu precisei aprender viver em um mundo cheio de padrões, lutar contra a julgamento alheio sobre minha própria sexualidade e dar um grito de liberdade que uma boa parcela da sociedade anseia em poder gritar!
Parte do progresso social é entender que uma pessoa não é definida apenas por sua sexualidade, raça ou gênero.
Aquela versão sobre a perpetuação da espécie era menos rigorosa do que a apresentada pelo cristianismo, que coloca a sexualidade como um ato vil e a mulher como um ser inferior.
Maria Madeiro
Livro - As Mulheres Invisíveis
O problema da sexualidade do ser humano como um todo é o julgamento. Ele quer sempre julgar o que o outro faz.
Com o tempo eu aprendi que nós somos apenas sexuais ou asexuais e identificamos isso por conveniência. Os outros nomes (populares ou não) são apenas departamentos, mas isso não significa que no seu carrinho você possa pegar o que quiser. Aprendi também que não devemos julgar pelos rótulos, a marca nem sempre vale pelo conteúdo. Chega uma hora na vida da gente que nos damos a liberdade para aproveitar tudo, mas aconselho que faça isso com moderação, outra coisa que aprendi é que liberdade sempre será diferente de libertinagem!
A sensualidade é algo que extrapola o plano físico, engloba também o psicológico da mulher, mas só aflora quando ela quer ou precisa. Caso contrário fica ali, quietinha, latente esperando um motivo plausível que justifique a sua razão de existir.
Rotulação não é sinônimo de identidade, e quando acolhido o rótulo, é usado como máscara a esconder-se de si mesmo, além de se tornar limitado e prisioneiro dele.
Assim como VIVER e ESTAR VIVO não são sinônimos, ter alguma deficiência física ou mental não é sinônimo de uma vida menos interessante e importante que a dos demais.
Permitir-se estar num processo psicoterapêutico é uma das maiores declarações de amor que se pode dar a si mesmo.